Relatório Final - FTP da PUC

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Relatório Final - Grupo X
Definição
O produto interno bruto (PIB) representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e
serviços finais produzidos numa determinada região (quer seja, países, estados, cidades), durante
um período determinado (mês, trimestre, ano, etc). O PIB é um dos indicadores mais utilizados
na macroeconomia com o objetivo de mensurar a atividade econômica de uma região.
Na contagem do PIB, considera-se apenas bens e serviços finais, excluindo da conta todos os bens
de consumo de intermediário (insumos). Isso é feito com o intuito de evitar o problema da dupla
contagem, quando valores gerados na cadeia de produção aparecem contados duas vezes na soma
do PIB.
Um carro de 2008 não é computado no PIB de 2009, pois o valor do bem já foi incluído no cálculo
daquele outro ano.
Fórmula para cálculos do PIB
A fórmula clássica para expressar o PIB de uma região é a seguinte:
Onde,

C é o consumo privado

I é o total de investimentos realizados

G representa gastos governamentais

X é o volume de exportações

M é o volume de importações
A diferença entre o produto interno bruto (PIB) e o produto interno líquido (PIL) traduz-se no valor
das depreciações. Ao contrário do PIB, o PIL tem em conta o valor da depreciação do capital.
PIL = PIB + depreciações
PIB e PNB (produto nacional bruto)
O PIB difere do produto nacional bruto (PNB) basicamente pela renda líquida enviada ao
exterior (RLEE): ela é desconsiderada no cálculo do PIB, e considerada no cálculo do PNB,
inclusive porque o PNB é gerado a partir da soma do PIB mais entradas e saídas de capital. Esta
renda representa a diferença entre recursos enviados ao exterior (pagamento de fatores de produção
internacionais alocados no país) e os recursos recebidos do exterior a partir de fatores de produção
que, sendo do país considerado, encontram-se em atividade em outros países. Assim, caso um país
possua empresas atuando em outros países, mas proíba a instalação de transnacionais no seu
território, terá uma renda líquida enviada ao exterior negativa. Pela fórmula:
PNB = PIB - RLEE
O país exemplificado terá um PNB maior que o PIB. No caso brasileiro, o PNB é menor que o
PIB, uma vez que a RLEE é positiva (ou seja, envia-se mais recursos ao exterior do que se
recebe).
O PIB do Brasil no ano de 2008, em valores correntes, foi de R$ 2,889 trilhões (5,1% sobre o ano
de 2007).
Há uma concepção econômica que propõe que taxas de juros mais altas reduzem a atividade
econômica. Segundo esta teoria, uma taxa de juros mais alta resultaria em um menor número de
projetos viáveis e o decisor ao invés de realizar um projeto investiria seu capital, por exemplo, em
títulos do governo. A racionalidade limitada é uma teoria concorrente que, diferente da teoria da
racionalidade pura, afirma que o ser humano se esforça até encontrar uma solução satisfatória. No
caso de haver taxas de juros maiores, o decisor (usando racionalidade limitada), fará um maior
esforço para encontrar projetos que superem a taxa de juros mínima exigida ou a taxa mínima de
atratividade. Para avaliar o poder preditivo de cada uma destas teorias foi feita uma correlação do
crescimento do Produto Interno Bruto com a taxa Selic. A correlação encontrada foi baixa, mas
positiva. Isso indica que a teoria da racionalidade limitada pode ser considerada nas decisões de
investimento. Se for aceita a racionalidade limitada, o gestor de uma empresa pode, por exemplo,
definir uma taxa mínima de atratividade alta para forçar os decisores a encontrar projetos mais
atrativos. Outra implicação desta teoria é que o foco do decisor passa a ser atender a meta ou a taxa
mínima de atratividade. Esse foco na meta predispõe o decisor a não observar outros tipos de
restrições como os critérios éticos.
A teoria da decisão oferece uma boa estrutura para discutir “como escolher”. Bazerman (1994)
separa a teoria da decisão em duas partes: a prescritiva (que estuda como uma decisão deve ser
feita) e a descritiva (que estuda como as decisões acontecem). A pesquisa prescritiva de decisão
investiga formas para escolher a solução ótima. Essa escolha do melhor possível reflete na
maximização dos benefícios para o decisor.
O comportamento do decisor racional maximador pode ser descrito pelos seguintes passos:
1. Estabelecer as restrições dos projetos possíveis. Em linguagem matemática seria
estabelecer o limite do conjunto de projetos possíveis.
2. Encontrar todos os projetos que atendam essas restrições. Em linguagem
matemática é similar a encontrar todos os elementos que pertencem ao conjunto de
projetos possíveis.
3. Medir a TIR de cada um dos projetos. Neste caso estaremos um critério de mensuração e
priorização dos projetos.
4. Estabelecer a linha de corte, ou a TMA. Os projetos que ficarem abaixo desta linha serão
considerados inviáveis.
5. Escolher os projetos. Se houver recurso suficiente deve-se realizar todos os projetos acima da
linha de corte, caso contrário deve ser escolhidos os projetos que em conjunto maximize a TIR dos
projetos em conjunto.
Conclusão
O PIB é importante para as decisões de investimento e vice-versa, pois as decisões de investimento
também são importantes para o PIB. Desta forma se o investimento crescer o PIB também crescerá.
Bibliografia
http://economia.uol.com.br/ultnot/2009/06/09/ult4294u2689.jhtm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Produto_interno_bruto
http://www.suapesquisa.com/o_que_e/pib.htm
http://www.ead.fea.usp.br/semead/12semead/resultado/trabalhosPDF/733.pdf
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