Visualização do documento Jader R Sampaio - Mesmerismo E Espiritismo E Outras Crendices.doc (302 KB) Baixar Portal do Espírito http://www.espirito.org.br/portal/artigos/geae/mesmerismo-e-espiritismo.html Mapa do Site | Pesquisa no Site | Categorias Página principal » Artigos » GEAE Mesmerismo e Espiritismo Jáder dos Reis Sampaio É muito usual nos centros espíritas falar-se que o passe tem suas origens em Mesmer, contar-se sobre a tina das convulsões e que o médico vienense magnetizava a água. Estes são alguns dos aspectos do trabalho do mesmo que foi bem mais amplo e que marcou profundamente a Doutrina Espírita, seja em sua terminologia, seja nos princípios teóricos nos quais se baseia a sua prática. Formação de Mesmer. As opiniões sobre Franz Anton Mesmer (1734/1814) são controvertidas ainda hoje. Alguns o consideram charlatão, outros místico e biógrafos como Zweig são entusiastas em defender sua erudição e espírito científico, que afirma terem sido subvalorizados pelas instituições acadêmicas de sua época. Sua formação intelectual foi ampla. Possuiu títulos acadêmicos em teologia, filosofia, direito e medicina. Prosseguiu estudando geologia, física, química, matemática, filosofia abstrata e música. O Início da Clínica. Mesmer iniciou seu trabalho clínico com magnetismo por volta de 1774, quando tornou-se moda usarem-se ímãs como terapêutica para as doenças do corpo. Entre os métodos inicialmente adotados, Mesmer aplicava diretamente ímãs sobre regiões enfermas, friccionava-as, colocava ímãs em bolsinhas de couro para que seus pacientes as usassem no pescoço, magnetizava água, taças, espelhos, vestidos, instrumentos musicais e outros objetos por fricção. Procurou um meio de acumular a energia magnética e conduzi-la. Construiu então o "baquet", ou cuba da saúde, que viria a ser conhecido como a tina das convulsões. Era um grande tanque de água em que "duas garrafas cheias de água magnetizada correm convergentes para uma barra provida de pontas condutoras móveis, das quais os pacientes podem aplicar algumas nas regiões doentes." (ZWEIG, 1956. p.37) Posteriormente o médico vienense abandonaria os ímãs e escreveria um tratado sobre o "magnetismo animal", onde atribuiria às suas próprias mãos o desprendimento de uma força que curaria os males orgânicos e impregnaria objetos. "De todos os corpos da natureza é o próprio homem que atua com mais eficácia sobre o homem." No mesmo ano em que redigiu seus primeiros escritos sobre o magnetismo animal (1776) ele defendeu uma tese sobre a ação dos astros sobre o homem através de um éter primordial. Mesmeromania. Um dos momentos importantes da clínica de Mesmer foi em Paris, na década de 80, quando o povo francês tomou-se daquilo que Zweig denomina "mesmeromania". As descrições dos biógrafos nos sugerem um misto de magnetização e misticismo. Mesmer montou três grandes cubas no seu pequeno hospital. Neste ambiente, tocava-se piano ou harmônio e Mesmer entrava na sala usando uma longa bata de seda lilás e carregando consigo um bastonete de ferro com o qual tocava as áreas afetadas dos pacientes. Enquanto caminhava pela câmara era freqüente o surgimento de convulsionários, principalmente no meio dos pacientes que se tratavam na cuba. É curioso destacar que os pacientes sob a ação do magnetizador eram chamados médiuns e o fato se deve à sua condição de meio de atuação do magnetismo animal. Convulsionários. Uma comissão científica composta por Lavoisier, Bailly, Jussieu, Guilhotin e Benjamim Franklin, pelo rei Luís, para pesquisar o fenômeno descreve os convulsionários como se vê: "Uns se mostram tranqüilos; quietos e como enlevados; outros tossem, cospem, experimentam imensas dores, calor em todo o corpo e têm acessos de suor; outros são presas de convulsões extraordinárias em