CANCER DE PULMÃO

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Fundação Bahiana para Desenvolvimento das Ciências
Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Adriano Oliveira
Catarina Borges
Carlos Eduardo
Gustavo Barreto
Leda Di Gregorio
Maria Luíza Aguiar
Macelly Amorim
Paulo Lima
Sérgio Barreto
Salvador, 03 de setembro de 2009

Causa de 12% de todas as mortes.

2000 – 10 milhões de novos casos no mundo.


Em 20 anos se prevê aumento de 50% na
incidência.
No Brasil estima-se 466 730 novos casos em 2009.
•
Bahia e Salvador
•
Bahia e Salvador


Identificação: IAL, 63 anos, branco, químico,
natural de Caetité, e procedente de Salvador.
HMA: Paciente com história de IAM há 3 anos, foi
atendido em consulta de rotina. Relata fraqueza e
fadiga aos pequenos esforços e dor precordial
anginosa. Funcionário do polo petroquímico de
Camaçari, relata exposição a benzeno e derivados.
Os exames cardiológicos encontravam-se normais.
O hemograma mostrava hemoglobina de 11 mg/dl
e leucocitose de 35.000, às custas de aumento de
neutrófilos, bastonetes, metamielócitos, além de
eosinófilos e basófilos. Plaquetas em 450.000.
•
2008 - 9540 novos casos de leucemias no Brasil
•
5220 - sexo masculino, 4320 – sexo feminino
Bahia - 410 novos casos, sexto estado em incidência,
120 apenas em Salvador.
•
Região sul - maiores taxas de incidência com 7,36 e
5,34/100.000 hab, para homens e mulheres
respectivamente.
•
A região é seguida pela região sudeste com taxas de
6,16 e 5,20 para homens e mulheres respectivamente.
•
O Rio Grande do Sul tem a maior taxa de mortalidade
masculina no Brasil 4,28/100.000 hab.
•
A Bahia é o 22 na classificação com 1,43/100.000
hab de mortalidade
•
O Rio Grande do Sul continua com a maior taxa
feminina 3,58/100.000 hab.
•
•
Na Bahia esta taxa é de 1,26/100.000 hab.
Grupo de doenças heterogêneas que se caracterizam
pela infiltração do sangue, médula óssea e outros
tecidos por células neoplásicas do sistema
hematopoiético.
Cerca de 16430 novos casos de leucemias mielóides
nos EUA em 2006.
•
A incidência de LMA geral é de 3,7/100.000 hab,
sendo de 4,6 para homens e 3 para mulheres.
•
A incidência é muito mais elevada em indivíduos com
mais de 65 anos.
•
•
Fatores de Risco
a) Hereditariedade: aneuplodias, doenças no reparo
do DNA como anemia de Fanconi, síndromes
mieloproliferativas.
b) Radiação
c) Exposição a substâncis químicas: benzeno,
derivados do petróleo, tintas, líquidos
conservantes, herbicidas, pesticidas e tabagismo.
d) Fármacos: terapia anti-câncer, agentes alquilantes,
inibidores da topoisomerase II (Teniposido).
Incidência de 1,5/100.000 hab por ano, sendo de 2,0
homens e 1,2 mulheres.
• Aumenta lentamente até os 45 anos e rapidamente a
partir daí. Média de idade de 55 anos no mundo e 45
anos no Brasil.
• 15 a 20 % das leucemias em adultos
• Os principais fatores de risco são:
•
a) A exposição a radiação ionizante em altas doses
parece ser o fator de risco mais associado.
b) Não há associação genética ou com agentes
químicos.
•
Incidência de 3/100.000 hab nos EUA por ano.
•
A idade média de diagnóstico varia de 65 a 75 anos.
Cerca de 75 % tem mais de 60 anos no momento do
diagnóstico.
•
Acomete aproximadamente duas vezes mais o sexo
masculino.
•
Originam-se de células do sistema imune em diferentes
estágios de diferenciação, com ampla variedade de
achados morfológicos, imunológicos e clínicos.
Forma de leucemia mais prevalente nos países
ocidentais. 22 a 30% de todas as leucemias do adulto.
Rara na Ásia. 3,7/100.000 hab nos EUA.
•
Ocorre mais frequentemente em adultos idosos, rara
em crianças. Média de idade de 64 a 70 anos.
•
•
Mais comum em homens que em mulheres
•
Brancos são mais afetados que negros
•
Fatores de Risco
a) Parece estar associada a hereditariedade.
b) Também associada a tabagismo, exposição a
solventes e derivados de petróleo.
Acometem predominantemente crianças e adultos
jovens. Representam 85 % dos casos de leucemias em
crianças.
•
•
Na Bahia representa 82,1 % das leucemias infantis.
LLA infantil ocorre em subgrupos com maior nível
socioeconômico.
•
A infecção é a principal causa de morte
(imunossupressão) seguida de hemorragias
(trombocitopenia).
•
•
Fatores de Risco
a) Tabagismo, substâncias químicas industriais.
b) Exposição a substâncias químicas agrícolas.



