Um Modelo de Pesquisa de Colaboração Internacional Estratégia de Prevenção do HIV para Usuários de Serviços de Saúde Mental Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS NIMH 1 R01 MH65163-01 Columbia University Milton L. Wainberg, MD Columbia University 2002-2006 • Agradeço o Congresso Brasileiro de Psiquiatria pelo convite • Desculpe… Portunhol! Uma Parceria EUA-Brasil: Quem somos… Brasil: • ABIA: Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS – Milton L. Wainberg, M.D. (PI) US: • Columbia University: – – – – – – Francine Cournos, M.D. Richard Parker, Ph.D Robert Remien, Ph.D. • Karen McKinnon, M.A. Ezra Susser, M.D., Dr.PH Pamela Collins, M.D., M.P.H. • Medical College of Wisconsin – Laura Otto-Salaj, Ph.D. • CP: Alfredo Gonzalez, PhD & Clarissa Silva, MSW – Veriano Terto, Ph.D. – Carlos Passarelli, Ph.D. – Cristina Pimenta, Ph.D. IPUB: Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro – – – – – Paulo Mattos, M.D,Ph.D. Diana Pinto, Ph.D. Suely Oliveira-Broxado, S.W., M.S. Claudio Mann-Gruber, R.N., M.S. Claudia Simone dos Santos • CP: Denise Feijo, MD • RA: Tatiana Dutra, PhD; Carlos Linhares, PhD; Fernanda Gomes, PhD HIV e Portadores de Transtorno Mental Grave (PTMG*) EUA *Esquizofrenia; T. esquizoafetivo; T. bipolar; depressão maior com sintomas psicóticos; Psicose não especificada Dados de Soroprevalência do HIV nos EUA: PTMG estão sob alto risco • 13 estudos peer-reviewed (N=3.951) 1 • Elevada prevalência de infecção por HIV – 3,1% a 23% (x=6,9%) – População adulta americana 0,32% a 0,42% • Homens 8,5% / Mulheres 7,2% • Distribuição por idade e etnia semelhante à população geral: <40 anos, minorias • Lifetime Rate DST: 3 – 33% – Co-factor da infecção pelo HIV – Associado a álcool/drogas 1 Cournos F, McKinnon K, 1997; 2Rosenberg, 2001. Recentemente… Rosenberg et al (2001): Múltiplos contextos (N=931) 2 • Soroprevalência do HIV em – Pequenas áreas não metropolitanas 1,7% – Grandes áreas metropolitanas 5,0% • HBV+= 23% • HCV+= 19,6% – Tem impacto: • No curso da AIDS • Na resposta ao tratamento do HIV HIV Soroprevalência Segundo Local Dx Duplo 18,7% População de rua 8,5% Aguda 6,9% Prisão 5,4% Crônico Risco do exposição ambiental: 4,0% institucionalização, sexo na enfermaria, prisão, população de rua Dependendo do lugar, detecção: 12% a 68% 1a Hospitalização por Episodio Psicótico Suffolk County, New York N = 320 20-39 anos • HIV: 3,8% • Não fizeram teste para HIV • AIDS foi a primera causa de morte Susser 1985 Comportamento de Risco Sexual para o HIV: PTMG têm Risco Substancial - EUA Sexualmente ativo nos últimos 6m Parceiros sexuais múltiplos no último ano Parceiros sexuais de alto risco nos últimos 6-12m Parceiros sexuais do mesmo sexo (masculino) alguma vez na vida Comercialização de sexo nos últimos 1-12m Não usaram preservativos nos últimos 1m-5a Uso de drogas injetáveis no último ano Uso de drogas injetáveis alguma vez na vida Laumann 1994, Carey 1997 PTMG Pop. Geral >50% - 20%-40% 17% 4%-10% 9% 13%-19% 9% 4%-31% - 25%-50% - 5%-8% - 4%-35% - Diagnósticos Psiquiátricos e Risco do HIV: EUA Álcool e outras drogas (AOD) e infecção pelo HIV em PTMG1 • Lifetime Rate AOD: 40% a 60%2 • AOD é a comorbidade mais comum e clinicamente significativa3 • Maior prevalência do HIV – Diagnóstico duplo (PTMG & AOD): – 18,7% dos pacientes são HIV-positivos4 • HIV + PTMG + AOD1: – 33,8% em pessoas que usaram drogas injetáveis – 15,4% em pessoas que usaram drogas não injetáveis – 10,9% em pessoas que fizeram uso exclusivo de álcool Transtorno Bipolar e Esquizofrenia: maior risco5 Eixo I + II oferecem maior