número, duração e força. Quando se manifestam em um deles, se transmite em seguida aos outros. A comissão as viu prolongarem-se por espaço de três horas, seguidas de expulsão pela boca de uma espécie de água turva e viscosa, devido à violência dos esforços. Observam-se nesses escarros algumas gotas de sangue. Tais convulsões se caracterizam por irreprimíveis e repentinos movimentos dos membros e de todo o corpo, contrações na garganta, tremores na região abdominal (hipocôndrio) e na do estômago (epigástrio), perturbações e fixidez do olhar, gritos agudos, eructações, choros e acessos selvagens de riso. Seguem-se logo prolongados estados de cansaço e abatimento, languidez e prostração. O menor ruído inesperado os sobressalta em extremo e se tem observado que as mudanças de tom e compasso nas melodias que se interpretam ao piano influem nos enfermos, de modo que um crescendo os excita mais e aumenta a violência dos acessos nervosos. Nada mais estranho do que o espetáculo dessas convulsões e quem não as viu não pode imaginá-las. Não pode também ninguém deixar de se surpreender ao ver, de uma parte, a calma perfeita de uma série de pacientes e, de outra a excitação dos restantes; os diversos incidentes que se produzem e a simpatia que reina entre eles; vêem-se enfermos que sorriem reciprocamente e conversam com grande delicadeza e afabilidade, o que abranda seus espasmos. Com sua força magnética Mesmer conserva-os subjugados e, se se acham num estado aparente de prostração, seu olhar e sua voz os reanimam num instante." (ZWEIG, 1956. p.71) Sonambulismo: Junto aos convulsionários houve um outro tipo de reação, a dos médiuns sonambúlicos. Estes caíam em um estado semelhante ao sono e eram passíveis de sugestões. Mesmer, entretanto, não deu o devido valor a este fenômeno, valor que só veio a ser dado pelo Marquês de Puységur. Puységur estudou os médiuns sonambúlicos (latim: ambulo = passear, andar; somnus = sono) e descreveu coisas importantes sobre eles, como a inexplicável capacidade que possuem de andar de olhos fechados por lugares perigosos sem caírem ou acidentarem-se. Falou de um "sens interieur" ou uma dupla vista (no inglês: second sight). Os médiuns sonambúlicos podiam responder perguntas e um aprofundamento em suas faculdades acabou evoluindo para as chamadas reuniões mediúnicas do início do século XIX. Estas reuniões traziam muitos elementos do Mesmerismo, como a "cadeia" de participantes, popularmente conhecida nos dias de hoje como "corrente" ou "fechar a corrente", que era a colocação das pessoas ao lado da cuba da saúde. Sucessores de Mesmer: O trabalho de Mesmer desencadeou uma série de escolas que sucederam-no na tentativa de trabalhar com a ampla fenomenologia levada a público pela mesmeromania. Observam-se algumas tendências através do esquema abaixo: 1) Escola Fluidista. Explica os fenômenos pela exalação de uma substância nervosa corporal. Dos muitos ramos que esta escola possui podemos citar Deleuze, Reichembach, entre outros. 2) Escola Animista. Explica os fenômenos pela atuação da vontade sobre a consciência. Podemos citar os trabalhos de Barbarin (sugestão), James Braid (hipnose) e os desencadeados por eles como os de Charcot e Bernheim. 3) Escola Espiritualista. Explica os fenômenos pela ação de entidades extracorpóreas sobre a consciência. Podemos citar a Teosofia (Blavatsky) e o Espiritismo (Kardec). Ressalva-se que as escolas não são mutuamente exclusivas, isto é, a explicação de uma escola não elimina a explicação de outras, embora alguns dos autores acima citados tivessem reduzido seu trabalho ao seu campo teórico e não dessem notícias dos outros. O trabalho de Kardec cabe nas três classificações, uma vez que ele relativiza os fenômenos e atribui causas diferentes a fenômenos diferentes. A