Slide 1

Propaganda
HIV/AIDS
Fonte: http://www.vircolab.com
Transmissão

Sangue
 Usuários
drogas
 Transfusão
 Acidente

sangue e hemoderivados
perfuro-cortante
Líquidos sexuais
 Via
responsável por 75% casos
Transmissão

Materno-fetal
A
taxa de transmissão do HIV de mãe para filho
durante a gravidez, sem qualquer tratamento, pode
ser de 20-40%.
A
taxa pode ser reduzida a níveis <1%, seguindo
recomendações médicas.
 Protocolo
ACTG 076
(introdução da zidovudina na gestação e
uso AZT no parto e recem-nascido).
Diagnóstico

ELISA

IMUNOFLUORESCÊNCIA

WESTERN BLOT

TDR – TESTE RÁPIDO DIAGNÓSTICO
Brasil/
ESP:0,6%
Szwarcwald,CL. Et al HIV testing during
pregnancy: use of secondary data to
estimate 2006 test coverage and prevalence
in Brazil, Brz J inf, 2008, vol12,n3 pp 167172
UD: 5,9%
Bastos,EI. Taxas de infecção de HIV e
sífilis e invent´´ario de conhecimento,
atitudes e práticas relacionadas as IST
entre usuários de drogas em 10 municípios
brasileiros. Relatório téncico,2009.
casos de aids acumulados de
1980 a 2011*
Brasil: 608.230
ESP: 212.551
HSH:
10,5%
Kerr,L. CAP e
prevalência de HIV e sifilis entre HSH em
10 cidades brasileiras. Relatório
técnico,2009
Prof.sexo:
4,9%
Szwarcwald,CL.
Taxas de prevalência de HIV e sifilis e CAP
de risco relacionadas as IST nos grupos de
mulheres profissionais do sexo, no Brasil.
Relatório técnico, 2009
Taxa de Incidência (TI) de AIDS (por 100.000 hab.) por sexo e razão masculino/feminino
segundo do ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 1980- 2009**
212.551 casos
2009 - 21,4/100mil
Masculino
Feminino
Total
Razão de Sexo
Série5
masc -28,3/100mil
50,0
fem - 14,9/100mil)
35,0
45,0
30,0
40,0
TI (por 100mil hab-ano)
30,0
20,0
25,0
15,0
20,0
15,0
10,0
10,0
5,0
5,0
0,0
0,0
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
ano de diagnóstico
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE
MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais
'(**) Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisão mensal
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
razão M/F (%)
25,0
35,0
Taxa de Mortalidade por aids - causa básica (por 100mil hab.)
segundo sexo e ano de óbito, Estado de São Paulo, 1988 a 2010
97.494 óbitos acumulados
Homens
Mulheres
Total
2010 * – 3.141 (26,2%)
40,0
35,0
35,0
taxas por 100 mil habitantes
30,0
25,0
22,9
20,0
15,0
11,0
10,4
10,0
7,6
5,0
5,0
0,0
1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
ano do óbito
Fonte: Fundação Seade
Aids em homens com 13 anos ou mais segundo categoria de exposição e
ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2010*
HSH(**)
Hetero
UDI(***)
Invest
3.000
2.500
nº de casos
2.000
1.500
1.000
500
ano de diagnóstico
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE
(**) Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisão mensal
2010
2008
2006
2004
2002
2000
1998
1996
1994
1992
1990
1988
1986
1984
1982
1980
0
Aids em homens que fazem sexo com homens (HSH) segundo faixa etária (anos) e
ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1980 a 2010*
13 a 19
1200
20 a 29
30 a 39
40 a 49
50 a 59
60 a 69
70 e +
1000
nºcasos
800
600
400
ano de diagnóstico
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE
(**) Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisão mensal
2010
2008
2006
2004
2002
2000
1998
1996
1994
1992
1990
1988
1986
1984
1982
0
1980
200
História natural da doença

•
•
•
Infecção aguda
definida como as primeiras semanas da infecção pelo HIV, até o aparecimento dos
anticorpos anti-HIV (soroconversão), que costuma ocorrer em torno da quarta
semana após a infecção.
Síndrome Retroviral Aguda (SRA) que se apresenta geralmente entre a primeira e terceira
semana após a infecção.
Os principais achados clínicos de SRA incluem febre, adenopatia, faringite,
exantema, mialgia e cefaleia. A SRA pode cursar com febre alta, sudorese e
linfadenomegalia comprometendo principalmente as cadeias cervical anterior e
posterior, submandibular, occipital e axilar. Podem ocorrer, ainda, esplenomegalia,
letargia, astenia, anorexia e depressão.
História natural da doença
Latência clínica e fase sintomática



