AIDS e HIV

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AIDS e HIV
PROF. MAGRÃO
BIO pág. 232 e 298 - 2os anos
AIDS
A AIDS ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (do inglês
Acquired Immunodeficiency Syndrome) caracteriza-se por uma profunda imunossupressão associada
a infecções oportunistas, neoplasias secundárias e manifestações
neurológicas.
AIDS
Seu agente etiológico é um vírus Retroviridae (retrovírus) que
possui material genético composto de ácido ribonucléico (RNA),
denominado HIV (do inglês Human Immunodefficiency Virus), ou
Vírus da Imunodeficiência Humana.
A aids se manifesta após a infecção do organismo humano pelo Vírus da
Imunodeficiência Humana, mais conhecido como HIV. Esta sigla é proveninete
do inglês - Human Immunodeficiency Virus. Também do inglês deriva a sigla
AIDS, Acquired Immune Deficiency Syndrome, que em português quer dizer
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.
Síndrome
Grupo de sinais e sintomas que, uma vez considerados em conjunto,
caracterizam uma doença.
Imunodeficiência
Inabilidade do sistema de defesa do organismo humano para se proteger
contra microorganismos invasores, tais como: vírus, bactérias, protozoários,
etc.
Adquirida
Não é congênita como no caso de outras imunodeficiências. A aids não é
causada espontaneamente, mas por um fator externo (a infecção pelo HIV).
O HIV destrói os linfócitos - células responsáveis pela defesa do nosso
organismo -, tornando a pessoa vulnerável a outras infecções e doenças
oportunistas, chamadas assim por surgirem nos momentos em que o sistema
imunológico do indivíduo está enfraquecido.
AIDS
Nos Estados Unidos, os primeiros relatos foram dadas
pelo Centro de Controle de
Doenças, o CDC, em 1981,
diagnosticados em jovens do
sexo masculino, homossexuais habitantes de Los
Angeles, infectados pelo fungo Pneumocystis carinii que
desenvolveram pneumonia.
AIDS
Não demorou para que fosse feita a relação entre esses casos
e o surgimento da AIDS. No Brasil, sete jovens homo e
heterossexuais foram diagnosticados em 1982, apesar da
suspeita de outros casos anteriores que não foram registrados
pela falta de notificação e da pobreza de conhecimento da
época.
HIV
Retrovírus: capsídeo protéico e
material genético de RNA.
Possui também as enzimas:
- Transcriptase reversa: converte RNA viral em DNA viral a
ser acoplado ao DNA da célula
infectada. Essa é a base da
infecção pelo HIV.
- Integrase: atua na incorporação do DNA viral ao genoma
do hospedeiro.
- Proteases: separam capsídeos dos novos vírus a serem
liberados.
HIV
Possui capsídio de membrana
fosfolipídica dupla, com duas
glicoproteínas:
gp120 - liga-se à membrana dos
linfócitos T (CD4);
gp41 - facilita fusão viral com
membrana da célula do hospedeiro, além de proteger o ácido
nucléico viral (genoma).
Seu genoma contém duas
moléculas de RNA com inúmeros
genes.
ORIGEM DO HIV
Ainda é um mistério. A maioria dos cientistas supõe
que a transmissão ao Homem ocorreu através de
macacos portadores do vírus SIV(Imunodeficiência Símia do chimpanzé) na África, cujo código genético foi
comparado com amostras de HIV, revelando similaridade.
ORIGEM DO HIV
Vem da África o caso mais antigo de infecção por HIV
conhecido, um homem de etnia Bantu morto em 1959 no
Congo (antigo Congo-Belga). A coincidência genética e geográfica confirma que o HIV passou para o Homem por
contato de caçadores com sangue dos animais abatidos.
Infecção pelo HIV: 3 fases distintas:
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1 - Síndrome Aguda. Surge em 2 a 6 semanas após a exposição ao HIV. Sintomas inespecíficos.
2 - Latência Clínica. Pode ser totalmente assintomática e se manter por anos, com níveis de
partículas do HIV no sangue indetectáveis (janela
imunológica).
3 - Fase Crítica ou Final. Explosão da carga viral,
tornando o indivíduo suscetível ao ataque de
microorganismos que nada causam em sadios
(infecções oportunistas).
