TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO E USO MÚLTIPLO DE CARVÃO ATIVADO. Bruno Bueno Carolina Griebeler Patrícia Quinsler Carvão Vegetal Curitiba, 12 de Junho de 2007 Introdução Carvão Ativado ou ativo • Uma forma de carbono puro de grande porosidade; • Apresenta-se como um sólido predominantemente amorfo, na forma de pó ou granulado; • Processado para apresentar porosidade interna, aumentando área superficial e volume dos poros; • Boa propriedade de adsorsão; • Macro, meso ou micro poros que adsorvem moléculas, sem modificação da composição química. Carvão Vegetal Curitiba, 12 de Junho de 2007 Introdução Lim pez a na ativ açã o • Carvão ativado normalmente é 100 vezes mais poroso que o carvão normal. Carvão Vegetal Curitiba, 12 de Junho de 2007 Introdução • Propriedades atribuídas a sua energia superficial, forças físicas que o carbono puro exerce sobre as impurezas (forças de atração física do tipo Wan Der Walls); • Capacidade de coletar seletivamente gases, líquidos ou impurezas no interior de seus poros (adsorção); • Excelente poder de clarificação, desodorização e purificação de líquidos ou gases. Carvão Vegetal Curitiba, 12 de Junho de 2007 Tecnologia de Produção • Quase todos os materiais que possuem um alto teor de carbono podem ser utilizados para a fabricação de CA. • Matérias primas comumente usadas: – – – – – – – Casca de coco; Carvão mineral (antracito, betuminoso e lignito); Madeira (de alta e baixa densidade); Turfa; Resíduos de petróleo; Ossos de animais; Resíduos agroindustriais. Carvão Vegetal Curitiba, 12 de Junho de 2007 Tecnologia de Produção Matéria Prima Carvão Vegetal Trituração Carvão Mineral Carbonização Ativação Moagem Peneiramento CAP CAG Carvão Vegetal Curitiba, 12 de Junho de 2007 Tecnologia de Produção Carvão Vegetal Curitiba, 12 de Junho de 2007 Tecnologia de Produção • Uma das formas de obtenção de carvão ativo é a queima controlada, com baixo teor de oxigênio, da matéria prima. • A queima é realizada a uma temperatura entre 800°C a 1000°C em fornos ativadores. • O controle serve para que não ocorra a queima total da casca, para que seja mantida sua estrutura porosa. Carvão Vegetal Curitiba, 12 de Junho de 2007 Classificação • É relacionada com o diâmetro médio e quantidade de poros. • Feita através de três tipos de testes: – Adsorção de Iodo; (mede macro poros). – Adsorção de Azul de metileno; (mede meso poros). – Adsorção de Melaço; (mede macro poros). Carvão Vegetal Curitiba, 12 de Junho de 2007 Uso do Carvão Ativado • Os usos mais comuns para o carvão ativado: – a adsorção de gases (na forma de filtros) e no tratamento de águas, onde o carvão se destaca por adsorver, em seus poros, impurezas de diferentes origens; – diversos ramos da indústria química, alimentícia e farmacêutica; – no tratamento de medicamentos, açucares, e águas potáveis; – no tratamento de efluentes e gases resultantes de processos industriais. Carvão Vegetal Curitiba, 12 de Junho de 2007 Uso do Carvão Ativado • Considerado um dos mais eficientes tratamentos em caso de intoxicações. • O carvão ativo atua adsorvendo a substância tóxica, assim diminuindo a quantidade disponível para absorção pelo sistema digestivo. • Efeitos colaterais mínimos. Carvão Vegetal Curitiba, 12 de Junho de 2007 Uso do Carvão Ativado Carvão Vegetal Curitiba, 12 de Junho de 2007 Uso do Carvão Ativado • A utilização nos processos de tratamento de água pode ser efetuado na forma de CAP ou na forma de CAG. • De 1930 até 1970 a maior parte da aplicação do carvão ativado no processo de tratamento de água deu-se na forma de CAP. • Na década de 70, – forte pressão das autoridades sanitárias com a qualidade da água final distribuída à população; – fixação de padrões de potabilidade cada vez mais restritivos. Carvão Vegetal Curitiba, 12 de Junho de 2007 Bibliografia • Carvão Ativado Activ Bras, Industrial Ltda. • Recursos Hídricos e Meio Ambiente, Professor Jorge Rios. • ESCOLA POLITÉCNICA DA USP. Processos de adsorção. Professor Dr. Sidney Seckler Ferreira Filho. Carvão Vegetal Curitiba, 12 de Junho de 2007