O exame físico costuma ser normal na fase de latência clínica.
À medida que a infecção progride, os sintomas constitucionais (febre baixa,
perda ponderal,sudorese noturna, fadiga), diarreia crônica, cefaleia,
alterações neurológicas, infecções bacterianas (pneumonia, sinusite,
bronquite) e lesões orais, como a leucoplasia oral pilosa, tornam-se mais
frequentes. Nesse período, já é possível encontrar diminuição na contagem
de LT-CD4+, situada entre 200 e 300 células/mm3.
A candidíase oral é um marcador clínico precoce de imunodepressão grave.
História natural da doença
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida

O aparecimento de infecções oportunistas e
neoplasias é definidor da Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida. Entre as infecções
oportunistas
destacam-se:
pneumocistose,
neurotoxoplasmose, tuberculose pulmonar atípica ou
disseminada, meningite criptocócica e retinite por
citomegalovírus.
Abordagem inicial e seguimento do
adulto infectado pelo HIV
OBJETIVOS



estabelecer uma sólida relação médico-paciente.
uso de uma linguagem acessível
compreensão dos aspectos essenciais da infecção,
da avaliação clínico-laboratorial, da adesão e do
tratamento.
Abordagem inicial e seguimento do
adulto infectado pelo HIV
HISTÓRIA E MANIFESTAÇÕES CLINICAS INICIAIS





Conhecer e compreender as condições psicossociais que
envolvem o paciente.
Estruturar um roteiro que deve ser individualizado a partir das
necessidades de cada paciente.
A investigação não deve se esgotar na primeira consulta
Precisa ser complementada e atualizada nos atendimentos
subsequentes.
Esses aspectos podem ser abordados pelo médico ou outro
membro da equipe de saúde.
Roteiro de aspectos a serem abordados nos
atendimentos iniciais
Informações específicas sobre a infecção pelo HIV






Revisão e documentação do primeiro exame anti-HIV
Tempo provável de soropositividade
Contagem de LT-CD4+ ou carga viral anterior
Uso de antirretrovirais e eventos adversos prévios
Compreensão sobre a doença: transmissão, história natural,
significado da contagem LT-CD4+ e carga viral
Impacto da terapia antirretroviral combinada (TARV) na
morbimortalidade
Roteiro de aspectos a serem abordados nos
atendimentos iniciais
Abordagem do risco





Práticas sexuais
Utilização de preservativos
História de sífilis e outras DST
Uso de tabaco, álcool e outras drogas
Interesse em reduzir os danos à saúde
Roteiro de aspectos a serem abordados nos
atendimentos iniciais
História médica atual e passada






História de doença mental
História de tuberculose: prova tuberculínica e
tratamento
prévio
Doença oportunista prévia ou atual e necessidade de
quimioprofilaxia
Outras doenças atuais e/ou pregressas
Imunizações
Uso de outros medicamentos, práticas complementares e/ou
alternativas
Roteiro de aspectos a serem abordados nos
atendimentos iniciais
História reprodutiva



Desejo de ter filhos
Estado sorológico do parceiro e filho(s)
Métodos contraceptivos
Roteiro de aspectos a serem abordados nos
atendimentos iniciais
História psicossocial

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



Reação emocional ao diagnóstico
Análise da rede de apoio social (família, amigos,
organizações não governamentais)
Nível educacional
Condições de trabalho e domicílio
Alimentação
Aspectos legais
Roteiro de aspectos a serem abordados nos
atendimentos iniciais
História familiar



Doenças cardiovasculares e hipertensão
Dislipidemias
Diabetes
Roteiro de aspectos a serem abordados nos
atendimentos iniciais
Exame físico

Aferição da pressão arterial

Peso

Altura

Índice de Massa Corpórea – IMC

Medida da circunferência abdominal

Adenopatias

Úlceras – lesões na pele

Alterações neurocognitivas

Hepatomegalia – esplenomegalia

Sarcoma de Kaposi

Micoses

Corrimento
Exames complementares para
abordagem inicial




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



Hemograma
Contagem de LT-CD4+ e carga viral do HIV
Avaliação hepática e renal (AST, ALT, Cr, Ur, Na, K)
exame básico de urina
Exame parasitológico de fezes
Testes não treponêmicos (VDRL ou RPR)
Testes para hepatites virais (anti-HAV, anti-HCV, HBs Ag e anti-HBc)
IgG para toxoplasma
Sorologia para HTLV I e II e Chagas
Dosagem de lipídios
Glicemia de jejum
Prova tuberculínica (PT)
Radiografia de tórax
Exames de seguimento
Exames de seguimento
Exames de seguimento
Neoplasias e HIV
Prevenção Positiva