Identificação: AHS, sexo feminino, 58 anos, negra,
aposentada
(trabalhava
como
auxiliar
de
enfermagem), natural e procedente de Salvador.
QP: “Cansaço há 2 meses”
HMA: Paciente admitida no hospital com história de
paresia em MID há 9 meses. Há 5 meses, a
paciente notou o aparecimento de alguns nódulos
indolores, com aproximadamente 2 cm cada, de
consistência emborrachada, em região cervical e
axilar, bilateralmente, que começaram a surgir de
forma independente e se multiplicaram (SIC).

Há 2 meses, a paciente apresentou quadro de
dispnéia aos esforços extra-habituais que evoluiu,
durante o período, e, atualmente, consiste em
episódios de dispnéia às atividades habituais. Há 2
semanas, a paciente estava assistindo à televisão e,
subitamente notou um embassamento no olho
esquerdo. Após diversas tentativas frustradas de
melhorar o episódio, olhou-se no espelho e notou
queda de sua pálpebra esquerda. Refere episódios
de febre com sudorese importante, principalmente
à noite. Afirma perda ponderal de 6 kg. Procurou
ortopedista, há 8 meses, que lhe indicou
tratamento para hérnia de disco.
Adenomegalias cervicais
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
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

Redução da mortalidade X Manutenção da incidência
Estimativa do INCA para 2009: 1600 novos casos em
homens; 1270 novos casos em mulheres
Padrão de apresentação bimodal (1° pico: 20-30 anos/
2° pico: 50-60 anos)
Incidência aumentada em mulheres
Sistema imune comprometido e quadro da doença na
família são considerados fatores de risco para esse tipo
de linfoma.
A Doença de Hodgkin pode surgir em qualquer parte do
corpo, e os sintomas da doença dependem da sua
localização.
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
Em linfonodos próximos à pele, no pescoço, axilas e virilhas:
detecção de linfonodos aumentados e indolores nestes locais.
Em linfonodos torácicos: tosse, "falta de ar" (dispnéia) e dor
torácica.
Em linfonodos pélvicos e abdominais: plenitude e distensão
abdominal.
Outros sintomas da Doença de Hodgkin incluem febre,
fadiga, sudorese noturna, perda de peso, e prurido ("coceira
na pele")
Dor após a ingesta de álcool
À microscopia, células de Reed-Sternberg




Alteração nas células B
Tumor sólido de áreas extranodais
O trato gastrintestinal é o sítio mais acometido.
Demais sítios extranodais: glândulas salivares,
tireóide, pulmões, anexos oculares, pele.
No trato gastrintestinal
Relação com H. pylori
Igualmente distribuído entre os sexos
Maior incidência na sexta década
Dispepsia inespecífica e dor epigástrica
À endoscopia, achados de gastrite não-específica ou de úlcera
péptica; o achado de massa tumoral é incomum.
A doença é localizada no antro ou é multifocal


•


Nenhuma translocação cromossômica ou lesão genética
caracteriza essa neoplasia
Alteração nas células T; indistinguível das neoplasias
linfoblásticas de células B
15% de todas as leucemias linfoblásticas
Mais comum da infância; acomete adolescentes e
adultos jovens; segundo pico de incidência na quinta
década; maior incidência no sexo masculino
Massa mediastinal de crescimento rápido e compressiva
(Sínd da VCS, derrame pleural e pericárdico). Pode
apresentar linfonodomegalia cervical, supraclavicular ou
axilar (50%) e febre, sudorese noturna e perda ponderal
(50%). Metástase para o SNC.



