Slide 1 - Universidade Castelo Branco

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Universidade Castelo Branco
Princípios de Nutrição Aplicada à
Saúde
Profª: Letícia Lazarini de Abreu
O que é Nutrição?
A nutrição é a ciência que estuda a composição dos alimentos e as necessidades
nutricionais do indivíduo, em diferentes estados de saúde e doenças.
Alimentar-se é o ato voluntário de fornecer alimentos ao organismo.
A nutrição se inicia depois que os alimentos entram no organismo e são
transformados em nutrientes.
Nutrientes:
Mas o que é Nutrição?
Nutrição é um processo biológico em que os organismos (animais e vegetais), utilizando-se de
alimentos, assimilam nutrientes para a realização de suas funções vitais.
Devido sua importância à sobrevivência de qualquer ser vivo, a nutrição faz parte do
aprendizado durante grande parte do período de estudo básico e em nível secundário, assim
como em muitos cursos de nível de graduação e pós-graduação, em áreas como medicina,
enfermagem, biologia, agronomia e zootecnia dentre outras.
No domínio da saúde e medicina (e também veterinária), a nutrição humana é o estudo das
relações entre os alimentos ingeridos e a doença ou o bem-estar do homem ou dos animais.
A nutrição pode ser feita por via oral, ou seja, pela maneira natural do processo de alimentação,
ou por um modo especial. No modo especial temos a nutrição enteral e a nutrição parenteral. A
primeira ocorre quando o alimento é colocado diretamente em uma área do tubo digestivo
(geralmente o estômago ou o jejuno) através de sondas que podem entrar pela narina ou boca
ou por um orifício feito por cirurgia diretamente no abdômen do paciente. A nutrição parenteral
é a que é feita quando o paciente é alimentado com preparados para administração
diretamente na veia, não passando pelo tubo digestivo.
A boa nutrição depende de uma dieta regular e equilibrada - ou seja, é preciso fornecer às
células do corpo não só a quantidade como também a variedade adequada de substâncias
importantes para seu bom funcionamento. Os guias alimentares mais conhecidos são as
pirâmides alimentares.
Todo ser vivo precisa se alimentar para sobreviver e se reproduzir. Mas, na espécie humana,
a imensa capacidade de se adaptar a vários tipos de alimento - que faz do Homo sapiens a
espécie de hábitos alimentares mais diversificados do planeta - foi fundamental para a sua
evolução. Estudos indicam que um dos principais fatores que levaram nossos ancestrais a se
distanciar da linhagem de seus parentes primatas foi a capacidade de se adaptar ao cardápio
de diversos ambientes. Algumas teorias propõem, ainda, que o excepcional crescimento do
nosso cérebro só se tornou possível graças à inclusão na dieta humana de alimentos
protéicos e energéticos- particularmente, a carne. O uso do fogo também contribuiu para a
evolução da espécie. Cozidos, os alimentos ficam mais fáceis de ser digeridos e, por
consequência, a absorção dos nutrientes é maior.
A Boca
É o primeiro órgão do aparelho digestivo.
Possui duas estruturas importantes para a digestão: a língua e os dentes
A Língua
A Língua é um órgão musculoso, dotado de muita mobilidade para poder misturar os
alimentos com saliva e permitir a mastigação. Serve para engolir os alimentos, ou seja, para
a deglutição.
Os Dentes
Os dentes são estruturas calcárias que cortam e trituram os alimentos, facilitando o processo
digestivo.
A Faringe
É um órgão comum ao aparelho digestivo e ao aparelho respiratório. Isso quer dizer que,
pela faringe, tanto pode passar o ar durante a respiração, como os alimentos na digestão.
O fluxo de ar ou de alimentos é controlado por uma cartilagem chamada epiglote. A epiglote
funciona como uma espécie de válvula da laringe, que é um dos órgãos do aparelho
respiratório.
Durante a deglutição, a laringe se eleva, enquanto que a epiglote se abaixa, fechando a
entrada da laringe e permitindo a passagem do alimento para o esôfago.
Durante a respiração, a epiglote se eleva, mantendo a laringe aberta e permitindo a
passagem do ar.
O Esôfago
É um tubo com cerca de 20 a 25 cm de comprimento que liga a faringe ao estômago. É
dotado de movimentos peristálicos.
Esses movimentos são ondulados e de contração e permitem que os alimentos sejam
empurrados ao longo do tubo digestivo para serem transformados.
Esses movimentos ajudam a misturar os alimentos com os sucos digestivos que atuam na
digestão.
O Estômago
É um alargamento do tubo digestivo, formando uma espécie de bolsa, onde ocorrem
transformações químicas nos alimentos. Comunica-se com o esôfago através de uma
região chamada cárdia. É ela que permite a passagem dos alimentos do esôfago para o
estômago. A região recebe esse nome por estar localizada próxima ao coração. Já a
comunicação do estômago com o intestino ocorre através de uma região denominada
piloro.
