capítulo 14. biomas frios

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CAPÍTULO 14. BIOMAS FRIOS
OBJETIVOS:
•
•
•
Conhecer três tipos de biomas frios pelo
nome, condições climáticas e biota
(organismos vivos).
Descrever os padrões típicos de
crescimento da tundra.
Desenhar o modelo de um bioma frio
usando símbolos de energia.
CAPÍTULO 14. BIOMAS FRIOS
Cada bioma tem-se desenvolvido como
adaptação a uma das zonas climáticas, estes
climas resultam da forma em que estão
organizados os sistemas mundiais de ventos
e correntes marinhas.
A Figura II.1 explica a localização dos
principais biomas terrestres e as principais
zonas climáticas que produzem estes
biomas.
CAPÍTULO 14. BIOMAS FRIOS
A zona de altas pressões no pólo está
acompanhada de ar descendente, que se
esquenta por compressão, dissolvendo as
nuvens; como resultado, o céu está
geralmente claro, e a radiação de calor que
sai, faz que esta terra seja muito fria.
O mar no Pólo Norte permanece
constantemente congelado, mas as placas de
gelo se movem ao redor.
CAPÍTULO 14. BIOMAS FRIOS
No Pólo Sul, existe neve suficiente para
manter uma cobertura de neve/gelo
permanente.
Em lugares como a Groenlândia, a Islândia,
e as montanhas do Alasca e do Sul da
América (longe dos pólos) existe glaciares
permanentes devido a frentes polares que
produzem ainda mais neve.
CAPÍTULO 14. BIOMAS FRIOS
No limite polar dos continentes existem vários
biomas distintivos.
Existe gelo polar em ambos pólos. Em direção ao
equador, o verão é suficientemente longo para que
em terras mais altas a neve se derreta e se
desenvolva algo de vegetação; este bioma
denomina-se tundra.
No hemisfério sul se encontram menos tundras
devido a que existe menos massa continental nessa
latitude.
CAPÍTULO 14. BIOMAS FRIOS
Ainda mais longe dos pólos, o solo permanece
descongelado e a frente polar produz chuvas e
neves periódicas, resultando no desenvolvimento de
um bioma florestal.
Os bosques mais pertos do Pólo Norte são bosques
perenes de coníferas como o abeto; este tipo de
bioma se denomina taiga.
Ecossistemas similares se encontram em regiões da
terra onde existem montanhas suficientemente altas,
que possuem baixas temperaturas e condições
similares de neve e gelo.
CAPÍTULO 14. BIOMAS FRIOS
Existem ecossistemas marinhos ativos no
gelo e na água, debaixo do grande mar de
gelo que cobre o oceano polar.
Um ecossistema diversificado de algas e
pequenos consumidores vivem no lado
inferior do gelo; estes sistemas utilizam luz
solar que penetra no gelo durante o verão,
como fonte de energia.
CAPÍTULO 14. BIOMAS FRIOS
As águas que fluem por debaixo do gelo
também carregam matéria orgânica
produzida em outros lugares, abastecendo de
alimento uma grande população de peixes.
Muitos mamíferos marinhos vivem de
pescado; assim, focas, orcas e ursos polares
estão no topo da cadeia alimentar polar.
14.2 TUNDRA.
Ao sul do gelo polar, onde a superfície se derrete
por uma curta temporada, se desenvolve a tundra.
Este ecossistema se caracteriza por um tapete de
musgo e líquens espalhados junto a ervas de
floração e arbustos baixos. Durante o verão, ao
redor de 10 a 15 cm da terra se descongela.
O solo, abaixo dessa profundidade permanece
gelado e se denomina permafrost.
14.2 TUNDRA.
O processo alternado de congelamento e
fusão na superfície do solo, produz um
pequeno ciclo, durante o qual o nível do solo
se eleva e abaixa novamente. Este movimento
ajuda o ciclo de nutrientes.
14.2 TUNDRA.
Durante o curto verão, o sol permanece no
céu por aproximadamente 24 horas cada dia.
Isto significa que as plantas podem continuar
com a fotossíntese a maior parte do tempo.
Grandes quantidades de produtos da
fotossíntese são produzidos e armazenados
nesta estação. A matéria orgânica acumulada
é capaz de sustentar os consumidores.