Alteração nas células B
Translocação do c-myc [ t(8,14), t(8,22)]
2° linfoma mais incidente na infância
Aproximadamente 40% dos linfomas nessa faixa etária

Forma endêmica (africanos)
Tumoração nos ossos da face (mandíbula)

Forma não endêmica
Apresentação abdominal (íleo terminal, ceco e linfonodos Mesentéricos)

Relação com o VEB (EBV)
Maioria dos casos africanos
25-40% SIDA
25% C. Esporádicos




•
•
•
10% de todas as neoplasias hematológicas
Alteração nas células B.
Idade média ao diagnóstico: 65 anos
Fatores de risco: exposição ao benzeno, inseticidas,
herbicidas ou radiação; fatores genéticos; translocação
cromossômica; HVSK (KSHV).
Desregulação na relação osteoblasto/osteoclasto: dor
óssea, lesões líticas, fratura, hipercalcemia. Compressão
medular.
Infecções
(pneumonia,
pielonefrites):
hipogamaglobulinemia.
Insuficiência renal: Hipercalcemia (nefrocalcinose),
infecções, lesão tubular.


Homem, 22 anos, natural e procedente de Salvador, foi
admitido com história de um ano de febre, perda de
peso e tumores cutâneos de crescimento acelerado nos
últimos três meses.
O exame físico revelou um marcado e difuso
adensamento da pele, principalmente, em face e
pescoço, assumindo, em algumas áreas, padrão
tumoral. Adicionalmente, foram observadas massas
axilares bilaterais, medindo 8 cm cada. Observou-se,
pele descamativa com máculas e pápulas por todo o
tronco e MMSS. Foi-se detectado, também, aumento
dos linfonodos cervicais e axilares. O restante do exame
físico estava dentro da normalidade.
Bittencourt. AL. et al, Mem. Inst. Oswaldo Cruz, Rio de Janeir, Vol. 89(1): 59-61, jan./mar. 1994



Elevada incidênca na Bahia, em Salvador e no ADAB
Adultos infectados pelo HTLV-1
Subtipos: formas aguda, linfomatosa, crônica e
smoldering
Rápido curso clínico; frequentemente com
hepatoesplenomegalia, adenomegalia, hipercalcemia, lesões ósseas
líticas e linfocitose com células leucêmicas atípicas “flowers cells”
(núcleos pleomórficos e multilobulados) (-)
Linfonodomegalia sem quadro leucêmico (-)
Leucocitose menos intensa, geralmente, sem hipercalcemia
e hepatoesplenomegalia (+)
Células atípicas no sangue periférico (+)

Envolvimento do sangue periférico é observado na
maioria dos pacientes


Demais órgãos acometidos: linfonodos, medula
óssea, pele, baço e pulmões
Infecções oportunistas frequentes
Imunidade celular deficiente


Tratamento: Interferon-alfa + zidovudina parece
ser a melhor opção terapêutica até o momento
NENHUMA FORMA DE TRATAMENTO É
SATISFATÓRIA
Bittencourt. AL. et al, Mem. Inst. Oswaldo Cruz, Rio de Janeir, Vol. 89(1): 59-61, jan./mar. 1994
“Os linfomas não representam um espectro
contínuo de uma mesma doença, variando no
grau histológico e na agressividade clínica,
mas representam, de fato, muitas doenças
agrupadas sob uma denominação genérica
comum.”

Chiattone, CS.



Identificação: A.J.S., 44 anos, sexo feminino, cor branca,
advogada, natural e procedente de Salvador-Ba.
QP:”lesão estranha” de tempo indeterminado.
HMA: Paciente refere a descoberta de lesão enegrecida no
dorso entremeada por áreas vermelhas, de contornos bem
irregulares. Esta foi, primeiramente, vista pelo seu marido e
diz que não a havia percebido nem com um tamanho menor
ou com outra coloração, pois não costuma visualizar seu
dorso. Afirma, apenas, centenas de lesões na superfície
corporal, mas ao que atribui ser uma peculiaridade da sua
família.





