Capítulo 11 Camada 3 Protocolos Sumário 11.1 - Dispositivos da Camada 3; 11.2 - Comunicações Rede à Rede; 11.3 - Conceitos Avançados de ARP; 11.4 - Protocolos Roteáveis; 11.5 - Protocolos de Roteamento; 11.6 - Outros Serviços da Camada de Rede; 11.7 - Tabelas ARP; 11.8 - IGP e EGP; 11.9 - Software Analisador de Protocolo. 11.1 - Dispositivos da Camada 3 Objetivo – Mostrar de forma simplificada a função de um roteador. Estruturado da seguinte forma: – 11.1.1 - Routers; – 11.1.2 - Endereços da Camada 3; – 11.1.3 - Números de Rede Exclusivos; – 11.1.4 - Porta/Interface do Roteador; 11.1 - Dispositivos de Nível 3 11.1.1 - Routers – – Em rede, existem dois esquemas de endereçamento: um usa endereço MAC, um endereço de enlace de dados (camada 2); outro usa endereço localizado na camada de rede (camada 3) do modelo OSI. Exemplo de um endereço da camada 3 é o endereço IP; 11.1 - Dispositivos de Nível 3 11.1.1 - Routers – Tipo de dispositivo de internetworking que transporta pacotes de dados entre as redes, com base nos endereços da camada 3; – Tem a habilidade de tomar decisões inteligentes no que se refere ao melhor caminho para entrega de dados na rede. 11.1 - Dispositivos de Nível 3 11.1.1 - Routers 11.1 - Dispositivos de Nível 3 11.1.2 - Endereços da Camada 3 – Bridges e switches usam endereços MAC ou físicos para tomar decisões de encaminhamento de dados; – Roteadores usam esquema de endereçamento da camada 3 para tomar decisões de encaminhamento; – Eles usam endereços IP, ou endereços lógicos, ao invés de endereços MAC; 11.1 - Dispositivos de Nível 3 11.1.2 - Endereços da Camada 3 – Endereços IP são implementados no software e consultam a rede onde um dispositivo está localizado; – Por isso, esses endereços da camada 3 são chamados às vezes de endereços de protocolo ou de rede; – Endereços MAC, ou físicos, são normalmente atribuídos pelo fabricante da placa de rede e são codificados na placa de rede; 11.1 - Dispositivos de Nível 3 11.1.2 - Endereços da Camada 3 – Administrador de rede normalmente atribui endereços IP; – Comum administrador de rede agrupar dispositivos, no esquema de endereçamento IP, de acordo com localização geográfica (departamento ou andar de um prédio); – Como são implementados no software, endereços IP são bastante fáceis de alterar; 11.1 - Dispositivos de Nível 3 11.1.2 - Endereços da Camada 3 – Bridges e switches são usados principalmente para conectar segmentos de uma rede; – Roteadores são usados para conectar redes separadas e para acessar a Internet mundial; – Isso é feito fornecendo roteamento ponto-a-ponto. 11.1 - Dispositivos de Nível 3 11.1.2 - Endereços da Camada 3 11.1 - Dispositivos de Nível 3 11.1.3 - Números de Rede Exclusivos – Roteadores conectam duas ou mais redes, cada uma devendo ter um número de rede exclusivo para que roteamento tenha êxito; – Número de rede exclusivo é incorporado ao endereço IP que é atribuído a cada dispositivo conectado a essa rede; 11.1 - Dispositivos de Nível 3 11.1.3 - Números de Rede Exclusivos – Exemplo: Rede tem um número de rede exclusivo A e quatro dispositivos conectados à ela; Endereços IP dos dispositivos são A1, A2, A3 e A4; Como interface onde roteador se conecta a uma rede é considerada parte dessa rede, a interface onde o roteador se conecta à rede A tem um endereço IP A5; 11.1 - Dispositivos de Nível 3 11.1.3 - Números de Rede Exclusivos – Exemplo: Outra rede com um número de rede exclusivo B tem quatro dispositivos conectados a ela; Essa rede também se conecta ao mesmo roteador, mas em uma interface diferente; Endereços IP dos dispositivos dessa segunda rede são B1, B2, B3 e B4; Endereço IP da segunda interface do roteador é B5. 11.1 - Dispositivos de Nível 3 11.1.3 - Números de Rede Exclusivos – Exemplo: Quer se enviar dados de uma rede para outra; Rede origem é A; a rede destino é B; e um roteador está conectado às redes A, B, C e D; 11.1 - Dispositivos de Nível 3 11.1.3 - Números de Rede Exclusivos – Exemplo: Quando dados (quadros) que vêm da rede A alcançarem o roteador, este executará as seguintes funções: – Retira cabeçalho de enlace de dados, transportado pelo quadro. (Cabeçalho de enlace de dados contém os endereços MAC origem e destino.); – Examina o endereço da camada de rede para determinar a rede destino; – Consulta suas tabelas de roteamento para determinar qual das interfaces será usada para enviar dados, de forma que alcance a rede destino. 11.1 - Dispositivos de Nível 3 11.1.3 - Números de Rede Exclusivos – No exemplo, roteador determina se deve enviar dados da rede A para a rede B, a partir da sua interface, com endereço B5; – Antes de realmente enviar dados para interface B5, roteador os encapsularia no quadro de enlace de dados apropriado. 11.1 - Dispositivos de Nível 3 11.1.4 - Porta/Interface do Roteador – Conexão de roteador com uma rede é chamada interface; – Interface é conhecida também como porta; – No roteamento IP, cada interface deve ter um endereço de rede (ou de subrede) separado e exclusivo. 11.1 - Dispositivos de Nível 3 11.1.4 - Porta/Interface do Roteador 11.2 - Comunicações Rede à Rede Objetivo – Apresentar diferentes métodos de obtenção do endereço IP. Estruturado da Seguinte Forma: – – – – – 11.2.1 - Métodos de Atribuição de um Endereço IP; 11.2.2 - Sequência de Inicialização de DHCP; 11.2.3 - Componentes Chave IP; 11.2.4 - Função do ARP; 11.2.5 - Operação ARP Dentro de uma Subrede. 11.2 - Comunicações Rede à Rede 11.2.1 - Métodos para Atribuição de um Endereço IP – Depois de determinado esquema de endereçamento de uma rede, escolhe-se método para atribuir endereços aos hosts; – Essencialmente, existem dois métodos para atribuir endereços IP - endereçamento estático e dinâmico; – Independentemente do esquema usado, duas interfaces não podem ter o mesmo endereço IP; 11.2 - Comunicações Rede à Rede 11.2.1 - Métodos para Atribuição de um Endereço IP – Endereçamento estático Se atribuir endereços IP estaticamente, deve-se ir a cada dispositivo e configurá-lo com um endereço IP; Método requer que se mantenha registros detalhados, pois podem ocorrer problemas na rede se usar endereços IP duplicados; Alguns sistemas operacionais, como Windows 95 e Windows NT, enviam solicitação ARP para verificar se há um endereço IP duplicado ao tentar inicializar o TCP/IP; 11.2 - Comunicações Rede à Rede 11.2.1 - Métodos para Atribuição de um Endereço IP – – Endereçamento estático Se uma duplicata for descoberta, sistemas operacionais não inicializam o TCP/IP e geram mensagem de erro; Manter registros é importante também, porque nem todos os sistemas operacionais identificam endereços IP duplicados. Endereçamento dinâmico Existem alguns métodos diferentes que se pode usar para atribuir endereços IP dinamicamente; 11.2 - Comunicações Rede à Rede 11.2.1 - Métodos para Atribuição de um Endereço IP – Endereçamento dinâmico Alguns exemplos são: – Reverse Address Resolution Protocol (RARP) RARP liga endereços MAC a endereços IP; Essa ligação permite que alguns dispositivos de rede encapsulem os dados antes de emití-los à rede; Dispositivo de rede, como uma estação diskless, pode conhecer seu endereço MAC, mas não seu endereço IP; Dispositivos que usam RARP precisam de um servidor RARP presente na rede para responder às solicitações. 