Sistema Solar Ana e Eliana[1].

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Escola Secundária c/ 3º ciclo de São João da Talha
Ao todo já existiram três teorias que expliquem a origem do
Sistema Solar sendo que a que é actualmente aceite é a
reformulação da terceira. As teorias são as seguintes:
•
•
•
•
Hipótese da Colisão
Hipótese de Chamberlain
Teoria Nebular
Teoria Nebular Reformulada
Esta teoria vai de encontro às ideias catastrofistas sendo que
defende que a formação do Sistema Solar se deu a partir da colisão
entre duas estrelas, sendo que uma delas tenha chocado com o Sol,
arrancando-lhe pedaços que posteriormente se tenham
condensado e formado os planetas.
Nesta hipótese explica-se a origem do Sistema Solar, defendo
que houve uma aproximação entre duas estrelas que, ao serem
atraídas pelos seus campos gravíticos, fez com que houvesse
deformação de pequenas porções arrancadas que formariam os
planetas.
A Teoria Nebular afirmava que o Sistema Solar tinha evoluído a partir de uma
nuvem fria que continha gases e poeiras.
Esta nuvem gigantesca sofre um movimento de rotação em torno de si própria e
contraem-se devido às forças gravíticas da sua matéria.
A energia proveniente da contracção da nébula fez com que toda a matéria iniciasse
uma rotação da qual a velocidade ía diminuindo, fazendo com que porções da matéria
se aglomerassem, originando os planetas, o Sol e os restantes corpos do Sistema Solar.
Mas, segundo as leis fundamentais da física, a rotação do Sol teria de ser superior
àquela que foi sugerida para que, fosse possível que o Sol tivesse a velocidade de
rotação que tem actualmente.
a)
b)
c)
e)
d)
A Teoria Nebular Reformada é a Teoria Nebular
mas que, contém algumas diferenças que
conseguem obedecer às leis fundamentais da Física,
ao contrário da anterior teoria.
a) No Universo existia uma nuvem gigantesca e fria
constituída por gases e matéria interestelar.
b) Devido à condensação da matéria e à
contracção da nuvem, esta ganhou rotação e a
temperatura ao centro sobe assim como a
contracção da nuvem foi a responsável pelo aumento
da velocidade de rotação desta última.
c) Ao sofrer arrefecimento, a nuvem adquiriu uma
forma de disco aplanado, cujo centro é definido por
proto-sol;
d) O arrefecimento do disco foi o que provocou a
condensação dos materiais da nébula que deu
origem aos planetas.
e) Os planetas estão depositados, actualmente, da
maneira que nós sabemos porque a condensação da
matéria que se deu nas zonas próximas do Sol
originou planetas telúricos de elevada densidade
enquanto que, aqueles que se formaram em zonas
mais distantes do Sol, originaram planetas gasosos
de menor densidade. Estes planetas descrevem
órbitas elípticas em torno do Sol.
A acreção e a diferenciação são conceitos ligados à formação dos planetas,
especialmente os telúricos. Por processos de condensação de moléculas da nuvem,
ocorre a aglutinação de planetesimais que, por sua vez, forma protoplanetas
através da acreção, os seus materiais sofrem colisão e reacções nucleares das
quais provém calor. Assim, de seguida ocorre diferenciação pois os materiais mais
densos, como o ferro e níquel, afundam e formam o núcleo e os materiais menos
densos, como o silicato, emergem para a superfície, formando, assim, os planetas
telúricos actuais.
O Sistema Solar é constituído por:
• Uma estrela principal, o Sol;
• Oito planetas principais, que giram em torno do Sol (Mercúrio, Vénus,
Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Úrano, Neptuno);
• Planetas secundários e/ou satélites naturais;
• Planetas anões como Plutão, Ceres e Éris;
• Pequenos corpos tais como os cometas e os asteróides (Cintura de Asteróides);
O Sol é uma estrela que produz energia e a irradia para o
espaço e em torno dela giram os oito prinicipais planetas do
Sistema Solar.