IS:N.D.N.
AP:Menarca aos 13 anos, ciclo regulares,
30 d/4d//2+/4, G2P2A0. Nega doenças dermatológicas
prévias.
AF: Refere antecedente de câncer de pele na sua irmã, mas
não sabe qual especificamente.
HV: Não é etilista, nem tabagista. Não usa drogas ilícitas.
Pratica cooper todos os dias, pelo menos 1 hora/dia, sem um
horário específico.
HPS: Tem uma boa condição sócio-econômica. Mostra-se
ansiosa, pois sabe que a sua lesão pode não ter cura.

Ex. Dermatológico:Placa hiperpigmentada de
cerca de 8 mm de diâmetro, com coloração
variando de negro azulado a vermelho.
Contornos irregulares.



No Brasil, o câncer de pele continua sendo o mais
incidente em ambos os sexos.
Considera-se que haja um sub-registro de casos, o
que interfere na sua estimativa.
O
carcinoma
basocelular
e
o
carcinoma
espinocelular são os mais freqüentes, enquanto o
melanoma cutâneo é o mais letal.



4 a 5% de todas as
neoplasias de pele
Principal causa de
morte entre os
tumores cutâneos
A idade média do
diagnóstico é de 50
anos.
\Sexo
N. casos novos
Masculino
Novos casos
2950
Feminino
2970
Fonte: Ministério da Saúde e INCA(Estimativa-2008)
Fatores de risco
 A exposição ao sol, principalmente aos raios ultravioleta.
 As pessoas de pele clara, olhos azuis e sardas
apresentam maiores taxas de melanoma.
 Queimaduras com surgimento de bolhas, na
infância e juventude.
 Um grande número de nevos melanocíticos.
Fatores hereditários
 Aproximadamente, 10% dos pacientes portadores
de melanoma têm uma história familiar de
melanoma.
 Maior suscetibilidade se há mutações no locus
cromossomial p16/CDKN2A do gene 9p21.
Grupo de maior incidência dos cânceres de
pele
I. Carcinoma basocelular
70% dos casos
II. Carcinoma epidermóide
25% dos casos
 Altas taxas de cura, principalmente, pela
facilidade de obtenção do diagnóstico.
 Mais comuns em adultos. Pico de incidência
por volta dos 40 anos.

Fatores de risco
 Exposição direta ao sol
 Pessoas de pele clara
 Doenças cutâneas prévias
 Fatores irritadiços crônicos (úlcera
angiodérmica e cicatriz de queimadura)
 Exposição a agentes químicos, como o
arsênico.




A taxa de prevalência de câncer bucal (CB) no Brasil aponta
este tumor como o oitavo mais freqüente entre os homens e o
décimo entre as mulheres, de acordo com estimativa realizada
pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA-2008).
O câncer de boca é uma denominação que inclui os cânceres
de lábio e de cavidade oral (mucosa bucal, gengivas, palato
duro, língua oral e assoalho da boca).
O câncer de lábio é mais freqüente em pessoas brancas, e
registra maior ocorrência no lábio inferior em relação ao
superior.
O câncer em outras regiões da boca acomete principalmente
tabagistas e os riscos aumentam quando o tabagista é também
alcoólatra.

Fatores de Risco:
- idade superior a 40 anos
- vício de fumar cachimbos e cigarros
- consumo de álcool
- má higiene bucal
- uso de próteses dentárias mal-ajustadas.
Principais sintomas
 aparecimento de feridas na boca que não
cicatrizam em uma semana
 ulcerações superficiais, com menos de 2 cm de
diâmetro, indolores (podendo sangrar ou não)
 manchas esbranquiçadas ou avermelhadas nos
lábios ou na mucosa bucal
 dificuldade para falar, mastigar e engolir
 emagrecimento acentuado
 dor
 presença de linfadenomegalia cervical





