TEMPO X CLIMA Professor: Jeferson Geografia – 1º EM Zonas Climáticas • A Zona quente localiza-se, aproximadamente, entre o equador e os Trópicos de Câncer e Capricórnio. • As zonas temperadas situam-se sensivelmente entre os trópicos e os círculos polares. • As zonas frias localizam-se dentro dos círculos polares (uma no Hemisfério Norte e outra no Hemisfério Sul). CONSTITUIÇÃO DA ATMOSFERA EXOSFERA: Temperaturas Elevadas. IONOSFERA: Ondas de rádio, estrelas cadentes, gradiente térmico negativo. MESOSFERA: Camada mais fria da atmosfera. ESTRATOSFERA: Camada de Ozônio (O3) e gradiente térmico negativo. TROPOSFERA: 80% dos gases, meteorológicos (chuva, vento, neve) fenômenos TEMPERATURA ISOTERMAS: são linhas, que em um mapa meteorológico, representa as regiões onde existem igualdade no valor da temperatura atmosférica. LATITUDE Quanto maior a latitude, distância da linha do Equador, mais frio será o clima da região, devido a inclinação da Terra que distribui de forma desigual a insolação na superfície. Trop. Câncer Linha do Equador Trop. Capricórnio ALTITUDE Quanto maior a altitude do relevo, mais frio será o clima da região. CONTINENTALIDADE E MARITIMIDADE A água é um regulador térmico, ou seja, quanto mais próximo do oceano menor vai ser a amplitude da temperatura (diferença entre a máxima e a mínima). Exemplo: Niterói, no litoral : Amplitude de 2 ºC Londrina, no continente : Amplitude de 8 ºC CONTINENTALIDADE E MARITIMIDADE GLACIAL ÁRTICO Linha do Equador OCEANO PACÍFICO OCEANO ATLÂNTICO OCEANO ÍNDICO GLACIAL ANTÁRTICO HEMISFÉRIO NORTE – HEMISFÉRIO DAS TERRAS HEMISFÉRIO SUL – HEMISFÉRIO DAS ÁGUAS CORRENTES MARINHAS Principais características: • Temperaturas • Densidade • Direção (vento e movimento de rotação) • Correntes Quentes: Golfo (influência o clima da Europa), Brasil, das Guianas, do Japão e da Guné. • Correntes Frias: Humboldt (Pesca no Peru e Deserto do Atacama), das Falkland (América do Sul), Labrador (América do Norte) e das Kurilas (Ásia) CORRENTES MARINHAS PRESSÃO ATMOSFÉRICA Pressão Atmosférica Força que o ar exerce na superfície da terra e é medida pelo barômetro. Altitude: Quanto mais próxima do nível do mar, mais gases, portanto, maior pressão. Temperatura: O ar quente dilata e fica mais leve, logo, quanto mais quente a pressão é menor. Regiões EQUATORIAIS baixa pressão Regiões POLARES alta pressão. Os deslocamentos dessas massas ocorrem: ALTA PRESSÃO –(Baixa temperatura e alta densidade) para uma área de BAIXA PRESSÃO - (Temperatura alta e densidade baixa) CICLONAL E ANTICICLONAL Os ventos se originam de áreas: ANTICICLONAIS Frias Alta Pressão Dispersoras CICLONAIS Quentes Baixa Pressão Receptoras O efeito estufa e o aumento da temperatura média da Terra Dióxido de carbono e gás metano. O acúmulo cada vez maior desses gases na atmosfera intensifica o efeito estufa. Segundo cientistas, esse é um dos fatores que pode estar provocando uma alteração na temperatura média do planeta. Temperatura média mundial (1867-2001) *Ano em que se iniciaram os registros de temperatura média da Terra. Fonte: Earth Policy Institute, com dados do Goddard Institute for Space Studies e Scripps Institution of Oceanography. Folha de S.Paulo, 19 dez. 2001. p. A-1. Esquema do efeito estufa Fonte: elaborado com base em O efeito estufa e a vida na Terra. Disponível em: [www.ibge.gov.br/ibgeteen]. Acesso em: 10 dez. 2004. Protocolo de Kyoto É um tratado, assinado por 178 países em 1997, com metas para a redução da poluição. Para que ele entrasse em vigor, era necessário que ele fosse confirmado por um determinado número de países industrializados, responsáveis por 55% das emissões de gases-estufa. Os Estados Unidos Recusaram-se, em março de 2001, a confirmar sua participação. Responsáveis pela emissão de aproximadamente 30% do dióxido de carbono lançado na atmosfera. Com isso: Para que se atingisse os 55%, era preciso que a Rússia o confirmasse. A confirmação ocorreu somente em 2004, possibilitando que o protocolo entrasse em vigor em 2005 e se transformasse em acordo. A chuva ácida O lançamento de poluentes na atmosfera e a interação destes com a luz solar e o vapor-d’água levam à formação dos ácidos sulfúrico e nítrico. Isso aumenta a acidez da chuva, pois esses ácidos são absorvidos pelas gotas de chuva e precipitam-se sobre o solo. As consequências da chuva ácida são: • poluição de lagos e rios; • destruição de florestas; • corrosão de monumentos, paredes de edifícios, estátuas, veículos; • diminuição da produção agrícola. Piotr Ciesla/Keystone O trecho de mata Atlântica próximo a Cubatão foi parcialmente destruído, tornandose necessário reflorestar o local, pois o solo ficou exposto à ação da água da chuva, com risco de provocar deslizamento de terra. No Brasil, o trecho de mata Atlântica que recobre a serra do Mar nas proximidades de Cubatão, no litoral de São Paulo, sofre os efeitos da chuva ácida. ILHAS DE CALOR • É um fenômeno climático que ocorre nos centros das grandes cidades devido aos seguintes fatores: - Elevada capacidade de absorção de calor de superfícies urbanas como o asfalto, paredes de tijolo ou concreto, telhas de barro e de amianto. - Falta de áreas revestidas de vegetação. - Impermeabilização dos solos pelo calçamento e desvio da água por bueiro e galerias, o que reduz o processo de evaporação. - Concentração de edifícios, que interfere na circulação dos ventos. - Poluição atmosférica que retém a radiação do calor, causando o aquecimento da atmosfera (Efeito estufa). - Utilização de energia pelos veículos de combustão interna, pelas residências e pelas indústrias, aumentando o aquecimento da atmosfera. ILHAS DE CALOR • Devido a esses fatores, o ar atmosférico na cidade é mais quente que nas áreas que circundam esta cidade. Por exemplo, num campo de cultivo que situa-se nas redondezas de uma grande cidade, há absorção de 75% de calor enquanto no centro dessa cidade a absorção de calor chega a significativos 98%! O nome ilha de calor dá-se pelo fato de uma cidade apresentar em seu centro uma taxa de calor muito alta, enquanto em suas redondezas a taxa de calor é normal. Ou seja, o poder refletor de calor de suas redondezas é muito maior que no centro dessa cidade. Inversão térmica • Inversão térmica Ocorre o ano todo em altitudes elevadas (mil metros), mas no inverno ela se forma abaixo dos 200 metros. • Trata-se de uma bolha de ar quente retida pela massa de ar frio localizada acima que impede a dispersão dos poluentes. O problema acontece mais nas metrópoles, onde há grandes frotas de veículos.