11.2 - Comunicações Rede à Rede 11.2.1 - Métodos para Atribuição de um Endereço IP – Endereçamento dinâmico – Reverse Address Resolution Protocol (RARP) Exemplo: dispositivo origem deseja enviar dados para outro dispositivo com endereço MAC conhecido, mas não consegue localizar seu endereço IP na tabela ARP; Para que dispositivo destino recupere os dados, passe-os às camadas superiores do modelo OSI; Para que responda ao dispositivo origem, origem deve incluir seus endereços MAC e IP; 11.2 - Comunicações Rede à Rede 11.2.1 - Métodos para Atribuição de um Endereço IP – Endereçamento dinâmico – Reverse Address Resolution Protocol (RARP) Origem inicia processo chamado solicitação RARP, que ajuda a detectar seu próprio endereço IP; Dispositivo cria pacote de solicitação RARP e o emite na rede; Para garantir que todos os dispositivos vejam a solicitação RARP, ele usa um endereço IP de broadcast; Solicitação RARP consiste em um cabeçalho MAC, um cabeçalho IP e uma mensagem de solicitação ARP; 11.2 - Comunicações Rede à Rede 11.2.1 - Métodos para Atribuição de um Endereço IP – Endereçamento dinâmico – Reverse Address Resolution Protocol (RARP) Formato do pacote RARP contém os lugares dos endereços MAC destino e origem; Campo de endereço IP origem está vazio; Broadcast vai a todos os dispositivos na rede, logo, endereço IP destino será definido para todos os binários 1s; Estações de trabalho que executam RARP têm códigos em ROM que as direcionam para iniciar processo RARP e localizar servidor RARP. 11.2 - Comunicações Rede à Rede 11.2.1 - Métodos para Atribuição de um Endereço IP – RARP (Reverse Address Resolution Protocol) Máquina diskless (A) faz um broadcast do pedido para todas as máquinas na rede local. A B C D 11.2 - Comunicações Rede à Rede 11.2.1 - Métodos para Atribuição de um Endereço IP – RARP Máquinas autorizadas a fornecerem o endereço Internet enviam resposta para A; A B C D Máquina que fez o pedido deve ser unicamente identificável Essa identificação é o endereço físico da máquina. 11.2 - Comunicações Rede à Rede 11.2.1 - Métodos para Atribuição de um Endereço IP – Endereçamento dinâmico – BOOTstrap Protocol (BOOTP) Dispositivo usa BOOTP ao iniciar para obter um endereço IP; Usa UDP para transportar mensagens; Mensagem UDP é encapsulada em um datagrama IP; Computador usa BOOTP para enviar um datagrama IP de broadcast (usando um endereço IP destino que tenha apenas 1s 255.255.255.255); Servidor BOOTP recebe o broadcast e depois o envia; 11.2 - Comunicações Rede à Rede 11.2.1 - Métodos para Atribuição de um Endereço IP – Endereçamento dinâmico – BOOTstrap Protocol (BOOTP) Cliente recebe um datagrama e verifica endereço MAC; Se localizar seu próprio endereço MAC no campo de endereço de destino, ele capta o endereço IP nesse datagrama; Como RARP, BOOTP opera em um ambiente cliente/servidor e solicita somente uma única troca de pacote; 11.2 - Comunicações Rede à Rede 11.2.1 - Métodos para Atribuição de um Endereço IP – Endereçamento dinâmico – BOOTstrap Protocol (BOOTP) Enquanto RARP devolve apenas um endereço IP de 4 octetos, datagramas BOOTP podem incluir endereço IP, endereço de um roteador (gateway padrão), endereço de um servidor e um campo específico para o fabricante; Um dos problemas do BOOTP é não ter sido projetado para fornecer atribuição de endereço dinâmico; Com BOOTP, pode-se criar arquivo de configuração que especifica os parâmetros para cada dispositivo. 11.2 - Comunicações Rede à Rede 11.2.1 - Métodos para Atribuição de um Endereço IP – Endereçamento dinâmico – Dynamic Host Configuration Protocol (DHCP) DHCP foi proposto como um sucessor do BOOTP; Ao contrário do BOOTP, DHCP permite que host obtenha um endereço IP de forma rápida e dinâmica; Para usar DHCP é necessário um conjunto definido de endereços IP em um servidor DHCP; 11.2 - Comunicações Rede à Rede 11.2.1 - Métodos para Atribuição de um Endereço IP – Endereçamento dinâmico – Dynamic Host Configuration Protocol (DHCP) À medida que entram on-line, hosts entram em contato com servidor DHCP e solicitam um endereço; Servidor DHCP escolhe um endereço e o aloca nesse host; Com DHCP, toda a configuração do computador pode ser obtida em uma mensagem (p. ex., juntamente com endereço IP, servidor também pode enviar máscara de subrede). 11.2 - Comunicações Rede à Rede 11.2.2 - Sequência de Inicialização de DHCP – Quando cliente DHCP inicializa, insere um estado de inicialização; – Envia mensagens de broadcast DHCPDISCOVER , que são pacotes UDP com número de porta definido para a porta BOOTP; – Após enviar os pacotes DHCPDISCOVER, cliente vai para o estado de seleção e coleta respostas DHCPOFFER do servidor DHCP; 11.2 - Comunicações Rede à Rede 11.2.2 - Sequência de Inicialização de DHCP – Cliente seleciona primeira resposta recebida e negocia tempo de lançamento (intervalo de tempo em que endereço é mantido, sem ser renovado) com servidor DHCP, enviando um pacote DHCPREQUEST; – Servidor DHCP confirma a solicitação de um cliente com o pacote DHCPACK; – Clientes agora podem inserir o estado de ligação e começar a usar o endereço. 11.2 - Comunicações Rede à Rede 11.2.2 - Sequência de Inicialização de DHCP 11.2 - Comunicações Rede à Rede 11.2.3 - Componentes Chave IP – Para que haja comunicação, dispositivos de envio precisam dos endereços IP e MAC dos dispositivos de destino; – Quando tentam se comunicar com dispositivos cujos endereços IP são conhecidos, eles precisam determinar os endereços MAC; – Conjunto TCP/IP tem um protocolo, chamado ARP, que pode obter o endereço MAC automaticamente; 11.2 - Comunicações Rede à Rede 11.2.3 - Componentes Chave IP – ARP permite que um computador localize endereço MAC de um computador associado a um endereço IP; – Obs.: Unidade básica de transferência de dados em IP é o pacote IP; – Processamento do pacote ocorre no software, significando que o conteúdo e o formato não dependem do hardware; 11.2 - Comunicações Rede à Rede 11.2.3 - Componentes Chave IP – Pacote é dividido em dois componentes principais: cabeçalho, que inclui os endereços de origem e de destino; dados. – Outros tipos de protocolos têm seus próprios formatos; – Pacote IP é exclusivo para o IP; – Obs.: Outro componente principal do IP é o Internet Control Message Protocol (ICMP); 11.2 - Comunicações Rede à Rede 11.2.3 - Componentes Chave IP – ICMP é usado por um dispositivo para relatar um problema ao remetente de uma mensagem; – P. ex., se roteador receber pacote que não possa entregar, enviará a mensagem de volta ao remetente do pacote; – Uma das muitas características do ICMP é a solicitação de eco/resposta de eco, componente que testa se um pacote pode alcançar um destino, fazendo um ping no destino. 