Fabio_AlvesI

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
UNIDADE ACADÊMICA DE FÍSICA
ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA TOPOLOGIA DE
ANÁLOGOS SÔNICOS DOS BURACOS
NEGROS SOBRE AS PROPRIEDADES
FÍSICAS DE ALGUNS SISTEMAS ATÓMICOS
FÁBIO A. GOMES;GEUSA A. MARQUES
EVENTOS ONDE O TRABALHO FOI APRESENTADO
•
•
•
XXV Encontro de Físicos do Norte e Nordeste
Outubro de 2007,Natal,RN,Brasil
IV Congresso de Iniciação Científica-UFCG
Novembro de 2007,UFCG,PB,Brasil
Terças Físicas-UAF-UFCG
Dezembro de 2007,UAF,UFCG,PB,Brasil
ROTEIRO DE APRESENTAÇÃO
1.
2.
3.
Introdução ( Resumo Geral)
Metodologia
Resultados e Discussão
Resumo
•
•
•
O estudo de sistemas quânticos no espaço com diversas topologias
tem sido objeto de intensas investigações. Estudar o comportamento de
sistemas atômicos no espaço com topologia tipo Schwarzschild é importante
para sabermos como este tipo de topologia poderá afetar as grandezas
físicas que descrevem este sistema microscópico.
Do ponto de vista de sistemas correspondentes a sólidos, o estudo do
comportamento do átomo de hidrogênio ou de átomos tipo-hidrogênio pode
ser importante para uma compreensão das propriedades de transporte em
sólidos, como por exemplo, o transporte de cargas, propagação de ondas
sonoras, etc.
Podemos, então, fazer a seguinte pergunta: Como o som se propagaria
num meio que apresente uma estrutura tipo Schwarzschild com propriedades
tais que o raio de Schwarzschild seja maior que o raio da distribuição de
matéria que contém a átomo de hidrogênio? Será que teremos uma espécie
de buraco negro sonoro (não apresentando colapso da luz no raio de
Schwarzschild, e sim colapso do som) ?
INTRODUÇÃO
•
•
•
A descrição de sistemas microscópicos é feita através de um conjunto de
leis que diferem do que é usado para descrever os sistemas
macroscópicos,cuja descrição é baseada nas leis de Newton.
A mecânica quântica nos fornece esse conjunto de leis que descrevem o
mundo microscópico com bastante sucesso. Ela os permite explicar a
estrutura de átomos, moléculas, reações nucleares, emissão e absorção de
radiação, as propriedades térmicas e elétricas dos sólidos, as ligações
químicas, a pressão o no interior de estrelas em processo de colapsos, e
muito mais, além destas explicações para uma série de fenômenos físicos
Erwin Schrödinger em 1926 propôs uma equação, hoje conhecida como
equação de Schrödinger, para descrever um dado sistema microscópico.
Naturalmente, essa proposta não é suficiente para tratar todos os
problemas de interesse, mas grande número de sistemas pode ser
investigado, em particular, o átomo de hidrogênio.
INTRODUÇÃO
•
•
No caso do átomo de hidrogênio desprezamos, em primeira abordagem, o
movimento do núcleo e o movimento do elétron, e admitimos que este
esteja submetido a um potencial Coulombiano devido ao núcleo. Assim,
usando a equação de Schrödinger podemos obter a função de onda e os
níveis de energia do átomo.
Esse tratamento é feito numa situação em que o sistema, ou seja, o
elétron, possa estar em qualquer parte de um dado plano perpendicular a
um eixo que passa pelo núcleo do átomo.
• “O que é um buraco negro acústico?”
Dificuldades em Física de Buracos negros
Buracos negros (BN) são os objetos mais fascinantes em
Relatividade Geral.
Fenômenos quânticos e clássicos são previstos. Por exemplo,
Radiação Hawking (quântico)
: emissão térmica de BNs
Modos quasinormais (clássico)
: oscillações característica
