Slide 1 - Paulo Margotto

Propaganda
H1N1
(Atualidades, prevenção e
tratamento)
Walter Borges Naves Neto
Orientação: Profª Dra. Carmen Lívia Faria
Internato em Pediatria-6ª Série
www.paulomargotto.com.br
Definição
 É uma infecção pelo vírus influenza A subtipo H1N1, um subtipo do
influenza vírus do tipo A.
 Gripe: doença viral febril, aguda, benigna, autolimitada;
 Início abrupto sintomas sistêmicos – febre, calafrios, cefaleia, mialgia,
anorexia;
 Sintomas respiratórios – tosse seca, dor de garganta, coriza;
Natasha B. Halasa. Update on the 2009 pandemic influenza A H1N1 in children.
Current Opinion in Pediatrics 2010, 22:83–87.
H1N1
 “Gripe Suína”,“ Gripe A”;
 Responsável pandemia 2009;
 Atualmente, caráter sazonal;
* Surto em SP!
Quadro clinico

Febre ( >38°C);

Calafrios;

Sintomas gastrintestinais;

Linfadenopatia Cervical;

Hiperemia conjuntival.

Mialgia;

Dor de garganta;

Prostração;

Tosse seca;

Rouquidão;
Cefaleia;
Síndrome gripal x SRAG

Síndrome gripal
 Febre (súbta) + tosse +:
 Cefaleia, mialgia ou artralgia, na ausência de outro diagnóstico específico.
 Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
 Síndrome gripal + dispneia ou:
 Saturação
de SpO < 95% em ar ambiente.
2
 Sinais de desconforto respiratório ou aumento da
frequência respiratória.
 Hipotensão em relação à pressão arterial habitual
do paciente.
 Indivíduo de qualquer
Insuficiência Respiratória
sazonal.
idade com quadro de
Aguda, durante período
Medicina de emergências: abordagem prática.
Complicações
 Pneumonia primária ou secundária (S. aureus, S. pneumoniae);
 Infecções bacterianas altas;
 Descompensação da doença de base;
 Miocardite e pericardite;
 Lesão renal aguda;
 Desidratação/diarreia;
 Miosite;
 Encefalite e convulsões;
 Sepse.
Fatores de risco:
-Gestantes
-Adultos maiores que 60 a.
-Crianças menores de < 2 a.
-População indígena
aldeada.
- < 19 a. + AAS = Sd. de Reye
-Pneumopatias (asma).
-Transplantados
-Obesidade (IMC > 40)
-DM
-Imunossuprimidos.
Medicina de emergências: abordagem prática.
Exames complementares
 Alterações laboratoriais:
- Hemograma (leucocitose, leucopenia ou neutrofilia);
-
Bioquímica do sangue (alterações enzimáticas, musculares e hepáticas);
 Radiografia de tórax:
- Infiltrado intersticial localizado ou difuso; ou presença de área de
condensação.
Medicina de emergências: abordagem prática.
Internação hospitalar

Pacientes que apresentarem:
 Disfunção orgânica aguda relacionada ao quadro gripal;
 Pacientes de alto risco para complicações, com suspeita provável ou
confirmada.

UTI:
 Instabilidade hemodinâmica;
 Sinais e sintomas de insuficiência respiratória;
 Extenso comprometimento pulmonar ao exame radiológico;
 Hipoxemia, com necessidade de suplementação de oxigênio acima de 3
l/min para manter saturação arterial de oxigênio acima de 90%;
 Relação PO2/FiO2 abaixo de 300, caracterizando a lesão pulmonar aguda;
 Alterações laboratoriais como elevação significativa da DHL e CPK,
alteração da função renal, e alteração do nível de consciência.
Recomendações para o manejo de paciente com infecção pelo vírus influenza a
Tratamento
 Antiviral
 Quadro respiratório grave:
 Antibiótico terapia de amplo espectro (ceftriaxona1g, 2x/dia,IV)
 Suporte ventilatório e hemodinâmico*
Protocolo de tratamento de Influenza: 2015. Ministério da Saúde.
Prevenção
 Padrão:
 Higienização das mãos antes e após
contato com o paciente.
 Uso de Equipamentos de Proteção
Individual (EPI)
 Fazer o descarte adequado de resíduos,
pregado pela ANVISA.
 Precauções para gotículas.
 Situações em que haja geração de aerossóis.
 Limpeza e desinfecção de superfícies.
 RN filho de mãe com influenza (s):
Protocolo de tratamento de Influenza: 2015. Ministério d
Prevenção
 RN filho de mãe com influenza (s?):
 Manter preferencialmente o binômio em quarto privativo.
 Manter distância mínima do berço do RN e mãe de 1M.
 Orientar a realizar etiqueta respiratória.
 Orientar a higienização das mãos imediatamente após
tocar nariz, boca e sempre antes do cuidado com o RN.
 Orientar o uso de máscara cirúrgica durante o cuidado e a
amamentaçãodo RN.
 Caso a puérpera precise circular em áreas comuns do
hospital, utilizar máscara cirúrgica.
Protocolo de tratamento de Influenza: 2015. Ministério da
Quimioprofilaxia
 Contato próximo a uma pessoa com suspeita ou
confirmação de infecção pelo H1N1.
 Pacientes dos grupos de alto risco que apresentarem
contato próximo com casos confirmados ou suspeitos.
 Profissionais de saúde ou cuidadores que apresentarem
contato próximo sem proteção adequada com casos
confirmados ou suspeitos.
 Pessoas com graves deficiências imunológicas.
Protocolo de tratamento de Influenza: 2015. Ministério da
Quimioprofilaxia
 Oseltamivir
 Duração de 10 dias (após a última infecção);
 Adultos: 75mg, 1x/dia.
 Crianças > 1 a.: mesma dosagem do TTO por kg, 1x/dia.
 Crianças < 1 a.:
 < 3 meses: não recomendada.
 3-5 meses: 20 mg, 1x/dia.
 6-11 meses: 25mg,1x/dia.
Protocolo de tratamento de Influenza: 2015. Ministério da S
Vacina
 É a principal medida utilizada para se prevenir a doença!
 Fragmentada e inativada;
 Via intramuscular;
 H1N1, H3N2 e variante B;
 Grupos de risco. (6 meses a 5 anos);
 Profissionais da saúde.
 Até 9 anos: duas doses;
 >9 anos e adultos: 1 dose.
 Contraindicações:
 Alergia grave ao ovo;
 Doença febril moderada-grave.
Protocolo de tratamento de Influenza: 2015. Ministério da
Em 2016...
 Brasil até maio:
 2300 casos
 470 mortes.
 Região sudeste maior número de casos.
 >35 milhões de pessoas (70% do público alvo).
*
Desde março 2010, o Brasil, através do
programa nacional de imunizações, oferece
vacina contra Gripe H1N1 na rede pública.
Ministério da Saúde.
Bibliografia
 MARTINS, H; BRANDÃO, R; VELASCO,
I. Medicina de emergências:
abordagem prática. 11ª ed, Manole.
São Paulo, 2016.
 Protocolo de tratamento de
Influenza: 2015 [recurso eletrônico].
 HALASA, N. Update on the 2009 pandemic influenza A
H1N1 in children. Current Opinion in Pediatrics 2010,
22:83–87.
 Portal da Saúde, Ministério da Saúde.
Download