Características Clínicas da
Infecção pelo HIV
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1- Síndrome Aguda pelo HIV, surge em 2 a 6
semanas após a exposição
ao HIV. Os
sintomas não se manifestam da mesma forma
em todas as pessoas, sendo comuns a várias
doenças, tais como: febre persistente,
calafrios, dor de cabeça, dor de garganta,
dores musculares, manchas na pele, gânglios
ou linfonodos (“ínguas”) embaixo do braço, no
pescoço ou na virilha e que podem levar muito
tempo para desaparecer.

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2a fase: Latência Clínica. A replicação viral é
aumentada, mas dentro dos tecidos linfóides
mantendo, assim, os níveis de partículas do HIV no
sangue indetectáveis momentaneamente (janela
imunológica). Esta fase pode ser totalmente
assintomática e se manter por anos, sendo a volta
da febre, erupções cutâneas e linfoadenopatia
generalizada um alerta importante para o início da
terceira e última fase.
3a fase: Após anos, a quantidade de vírus começa
a subir aceleradamente e os linfócitos mal contam
200 por milímetro cúbico. Isso torna o indivíduo
suscetível ao ataque de microorganismos que
nada causam em sadios (infecções oportunistas),
grande marca da terceira fase.
Principais infecções oportunistas na AIDS:
•Pneumonia pelo fungo Pneumocystis carinii (quase 80% dos
doentes);
Principais infecções oportunistas na AIDS:
•Citomegalovirose;
•Infecções por micobactérias como a Mycobacterium aviumintracellulare;
•Candidíase da cavidade oral e esôfago pelo fungo Candida
albicans (o "sapinho");
Principais infecções oportunistas na AIDS:
•Meningite pelo fungo Cryptococcus neoformans,
•Toxoplasmose (Sistema Nervoso Central) pelo protozoário
Toxoplasma gondii;
•Tuberculose, por Mycobacterium tuberculosis;
• Infecção por herpes vírus
na boca, esôfago, genitália
externa e região perianal;
• Diarréias graves por protozoários e bactérias oportunistas como a Salmonella e
Shigella;
• Aumento da incidência de
certos cânceres como o
Sarcoma de Kaposi, um
tumor maligno presente em
até 40% dos indivíduos com
infecções oportunistas.
FORMAS DE TRANSMISSÃO
DO HIV
 sexual;
 sangüínea (em receptores de sangue ou
hemoderivados e em usuários de drogas
injetáveis, ou UDI); e
 vertical (da mãe para o filho, durante a
gestação, parto ou por aleitamento).
Além das formas mais freqüentes pode
ocorrer transmissão ocupacional (acidente
de trabalho) em profissionais da área da
saúde (médicos, dentistas etc), através de
ferimentos com instrumentos contaminados
pelo sangue de pacientes infectados pelo
HIV.
FORMAS DE PREVENÇÃO
DO HIV
 uso de preservativos nas relações sexuais;
 controle de sangue e hemoderivados com
exames e análises específicas;
usuários de drogas injetáveis utilizarem apenas
seringas descartáveis;
acompanhamento durante a gestação e parto da
mãe contaminada (aleitamento é desaconselhável).
COMO USAR A CAMISINHA
MASCULINA
Passo a passo:
- Sempre coloque a camisinha antes do início da relação sexual;
- Coloque a camisinha quando o pênis estiver duro;
- Encaixe a camisinha na ponta do pênis, sem deixar o ar entrar;
- Vá desenrolando até que ele fique todo coberto;
- Não deixe a camisinha ficar apertada na ponta do pênis - deixe um
espaço vazio na ponta da camisinha que servirá de depósito para o
esperma;
- Aperte o bico da camisinha até sair todo o ar, mas cuidado para
não apertar com muita força e estragar a camisinha;
- Se ela não ficar bem encaixada na ponta, ou se ficar ar dentro, a
camisinha pode rasgar.
CICLO DO HIV
CICLO DO HIV
Links sugeridos
http://www.aids.gov.br
http://encyclopedia.thefreedictionary.com/AIDS
http://www.mchb.hrsa.gov/whusa02/Page_44.htm
http://www.ethal.org.my/opencms/opencms/ethal/resources/MedicalGenera
l/185rmgVirus.html
http://www.cdc.gov/
http://www.agenciaaids.com.br/default.asp
http://www.casavida.org.br/
http://www.apta.org.br/
http://www.hopkins-aids.edu/hiv_lifecycle/hivcycle_txt.html
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