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



Objetivo: prevenir a transmissão do HIV e evitar a reinfecção e a aquisição de outros
agravos
Aconselhar o paciente a reduzir as situações de risco relacionadas a exposições sexuais
desprotegidas, incluindo práticas orais;
Pesquisar sintomas de possíveis DST e tratá-las;
Estimular a avaliação das parcerias sexuais;
Discutir o uso de álcool e outras drogas na perspectiva da redução de danos;
Discutir a questão do tabagismo e oferecer suporte para aqueles que desejem parar
de fumar;
Disponibilizar insumos de prevenção (preservativos, gel, seringas e agulhas
descartáveis para usuários de drogas injetáveis) e orientar o portador sobre o uso
correto destes.
Imunização
Imunização
Síndrome inflamatória da reconstituição imune
Genotipagem pré tratamento



O Ministério da Saúde indica a realização de
genotipagem pré-tratamento nas seguintes
situações:
- Pessoas que tenham se infectado com parceiro em uso de
Terapia Antiretroviral - TARV (atual ou pregresso)
- Gestantes infectadas pelo HIV
Tratamento



Desde 1990, o Brasil distribui gratuitamente os
antiretrovirais, a grande mudança foi 1996 com
introdução dos IP (inibidores protease) associados
ITR (inibidores transcriptase reversa).
Segundo dados de dezembro de 2012, 313 mil
pessoas recebem regularmente os remédios para
tratar a doença.
Atualmente, existem 21 medicamentos divididos em
cinco classes.
Terapêutica
AZT
NEV
Saquinavir
DDI
DDC
D4T
3TC
DEL
EFZ
ETV
Ritonavir
Indinavir
Nelfinavir
Amprenavir
ABC
TDF
Lopinavir
Atazanavir
Tipranavir
Darunavir
T20
Raltegravir
Maraviroc

Benefícios da Terapêutica

Redução da mortalidade em 40-70%

Redução da hospitalização em 80 %

Aumento da qualidade e tempo de vida
Propostas Clássicas de Prevenção

Preservativos Masculinos, Femininos e gel lubrificante;

Redução de Danos (RD) para usuários de drogas;

Tratamento por abordagem sindrômica das DST;

Imunização para Hepatite B;

Aconselhamento e educação de pares;

Oficinas de sexo seguro;

Profilaxia pós exposição para acidentes de trabalho (acidentes biológicos) e
violência sexual.
Prevenção
Terapia ARV para a
prevenção
Não
transmitir
quando
infectado
Profilaxia pré- ou
pós-exposição
(PrEP e PEP)
Não infectar
quando
exposto
Tecnologias
para intervir
em toda a
cadeia de
transmissão
Não adoecer
e morrer
quando
infectado
Não entrar
em contato
com o vírus
Preservativos
Práticas mais seguras
Teste anti-HIV (segurança negociada)
Tratar DST e Vacina hepatite
Terapia ARV
Métodos individualizados e combinados
PreP, práticas
seguras
Preservativo
Teste e acordos
de segurança
Teste e
preservativo
Preservativo e
práticas seguras
Teste e
preservativo
Preservativo
e PEPsexual
Carga Viral e
práticas seguras
Tratamento
para prevenção
Tratamento DST
PrEP e PEP
sexual
Gestão de risco
A "gestão dos riscos" é uma estratégia de prevenção que tem
por finalidade aumentar o grau de autonomia de indivíduos e
de segmentos sociais para lidarem com a prevenção da
transmissão sexual do HIV.
Eliminação da TV do HIV:
2 crianças HIV+/100 mães soropositivas
Casos de Aids por transmissão vertical e taxa de incidência
(por 100mil) em menores de 13 anos de idade,
Estado de São Paulo, 1987-2009*
ZDV-EV
450
Inibidor de protease
Teste rápido
anti-HIV em
maternidades
400
350
300
cases
7,0
Fórmula
láctea
6,0
5,0
4,0
IR
500
250
3,0
200
150
2,0
100
1,0
50
0
84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09
TV 0 0 0 25 66 83 134 190 212 233 268 327 379 440 345 335 346 333 255 227 171 139 100 87 79 51
IR 0,0 0,1 0,2 0,7 1,3 1,5 2,3 2,7 3,3 3,6 4,0 4,7 5,2 6,1 4,7 4,6 4,9 4,8 4,5 3,9 3,1 2,5 1,9 1,5 1,5 1,4
(*) Preliminary data as at 30/06/2011 subject to monthly revision
Source: SINAN - Epidemiological Surveillance - SP State STD/AIDS Programme
years
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