grande ênfase do seu trabalho, entretanto, reside no desenvolvimento da terceira hipótese, que ele desenvolve no sentido de diferenciá-la do seu objeto de trabalho e não buscando aprofundar-se nela. Mesmer em Kardec. As influências do mesmerismo na obra de Kardec são claras. "Allan Kardec reconhece que o estudo do magnetismo despertou o seu interesse desde 1820; o que fez dizer a certos adversários do Espiritismo, como René Guenon, que os médiuns de Allan Kardec estavam hipnotizados pelo fundador do Espiritismo e que falavam segundo a vontade dele. (...) O magnetismo, escreve Kardec em 1858, preparou o caminho do Espiritismo e os rápidos progressos desta última doutrina são devidos, incontestavelmente, à vulgarização dos conhecimentos sobre a primeira. Dos fenômenos do magnetismo, do sonambulismo e do êxtase às manifestações espíritas, não há mais que um passo..." (MOREIL, 1986. p.47) Uma primeira influência é a da terminologia. Kardec "redefiniu" muitos termos do magnetismo. Muitos leitores do Espiritismo acreditam que ele criou as palavras, mas não é verdade: Kardec criou conceitos novos. Palavras como espírito e médium são anteriores ao codificador. O sentido atribuído a elas por Kardec é que é singular à Doutrina Espírita; são conceitos a partir dos quais ela se constitui. Médium, para o mesmerismo, é a pessoa que se coloca sob a ação do magnetizador. Para Kardec, "todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos espíritos é, por este fato, médium." (Kardec, 1861. cap. XIV) O termo médium sonambúlico cabe também às duas ciências com acepções diferentes. Para o mesmerismo este seria qualquer pessoa que entra em estado sonambúlico mediante a aplicação do magnetismo. Em Kardec os médiuns sonambúlicos seriam apenas os sonâmbulos capazes de acusar a presença de espíritos e servirem como seus intérpretes ou intermediários. (Kardec, 1861. § 172 a 174) A noção de um éter primordial está presente em "O Livro dos Espíritos" e em "A Gênese", ampliada e discutida com o nome de "Fluido Universal ou Fluido Cósmico". Em ambos Kardec também trata de temas como letargia, sonambulismo, dupla vista, convulsionários e outros temas importantes ao mesmerismo. Há três mensagens atribuídas a Mesmer, publicadas na Revista Espírita (1864, p.303 e 1865, p. 153). Kardec publicou diversos artigos sobre o magnetismo na Revista Espírita. Neles, Kardec faz assertivas como: "O Espiritismo liga-se ao magnetismo por laços íntimos, como ciências solidárias." Ou então: "Os espíritos sempre preconizaram o magnetismo, quer como meio de cura, quer como causa primeira de uma porção de coisas..." Kardec queixou-se dos ataques desfechados por adeptos do mesmerismo em sua época contra o Espiritismo, defendeu os magnetizadores e seu tratamento à base de toques e passes magnéticos, defendeu-os também contra ações judiciais movidas por pacientes insatisfeitos. Relatou o tratamento pelo hipnotismo e descreveu o caso de pacientes tratados por Braid e Broca e por outros acadêmicos da época. A incorporação dos "passes magnéticos" e da "água magnetizada" ao movimento espírita, não é uma mera transposição de práticas, uma vez que Kardec estudou e propôs a ação e intervenção dos espíritos no tratamento magnético, ampliando a noção de fluido. O conhecimento do Mesmerismo e de outras doutrinas contemporâneas a Kardec facilitam o estudo da obra do codificador e nos permite fazer leituras mais precisas. Obviamente, o sentido atual de magnetismo, postulado pela Física, difere bastante do sentido do magnetismo de Mesmer. Ignorar este aspecto é perder o sentido de muitas afirmações do codificador. Muitos enganos cometidos por leitores e comentaristas desavisados, e muitas vezes polemistas contumazes, seriam mais facilmente esclarecidos se conhecêssemos melhor as nossas raízes. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BALZAC, Honoré. Úrsula Mirouët. A comédia humana. (3ª ed bras) Rio de Janeiro: Globo, 1955. v.5, cap.6. Primeira edição francesa em 1841. CASTELLAN, Yvonne. La metapsíquica. Buenos Aires, Editorial Paidós, 1955. ___________________ O Espiritismo.São Paulo: Saber Atual, 1961. EDGE, H. et al. Foundations of parapsychology. London: Routledge & Kegan Paul Inc, 1986. ESPECHIT, A. Aksakof versus Kardec. Correio Fraterno do ABC. São Paulo, suplemento literário, fev 87, p.3, mar 87, p.1, abr 87, p.4, mai 87, p.4. FARIA, Osmard A. O que é hipnotismo. São Paulo: Brasiliense, 1986. KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. (44ª ed. pop. bras.) Rio de Janeiro: FEB, 1978. Primeira edição francesa em 1857. _____________ O livro dos médiuns.(40ª ed. bras.) Rio de Janeiro: FEB, 1978. Primeira edição francesa em 1861. _____________ A gênese.(16ª ed. bras.) Rio de Janeiro: FEB, 1973. Primeira edição francesa em 1868. KARDEC, Allan (Org.) Revista espírita.(1ª ed. bras.) São Paulo: EDICEL, 1986. Traduzido das edições francesas de 1858 a 1869. MOREIL, André. Vida e obra de Allan Kardec. São Paulo, EDICEL, 1986. WANTUIL, Zêus, THIESEN, Francisco. Allan Kardec. Rio de Janeiro: FEB, 1980. v.2. ZWEIG, Stephan A cura pelo espírito. Rio de Janeiro: Delta, 1956. Extraído de SAMPAIO, Jáder (org.) Doutrina Espírita, Cristianismo e História. Belo Horizonte: Publicação Autônoma, 1996. (Publicado no Boletim GEAE Número 475 de 18 de maio de 2004) Mesmerismo Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. http://pt.wikipedia.org/wiki/Mesmerismo Ir para: navegação, pesquisa Uma fraude médica do século 18 desenvolvida por Franz Anton Mesmer, envolvendo as suas sugestões e fazendo os seus clientes ficarem "mesmerizados" por ele. Ele usou os seus extraordinários poderes de sugestão para colocar as pessoas em convulsão ou em transe. Foi tão bem sucedido que o termo passou a descrever a influencia sobre os outros. Por volta de 1770, Mesmer, um fisico Vienense, encontrou Maximillian Hell, um jesuíta e curandeiro. O resto, como se diz, é história. Hell curava pessoas com um prato metálico magnético. O Dr. Messmer obteve o seu título com uma dissertação plagiada sobre os efeitos dos planetas na saúde. A "prova" de que o tratamento magnético de Hell resultavam era que os seus clientes saíam satisfeitos. Mesmer plagiou a terapia de Hell e postulou que se devia a um Fluido Magnético ou Fluido Universal que atravessa tudo mas que por vezes fica perturbado e necessita de ser reposto no seu equilibrio. Hell, segundo ele, desbloqueava o fluido com os seus imanes. (É de perguntar se Mesmer ouviu falar da crença chinesa no chi e na acupuntura. E será que os praticantes do Toque Terapêutico se inspiraram em Mesmer?). Mesmer descobriu que conseguia o mesmo sem imans, e postulou que existia um "magnetismo animal" para corrigir os fluidos. Mesmer tambem descobriu que mesmo que não usasse magnetos o resultado era o mesmo, agitasse ele uma vara sobre a pessoa, fizesse-a sentar em água magnetizada, etc, enquanto se movia em volta com as suas vestes coloridas. Era capaz de levar as pessoas a dormir, dançar, terem convulsões. Mesmer fazia basicamente o mesmo que os utilizadores da hipnose dos dias de hoje fazem nas salas de espectáculo, e o que os curandeiros pela fé fazem nas igrejas e tendas de circo; a diferença é que ele juntava as duas facetas. Com a ajuda de Luis XVI e Maria Antonieta, Mesmer instalou o Instituto Magnético, onde os seus pacientes se sentavam com os´pés numa fonte de água magnetizada segurando cabos presos a árvores magnetizadas. Foi denunciado como charlatão por uma comissão que incluia Benjamin Franklin, bem como pela classe médica francesa. O frade Hell e o