11.2 - Comunicações Rede à Rede 11.2.4 - Função do ARP – Protocolos da camada 3 determinam se dados passam além da camada de rede para os níveis mais altos do modelo OSI; – Pacote de dados deve conter o endereço MAC destino e o endereço IP destino; – Se um dos dois estiver faltando, dados não serão passados da camada 3 para as camadas superiores; – Dessa forma, endereços MAC e endereços IP agem como verificadores e balanceadores entre si; 11.2 - Comunicações Rede à Rede 11.2.4 - Função do ARP – Depois de determinarem os endereços IP dos dispositivos destino, dispositivos poderão adicionar endereços MAC de destino aos pacotes de dados; – Existem várias maneiras para dispositivos determinarem endereços MAC de que precisam para adicionar aos dados encapsulados; – Alguns mantêm tabelas que contêm todos os endereços MAC e os endereços IP de outros dispositivos conectados à mesma LAN; 11.2 - Comunicações Rede à Rede 11.2.4 - Função do ARP – São chamadas tabelas Address Resolution Protocol (ARP) e mapeiam endereços IP para endereços MAC correspondentes; – Tabelas ARP são seções de memória RAM, nas quais a memória cache é mantida automaticamente em cada um dos dispositivos; – Raro ser necessário fazer uma entrada na tabela ARP manualmente; 11.2 - Comunicações Rede à Rede 11.2.4 - Função do ARP – Cada computador em uma rede mantém sua própria tabela ARP; – Sempre que um dispositivo de rede desejar enviar dados através de uma rede, usará informações fornecidas pela sua tabela ARP; – Quando origem determinar endereço IP para um destino, ela consultará sua tabela ARP a fim de localizar endereço MAC do destino; 11.2 - Comunicações Rede à Rede 11.2.4 - Função do ARP – Se origem localizar entrada na sua tabela (endereço de origem do destino para endereço MAC de destino), ela associará o endereço IP ao endereço MAC e o usará para encapsular os dados; – Pacote de dados é, então, enviado aos meios de rede para ser recolhido pelo destino. 11.2 - Comunicações Rede à Rede 11.2.5 - Operação ARP Dentro de uma Subrede – Se host desejar enviar dados a outro host, deverá conhecer o endereço IP de destino; – Se não localizar endereço MAC para o destino em sua própria tabela ARP, host inicia processo chamado solicitação ARP, que permite descobrir endereço MAC de destino; – Host cria um pacote de solicitação ARP e o envia a todos os dispositivos na rede; 11.2 - Comunicações Rede à Rede 11.2.5 - Operação ARP Dentro de uma Subrede – Para garantir que todos os dispositivos vejam a solicitação ARP, origem usa um endereço MAC de broadcast; – Endereço de broadcast em um esquema de endereçamento MAC tem todos os lugares preenchidos com F hexadecimal; – Dessa forma, endereço MAC de broadcast teria a forma FF-FF-FF-FF-FF-FF; 11.2 - Comunicações Rede à Rede 11.2.5 - Operação ARP Dentro de uma Subrede – Como pacotes de solicitação ARP trafegam em modo broadcast, todos os dispositivos na rede local recebem os pacotes e os passam à camada da rede para que sejam examinados; – Se endereço IP de um dispositivo coincidir com endereço IP destino na solicitação ARP, esse dispositivo responde, enviando seu endereço MAC à origem (resposta ARP). 11.2 - Comunicações Rede à Rede 11.2.5 - Operação ARP Dentro de uma Subrede – Exemplo: Dispositivo de origem 197.15.22.33 está solicitando endereço MAC do destino com endereço IP 197.15.22.126; Dispositivo de destino 197.15.22.126 capta solicitação ARP e responde com uma resposta ARP, contendo o endereço MAC; Após receber resposta ARP, dispositivo de origem extrai endereço MAC do cabeçalho MAC e atualiza sua tabela ARP; 11.2 - Comunicações Rede à Rede 11.2.5 - Operação ARP Dentro de uma Subrede – Exemplo: Dispositivo de origem pode, então, endereçar seus dados corretamente com endereço MAC de destino e endereço IP de destino; Ele usa essas novas informações para executar encapsulamentos dos dados das camadas 2 e 3, antes de enviá-los pela rede; Quando dados chegam ao destino, camada de enlace de dados faz uma correlação, retira cabeçalho MAC e transfere dados para a camada de rede; 11.2 - Comunicações Rede à Rede 11.2.5 - Operação ARP Dentro de uma Subrede – Exemplo: Camada de rede examina os dados e descobre que endereço IP coincide com endereço IP destino transportado no cabeçalho IP; Camada de rede retira o cabeçalho IP e transfere os dados encapsulados à próxima camada de nível mais alto no modelo OSI, a camada 4 (transporte); Esse processo se repete até que resto dos dados parcialmente desencapsulados do pacote alcancem o aplicativo, onde dados do usuário podem ser lidos. 11.3 - Conceitos Avançados de ARP Objetivo – Enfocar aspectos relacionados ao funcionamento do protocolo ARP em subredes distintas. Estruturado da Seguinte Forma: – – – – – 11.3.1 - Gateway Padrão; 11.3.2 - Problemas no Envio de Dados para Nós em Subredes Diferentes; 11.3.3 - Como o ARP Envia Dados às Redes Remotas; 11.3.4 - Proxy ARP; 11.3.5 - Quatro Fluxogramas da Camada 3. 11.3 - Conceitos Avançados de ARP 11.3.1 - Gateway Padrão – Para que dispositivo se comunique com outro em outra rede, deve-se fornecer um gateway padrão; – Gateway padrão: endereço IP da interface, no roteador, que se conecta ao segmento de rede onde se localiza host de origem; – Endereço IP do gateway padrão deve estar no mesmo segmento de rede que host de origem; 11.3 - Conceitos Avançados de ARP 11.3.1 - Gateway Padrão – – – – Se nenhum gateway padrão for definido, comunicação será possível apenas no segmento de rede lógica do dispositivo; Computador que envia dados compara endereço IP destino e a sua tabela ARP; Se não houver nenhuma coincidência, ele deverá ter um endereço IP padrão para usar; Sem gateway padrão, computador de origem não tem nenhum endereço MAC de destino e mensagem não é entregue. 11.3 - Conceitos Avançados de ARP 11.3.2 - Problemas no Envio de Dados para Nós em Subredes Diferentes – Um dos principais problemas na rede é como se comunicar com dispositivos que não estão no mesmo segmento de rede físico; – Há dois pontos no problema: obter endereço MAC do host destino; transferir pacotes de dados de um segmento de rede para outro, para chegar ao host destino. 11.3 - Conceitos Avançados de ARP 11.3.3 - Como o ARP Envia Dados às Redes Remotas – ARP usa pacotes de broadcast para realizar sua função; – Roteadores, contudo, não encaminham pacotes de broadcast; – Para que dispositivo envie dados a outro dispositivo em outro segmento de rede, dispositivo de origem envia dados para um gateway padrão; 11.3 - Conceitos Avançados de ARP 11.3.3 - Como o ARP Envia Dados às Redes Remotas – Gateway padrão: endereço IP da interface do roteador que está conectada ao mesmo segmento de rede físico que host de origem; – Host de origem compara endereço IP de destino ao seu próprio endereço IP para determinar se os dois endereços IP localizam-se no mesmo segmento; – Se host receptor não estiver no mesmo segmento, host de origem envia dados para o gateway padrão. 