Paciente, M.C.S., 52 anos, sexo masculino, casado, agricultor,
natural e procedente de Livramento-BA, refere que vem
cursando com disfagia progressiva há 8 meses, ingerindo
apenas líquidos e alimentos pastosos atualmente.
AM: DRGE há 20 anos, sem realização de tratamento
adequado.
HV: Tabagista, 2 maços de cigarro/dia há 30 anos.
Etilismo, fazendo uso de 2 doses de cachaça/dia e 10
garrafas de cerveja por fim de semana.
IS: Perda ponderal de 3 Kg no período.
Exame Físico: Regular estado geral, afebril, mucosas coradas,
escleras anictéricas. PR=82bpm, rítmico e amplitude regular.
FR=12ipm. PA= 130/85mmHg. IMC= 20,3 Kg/m2.
Demais segmentos do exame sem alterações.

Pouco comum, mas muito letal.
Mais comum em homens que em mulheres (3:1).
Brasil: 6ª causa de CA em homens e 7ª em
mulheres.
Mais comum em negros.
Ocorre mais depois dos 50 anos.

Outras manifestações clínicas
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◦
◦
◦
◦
Halitose
Tosse
Rouquidão
Hematêmese

Consumo de álcool

Tabagismo

Estreitamentos induzidos por soda cáustica

Acalásia inadequadamente tratada

DRGE



Identificação: M.S. – 65 anos, masculino, procedente de
São Paulo.
QP: Dor no estômago há meses. Vômitos há 1 mês.
HMA: Até há 3 meses nada sentia. Alimentação rica em
enlatados e defumados e levava vida normal. Há 3
meses começou a sentir peso no estômago,
principalmente após as refeições. Essa dor não tinha
irradiação e não melhorava com coisa alguma. Com o
tempo foi perdendo o apetite e comia muito pouco. Há
1 mês começou a ter náuseas e vômitos logo após
alimentar-se. Sente muita fraqueza, emagreceu 15
quilos em 3 meses.




Carcinoma gástrico (90%)
Câncer de estômago está em quinto lugar no
ranking de incidência de câncer nos brasileiros e é
o segundo em mortalidade. (ministério da saúde )
Cerca de 60% dos pacientes tem mais de 50 anos.
(pico de incidência aos 70 anos).
Relação homem mulher de cerca de 2:1
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


Dieta: alimentação pobre em vitamina A e C, carnes
e peixes, ou ainda com uma alto consumo de
nitrato, alimentos defumados, enlatados, com
corantes e mau conservados.
Infecção pelo helicobacter pylori (inflamaçao
cronica e metaplasia intestinal)
Gastrite crônica
Tabagismo e ingesta de alcool
Baixo nível socioeconômico
História familiar
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


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Dor abdominal
Pirose
Vômito
Enjôo
Tumor palpável
Além de anorexia,
Sintomatologia inespécifica.
Sendo os sintomas muitas
Sintomatologia inespécifica.
vezes subestimados pelos
Sendo os sintomas muitas
pacientes  Diagnóstico
vezes subestimados pelos
tardio
pacientes  Diagnóstico tar
fadiga e perda de peso



I.M.S.P, 66 anos, sexo masculino,
aposentado, natural de Jequié, procedente de
Salvador.
QP: anemia detectada por hemograma há 3
meses.
HMA: há 3 meses fez um hemograma,
solicitado após consulta com cardiologista, o
qual detectou anemia microcítica
hipocrômica.



AM: hipertenso e dislipiêmico há 15 anos.Em
uso de Losartan,HCTZ e sinvastatina.
Cateterismo há 4 anos.
AF: irmão mais velho falecido há 5 anos em
decorrência de CA retal.
HV: Tabagista, abstêmio há 10 anos, tendo
fumado por 30 anos cerca de
1maço/dia.Sedentário. Refere dieta
hipossódica e hipocalórica.

Adenocarcinoma (98%).