O estômago possui glândulas que produzem o suco gástrico, que é um líquido formado por
substâncias importantes para a digestão. As glândulas também produzem o ácido
clorídrico, que facilita a ação dessas substâncias.
Internamente, o estômago é revestido por uma mucosa, que é uma membrana capaz de
produzir uma substância chamada muco. O muco serve para proteger as paredes do
estômago contra a ação do ácido clorídrico. Quando essa proteção não é perfeita, por falta
de muco ou pelo excesso de ácido, este ataca as paredes do estômago, provocando o
aparecimento de uma espécie de ferida, chamada úlcera gástrica.
Gastrite é o nome que se dá à inflamação do estômago. Pode ser causada por alimentos
cáusticos (como pimenta), álcool, medicamentos irritantes, mastigação insuficiente, etc.
. O Intestino
É um tubo com cerca de 9 a 10 m de comprimento, dobrado dentro do ventre, onde ocorrem
as transformações finais da digestão e a absorção dos alimentos.
O Intestino Delgado
Mede 8 metros de comprimento, aproximadamente, tendo 2 a 3 cm de diâmetro. Divide-se
em duas partes: duodeno e jejuno-íleo. O duodeno tem um comprimento equivalente a doze
dedos, vindo daí o seu nome. O restante do intestino delgado é formado pelo jejuno-íleo.
Vilosidades Intestinais
Internamente, o intestino delgado possui minúsculas elevações chamadas vilosidades
intestinais, cuja função é absorver os alimentos após a digestão. As vilosidades possuem,
em seu interior, vasos sangüíneos e linfáticos que recolhem os alimentos transformados.
O Intestino Grosso
O intestino grosso tem cerca de 1,5 m de comprimento, com diâmetro de 5 a 7 cm. Divide-se
em três partes: ceco, cólon e reto.
• Ceco: É a porção inicial do intestino grosso. Possui uma ponta chamada apêndice cecóide
ou vermicular.
• Colon: É a região intermediária, formada pelo colo ascendente, transverso e descendente.
Ascendente é o que sobe, lateralmente, à direita; transverso é o que fica em sentido
horizontal, na altura da cintura; descendente é o que desce, lateralmente, à esquerda.
• Reto: É a região final do intestino grosso e que termina num orifício chamado ânus pelo
qual as fezes são eliminadas. Entre o colon descente e o reto, o intestino apresenta uma
curva chamada S ilíaco.
Os Órgãos Anexos
São aqueles que, mesmo não fazendo parte do tubo digestivo, se comunicam com ele
através de canais, desempenhando um papel importante na digestão. São eles: glândulas
salivares, pâncreas e fígado.
As Glândulas Salivares
São três pares de glândulas que produzem a saliva, lançada por meio de canais. Esses três
pares são:
• Parótidas: Situam-se adiante do ouvido e são as maiores.
• Subliguais: Localizam-se sob a língua.
• Submaxilares: Ficam sob o osso maxilar.
A inflamação das glândulas salivares chama-se parotidite ou caxumba, caracterizada por
rosto inchado e dolorido.
A saliva é um líquido principalmente constituído de água. Serve para formar o bolo alimentar
e inicia o processo digestivo, transformando o amido.
O Pâncreas
É uma glândula situada atrás do est6omago que produz o suco pancreático, lançado no
duodeno através do canal de Wirsung. O pâncreas produz também a insulina, que é lançada
diretamente no sangue. A insulina é produzida por grupos especiais de células do pâncreas,
chamadas ilhotas de Langerhans. Ela controla a concentração e o aproveitamento do açúcar
no sangue.
O Fígado
É a maior glândula do corpo humano e situa-se à direita do estômago. Produz a bile, que é
lançada do duodeno pelo canal colédoco, num ponto chamado ampola de Vater.
A bile é um líquido amarelo-esverdeado que se acumula num órgão ovóide situado sob o
fígado, chamado vesícula biliar.
O canal colédoco tem origem no ponto de união de dois canais: o canal hepático e o canal
cístico.
Além de produzir a bile, o fígado tem outras funções importantes:
Transforma a glicose em glicogênio.
Acumula glicogênio e vitaminas.
Regula a quantidade de água no organismo.
Destrói células mortas, com aproveitamento dos resíduos.
Desintoxica o organismo.
Produz fibrinogênio, substancia coagulante do sangue
Produz heparina, substância anticoagulante.
O SISTEMA
DIGESTÓRIO
O sistema digestório
humano é formado por
um longo tubo
musculoso, ao qual
estão associados
órgãos e glândulas
que participam da
digestão.
Apresenta as
seguintes regiões;
boca, faringe, esôfago,
estômago, intestino
delgado, intestino
grosso e ânus
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