11.3 - Conceitos Avançados de ARP 11.3.3 - Como o ARP Envia Dados às Redes Remotas 11.3 - Conceitos Avançados de ARP 11.3.4 - Proxy ARP – Proxy ARP é uma variação do protocolo ARP, na qual dispositivo intermediário (ex.: um roteador) envia uma resposta ARP, em favor de um nó de extremidade, para o host que solicita; – Roteadores executando proxy ARP capturam pacotes ARP e respondem com seus endereços MAC àquelas solicitações em que endereço IP não esteja no intervalo de endereços da subrede local; 11.3 - Conceitos Avançados de ARP 11.3.4 - Proxy ARP – – – – Na descrição anterior de como os dados são enviados para um host em uma subrede diferente, gateway padrão é configurado; Se host de origem não tiver gateway padrão configurado, enviará uma solicitação ARP; Todos os hosts do segmento, inclusive o roteador, recebem a solicitação ARP; Roteador compara endereço IP destino com endereço IP de subrede para determinar se endereço IP destino está na mesma subrede que host de origem; 11.3 - Conceitos Avançados de ARP 11.3.4 - Proxy ARP – Se endereço de subrede for o mesmo, roteador descartará o pacote; – Motivo é que endereço IP destino está no mesmo segmento que endereço IP origem e outro dispositivo no segmento responderá à solicitação ARP; – Exceção é que endereço IP destino não está atribuído atualmente, o que irá gerar uma resposta de erro no host de origem; 11.3 - Conceitos Avançados de ARP 11.3.4 - Proxy ARP – – – Se endereço de subrede for diferente, roteador responderá com seu próprio endereço MAC à interface que estiver diretamente conectada ao segmento onde se localiza o host de origem; Esse é o proxy ARP; Já que endereço MAC não está disponível para host de destino, roteador fornece seu endereço MAC a fim de obter o pacote, de forma que possa encaminhar a solicitação ARP (baseado no endereço IP destino) à subrede apropriada para envio. 11.3 - Conceitos Avançados de ARP 11.3.4 - Proxy ARP 11.3 - Conceitos Avançados de ARP 11.3.5 - Quatro Fluxogramas da Camada 3 – Exercício: Criar fluxogramas para os seguintes protocolos: – ARP; – RARP; – BOOTP; – DHCP. 11.4 - Protocolos Roteáveis Objetivo – Identificar os protocolos denominados “roteáveis”, ou seja, os que fornecem suporte ao nível de rede. Estruturado da Seguinte Forma: – 11.4.1 - Protocolos Roteados; – 11.4.2 - Outros Protocolos Roteados; – 11.4.3 - Protocolos Roteáveis e Não-Roteáveis; – 11.4.4 - Características de um Protocolo Roteável. 11.4 - Protocolos Roteáveis 11.4.1 - Protocolos Roteados – IP é um protocolo da camada de rede e, devido a isso, pode ser roteado por uma internetwork, que é uma rede de redes; – Protocolos que fornecem suporte à camada de rede são chamados protocolos roteados ou roteáveis. 11.4 - Protocolos Roteáveis 11.4.2 - Outros Protocolos Roteados – Foco deste curso é no protocolo roteável mais comumente usado, o IP; – Embora ênfase será no IP, é importante saber que há outros protocolos roteáveis; – Dois deles são o IPX/SPX e o AppleTalk. 11.4 - Protocolos Roteáveis 11.4.3 - Protocolos Roteáveis e Não-Roteáveis – Protocolos como IP, IPX/SPX e AppleTalk fornecem suporte da camada 3 e são, portanto, roteáveis; – Entretanto, há protocolos que não suportam a camada 3; esses são classificados como não roteáveis; – Mais comum desses protocolos não roteáveis é o NetBEUI; – NetBEUI é um protocolo pequeno, rápido e eficiente, cuja execução limita-se a um segmento. 11.4 - Protocolos Roteáveis 11.4.4 - Características de um Protocolo Roteável – Um protocolo roteável deve propiciar a habilidade de atribuir um número de rede, assim como um número de host, a cada dispositivo individual; – Alguns protocolos, como IPX, somente requerem que se atribua um número de rede; eles usam um endereço MAC de host para o número físico; 11.4 - Protocolos Roteáveis 11.4.4 - Características de um Protocolo Roteável – Outros protocolos, como IP, requerem que se forneça um endereço completo, assim como uma máscara de subrede; – Endereço de rede é obtido fazendo-se AND do endereço com a máscara de subrede. 11.5 - Protocolos de Roteamento Objetivo – Introduzir conceito de protocolo de roteamento e diferenciá-lo do conceito de protocolo roteável. Estruturado da Seguinte Forma: – – – – 11.5.1 - Exemplos de Protocolos de Roteamento; 11.5.2 - Definição de Protocolo de Roteamento; 11.5.3 - Sequência de Encapsulamento de Roteamento; 11.5.4 - Roteamento Multiprotocolo. 11.5 - Protocolos de Roteamento 11.5.1 - Exemplos de Protocolos de Roteamento – Protocolos de roteamento (Obs.: não confunda com roteados.) determinam caminhos que protocolos roteados seguem para seus destinos; – Exemplos de protocolos de roteamento incluem: Routing Information Protocol (RIP); Interior Gateway Routing Protocol (IGRP); Enhanced Interior Gateway Routing Protocol (EIGRP); Open Shortest Path First (OSPF). 11.5 - Protocolos de Roteamento 11.5.1 - Exemplos de Protocolos de Roteamento – Protocolos de roteamento permitem que roteadores conectados criem um mapa, internamente, de outros roteadores na rede ou na Internet; – Isso permite o roteamento (ou seja, seleção do melhor caminho e da comutação); – Tais mapas tornam-se parte da tabela de roteamento de cada roteador. 11.5 - Protocolos de Roteamento 11.5.2 - Definição de Protocolo de Roteamento – Roteadores usam protocolos de roteamento para trocar tabelas de roteamento e para compartilhar informações de roteamento; – Dentro de uma rede, protocolo mais comumente usado para transferir informações de roteamento entre roteadores, localizado na mesma rede, é o Routing Information Protocol (RIP); 11.5 - Protocolos de Roteamento 11.5.2 - Definição de Protocolo de Roteamento – Esse Interior Gateway Protocol (IGP) calcula as distâncias para um host de destino em termos de quantos saltos (ou seja, quantos roteadores) um pacote deve passar; – RIP permite aos roteadores atualizar suas tabelas de roteamento em intervalos programáveis, normalmente a cada 30 segundos; 11.5 - Protocolos de Roteamento 11.5.2 - Definição de Protocolo de Roteamento – Desvantagem dos roteadores que usam RIP é estarem constantemente se conectando aos roteadores vizinhos para atualizar suas tabelas de roteamento, criando uma grande quantidade de tráfego de rede; – RIP permite aos roteadores determinar que caminho usar para enviar dados; 11.5 - Protocolos de Roteamento 11.5.2 - Definição de Protocolo de Roteamento – Ele faz isso usando um conceito conhecido como vetor de distância (distance vector); – Sempre que dados passam por um roteador e, assim, por um novo número de rede, isso é considerado um salto; – Caminho que tem um contador de saltos de quatro indica que dados trafegando pelo caminho precisariam passar por quatro roteadores antes de alcançar o destino final na rede; 11.5 - Protocolos de Roteamento 11.5.2 - Definição de Protocolo de Roteamento – – – Existindo vários caminhos para um destino, aquele com menor número de saltos será escolhido pelo roteador; Como contar saltos é a única medida de roteamento usada pelo RIP, ele não seleciona necessariamente o caminho mais rápido para um destino; Métrica é uma medida para tomar decisões e outros protocolos de roteamento usam outras métricas, além de contar de saltos, para localizar melhor caminho de tráfego de dados; 11.5 - Protocolos de Roteamento 11.5.2 - Definição de Protocolo de Roteamento – Todavia, RIP continua muito popular e ainda é amplamente implementado; – Isso se deve principalmente ao fato de ter sido um dos primeiros protocolos de roteamento desenvolvidos; – Outro problema causado pelo uso do RIP é que às vezes um destino pode estar muito distante para ser alcançado; 11.5 - Protocolos de Roteamento 11.5.2 - Definição de Protocolo de Roteamento – Quando se usa RIP, número máximo de saltos pelos quais dados podem ser encaminhados é quinze; – Rede de destino é considerada inatingível se estiver a mais de 15 saltos de distância do roteador. 