3ª causa mais comum de câncer no mundo; 2ª causa
nos países desenvolvidos

Estimativas para 2008 (Brasil), 12.490 casos em homens
e de 14.500 em mulheres


Incidência similar entre os sexos; câncer de reto =>
cerca de 20 a 50% maior em homens na maioria das
populações
Pico de incidência => entre 60 e 79 anos. Menos que
20 % dos casos ocorrem antes dos 50 anos

Fatores de risco
Adenomas e FAP (via APC/b-catenina; adenomacarcinoma)
CCNPH (instabilidade microssatélite)
História familiar de câncer colorretal
Obesidade
Sedentarismo
Etilismo
Tabagismo

Fatores de risco
Relacionados à dieta:
1) Excesso de ingestão calórica
2) Baixo conteúdo de fibras vegetais nãoabsorvíveis
3) Alto conteúdo de carboidratos refinados
4) Ingestão de carne vermelha
5) Reduzida ingestão de micronutrientes
protetores
(Vit. A, C e E)

Fatores de proteção
Dietas pobres em gordura e ricas em fibras
Suspensão do tabaco e consumo moderado de
álcool
Prática regular de exercícios físicos
Uso de AINEs (controverso)




Sinais de alerta: anemia ferropriva em homens mais
velhos; fraqueza, mal-estar e perda de peso =>
indicativos de doença extensa
Diagnóstico: suspeita clínica, sangue oculto nas fezes e
colonoscopia
Prognóstico: depende estadiamento tumoral no
momento do diagnóstico
Sobrevida é considerada boa se a doença for
diagnosticada em estádio inicial; sobrevida média
global em 5 anos = 40 a 50%




J.L.S., sexo masculino, 46 anos, negro, solteiro, funcionário de
escritório, natural de Rio Pomba - MG.
Há 12 meses iniciou com tosse, predominantemente seca,
eventualmente com expectoração mucóide em pequena quantidade,
acompanhada de dispnéia progressiva. Na ocasião a dispnéia
encontrava-se aos mínimos esforços. Ocasionalmente apresentava
dor torácica ventilatório-dependente em hemitórax esquerdo. Sem
febre nesse período. Emagrecimento de 7 kg. No início do quadro
esteve internado em outro serviço e tratado por pneumonia.
Ex-tabagista 25 anos/maço, tendo parado há 2 anos. Ex-etilista,
tendo parado há 1 ano (quando iniciaram-se os sintomas).
Ao exame encontrava-se descorado (+/4), acianótico, anictérico,
afebril. Sem alterações em cavidade oral, sem linfonodomegalias,
FC=84 bpm, PA=120x80 mmHg, FR=30 irpm, estertores crepitantes
em 1/3 médios e inferiores, bilateralmente. Abdome e extremidades
sem alterações.
•É
a causa de morte por câncer mais freqüente
(30%).
•Aumento por ano de 2% na sua incidência
mundial.
•Brasil: é a primeira causa de morte por câncer
em homens e a segunda em mulheres.
•Bahia: homens 7,26/100.000; mulheres
4,12/100.000
•Carcinoma broncogênico 90 a 95%
TABAGISMO: Cigarro, Cachimbo,
Charuto.

idade de início do tabagismo
há quanto tempo é fumante
quantos cigarros fuma por dia
quão profundo a fumaça é inalada
deixar de ser fumante reduz drasticamente o risco de
desenvolver câncer de pulmão
◦ Fumo Ambiental (fumante passivo)
◦
◦
◦
◦
◦

EXPOSIÇÃO A : Arsênico, asbesto, berílio, cromo,
radônio, níquel, cádmio e cloreto de vinila
◦ encontrados principalmente no ambiente ocupacional

FATORES DIETÉTICOS:baixo consumo de frutas e
verduras

DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA
CRÔNICA:enfisema pulmonar e bronquite crônica


FATORES GENÉTICOS:predispõem à ação
carcinogênica de compostos inorgânicos de
asbesto e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos
HISTÓRIA FAMILIAR de câncer de pulmão.
CASO CLINICO
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