de BNs
Dificuldades para se observar.
Modelos alternativos se fazem necessários!
Figura 1 - Representação de um buraco negro
METODOLOGIA
•
Uma das previsões da relatividade geral, pode-se mencionar os buracos
negros, cuja existência foi prevista pela primeira vez por Oppenheimer e
Snyder, em 1939. Segundo a teoria da relatividade geral, quando a
densidade de um objeto (uma estrela, por exemplo) é muito grande, a
atração gravitacional se torna tão intensa que nada, nem mesmo a luz ou
outro tipo de radiação eletromagnética, consegue escapar de uma região
em torno do objeto, definida por um raiocrítico.Imagine um fluido, como a
água caindo numa cachoeira, acelerando até ultrapassar a velocidade do
som. Agora, imagine que há um ponto, na queda d'água, em que a
velocidade da água ultrapassa a do som; qualquer sinal sonoro nesta
região não escapará, o som vai até um certo ponto e depois é vencido pela
água, estes são os chamados chamados de buracos sônicos, são os
análogos sônicos dos buracos negros. Embora esses buracos sônicos
tenham suas leis governadas pela hidrodinâmica, e os buracos negros
objetos gerados a partir dos restos de estrelas que são tão compactos que
sua gravidade não deixa nem a luz escapar. Este paralelo pode ser útil para
realizar estudos sobre buracos negros que jamais poderiam ser feitos com
um buraco negro gravitacional.
Figura 2 -: Um modelo fictício exibindo um horizonte acústico. As setas indicam a
orientação da velocidade do fluido (v). O horizonte de eventos análogo (horizonte
de eventos acústico) ocorre quando a velocidade do fluido (v) torna-se iguala
velocidade do som (vs ).
O que é um buraco negro acústico?
“BN acústico” = Fluido transônico
Região sônica
Região do BN acústico
= horizonte sônico
c sef
c sef
v  cs  0
v  cs  0
v  cs  0
Velocidade “efetiva” do som no lab.
cs : velocidade do som
v : velocidade do fluido
c  v  cs
ef
s
Na região supersônica,
Ondas sonoras não se popagam no fluido
→ “Buraco negro acústico”
RESULTADOS
•
M. VISSER and S.E.C. Weinfurtner,. Classical and Quantum Grav., 12, 2493, 2004.
Nesse modelo, o potencial velocidade é dado por
Onde A e B são constantes reais e ϕ apresenta um redemoinho em
torno da origem.
Impressão artística: Simula um buraco negro com rotação | A velocidade
radial do fluido é direcionada para o centro do “Buraco Negro”.
RESULTADOS
Nos estudo dos buracos sônicos (análogos sônicos dos buracos negros), teve
que considerar para um fluido irrotacional , onde se obteve o seguinte elemento
de linha (VISSER, 2004)


ds 2   vs2  v f 2 dt 2  2v f .dxdt  dx.dx
 Arˆ  Bˆ 


v f    

r


2
2

 2
A

B
A
2
2
2
2
2
2

ds   v s 
dt

2
drdt

2
Bd

dt

dr

r
d


dz
2

r
r


RESULTADOS
•
Abordagem relativística
Levando em conta as mesmas considerações feitas para abordagem não
relativística e fazendo o parâmetro A = 0, temos a seguinte métrica
 2 B2  2
ds    v s  2  dt  2Bd dt  dr 2  r 2d 2  dz 2 .
r 

2
Observe na métrica acima que se identificarmos
com a velocidade
da luz, e fizermos o parâmetro B = 0, obtemos a métrica de Minkowski
(espaço-tempo plano).
2. Projeto de experimento de um BN
acústico:
Buraco negro em De Laval Nozzle
“De Laval Nozzle”:
Convergente-Divergente Nozzle
Configuração
compressor
Laval nozzle
fluido
Forma do Da Laval Nozzle (Univ. de
Kyoto)
Gargalo
61.6mm
61.6mm
b=8mm
100mm
100mm
x
Muito
Obrigado!!!!!!!!!!!!!!!
!!!!!!!!!!!!!!!!
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