11.5 - Protocolos de Roteamento 11.5.2 - Definição de Protocolo de Roteamento – Características do protocolo: 11.5 - Protocolos de Roteamento 11.5.3 - Sequência de Encapsulamento de Roteamento – Na camada de enlace, datagrama IP é encapsulado em um quadro; – Datagrama, incluindo cabeçalho IP, é tratado como dado; – Roteador recebe quadro, retira cabeçalho do quadro e então verifica endereço IP de destino no cabeçalho IP; 11.5 - Protocolos de Roteamento 11.5.3 - Sequência de Encapsulamento de Roteamento – Roteador procura endereço IP de destino na sua tabela de roteamento, encapsula os dados em um quadro da camada de enlace e os envia à interface apropriada; – Se não encontrar endereço IP de destino, pacote poderá ser abandonado. 11.5 - Protocolos de Roteamento 11.5.4 - Roteamento Multiprotocolo – Roteadores são capazes de suportar vários protocolos de roteamento independentes e de manter tabelas de roteamento de vários protocolos roteados, simultaneamente; – Essa capacidade permite ao roteador entregar pacotes de vários protocolos roteados pelos mesmos enlaces de dados. 11.5 - Protocolos de Roteamento 11.5.4 - Roteamento Multiprotocolo 11.6 - Outros Serviços da Camada de Rede Objetivo – Apresentar os dois tipos de serviços de entrega de pacotes existentes: orientado à conexão e nãoorientado à conexão. Estruturado da Seguinte Forma: – – – – 11.6.1 - Serviços de Rede Sem Conexão; 11.6.2 - Serviços de Rede Orientados à Conexão; 11.6.3 - Comparando Processos de Rede Não Conectados e Orientados à Conexão; 11.6.4 - O IP e Camada de Transporte. 11.6 - Outros Serviços da Camada de Rede 11.6.1 - Serviços de Rede Sem Conexão – Maioria dos serviços de rede usa um sistema de entrega sem conexão; – Eles tratam cada pacote separadamente e o enviam pela rede; – Pacotes podem seguir caminhos diferentes para atravessar a rede, mas são reagrupados quando chegam ao destino; – Em um sistema sem conexão, destino não é contatado antes de um pacote ser enviado; 11.6 - Outros Serviços da Camada de Rede 11.6.1 - Serviços de Rede Sem Conexão – Boa analogia de um sistema sem conexão é um sistema postal; – Destinatário não é contatado antes de uma carta ser enviada de um destino a outro; – Carta é enviada e o destinatário toma conhecimento dela quando chega. 11.6 - Outros Serviços da Camada de Rede 11.6.2 - Serviços de Rede Orientados à Conexão – Em sistemas orientados para conexão, uma conexão é estabelecida entre o remetente e o destinatário, antes que qualquer dado seja transferido; – Exemplo de rede orientada para conexão é o sistema telefônico; – Quando a ligação é feita, uma conexão é estabelecida e então ocorre a comunicação. 11.6 - Outros Serviços da Camada de Rede 11.6.3 - Comparando Processos de Rede Não Conectados e Orientados à Conexão – – – Processos de rede sem conexão são normalmente conhecidos como comutação de pacotes; Nesses processos, à medida que pacote passa da origem para o destino, ele pode comutar para diferentes caminhos, assim como pode (possivelmente) chegar defeituoso; Dispositivos fazem determinação dos caminhos para cada pacote com base em uma variedade de critérios; 11.6 - Outros Serviços da Camada de Rede 11.6.3 - Comparando Processos de Rede Não Conectados e Orientados à Conexão – Alguns dos critérios (ex.: largura de banda disponível) podem ser diferentes de pacote para pacote; – Processos de rede orientados para conexão são freqüentemente conhecidos como comutação de circuitos; – Esses processos estabelecem uma conexão com destinatário primeiro e depois começa a transferência de dados; 11.6 - Outros Serviços da Camada de Rede 11.6.3 - Comparando Processos de Rede Não Conectados e Orientados à Conexão – Todos os pacotes trafegam em seqüência através do mesmo circuito físico ou, mais comumente, através do mesmo circuito virtual; – Internet é uma enorme rede sem conexão em que todos os envios de pacotes são identificados pelo IP; – TCP (camada 4) adiciona serviços orientados para conexão à parte superior do IP (camada 3); 11.6 - Outros Serviços da Camada de Rede 11.6.3 - Comparando Processos de Rede Não Conectados e Orientados à Conexão – Segmentos TCP são encapsulados em pacotes IP para serem transportados pela Internet; – TCP fornece serviços de sessões orientadas para conexão para enviar dados confiavelmente. 11.6 - Outros Serviços da Camada de Rede 11.6.4 - IP e Camada de Transporte – IP é um sistema sem conexão; ele trata de cada pacote independentemente; – P. ex., se usarmos um programa FTP para fazer o download de um arquivo, IP não envia o arquivo em um fluxo de dados longo; – Ele trata cada pacote independentemente; – Cada pacote pode trafegar por diferentes caminhos; 11.6 - Outros Serviços da Camada de Rede 11.6.4 - IP e Camada de Transporte – Alguns podem até se perder; – IP se baseia no protocolo da camada de transporte para determinar se pacotes foram perdidos e para solicitar uma retransmissão; – Camada de transporte também é responsável pela reorganização dos pacotes. 11.7 - Tabelas ARP Objetivo – Enfatizar que, assim como hosts, roteadores também possuem tabelas ARP. Estruturado da Seguinte Forma: – – 11.7.1 - Dispositivos de Internetworking que têm Tabelas ARP; 11.7.2 - Comparando Tabelas ARP de Roteadores com Tabelas ARP mantidas por Outros Dispositivos de Rede; 11.7 - Tabelas ARP Estruturado da Seguinte Forma: – 11.7.3 - Outros Endereços de Tabelas do Roteadores; – 11.7.4 - Solicitações e Pedidos ARP; – 11.7.5 - Proxy ARP; – 11.7.6 - Roteamento Indireto. 