Dr. Mesmer curaram realmente alguem? Não, claro que não. Alguns dos seus pacientes sentiram-se melhor após o "tratamento", ou declararam terem sido curados? Sim, claro que sim. Os curandeiros teem sempre alguns "sucessos." Em alguns casos, criam as doenças pelo seu poder de sugestão e a receptividade dos sujeitos. Estas doenças podem ou não ter manifestações fisicas. Podem ser possessões demoniacas ou um excesso de riso nervoso. Podem apresentar manifestações como convulsões ou um estado de sonolência. De acordo com Nicholas Spanos, estes pacientes só adoecem quando concordam em representar o papel de doente para o heroico médico/salvador. Mas e o que acontece aos que estão realmente doentes e se dirigem a curandeiros como Hell ou Mesmer, ou aos modernos como Andrew Weil ou Deepak Chopra? Algum tem o seu cancro curado, as enxaquecas aliviadas, a vista melhorada? O que não se pode negar é que algumas pessoas teem a sua vida alterada pelos curandeiros. Acredito que as mudanças ocorrem porque a pessoa tem um desejo muito forte de ser curado e as mudanças são uma possibilidade razoável de conseguir por força da vontade: um fumador deixa de fumar após ir a um hipnotizador, um curandeiro, um acupunturista. Um cancro terminal não se vai curar com a força de vontade. Nem com uma reza, nem com um iman. Quando personagens como Mesmer "curam" pessoas, é o sujeito que se "cura" a si mesmo. Eles estabelecem a relação com o mestre e respondem às suas sugestões porque concordam em responder. Em resumo, toda a "cura" é feita por fé. Muitas vezes a cura ou a mudança podem ser conseguidas por meios mais pacificos e baratos. Por exemplo, Deepak Chopra cobra 25.000 dólares por atuação em que debita algumas verdades gerais e dá conselhos espirituais, enquanto avisa contra os efeitos doentios do materialismo. As suas audiências não se preocupam por ele viver numa casa de 2,5 milhões de dólares em La Jolla, Califórnia, que paga facilmente graças aos milhões que amealhou com a venda dos seus livros, cassetes, aparições, ervas, etc. Os seguidores teem fé nele e concordam em seguir os seus conselhos porque querem. Mas como consegue ele isto? A resposta não está em estudar Deepak Chopra, mas em estudar os seus seguidores e o papel que tantas pessoas precisam de representar. Deve-se notar, em conclusão, que os espiritos de Hell e Mesmer devem estar felizes por saber que a estimulação magnética do lóbulo préfrontal esquerdo do cérebro está a ser testada como possivel ajuda para o tratamento de doentes de depressão. Muitas depressões podem ser tratadas por medicamentos, mas algumas apenas respondem a terapia eletroconvulsiva (ECT), representada em Voando sobre um Ninho de Cucos. Investigadores do National Institute of Mental Health (NIMH) esperam que repetidas estimulações magnéticas transcranianas (TMS) funcionem como a ECT sem efeitos secundários (feridas e perdas de memória, por exemplo). Esta pesquisa não se baseia em crença no magnetismo animal ou num fluido universal magnético, mas em fatos: (1) a ECT funciona embora ninguém saiba bem como; (2) o lóbulo préfrontal esquerdo apresenta um metabolismo anormalmente baixo em cérebros de deprimidos; (3) após ECT e TMS existem aumentos visiveis no metabolismo do cérebro; (4) após a ECT muitos pacientes apresentam dramáticas melhorias de disposição; e (5) estudos preliminares mostraram melhorias em pacientes tratados com TMS. Contudo, não esperem por um Mesmer que se erga sobre a classe médica e leve o show para a estrada. Quem investiga o TMS são cientistas, não curandeiros. Podem chegar à conclusão de que o tratamento é inutil ou perigoso. [editar] Bibliografia "Magnetic stimulation studied as alternative to ECT for depression," in NAMI Advocate, vol. 19, no. 2, September/October 1997, pp. 