risco que somente Eixo I6 1 McKinnon 3 Mueser 1997, Caetano 1995, Ericksen 1994, Mueser 1995; 2 Mueser 1990, 1992, 1995; Cuffel 1996; Kessler 1996; Regier 1990 1990, Carey 1997; 4 Krakow 1998, Silberstein 1994, Lee 1992; 5 Cournos 1997, Krakow 1998; 6 Otto-Salaj, 2001 Intervenções de Redução de Risco em PTMG: Modelos Teóricos • Treino em habilidades sociais e reabilitação • Modelos testáveis de redução da infecção pelo HIV – – – – Health Belief Model Social Cognitive Learning Theory Theory of Reasoned Action Self-Efficacy • NIMH - Consenso1: 3 requisitos – Forte intenção positiva de adotar o comportamento – Habilidades necessárias para adotar o comportamento – Ambiente livre de barreiras para que o comportamento ocorra 1Fishbein M, Bandura A, Triandis HC: Factors influencing behavior and behavior change: Final report to NIMH. NIMH Theorist's workshop, Rockville, MD, October 3-5, 1991 & McKinnon 1997. IRRS testadas com PTMG: • Ofereceram educação quanto aos riscos • Fortaleceram comportamentos adequados bem como atitudes, intenções e prontidão para mudanças de comportamento • Ensinaram (através de modeling e role playing) habilidades relacionadas à redução de riscos (uso de preservativos, negociação de práticas sexuais seguras, assertividade) • Treino em solução de problemas para lidar com fatores associados a sexo de alto risco (uso de álcool e drogas) • Reforçaram a manutenção das mudanças comportamentais prévias • Intervenções de prevenção não têm estudado: – Fatores psiquiátricos ou condições associadas com enfermidade psiquiátrica - comorbidade AOD (mediadores) – Como as intervenções são experimentadas por PTMG cujos sintomas ou uso de AOD são flutuantes Intervenções de Redução de Risco Sexual (IRRS) em PTMG: EUA 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Susser, Cournos et al (1995): – 6m: diminuição significativa no risco sexual – 1/3 – 18m: diferenças persistem; mas tendem a diminuir Susser, Berkman, Cournos, McKinnon et al (em andamento) Collins, Susser et al (em andamento) Kalichman et al (1995): – 1m: maior uso de preservativos do que na lista de espera Kelly et al (1997): – 3m: educação de pares mostrou maior redução de risco Weinhardt L, Carey MP et al (1998): – 4m: maior assertividade, conhecimento sobre HIV e frequência de uso de preservativos Otto-Salaj et al (2001): – 9m: maior uso e atitude mais positiva em relação aos preservativos; mulheres mostraram melhor resposta que homens (12m: houve diminuição) Resultados das IRRS Conhecimento sobre AIDS Auto-eficácia / intenção de mudança do comportamento de risco Uso do preservativo Numero do parceiros Episodios de sexo sem preservativo Importante – Adaptar linguagem, funcionamento cognitivo, valores culturais – Simples, da acordo as realidades – Repetição, manutenção – Distribuir preservativos gratis Brasil… Brasil e Rio de Janeiro UNAIDS: Brasil - Fim de 2000: • 610.000 indivíduos com HIV/AIDS • Taxa de infecção em adultos 0,7% É improvável que os PTMG estejam em menor risco que o restante da população Estado do Rio de Janeiro: 2º em nº de casos de AIDS no Brasil Cidade do Rio de Janeiro: • Diferenças sociais/econômicas: Favelas (20.000-500.000/fav) • 89,9% (25.719 casos) de todos os casos de AIDS reportados - Julho 2.000 • Transmissão Sexual: – HSH- homens que fazem sexo com homens - principal forma de transmissão do HIV na região – Aumento do impacto em pessoas de baixa renda e heterossexuais Dados Brasileiros de Soroprevalência em PTMG Ministério da Saúde 1996 – 3 hospitais psiquiátricos, Bahia (3/19 avaliados): • HIV=0% a 1,46%1 Limitações: • Estado da Bahia: 7º em cifras de AIDS (Estado do Rio de Janeiro tem seis vezes mais casos de AIDS)2 • A metodologia do levantamento não foi adequadamente descrita – Ausência de critério na seleção e tamanho da amostra – Impossibilidade de obtenção de outras informações 1 Bina de Araújo, 1996; 2 Ministerio da Saúde, Brasil, 1980-2000 Instituto Raul Soares Hospital Público Psiquiátrico de Belo Horizonte - Jun 1997/Out 2000 Capanema de Almeida* N= 751 internados em enfermaria masculina • 422 (56,1%) comportamento ou situação de risco • 314 dos 422: – HIV= 1,6% (HIV Sudeste= 0,3-0,5%) – Todas elevadas em comparação com pop. geral: • Anti-HTLV 0,6% • Anti-HBc 19,7% • Anti-HCV 5,7% • HBsAg 1,6 • VDRL 7,6% • FTA-ABS 5,1% *comunicação pessoal Dados de Comportamento Sexual de Risco no Brasil: Taxas Mais Altas do que nos EUA Oliveira et al (1997): Entrevistou 109 pacientes hospitalizados (IPUB) – atividade sexual: • 63% sexualmente ativos no último ano – 72% relataram não usar preservativos regularmente – 49% relataram nunca usar preservativos – 40% experimentaram drogas – 25% utilizaram drogas regularmente – 15,6% ingeriram álcool antes do sexo – 38,7% das mulheres e 23,4% dos homens relataram ter sido vítimas de coerção sexual Dados de Comportamento Sexual de Risco no Brasil: Registros do IPUB • 1/3 de comorbidade psiquiátrica e AOD – Uso de álcool e outras drogas não injetáveis – Poucos pacientes são conhecidos por injetarem drogas; número aumentando (?) • Comercialização de sexo – trocar sexo por drogas, cigarro, $... HIV e PTMG: O que está sendo feito atualmente no Brasil... • Disponibilidade limitada de preservativo e educação para o HIV • Políticas hospitalares proíbem atividade sexual: – Não há preocupação com educação de saúde sexual – “Rapidinha” • Mann (1997): Entrevistas semi-estruturadas com 11 PTMG/HIV+ – Estigma, discriminação (Sullivan et al, 1999-EUA) – Resultados insatisfatórios dos serviços de saúde e de cuidados médicos relacionados ao HIV HIV e PTMG: O que está sendo feito atualmente no Brasil... Oliveira (1999) - IPUB: • Um grupo não estruturado de uma hora semanal: informação e atenção para sua saúde sexual • Entrevistas semi-estruturadas (n=100): – 78 assistiram pelo menos um grupo • Não houve diferenças no conhecimento • Resultados promissores na intenção de uso de preservativos Necessidade de estudo científico com uma intervenção estruturada O que mais… • Coordenação Nacional de DST e AIDS – Lançamento de 3 publicações no Congresso • Manual para Profissionais de Saúde Mental • Guia Prático para Profissionais de Saúde Mental • Cartilha do Usuário • Mesa Redonda “Saúde Mental e AIDS” • Novembro 2002- Congresso em Belo Horizonte – HIV e Saúde Mental Resumindo: 10 anos de Pesquisa Epidemiológica e Comportamental nos EUA sobre HIV Demonstraram que PTMG 1. 2. Estão sob risco desproporcional Estão dispostos a falar sobre seu comportamento sexual e de uso de drogas 3. Não sofrem reações adversas ao participar de atividades de prevenção para infecção de HIV (não aumenta atividade sexual e não aumenta sintomas psiquiátricos) 4. Podem se beneficiar de esforços específicos de prevenção • Brasil: sim 2 e 3; 1 e 4 ? • EUA e Brasil - PTMG raramente recebem intervenções para prevenção de infecção pelo HIV • Brasil: Resposta significativa contra a epidemia da AIDS – PTMG? – necessidade de estudo científico – Oportunidade pra uma colaboração internacional Estratégia de Prevenção do HIV para Usuários de Serviços de Saúde Mental E SaM Objetivo: • Adaptar, refinar e testar (piloto) uma intervenção eficaz de prevenção de