11.7 - Tabelas ARP 11.7.1 - Dispositivos de Internetworking que têm Tabelas ARP – – – Aprendemos que a porta, ou interface, pela qual um roteador se conecta a uma rede é considerada parte dessa rede; Logo, a interface do roteador conectada à rede tem um endereço IP nessa rede; Roteadores, assim como todos os outros dispositivos na rede, enviam e recebem dados pela rede e criam tabelas ARP que mapeiam os endereços IP para os endereços MAC. 11.7 - Tabelas ARP 11.7.2 - Comparando Tabelas ARP de Roteadores com Tabelas ARP Mantidas por Outros Dispositivos de Rede – – – Roteadores podem ser conectados a várias redes ou subredes; De modo geral, dispositivos de rede mapeiam endereços IP e MAC que vêem de forma repetida e regular; Isso significa que um dispositivo típico contém informações de mapeamento relativas apenas aos dispositivos em sua própria rede; 11.7 - Tabelas ARP 11.7.2 - Comparando Tabelas ARP de Roteadores com Tabelas ARP Mantidas por Outros Dispositivos de Rede – Ele pouco sabe sobre os dispositivos fora da sua LAN; – Roteadores criam tabelas que descrevem todas as redes conectadas a eles; – Tabelas ARP mantidas pelos roteadores podem conter endereços IP e MAC de dispositivos localizados em mais de uma rede; 11.7 - Tabelas ARP 11.7.2 - Comparando Tabelas ARP de Roteadores com Tabelas ARP Mantidas por Outros Dispositivos de Rede – Além de mapear endereços IP para endereços MAC, tabelas do roteador também mapeiam portas; – Dá para imaginar um motivo pelo qual roteadores precisariam fazer isso? 11.7 - Tabelas ARP 11.7.3 - Outros Endereços de Tabelas de Roteadores – O que acontece se um pacote de dados alcançar um roteador para o qual está destinado em uma rede com a qual não está conectado? – Além de endereços IP e MAC dos dispositivos localizados em redes com as quais se conecta, um roteador também possui endereços IP e MAC de outros roteadores; 11.7 - Tabelas ARP 11.7.3 - Outros Endereços de Tabelas de Roteadores – Ele usa esses endereços a fim de direcionar os dados para seu destino final; – Se um roteador receber um pacote cujo endereço de destino não está na sua tabela de roteamento, ele o encaminhará para endereço de outro roteador mais provável de conter informações sobre host destino em sua tabela de roteamento. 11.7 - Tabelas ARP 11.7.4 - Solicitações e Pedidos ARP – ARP é usado apenas em uma rede local; – O que aconteceria se um roteador local desejasse pedir a um roteador não local para fornecer serviços de roteamento indiretos (próximo salto), mas não soubesse endereço MAC do roteador não local? – Quando um roteador não souber o endereço MAC do roteador de próximo salto, roteador de origem (roteador que tem dados a serem enviados) emite uma solicitação ARP; 11.7 - Tabelas ARP 11.7.4 - Solicitações e Pedidos ARP – Roteador que está conectado ao mesmo segmento que roteador de origem recebe a solicitação ARP; – Esse roteador emite uma resposta ARP ao roteador que originou a solicitação ARP; – Resposta contém o endereço MAC do roteador não-local. 11.7 - Tabelas ARP 11.7.5 - Proxy ARP – Um dispositivo em uma rede não pode enviar uma solicitação ARP para um dispositivo em outra rede; – Pode-se imaginar um motivo para isso? – O que acontece no caso das subredes? – Um dispositivo em uma subrede pode encontrar o endereço MAC de um dispositivo em outra subrede? 11.7 - Tabelas ARP 11.7.5 - Proxy ARP – Resposta será sim, se origem direcionar sua pergunta para o roteador; – O trabalho através de terceiros chama-se proxy ARP e permite que roteador atue como um gateway padrão. 11.7 - Tabelas ARP 11.7.6 - Roteamento Indireto – Quando uma origem reside em uma rede com número de rede diferente do destino desejado e não conhece endereço MAC do destino, ela deve usar os serviços de um roteador, para que seus dados cheguem ao destino; – Roteador usado para essa finalidade é chamado de gateway padrão; – Para obter serviços de um gateway padrão, uma origem encapsula os dados de forma que contenha o endereço MAC de destino do roteador; 11.7 - Tabelas ARP 11.7.6 - Roteamento Indireto – Origem usa endereço IP de destino do dispositivo do host, e não do roteador, no cabeçalho IP, porque deseja que dados sejam enviados ao dispositivo do host e não a um roteador;. – Quando roteador capta os dados, retira as informações da camada de enlace que são usadas no encapsulamento, depois passa-os para a camada de rede, onde examina o endereço IP de destino; – Ele compara endereço IP de destino com informações contidas em suas tabelas de roteamento; 11.7 - Tabelas ARP 11.7.6 - Roteamento Indireto – Se roteador localizar endereço IP de destino mapeado e endereço MAC e descobrir que local da rede destino está conectado a uma de suas portas, ele encapsula os dados com as novas informações do endereço MAC e os encaminha ao destino correto; 11.7 - Tabelas ARP 11.7.6 - Roteamento Indireto – Se roteador não conseguir localizar endereço destino mapeado e endereço MAC do dispositivo de alvo final, ele localizará endereço MAC de outro roteador que possa executar essa função e encaminhará os dados para esse roteador; – Esse tipo de roteamento é conhecido como roteamento indireto. 11.8 - IGP e EGP Objetivo – Mostrar protocolos de roteamento. Estruturado da Seguinte Forma: – 11.8.1 - Protocolos Roteados e de Roteamento; – 11.8.2 - IGPs e EGPs; – 11.8.3 - RIP; – 11.8.4 - IGRP e EIGRP; – 11.8.5 - OSPF; 11.8 - IGP e EGP Estruturado da Seguinte Forma: – 11.8.6 - Como os Roteadores Reconhecem as Redes; – 11.8.7 - Exemplos de Roteamento Estático; – 11.8.8 - Exemplo de Roteamento Dinâmico; – 11.8.9 - Como os Roteadores Usam o RIP para Rotear Dados Através de uma Rede. 11.8 - IGP e EGP 11.8.1 - Protocolos Roteados e de Roteamento – Protocolos são como idiomas; – IP é um protocolo da camada de rede; – Como o IP é roteado através de internetwork, é chamado protocolo roteado; – Exemplos de outros tipos de protocolos roteados são o IPX da Novell e o Appletalk; – Roteadores usam protocolos de roteamento para trocar tabelas de roteamento e compartilhar informações de roteamento; 11.8 - IGP e EGP 11.8.1 - Protocolos Roteados e de Roteamento – Em outras palavras, protocolos de roteamento determinam como protocolos roteados são roteados; – Exemplos de protocolos de roteamento: RIP - Routing Information Protocol; IGRP - Interior Gateway Routing Protocol; EIGRP - Enhanced Interior Gateway Routing Protocol; OSPF - Open Shortest Path First. 11.8 - IGP e EGP 11.8.2 - IGPs e EGPs – Dois tipos de protocolos de roteamento são os Exterior Gateway Protocols (EGPs) e os Interior Gateway Protocols (IGPs); – EGPs roteiam os dados entre sistemas autônomos; – Exemplo de EGP é o BGP (Border Gateway Protocol), o principal protocolo de roteamento externo da Internet; – Pode-se imaginar um exemplo onde um Exterior Gateway Protocol seria usado? 11.8 - IGP e EGP 11.8.2 - IGPs e EGPs – IGPs roteiam dados em um sistema autônomo; – Alguns exemplos de IGPs: – RIP; IGRP; EIGRP; OSPF. Pode-se imaginar um exemplo onde um Interior Gateway Protocol seria usado? 