O Sol tem uma distância de cerca de 150 milhões de Km
que corresponde a uma unidade astronómica e a sua luz
demora cerca de 8 minutos a atingir a Terra.
As suas principais características:
Mercúrio – Mercúrio é o planeta mais próximo do Sol e o lado iluminado pelo
Sol, Mercúrio tem uma temperatura muito elevada mas do lado contrário
ao Sol o planeta é fatalmente frio.
Vénus – Vénus é o planeta mais quente de todos porque a sua atmosfera é
praticamente constituída por dióxido de carbono e roda em sentido
contrário em relação aos outros planetas.
Terra – A Terra contém atmosfera, água no estado líquido e permite a
existência de vida.
Marte – Marte é conhecido como planeta vermelho pois tem uma coloração
rosada que se deve ao enferrujamento do ferro que possui e há existência
de alguma água.
Estes quatro primeiros planetas são os chamados planetas rochosos.
Júpiter – Júpiter é o planeta de maior dimensão.
Saturno – Saturno é o planeta que contém o maior conjunto de anéis.
Úrano – Úrano é o planeta que tem uma órbita horizontal.
Neptuno – Neptuno tem uma atmosfera que é praticamente
constituída por metano, o que lhe dá uma cor azulada parecida à da
Terra.
Estes quatro primeiros planetas são chamados de planetas gasosos.
Os planetas telúricos apresentam características comuns entre si:
• Dimensões pequenas, com diâmetro aproximado ao da Terra;
• Poucos ou nenhum satélites naturais;
• Movimento de rotação lento;
• Os materiais que constituem o seu interior estão dispostos mais ou menos em camadas
concêntricas.
Os planetas gasosos apresentam características comuns entre si:
• Dimensões grandes, com diâmetro superior ao da Terra;
• Baixa densidade, constituídos essencialmente por materiais gasosos;
• Elevados números de satélites naturais;
• Movimento de rotação rápido.
São corpos rochosos de forma esférica, que têm uma
órbita de translação à volta do seu planeta principal, tal como
acontece com a Lua em relação à Terra, sendo chamados de
planetas secundários e/ou satélites naturais.
•
•
•
Planetas anões são planetas que, como não obedecem ás definições de planeta
principal da União Astronómica, são considerados planetas anões e é devido a
esse facto que Plutão já não é considerado planeta principal.
As “regras” às quais os planetas principais têm de obedecer são:
Orbita em torno do Sol
Tem massa suficiente para ter gravidade própria e que assume uma forma
arredondada.
Domina claramente a sua órbita, isto é, possui uma órbita desimpedida de
outros astros.
Os asteróides são corpos rochosos de forma irregular, têm
eixos de rotação distribuídos ao acaso e são de variados
tamanhos, sendo sempre mais pequenos que em relação aos
planetas principais.
Os asteróides situam-se na Cintura de Asteróides que, se
localizada, entre Marte e Júpiter.
Cometas são grandes massas constituídas por água,
gases congelados e grãos de poeira de diversas dimensões,
que giram em torno do Sol e que, ao passar próximo do Sol,
desenvolvem um núcleo, cabeleira e longas caudas que
resultam da evaporação provocada pelo Sol.
Os Meteoróides são fragmentos de rocha com tamanhos muito
variáveis, alguns são pequeninos como grãos de areia – meteoros – e
outros são rochas com centenas de metros de diâmetro –
meteoritos.
O que nós chamamos de “estrelas cadentes” são meteoros que,
ao entrarem na atmosfera, ardem completamente e aparecem no
céu muito cintilantes.
Mas, os meteoritos, não ardem ao entrarem na atmosfera e,
quando caem nos continentes, formam grandes crateras podendo
também cair no oceano.
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(Todas as imagens foram retiradas daqui)
http://10-1-modulosrecorrente.blogspot.com/2007/11/teoria-da-nbula-solar-nbula-solar.html
Geologia 10
Dias, A. Guerner & Guimarães, Paula & Rocha, Paulo;
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