14.2 TUNDRA.
O leming, um pequeno roedor, está
capacitado para prosperar neste ambiente
hostil, escondendo-se abaixo da neve e
comendo matéria vegetal armazenada.
O leming sustenta consumidores de ordem
mais elevada na cadeia alimentar, como
corujas da neve, raposas e lobos. Veja a
Figura 14.1.
Figura 14.1 Ecossistema da tundra. A cobertura de neve causa uma ação de
interrupção que impede que a vegetação tenha acesso ao sol, o caribú à
vegetação e os carnívoros aos lemings.
14.2 TUNDRA.
Logo depois que a neve cobre as plantas, o
caribú emigra para o sul seguido pelos
lobos.
As corujas da neve e muitos outros
pássaros também emigram. Em anos de
escassez os carnívoros emigram ao sul.
Este ecossistema mostra as oscilações
discutidas no Capítulo 9.
14.2 TUNDRA.
A medida que a vegetação aumenta, o número de
lemings aumenta e o número de seus consumidores
também aumenta. Então, a medida que sua fonte de
alimento se reduz a população de lemings decresce
rapidamente.
Como os carnívoros tornam-se abundantes, os
lemings são comidos também rapidamente. Com
menos lemings, o alimento disponível para cada um
deles é maior, e a população começa a incrementar-se
novamente.
Este ciclo em particular, toma sete a dez anos.
14.3 TAIGA.
Ao sul da tundra se encontra um bioma florestal frio.
Esta área tem verãos mais longos e uma maior
quantidade de espécies de plantas e animais que na
tundra.
Assim como a tundra tem somente plantas pequenas
como produtores, a taiga é um bosque perene.
Coníferas perenes estão adaptadas a esta área e
podem continuar com a fotossíntese ainda quando a
temperatura abaixa a nível de congelamento.
14.3 TAIGA.
Esta floresta é capaz de suportar populações de
grandes animais.
Coelhos, veados, alces e roedores são capazes de
utilizar os produtos da floresta e manter grandes
populações. As grandes populações são adaptadas
para suportar uma extensa variedade de carnívoros.
São comuns a esta área o lince, o puma, lobos, ursos
e variedades de falcões e águias.
14.3 TAIGA.
Disseminados dentro da floresta taiga existem
numerosos lagos, em áreas baixas deixadas ao retirarse os glaciares milhares de anos atrás.
As plantas aquáticas nestes lagos e lagunas são
importantes para suportar a grande quantidade de
aves aquáticas que emigram no verão.
Estes lagos também suportam o grande membro da
família dos veados, o alce.
14.3 TAIGA.
No hemisfério sul existe uma floresta fria,
geralmente perene, que se assemelha à taiga
do hemisfério norte.
Aqui, as árvores haya com pequenas folhas
substituem o abeto dos bosques do norte.
14.4 ECOSSISTEMAS DAS ALTAS
MONTANHAS.
Debaixo dos campos gelados, no cume de altas
montanhas, se encontram as tundras alpinas.
Por debaixo da tundra alpina está o timberline
(palavra em inglês que quer dizer: linha imaginária
nas montanhas sobre a qual não crescem árvores) e
uma floresta similar à taiga.
O gelo, a tundra e os primeiros bosques debaixo do
timberline nas altas montanhas são comparáveis ao
ecossistema polar, embora existam importantes
diferenças.
14.4 ECOSSISTEMAS DAS ALTAS
MONTANHAS.
A temperatura é fria, a duração dos dias e noites não
são tão longas como nas regiões polares.
Estes ecossistemas de altas montanhas usualmente
possuem um longo verão e pequenos extremos em
temperaturas.
As plantas sobre o timberline são pequenas e
adaptadas a geadas durante a noite e degelos durante
o dia.
Nos trópicos, estas formosas zonas de plantas com
grandes folhas se denominam páramos.
Questões
1. Defina os seguintes termos:
a. polar
b. taiga
c. tundra
d. gelo permanente
e. timberline
Questões
2. Faça uma lista dos quatro biomas frios e
descreva cada bioma em termos de clima e
biota.
3. Discuta os padrões de produção e consumo
na tundra.
4. Desenhe o diagrama de energia de um dos
quatro biomas frios estudados neste
Capítulo.
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