A.M.S, sexo feminino, 41 anos, negra, casada, natural e
procedente de Salvador-BA
QP: nódulo da mama esquerda há 8 meses.
HMA: paciente refere que há 8 meses notou pequena
nodulação em mama esquerda indolor e pouco móvel.
AP: menarca aos 13 anos, ciclos irregulares com períodos de
amenorréia, duração de 3 dias/++/IV. Nunca fez
mamografia.
AF: pais hipertensos.Tia materna com história de CA de
mama aos 45 anos. Nega DM.
HV: nega tabagismo e etilismo.
USG mama: Bi-rads 3.
EXAME FÍSICO: presença de abaulamento em quadrante
súpero externo de mama esquerda no exame estático e
dinâmico. Presença de nódulo pouco móvel de 2,5 cm em QSE
de mama esquerda de limites imprecisos e indolor.
No Brasil, o câncer de mama é
o que mais causa mortes entre as mulheres.
 Bahia: 24,92/100.000
 Aumento de sua freqüência tantos nos países
desenvolvidos e em desenvolvimento (OMS)
 90% de ductos ou lobos (75% deles se inicia na
camada de células dos ductos lactíferos)

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




Idade
História pessoal ou familiar de câncer de
mama.
Longa história menstrual. Menarca antes
dos 12 anos ou menopausa após os 55
anos.
Não ter engravidado ou ter engravidado
tardiamente.
Obesidade.
Mutações genéticas: BRCA1 ou BRCA2
Doença benigna da mama. A hiperplasia
atípica
Uso de hormônios exógenos
(anticoncepcionais e reposição hormonal)
O segundo tipo de tumor mais frequente entre mulheres
 Câncer ginecológico de maior incidência – 20 mil casos/ano
(2008)
 Bahia:13,55/100.000
 responsável pelo óbito de aproximadamente 230 mil
pacientes por ano no Brasil
 incidência predomina
na faixa etária de
20 a 29 anos
 risco aumenta rapidamente
até atingir um pico geralmente
na faixa etária entre 45 e 49 anos



75 a 90% carcinoma epidermóide
10 a 20% adenocarcinoma



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
baixo nível sócio-econômico
precocidade na primeira relação sexual
promiscuidade sexual
parceiro sexual de risco
multiparidade
primeira gestação precoce
tabagismo
radiação prévia
infecção por HPV (presente em 90% dos casos - tipos 16 e
18)
herpes vírus
higiene íntima inadequada
uso prolongado de contraceptivos orais



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Câncer mais prevalente no sexo masculino.
Estima-se que 400 mil brasileiros, com idades entre 45 e 75
anos, apresentem a doença atualmente, mas muitos ainda
não sabem (dados da secretaria de saúde de 2006)
Fatores de riscos variáveis
- adquiridos
- passíveis de modificações
- exemplos: vida sedentária, hábitos alimentares, obesidade,
tabagismo e alcoolismo.
Fatores de riscos permanentes
- constitucionais, por enquanto não modificáveis ou
parcialmente modificáveis
- exemplos:
Idade: incomum em homens com menos de 50 anos.
Porém, depois dessa idade torna-se mais comum a cada
década que passa, de forma linear.
 Raça: mais comum em homens negros.
 Hereditariedade: história familiar de pai ou irmão com
câncer da próstata antes dos 60 anos de idade pode
aumentar o risco de câncer em 3 a 10 vezes em relação
à população em geral.
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Sintomas mais comuns para o câncer de próstata:
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Jato urinário que pára e recomeça.
Dor ao urinar.
Perda da força do jato urinário.
Varias micções noturnas.
Retenção de urina
Dores na coluna, fêmur e bacia.
Sangue na urina.
Insuficiência renal
Perda de peso.
CÂNCER DE PÊNIS
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O câncer de pênis é um tumor raro
Maior incidência a partir dos 50 anos de idade,
embora possa ser encontrado em indivíduos jovens
Relacionado a baixas condições sócioeconômicas –
baixo grau de instrução e má higiene
Representa 2% de todos os casos de câncer no homem
Mais freqüente nas regiões Norte e Nordeste que Sul e
Sudeste
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Caracterizada por uma ferida ou úlcera persistente
Tumoração localizada na glande, prepúcio ou corpo
do pênis
Presença de gânglios inguinais
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Má higiene íntima
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Fimose não operada
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Promiscuidade e atividade sexual desprotegida –
infecção por HPV
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