infecção pelo HIV, para homens e mulheres PTMG, oferecida por qualquer profissional de saúde mental (PSM) • Os objetivos principais são: – Capacitar PSM no Brasil para oferecer esta intervenção nos seus pacientes – Ajudar os pacientes a reduzir os comportamentos de risco para infecção pelo HIV – Capacitação de uma equipe de pesquisa Nosso Estudo… Fase I-Exequibilidade/Trabalho de Formação - Ano 1 •Comitê Assessor do Projecto-CAP •Tradução - Treinamento Fase II-Adaptação/Desenvolvimento – •Desenvolvimento de Instrumento Qualitativo Ano 2 •Trabalho de Formação: Etnografia/Grupos Focais/ Entrevistas com informantes específicos Fase III-Piloto - Anos 3-4 •Recrutar Facilitadores/Pacientes •Avaliação Baseline •Intervenção, I-Controle, Avaliações •Entrevista de Seguimento de 3-meses •Análise dos Dados •Grupo de Trabalho: Desenvolvimento da Intervenção •Adaptação da Intervenção Controle/Avaliações •Pré-Piloto •Controle de Qualidade: Tradução/Back •Disseminação em Conferência Local •Preparação de Estudo Clínico em Grande Escala Fase I-Exequibilidade/Trabalho de Formação – Ano 1 • Comitê Assessor do Projeto-CAP • Tradução -Treinamento • Desenvolvimento do Instrumento Qualitativo • Trabalho de Formação: • Etnografia • Grupos Focais • Entrevistas com Informantes Específicos Trabalho de Formação: Pesquisa Qualitativa • Adaptação cultural • Oferecimento de serviços de saúde mental – Adesão dos pacientes aos cuidados de saúde mental • Identidade social e psicológica dos PTMG – Estigma - PTMG, HIV e ambos • Exequibilidade - Identificar procedimentos da intervenção para a adaptação, implementação e integração • Definições culturais e mediadores do risco: – Comportamentos de risco, práticas sexuais, AOD Trabalho de Formação: Observação Etnográfica • Ajudará a dar forma aos grupos focais, avaliações e a intervenção • Identificar: – Normas comunitárias, sentidos culturais e experiências pessoais – Logística específica: técnicas do tratamento, frequência e duração; normas Trabalho de Formação • Grupos Focais de Discussão (GFD): – Com PSMs e PTMG separados: • mulheres, homens e mistos • Entrevistas com Informantes Específicos – Exploração aprofundada dos temas • 3 tópicos: – Comportamentos, experiências, significados, valores, atitudes e normas relativas aos principais riscos de contágio pelo HIV – Preferências do conteúdo da intervenção, atividades, timing, local e composição (gênero) – Relevância, necessidade e conforto Fase II-Adaptação/Desenvolvimento Ano 2 • Grupo de Trabalho: Desenvolvimento da Intervenção • Adaptar Intervenção Controle/Avaliações • Pré-Piloto • Controle de Qualidade: Tradução/Back Fase II: Adaptação – Desenvolvimento da Intervenção e Avaliações • Objetivos: Grupos de Trabalho (GT) – Revisar intervenções existentes – Adaptar criando uma nova intervenção – Selecionar, adaptar e validar avaliações e intervenção controle (Atenção) – Confeccionar o Manual para o piloto • Composição do GT: • Investigadores do Brasil e EUA • 25 PSMs (ambos sexos/todas disciplinas) • Propriedade, compromisso e parceria Fase III - Piloto – Ano 3-4 • Recrutar Facilitatores/Pacientes • Avaliações Baseline • Intervenção, Intervenção controle e Avaliações • Entrevista de seguimento de 3 meses • Análise dos Dados Fase III: Intervenção Piloto - Avaliação do Impacto e Exequibilidade da Intervenção • Aumentar: – Identificação pessoal do risco pelo HIV – Habilidade para responder ao alto risco – Capacidade de Auto-Proteção contra o HIV • Melhorar habilidades para alcançar sexo seguro: – Negociar sexo seguro, uso de preservativos, maior comunicação dentro