ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORANEA Brasil Império O período da história do Brasil que se estende da independência, em 1822 , até a proclamação da república, em 1889. ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORANEA Brasil Império: costuma-se dividi-lo em: primeiro reinado; período regencial; segundo reinado. ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORANEA Brasil Império: primeiro reinado O Primeiro Reinado caracterizou-se por ser um período de transição. Foi marcado por uma aguda crise econômica, financeira, social e política. ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORANEA Brasil Império: primeiro reinado Os problemas se agravaram a partir de 1825, com o envolvimento do Brasil na guerra da Cisplatina; A perda da província, que se tornou independente como República Oriental do Uruguai, em 1828. ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORANEA Brasil Império: primeiro reinado Dificuldades econômicas, levaram boa parte da opinião pública a reagir contra as medidas do imperador. Além, das crises políticas, havia a crise econômica, gerada pela recuperação da exportação e produção do açúcar pelas colônias espanholas. ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORANEA A opinião pública começou a reagir contra o Imperador, entre outras razões, com a morte de D. João VI (1826), sendo D. Pedro I o legítimo herdeiro do trono português. Após a morte do pai, Pedro envolveu-se crescentemente na questão sucessória em Portugal . ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORANEA Brasil Império: primeiro reinado No plano interno, o imperador passou a enfrentar diversos problemas, tais como as dificuldades financeiras advindas da falência do primeiro Banco do Brasil (1829); a inflação ocasionada pela elevação dos preços dos alimentos; ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORANEA Brasil Império: primeiro reinado Durante o Brasil Colônia, a grande elite agrária do Brasil era concentrada no Nordeste (os barões da cana). Mas, nessa mesma época, o café começava a ser introduzido na Baixada Fluminense e no Vale do Paraíba, e começou a fazer um rápido sucesso, no séc XIX. ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORANEA Com o fim da era do ouro brasileiro, os pioneiros do café perceberam que era um investimento altamente rentável, pois as terras da região eram muito baratas (por vezes gratuitas), a mão de obra era escrava e, após ser plantada, o cafezal era produtivo por vinte anos. O mercado consumidor internacional também era próspero no mundo, e a venda de café era quase certa. ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORANEA Brasil Império Assim, em alguns anos uma nova elite começou a surgir no sudeste brasileiro. A elite cafeeira, em pouco tempo, se tornava mais poderosa e mais rica do que a elite nordestina ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORANEA Brasil Império Favoreceu o crescimento econômico foi a solução do problema da mão-deobra através da imigração européia; A expansão do crédito, através de uma reforma bancária, a qual forneceu recursos para a formação de novas lavouras cafeeiras; ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORANEA Brasil Império A expansão das redes ferroviárias em São Paulo, as quais reduziram o custo de transporte para os proprietários das novas lavouras, e uma das maiores conseqüências do crescimento econômico do país, que foi a diversificação das atividades econômicas. ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORANEA Brasil Império Em 7 de Abril de 1831, D. Pedro I renunciou ao Império, deixando o país nas mãos de seu primogênito, Pedro II, que na época tinha 5 anos. ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORANEA Brasil Império: período regencial O Período regencial brasileiro (1831-1840) foi o intervalo político entre os mandatos imperiais da Família Real Brasileira, pois quando o Imperador Pedro I abdicou de seu trono, o herdeiro D. Pedro II não tinha idade suficiente. ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORANEA Brasil Império: período regencial O período regencial se inicia em 17 de julho de 1831, cerca de dois meses após a abdicação de Dom Pedro I. Ele tinha apenas 5 anos em 1831. ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORANEA Brasil Império: período regencial FEIJÓ - passou a provocar a ira da aristocracia agrária ao manifestar-se publicamente em apoio à abolição da escravatura ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORANEA A partir de 1870, a região Sul do Brasil passou a empregar assalariados brasileiros e imigrantes estrangeiros; No Norte, as usinas substituíram os primitivos engenhos, fato que permitiu a utilização de um número menor de escravos. Já nas principais cidades, era grande o desejo do surgimento de indústrias. ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORANEA Brasil Império: período regencial O primeiro passo foi dado em 1850, com a extinção do tráfico negreiro: Vinte anos mais tarde, foi declarada a Lei do Ventre-Livre (de 28 de setembro de 1871). Esta lei tornava livre os filhos de escravos que nascessem a partir de sua promulgação. ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORANEA PRINCIPAIS REBELIÕES DO PERÍODO REGENCIAL Essas revoltas tinham como causas comuns: Péssimas condições de vida da população mais pobre; A falta de autonomia das províncias, devido à centralização do governo imperial; ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORANEA Principais rebeliões do Período Regencial O excesso de impostos, cobrados pelo governo central; A luta pelo poder entre partidos e grupos políticos. ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORANEA Brasil Império: segundo reinado. O período iniciou-se em 23 de julho de 1840, com a declaração de maioridade de D. Pedro II, e teve o seu término em 15 de novembro de 1889, quando o império foi derrubado pela Proclamação da República. ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORANEA Brasil Império: segundo reinado Foi uma época de grande progresso cultural e industrial, com o crescimento e a consolidação da nação brasileira como um país independente, e como importante membro entre as nações da América. Denota-se nesta época a solidificação do Exército e da Marinha, culminando na Guerra do Paraguai, em 1870; ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORANEA Brasil Império: segundo reinado Mudanças profundas na situação social, como a gradativa liberdade dos escravos negros e o incentivo de imigração para a força de trabalho brasileira. O regime monárquico novamente consolidou-se com a ascensão de D. Pedro II, personalidade principal deste período. ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORANEA Brasil Império: segundo reinado O prestígio internacional que o Brasil alcançou nessa época, e seu progressivo desenvolvimento social e econômico, foram em grande parte devidos à firmeza com que D. Pedro II conduziu o país. ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORANEA Brasil Império: Ciclo da borracha (1879 a 1912) O Ciclo da borracha constituiu uma parte importante da história econômica e social do Brasil; Este ciclo teve o seu centro na região amazônica, proporcionando grande expansão da colonização, atraindo riqueza e causando transformações culturais e sociais, grande impulso às cidades de Manaus, Porto Velho e Belém. ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORANEA Brasil Império: Ciclo da borracha (1879 a 1912) No mesmo período foi criado o Território Federal do Acre, atual Estado do Acre, cuja área foi adquirida da Bolívia por meio de uma compra por 2 milhões de libras esterlinas em 1903. O ciclo da borracha viveu seu auge entre 1879 a 1912, tendo depois experimentado uma sobrevida entre 1942 e 1945 durante a II Guerra Mundial (1939-1945). ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORANEA A Estrada de Ferro Madeira-Mamoré é uma ferrovia construída entre 1907 e 1912 para ligar Porto Velho a Guajará-Mirim, no atual estado de Rondônia