20-21. Baker, Robert A. They Call It Hypnosis (Buffalo, N.Y.: Prometheus Books, 1990). Randi, James. An Encyclopedia of Claims, Frauds, and Hoaxes of the Occult and Supernatural , (N.Y.: St. Martin's Press, 1995). Spanos, Nicholas P. Multiple Identities and False Memories: A Sociocognitive Perspective (Washington, D.C.: American Psychological Association, 1996). Retirado de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Mesmerismo" Biosofia nº10 - Verão 2001 http://www.biosofia.net/biosofia10/bio10_01_saude_equilibrio.asp Saúde e Equilíbrio Do Mesmerismo ao Reiki e Práticas Semelhantes A Verdadeira História do Reiki no Ocidente "... Todos esses movimentos (dedicados às"curas" ditas metafísicas) não representam mais do que diferentes fases do exercício de poderes crescentes - mas ainda não compreendidos e, assim, com demasiada frequência usados ignorantemente. Compreenda-se, de uma vez por todas, que não há nada de 'espiritual' ou 'divino' nessas manifestações. As curas por eles efectuadas são devidas, simplesmente, ao exercício inconsciente de poderes ocultos nos Planos inferiores da natureza - usualmente do Prana ou das correntes vitais. As conflituantes teorias sustentadas por essas escolas estão baseadas em conceitos metafísicos mal compreendidos ou mal aplicados, frequentemente em lógicas falaciosas grotescamente absurdas.(...) Este é um dos maiores perigos do novo ciclo, agravado enormemente pela pressão competitiva e pela luta pela existência..." Helena P. Blavatsky, 1890 (in Collected Writings, Vol. XII, pág.155) Mesmer... Em 1770, um médico vienense, de nome Franz Anton Mesmer, suspeitando da importância e da influência do magnetismo terrestre na funcionalidade biológica dos seres vivos, empreendeu progressivas experimentações visando confirmar a sua tese. Ia mais longe, ainda, nas suas cogitações: considerava que todos os organismos vivos manifestavam, correspondentemente, propriedades de magnetismo análogas ou afins às da Mãe Terra. De facto - pensava ele - todos os corpos dos seres animados, tanto quanto os dos seres comummente (e de modo não rigoroso) chamados "inanimados" (o reino mineral) são constituídos de substância responsiva ao magnetismo terrestre e, até, em muitos casos que se constatara, às suas leis da orientação magnética universal. Essa premissa abria-lhe campos inexplorados e promissores no tocante à restauração de equilíbrios em organismos afectados pela doença. E pensava: neste imenso Cosmos, com todas as suas inteligentes leis, tudo se alinha com tudo, e tudo está interdependente de tudo. Na verdade, a Terra está alinhada com a polaridade Norte-Sul do Sistema Solar e, este, com outras Unidades Colectivas maiores ainda… neste gigantesco Complexo Sideral (além de médico, ele era um vivo amante da Astronomia e da Astrologia). Assim, inclinava-se, igualmente, para a conclusão de que o fluido que influenciava as pessoas (e, designadamente, o seu estado de saúde) proveniente das Estrelas e Planetas era da mesma natureza electromagnética que reconhecia emanando dos magnetos e de todos os organismos vivos terrestres. Havia-se constatado que: A Terra se comportava como um portentoso íman, sendo que os pólos (demonstradamente) consubstanciavam e fluíam electricidade bipolar: o Norte, de polaridade positiva; o Sul, de electricidade negativa. Por outro lado, essa característica e essas propriedades eram transferidas e repercutidas (ad infinitum) em algumas substâncias naturais precisamente denominadas ímans: seccionadas indefinidamente, conservavam as mesmas virtualidades em matéria de equilíbrios electromagnéticos e de orientação bipolar. (E reflectia ele) As inumeráveis jazidas de diferentes minérios existentes no subsolo da Terra configuravam sistemas "inteligentes" de distribuição e equilíbrio