11.8 - IGP e EGP 11.8.3 - RIP – Método mais comum para transferir as informações de roteamento entre roteadores localizados na mesma rede é o RIP; – Esse IGP calcula as distâncias para um destino; – RIP permite que roteadores usem esse protocolo para atualizar suas tabelas de roteamento em intervalos programáveis, normalmente a cada trinta segundos; 11.8 - IGP e EGP 11.8.3 - RIP – Entretanto, como ele está constantemente conectando roteadores vizinhos, isso pode causar aumento de tráfego na rede; – RIP permite que roteadores determinem que caminho será usado para enviar dados com base em um conceito conhecido como vetor de distância (distance vector); – Sempre que dados trafegam em um roteador, e assim através de um número de rede, considera-se que trafegaram um salto; 11.8 - IGP e EGP 11.8.3 - RIP – Caminho que tem um contador de saltos de quatro indica que dados que trafegam pelo caminho devem passar por quatro roteadores antes de alcançar destino final na rede; – Se existirem vários caminhos para um destino, roteador usando o RIP seleciona o caminho com o menor número de saltos; 11.8 - IGP e EGP 11.8.3 - RIP – – – Como contar saltos é a única medida de roteamento usada pelo RIP para determinar melhores caminhos, ele não determina necessariamente o caminho mais rápido; RIP continua muito popular e é amplamente implementado; Isso deve-se principalmente ao fato de ter sido um dos primeiros protocolos de roteamento a ser desenvolvido; 11.8 - IGP e EGP 11.8.3 - RIP – – – Outro problema com uso do RIP é que um destino pode estar localizado muito distante para que dados o alcancem; Com RIP, número máximo de saltos pelos quais os dados podem trafegar é de quinze; Por isso, se rede de destino estiver a mais de quinze roteadores de distância, será considerada inalcançável. 11.8 - IGP e EGP 11.8.4 - IGRP e EIGRP – IGRP e EIGRP são protocolos de roteamento desenvolvidos pela Cisco Systems, Inc. e, portanto, considerados protocolos de roteamento proprietários; – IGRP foi desenvolvido especificamente para tratar problemas associados ao roteamento, em grandes redes de vários fabricantes, que estivessem além do escopo de protocolos como o RIP; 11.8 - IGP e EGP 11.8.4 - IGRP e EIGRP – Como RIP, IGRP é um protocolo de vetor de distância (distance vector); – Entretanto, ao determinar o melhor caminho, ele também leva em consideração itens como largura de banda, carga, delay e confiabilidade; – Administradores de rede podem determinar a importância dada a qualquer uma dessas medidas; – Ou permitir que o IGRP calcule o melhor caminho automaticamente; 11.8 - IGP e EGP 11.8.4 - IGRP e EIGRP – EIGRP é uma versão avançada do IGRP; – Especificamente, EIGRP fornece eficiência operacional superior e une as vantagens dos protocolos de link state com as dos protocolos de vetor de distância (distance vector). 11.8 - IGP e EGP 11.8.5 - OSPF – OSPF significa "open shortest path first", ou "abrir o caminho mais curto primeiro”; – Descrição melhor, pode ser "determinação de um caminho ótimo", pois esse IGP realmente usa vários critérios para determinar melhor rota para um destino; – Esses critérios incluem as medidas de custo, que são subdivididas em itens como velocidade de rota, tráfego, confiança e segurança. 11.8 - IGP e EGP 11.8.5 - OSPF 11.8 - IGP e EGP 11.8.6 - Como os Roteadores Reconhecem as Redes – Então, como informações sobre roteamento chegam a uma tabela de roteamento em primeiro lugar? – Administrador de rede pode inserir as informações manualmente no roteador; – Ou roteadores podem conhecer as informações uns dos outros durante o processo; 11.8 - IGP e EGP 11.8.6 - Como os Roteadores Reconhecem as Redes – Entradas manuais nas tabelas de roteamento são chamadas "rotas estáticas”; – Rotas descobertas automaticamente são chamados "rotas dinâmicas". 11.8 - IGP e EGP 11.8.7 - Exemplos de Roteamento Estático – Se roteadores podem obter informações de roteamento automaticamente, pode parecer inútil inserir manualmente informações em tabelas de roteamento do roteador; – Entretanto, tais entradas manuais podem ser úteis sempre que um administrador de rede desejar controlar que caminho o roteador vai selecionar; 11.8 - IGP e EGP 11.8.7 - Exemplos de Roteamento Estático – P. ex., tabelas de roteamento baseadas em informações estáticas podem ser usadas para testar um link particular na rede, ou para economizar largura de banda de longa distância; – Roteamento estático também é o método preferido para manutenção das tabelas de roteamento quando houver apenas um caminho para uma rede destino; – Esse tipo de rede é conhecido como rede stub; 11.8 - IGP e EGP 11.8.7 - Exemplos de Roteamento Estático – Há apenas uma forma de chegar a essa rede, então é importante indicar essa situação para evitar que roteadores tentem localizar outra maneira de chegar a essa rede stub se a sua conexão falhar. 11.8 - IGP e EGP 11.8.8. - Exemplo de Roteamento Dinâmico – Roteamento adaptável, ou dinâmico, ocorre quando roteadores enviam mensagens de atualização de roteamento uns para os outros periodicamente; – Cada vez que recebe uma mensagem contendo novas informações, um roteador recalcula a melhor nova rota e envia as novas informações atualizadas para outros roteadores; – Usando roteamento dinâmico, roteadores podem ajustar-se para alterar as condições de rede; 11.8 - IGP e EGP 11.8.8. - Exemplo de Roteamento Dinâmico – Antes do advento da atualização dinâmica das tabelas de roteamento, maioria dos fabricantes tinha que manter tabelas de roteamento para seus clientes; – Isso significava que fabricantes tinham que inserir manualmente números de rede, distâncias associadas e números de porta nas tabelas de roteamento de todos os equipamentos vendidos ou alugados; 11.8 - IGP e EGP 11.8.8. - Exemplo de Roteamento Dinâmico – À medida que redes cresciam, isso se tornava uma tarefa cada vez mais incômoda, demorada e, principalmente, cara; – Roteamento dinâmico elimina necessidade dos administradores de rede ou dos fabricantes inserirem manualmente informações nas tabelas de roteamento; 11.8 - IGP e EGP 11.8.8. - Exemplo de Roteamento Dinâmico – Isso funciona melhor quando largura de banda e grandes quantidades de tráfego de rede não são problema; – RIP, IGRP, EIGRP e OSPF são exemplos de protocolos de roteamento dinâmico, pois permitem que esse processo ocorra; – Sem protocolos de roteamento dinâmico, a Internet seria impossível. 