ECOSISTEMA Impacto • Primeira causa de morbilidade em Países em Desenvolvimento, juntamente com: • Doença respiratória aguda (causas múltiplas) • Diarréia (causas múltiplas, TB, HIV – mata 4X mais pessoas por ano que o HIV – o orçamento mundial para investigação é 15x inferior • Impacto veterinário difícil de avaliar – Milhões em antibióticos, vacinas e outras medidas profiláticas – Áreas inteiras não utilizáveis devido aos parasitas • Ex.: na maior parte da África subsahariana não há cultura intensiva de gado por causa da TB. Helmintos • Nematóides – Infectados 800 milhões – Taxa de mortalidade 60.000/ano • + atraso mental de crescimento, anemia crônica em crianças. – Ascaridíase • 1 bilhão de infecções • 20.000 mortes /ano – Onchocerca volvulus • Cegueira dos rios • 30 milhões de infectados (morte rara) • 1 milhão com déficit grave → 350.000 cegos. • Trematóides -Schistosoma spp – 200 milhões infectados – Doença hepatoesplénica severa < 10 % – 1 Milhão de mortes / ano Impacto das Parasitoses • Malária – 500 milhões de casos agudos / ano – 1.5 milhões mortes / ano – Em risco: 40% da população mundial, em mais de 90 países. – Maior parte das mortes em crianças (Taxa actual de mortalidade 35,000 crianças /semana – 20 milhões de turistas / ano em risco. Resistência ASSOCIAÇÃO • • • • • FORESIA (Dermatobia hominis) COMENSALISMO PARASITISMO MUTUALISMO SIMBIOSE Relações entre seres vivos Um hospedeiro Benefício Mutualismo Parasita Exploração Micropredad or Dano Muitos hospedeiros Ex. vermes, carrapatos, protozoários Ex. organismos hematófagos (sanguessugas, mosquitos, etc.) Simbiose Comensalismo Um hospedeiro Foresia Muitos hospedeiros Fonte: Adaptado de Bush et al., Parasitóide Predador Ex. Vespas que depositam ovos no corpo de um inseto que por sua vez é devorado pelas larvas resultantes Ex. leão x gazela PARASITOS • • • • • • ESTENOXENOS EURIXENOS FACULTATIVOS OBRIGATORIOS MONOXENOS HETEROXENOS Casos especiais • ACIDENTAIS – Podem causar danos • Ex: ingestão acidental de larvas de moscas. • PSEUDOPARASITAS – Não causam danos ao hospedeiro. Podem ser detectados em exame coproparasitológico • Ex: alguns quistos de protozoários HOSPEDEIROS • DEFINITIVOS • INTERMEDIARIOS Contacto com o homem • PERMANENTE – Constantemente em contato com o hospedeiro • Ex: Ascaris lumbricoides, Enterobius vermicularis • PERIÓDICOS – Parte de seu ciclo é de vida livre e parte é dentro do hospedeiro • Ex: Strongyloides stercolaris (vida livre: larva / dentro do hosp.: adulto) • TEMPORÁRIO • insectos hematófagos • REMITENTE – em constante contacto com o hospedeiro e temporariamente alimenta-se de sangue – Ex: piolho, pulga • INTERMITENTE – só entra em contato com o hospedeiro no momento de se alimentar ENTRADA • ACTIVA • PASIVA • ACTIVA-PASIVA PORTA DE ENTRADA • Digestivo • Água e alimentos • • • • Entamoeba hystolitica Entamoeba coli cistos Giardia duodenalis Toxoplasma gondii • Taenia solium • (cisticercoses) • Enterobius vermicularis • Trichuris trichura • Ascaris lumbricoides • Toxocara canis e catis ovos PORTA DE ENTRADA • Toxoplasma gondii • Digestivo • Carnes por parasitas encestados • Taenia saginata • Taenia solium • Trichinella spiralis Equinococus granulosus Trofozoítos encestados Larvas encestadas Larvas encestadas ovos no cão (língua e focinho) PORTA DE ENTRADA • Pele • Larvas • Schistosoma mansoni • • • • Ancylostoma duodenalis Necator americanus Strongyloides stercolaris Ancylostoma braziliensis migrando na pele cercarias água Larvas no solo PORTA DE ENTRADA • Placenta Homem Trypanosoma cruzi Toxoplasma gondii Cão e gatos Toxocara canis e catis Via genital Trichomona vaginalis PORTA DE ENTRADA • Picada de insetos • • • • • • Malária Mosquito (Anopheles darlingii) Plasmodium falciparum Plasmodium vivax Plasmodium malariae Plasmodium ovale • Fezes de insectos • Barbeiro Triatoma infestans • Trypanosoma cruzi Brasil 95% casos Doença de Chagas TRANSMISSÃO • RESISTÊNCIA • MULTIPLICAÇÃO PERÍODOS CLÍNICOS E PARASITÁRIOS PERÍODOS PARASITÁRIOS • 1. Pré - patente • 2. Patente – (pode haver diagnóstico directo) • 3. Sub-patente – (não há comprovação diagnóstica) • 4. Cura PERÍODOS CLÍNICOS • 1. Incubação • 2. Sintomático • 3. Latente – (não há comprovação diagnóstica) • 4. Recaídas – (diminui a resistência imunológica, voltam os parasitas) • 5. Convalescença Amibas Esporozoários Entamoeba hystolitica Criptosporidium Plasmodium Toxoplasma Protozoários Flagelados Giardia Trichomonas Trypanosoma Leishmania Ciliados Balantidium Nemátodos Intestinais e Filárias Nematelmintas Metazoários Tremátodos Schistosomas e Fascíola hepática Céstodos Ténias Platelmintas Protozoários • Eucariotas unicelulares • Mais de 200 espécies – Parasitando mais de 30.000 outras espécies • A maior parte dos parasitas com importância médica estão em 2 de 7 Phyla: 1.Sarcomastigophora • Organismos com pseudópodos (amebas) ou flagelos. – – – – – Leishmania sp Trypanosoma sp Giardia spp Trichomonas sp Entamoeba sp 2. Apicomplexa (antigo Sporozoa): • Sem órgãos de motilidade permanentes • Complexo apical de organelas. • Exemplos – – – – Babesia (Babesiose) Plasmodium (Malária) Cryptosporidium (Diarreia) Toxoplasma (Toxoplasmose) Helmintos • Metazoários: – 1. Nematóides – 2. Platelmintos Formas larvares de helmintos Helmintos Nemátodos Ciclo de vida genérico Tremátodos Ciclo genérico Formas infestantes para o homem hermafroditas Bissexuados Caracóis como hospedeiros intermediários Tremátodos Patogenia Céstodos Ciclo genérico REACÇÕES DO HOSPEDEIRO PARASITADO • CELULAR – No local onde se encontra o parasita. • É desencadeada por macrófagos. Ocorre atrofia ou hipertrofia do tecido lesado, aumentando ou diminuindo o número de células para regeneração. • HUMORAL – É sistémica. • Há produção de Anticorpos em resultado da resposta aos antígenos do parasita. Servem para imunização na reinfecção e provas imunológicas Número de Parasitoses