das relações • Objetivos: – Efeito da intervenção grupal: • 50 homens PTMG/50 mulheres PTMG - 10 grupos de 10 – Exequibilidade da intervenção controle: • 10 homens PTMG/10 mulheres PTMG - 2 grupos de 10 Critérios de Inclusão • Ambulatorial, idade entre 18 e 59, capaz de assinar termo de consentimento informado • Diagnósticos Psiquiátricos: – Esquizofrenia; T. esquizoafetivo; T. bipolar; depressão maior com sintomas psicóticos; Psicose não especificada – Não estar agudamente psicótico – Não possuir transtorno do desenvolvimento como diagnóstico primário ou transtorno de AOD sem diagnóstico no eixo I • Necessidade de pelo menos um item dos seguintes: – DSTs no último ano – Parceiro sexual que no último ano: • Fez uso de drogas injetáveis ou • Teve outros parceiros sexuais no último ano – Mais de um parceiro sexual no último ano – Homens que fazem sexo com outros homens – História de uso de drogas injetáveis Piloto – Avaliação dos Resultados • Fatores Psiquiátricos: – Diagnóstico: Revisão de Prontuários • piloto – sem necessidade de SCID DSM-IV – PANSS, GAF and MMSE • Comportamento de risco para o HIV: – SERBAS (adaptado/validado) – Entrevistas estruturadas que avaliam 3 meses anteriores • Direcionamento das associações entre: – Comportamento de risco – Fatores psiquiátricos – Efeito da intervenção • Outros: conhecimento, atitudes, estigma SERBAS: Sexual Risk Behavior Assessment Schedule • Entrevista semi-estruturada – Exploração do vocabulario – Clarificação do termos – Qualidade das respostas • Dificuldades de memoria • Interferencia dos sintomas psiquiátricos • Conforto – Analfabetismo • McKinnon, Cournos, Meyer-Bahlburg, et al (1993) – Validação e confiabilidade teste-reteste com PTMG (risco sexual/AOD nos últimos 6m) • Adaptação e validação - validação discordante Piloto- Avaliação do Processo Feedback dos participantes: • Sessões e conteúdo da intervenção, materiais, formato, exercícios – Reações individuais – Resistências e fraquezas – Relevância, interesse, satisfação – Conforto • Escalas analógicas Análise de Dados do Piloto • Exequibilidade e eficácia a curto prazo da intervenção • Desfechos Primarios: – Número de ocasiões de sexo desprotegido na admissão (Tempo 1) e após 3 meses da intervenção (Tempo 2) – Testes T-student: • Diferenças importantes entre Tempos 1 e 2 • Mudança do Tempo 1 para o Tempo 2 está na direção desejada • Não Testamos Eficácia: – Tamanho da amostra não é baseado no poder de detectar diferenças – Não há comparação entre a intervenção e o controle Fase III - Piloto – Final Ano 4 • Conferência de Disseminação Local • Planejamento de Ensaio Clínico Randomizado Pesquisa Internacional: Recomendações International & Cross-Cultural Perspectives in HIV/AIDS & Sexuality Research, April 9-10, 2001 • Adaptação Rigorosa e Intensiva às realidades sociais, culturais e econômicas do novo ambiente • Tratar de temas abrangentes relacionados à comunidade para sustentar mudanças comportamentais – CAP, ABIA, IPUB, Conferência de Disseminação • Entendimento do papel dos movimentos sociais locais – CAP, ABIA • Importância e legitimidade das pesquisas sobre sexualidade humana – trabalho de formação, avaliações, intervenção • Parcerias com pesquisadores locais, provedores de serviços e pessoas vivendo com HIV – IPUB, ABIA, CAP • Livre acesso aos dados e acesso a financiamento para futuras pesquisas • Alianças Institucionais para facilitar os aspectos administrativos da pesquisa, troca e disseminação das informações – IPUB, ABIA Obrigado! Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS Columbia University