11.8 - IGP e EGP 11.8.9 - Como os Roteadores Usam o RIP para Rotear Dados Através de uma Rede – Tem-se uma rede classe B dividida em oito subredes conectadas por três roteadores. – Host A tem dados que deseja enviar ao host Z; – Ele passa os dados através do modelo OSI, a partir da camada de aplicação para a camada de enlace, onde host A encapsula dados com informações fornecidas por cada camada; 11.8 - IGP e EGP 11.8.9 - Como os Roteadores Usam o RIP para Rotear Dados Através de uma Rede – Quando dados chegam à camada de rede, origem A usa seu próprio endereço IP e o endereço IP de destino do host Z, pois é para onde deseja enviar os dados; – Depois, host A passa os dados à camada de enlace; – Na camada de enlace, origem A coloca endereço MAC destino do roteador, ao qual está conectada, e seu próprio endereço MAC no cabeçalho MAC; 11.8 - IGP e EGP 11.8.9 - Como os Roteadores Usam o RIP para Rotear Dados Através de uma Rede – Origem A faz isso porque vê a subrede 8 como uma rede separada; – Ela sabe que não pode enviar dados diretamente para uma rede diferente, mas deve passá-los através de um gateway padrão; – Nesse exemplo, gateway padrão da origem A é o roteador 1; – Pacote de dados trafega ao longo da subrede 1; 11.8 - IGP e EGP 11.8.9 - Como os Roteadores Usam o RIP para Rotear Dados Através de uma Rede – Todos os hosts pelos quais ele passa o examinam mas não o copiam quando vêem que endereço MAC destino transportado pelo cabeçalho MAC não coincide com o deles; – Pacote de dados continua ao longo da subrede 1 até alcançar o roteador 1; 11.8 - IGP e EGP 11.8.9 - Como os Roteadores Usam o RIP para Rotear Dados Através de uma Rede – Como outros dispositivos na subrede 1, roteador 1 vê o pacote de dados e o capta, porque reconhece que seu próprio endereço MAC é igual ao endereço MAC destino; – Roteador 1 retira o cabeçalho MAC dos dados e o passa para a camada de rede, onde vê o endereço IP destino no cabeçalho IP; 11.8 - IGP e EGP 11.8.9 - Como os Roteadores Usam o RIP para Rotear Dados Através de uma Rede – Roteador faz uma busca em suas tabelas de roteamento a fim de mapear uma rota do endereço de rede do destino para o endereço MAC do roteador que está conectado à subrede 8; – Roteador está usando o RIP como o seu protocolo de roteamento, determinando, portanto, que melhor caminho para os dados é aquele que coloca o destino apenas a três saltos de distância; 11.8 - IGP e EGP 11.8.9 - Como os Roteadores Usam o RIP para Rotear Dados Através de uma Rede – Depois, roteador determina que deve enviar pacote de dados através de qualquer uma de suas portas que estiver conectada à subrede 4, para que pacote alcance seu destino através do caminho selecionado; – Roteador passa os dados para a camada de enlace, onde coloca um novo cabeçalho MAC no pacote de dados; 11.8 - IGP e EGP 11.8.9 - Como os Roteadores Usam o RIP para Rotear Dados Através de uma Rede – Novo cabeçalho MAC contém o endereço MAC destino do roteador 2 e o endereço MAC do primeiro roteador que se tornou a nova origem; – Cabeçalho IP continua inalterado; – Primeiro roteador passa o pacote de dados através da porta selecionada e para a subrede 4; 11.8 - IGP e EGP 11.8.9 - Como os Roteadores Usam o RIP para Rotear Dados Através de uma Rede – Dados passam pela subrede 4; – Todos os hosts pelos quais passam o examinam mas não o copiam quando vêem que o endereço MAC destino transportado pelo cabeçalho MAC não coincide com o deles; – Pacote de dados continua ao longo da subrede 4 até alcançar o roteador 2; 11.8 - IGP e EGP 11.8.9 - Como os Roteadores Usam o RIP para Rotear Dados Através de uma Rede – Como outros dispositivos na subrede 4, roteador 2 vê o pacote de dados; – Desta vez ele o capta, pois reconhece que seu próprio endereço MAC é igual ao endereço MAC de destino; – Na camada de enlace, roteador retira o cabeçalho MAC e passa os dados à camada de rede; – Lá, examina o endereço IP da rede de destino e procura na sua tabela de roteamento; 11.8 - IGP e EGP 11.8.9 - Como os Roteadores Usam o RIP para Rotear Dados Através de uma Rede – Roteador, usando o RIP como seu protocolo de roteamento, determina se o melhor caminho para os dados é aquele que coloca o destino apenas a dois saltos de distância; – Depois, roteador determina que deve enviar o pacote de dados através de qualquer uma de suas portas que estiver conectada à subrede 5, para que o pacote de dados alcance seu destino através do caminho selecionado; 11.8 - IGP e EGP 11.8.9 - Como os Roteadores Usam o RIP para Rotear Dados Através de uma Rede – Roteador passa os dados para a camada de enlace, onde coloca um novo cabeçalho MAC no pacote de dados; – Novo cabeçalho MAC contém o endereço MAC destino do roteador 2 e o endereço MAC do primeiro roteador torna-se o novo MAC de origem; – Cabeçalho IP continua inalterado; 11.8 - IGP e EGP 11.8.9 - Como os Roteadores Usam o RIP para Rotear Dados Através de uma Rede – Primeiro roteador passa o pacote de dados através da porta selecionada e para a subrede 5; – Dados passam ao longo da subrede 5; – Pacote de dados continua ao longo da subrede 5 até alcançar o roteador 3; – Como outros dispositivos na subrede 5, roteador 3 vê o pacote de dados; 11.8 - IGP e EGP 11.8.9 - Como os Roteadores Usam o RIP para Rotear Dados Através de uma Rede – Desta vez ele o capta, pois reconhece que seu próprio endereço MAC é igual ao endereço MAC de destino; – Na camada de enlace, roteador retira o cabeçalho MAC e o passa à camada de rede; – Lá, ele vê que o endereço IP destino no cabeçalho IP coincide com o de um host que está localizado em uma das subredes à qual está conectado; 11.8 - IGP e EGP 11.8.9 - Como os Roteadores Usam o RIP para Rotear Dados Através de uma Rede – Depois, roteador determina que deve enviar pacote de dados através de qualquer uma de suas portas que esteja conectada à subrede 8, para que pacote alcance o endereço de destino; – Ele coloca um novo cabeçalho MAC nos dados; – Desta vez, novo cabeçalho MAC contém o endereço MAC destino do host Z e o endereço MAC de origem do roteador 3; 11.8 - IGP e EGP 11.8.9 - Como os Roteadores Usam o RIP para Rotear Dados Através de uma Rede – Como antes, cabeçalho IP continua inalterado; – Roteador 3 envia os dados através da porta conectada à subrede 8; – Pacote de dados trafega ao longo da subrede 8; – Todos os hosts pelos quais passa o examinam mas não o copiam quando vêem que o endereço MAC destino transportado pelo cabeçalho MAC não coincide com o deles; 11.8 - IGP e EGP 11.8.9 - Como os Roteadores Usam o RIP para Rotear Dados Através de uma Rede – – – Finalmente, ele alcança o host Z, que o capta, pois vê que seu endereço MAC coincide com o endereço MAC destino transportado no cabeçalho MAC do pacote de dados; Host Z retira o cabeçalho MAC e passa os dados à camada de rede; Na camada de rede, host Z vê que seu endereço IP e o endereço IP destino transportado no cabeçalho IP coincidem; 11.8 - IGP e EGP 11.8.9 - Como os Roteadores Usam o RIP para Rotear Dados Através de uma Rede – Host Z retira o cabeçalho IP e passa os dados à camada de transporte do modelo OSI; – Host Z continua a retirar as camadas que encapsulam o pacote de dados e a passar os dados à próxima camada do modelo OSI; – Isso continua até que os dados finalmente cheguem à camada superior, a camada de aplicação, do modelo OSI. 11.8 - IGP e EGP 11.8.9 - Como os Roteadores Usam o RIP para Rotear Dados Através de uma Rede 11.9 - Software Analisador de Protocolo Objetivo – Mostrar aos alunos uma ferramenta de identificação e resolução de problemas, o analisador de protocolo. Estruturado da Seguinte Forma: – 11.9.1 - Usando o Software Analisador de Protocolo para ARPs e broadcasts. 11.9 - Software Analisador de Protocolo 11.9.1 - Usando o Software Analisador de Protocolo para ARPs e broadcasts – Laboratório: Usar software Protocol Inspector (ou equivalente) para visualizar as muitas miniconversações que ocorrem em uma rede, incluindo os ARPs e os broadcasts.