dessas mesmas energias electromagnéticas, funcionando como feixes nervosos (e os chamados "meridianos" da cultura médica chinesa - acrescentamos nós), condutores das correntes vitais (o equivalente aos sistemas circulatórios sanguíneo e linfático nos animais, e à seiva no reino vegetal). Tendo-se evidenciado, designadamente, que diversos minerais e outras substâncias (o ferro, a magnetita, o âmbar…) eram possuidores dessas propriedades de magnetismo e que, inclusive, os próprios seres humanos (e não só) tinham na sua constituição biológica ferro e outros numerosos metais em diferentes proporções1, ele cogitou que bem poderia ser que igualmente eles constituíssem canais condutores de electricidade e magnetismo (energia vital). Daí, tendeu, fortemente, para a probabilidade de que a doença - o desequilíbrio funcional biológico - fosse o resultado directo de uma "despolarização" ou "descompensação" dessa energia, do que decorreria a deficiência no desempenho de diversos órgãos e - inclusive, e em cadeia - dos sistemas orgânicos funcionais a eles afectos ou subordinados. Ponderando que um afluxo energético poderia, por diversas contingências, ficar bloqueado e "estagnado" ou, pelo contrário, deficitário numa dada região corporal, deduziu que o restabelecimento desses equilíbrios determinaria a recuperação do estado de saúde dos indivíduos. Procedeu, então, a uma curiosa experiência: ... As suas experiências e a sua importância Preparou uma tina de madeira, imantada, cujo fundo cobrira de vidro e limalha de ferro. Submeteu, depois, vários pacientes voluntários à emersão na referida tina, assim perspectivando avaliar se, de facto, os pacientes lograriam retirar a energia que lhes faltava dessa exposição aos eflúvios magnéticos. O resultado, assombroso, foi que um considerável número de pacientes se recuperou ou melhorou significativamente de seus males. A par desta investigação, empreendeu muitas outras com varas magnetizadas. Mais tarde, Mesmer incidiu as suas pesquisas particularmente sobre o magnetismo humano. Começou a efectuar experimentações com a aposição de mãos, induzindo mentalmente o fluxo magnético (a energia do que chamou "magnetismo animal") a passar para os seus pacientes, especificamente para as zonas afectadas (não esqueçamos, que, em todos os condutores energéticos, a energia tende a fluir e a sair pelas pontas…). Os seres vivos "metabolizam essa energia radical" da Mãe Terra nas suas componentes relativas aos chamados Planos da Forma (Mental inferior; Kâmico ou Emocional; Astral, mais tarde chamado Etérico; Físico Químico). Especializam-na e colorem-na com o índice vibratório inerente ao seu próprio psiquismo (note-se que o termo psiquismo se aplica precisamente aos níveis Kama-manásicos e Astrais-Etéricos). De modo que, ao irradiar essas energias (pelas pontas dos dedos ou, meramente, pela intenção direccionada - mental ou com o auxílio do veículo do "olhar"), o homem faz transportar o seu próprio carácter, podendo este ser: a) de inferior (baixo) nível vibratório (correndo-se o risco de degradar mais ainda o foco da afectação do paciente), b) um carácter de nível vibratório relativamente equivalente (e que, portanto, não acrescenta inconveniente neste particular âmbito), c) ou uma emanação de natureza mais refinada e benéfica. Neste aspecto global, a energia proveniente de um íman mineral afigura-se mais inócuo, porque neutro, relativamente ao nosso próprio índice ou nível de consciência. Em todos os casos, porém, tal acção terapêutica é e será sempre pontual, superficial e passageira - sendo satisfatoriamente apropriada para o reforço energético numa baixa temporária de energia anímico-psíquica, para uma baixa de tensão, para um acidente (l... 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