harmônicas

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Qualidade de energia
Harmônicas
Objetivos do curso
 Apresentar os aspectos gerais relacionados a qualidade
de energia;
 O conhecimento do que são harmônicas;
 Quais suas causas e efeitos;
 Como medir as harmônicas;
 Quais cargas geram harmônicas;
 Como conviver com as harmônicas.
3
Sumário
 Qualidade de energia
 Caracterização dos sinais harmônicos
 Exemplos de cargas geradoras de harmônicos
 Poe que detectar as harmônicas e as combater?
 Os indicadores essenciais da distorção harmônica e os
princípios de medição
 A medição dos indicadores
 Principais efeitos das harmônicas nas instalações
 Aspectos normativos
 As soluções para atenuar as harmônicas
4
Qualidade de energia
5
Qualidade de energia – aspectos gerais
 Os valores associados aos parâmetros que caracterizam um
sinal de tensão ou corrente em uma instalação elétrica podem
ser alterados em função de muitos fatores, tais como: partida de
motores, utilização de equipamentos eletrônicos, fornos a arco
etc.
 Genericamente são produzidos 4 tipos de pertubações elétricas
básicas em um sinal de tensão ou corrente:
• Pertubações na amplitude da tensão
• Pertubações na frequência do sinal
• Desequilíbrios de tensão/corrente em sistemas trifásicos
• Pertubações na forma de onda do sinal
6
Qualidade de energia – aspectos gerais
 PERTUBAÇÕES NA AMPLITUDE DA TENSÃO: ocorrem
quando, sobre um sinal perfeitamente senoidal, são
produzidas variações de tensão.
• “sag” (afundamento): diminuição brusca da
tensão, seguida por um restabelecimento após um
curto intervalo de tempo (10ms a 1 min.);
• interrupção da alimentação: ocorre quando a
tensão é inferior a um certo limite;
7
Qualidade de energia – aspectos gerais
• sobretensão: tensão com valor eficaz superior a
um dado valor de tensão de alimentação
(normalmente aceita-se como 10%);
• sobretensão transitória: é de curta duração
(máximo alguns mili segundos);
• flutuações de tensão: variações na amplitude do
sinal, periódicas ou aleatórias (mais ou menos
10% em torno do valor nominal);
• cintilação (flicker): pode ser notada pela sensação
visual de que a luminosidade está variando no
tempo;
8
Qualidade de energia – aspectos gerais
 PERTUBAÇÕES NA FREQUÊNCIA DO SINAL: são
variações em torno do valor nominal e são causadas,
geralmente, por problemas nos sistemas de geração e
transmissão. Felizmente, as pertubações na frequência do
sinal não são tão comuns nas instalações elétricas em
geral.
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Qualidade de energia – aspectos gerais
 DESEQUILÍBRIOS DE TENSÃO OU CORRENTE EM
SISTEMAS TRIFÁSICOS: os desequilíbrios de tensão são
produzidos nos sistemas trifásicos quando existem
diferenças significativas entre os valores eficazes das
tensões presentes na instalação.
• ocorrem quando as intensidades que circulam pelas
três fases não são iguais, provocando uma corrente
diferente de ZERO no condutor neutro da instalação.
• o resultado desta circulação de corrente é o
sobreaquecimento nos componentes da instalação.
• geralmente. Admite-se nas instalações um
desequilíbrio de corrente máximo de 10% e de tensão
entre 2 e 3%.
10
Qualidade de energia – aspectos gerais
11
Qualidade de energia – aspectos gerais
 PERTUBAÇÕES NAS FORMAS DE ONDA: são
deformações na forma de onda presentes nas instalações
elétricas, o que resulta nas chamadas tensões e correntes
“harmônicas”. Estas pertubações tornaram-se
importantes a partir da década de noventa, quando a
proporção de utilização de equipamentos eletrônicos e
elétricos começou a se equiparar (PCs, reatores
eletrônicos, variadores de velocidade, fontes de
alimentação etc).
12
Qualidade de energia – aspectos gerais
250
200
150
100
50
1960
1965 1970
1975 1980
1985 1990 1995
2000
13
Qualidade de energia – aspectos gerais
14
Qualidade de energia - Harmônicas
 A presença das harmônicas é sinônimo de uma onda de
tensão ou corrente deformada.
 Esta deformação se traduz por uma perturbação
importante da alimentação da energia elétrica.
 Restaurar a qualidade de energia é a principal
preocupação para a sua exploração.
 A solução passa necessariamente pela medição e o
diagnóstico do nível de poluição, depois pela eliminação
da poluição por meio de equipamentos adaptados.
15
Caracterização dos sinais
harmônicos
16
Caracterização dos sinais harmônicos
 Uma tensão ou corrente harmônica pode ser
definida como um sinal senoidal cuja freqüência é
múltiplo inteiro da freqüência fundamental do sinal
de alimentação.
 Desta forma, podemos dizer que um sinal
periódico contém harmônicas quando a forma de
onda desse sinal não é senoidal ou, dito de outro
modo, um sinal contém harmônicas quando ele é
deformado em relação a um sinal senoidal.
17
Caracterização dos sinais harmônicos
O sinal T é a soma ponto a ponto
dos sinais 1 e 5 formados por
senóides perfeitas de amplitudes
e frequências diferentes,
chamadas de harmônicas
Sinal 1 (f1): harmônico de ordem
1 ou fundamental (ex: 60Hz)
Sinal 5 (f5): harmônico de ordem
5 (ex. 300Hz)
fn
n
f1
n: ordem do harmônico
fn: freq. harmônica
18
Caracterização dos sinais harmônicos
 Exemplo de correntes
comportando harmônicas e
decomposição da corrente
global em suas
componentes harmônicas
de ordem 1 (fundamental), 3,
5, 7 e 9.
19
Caracterização dos sinais harmônicos
20
Caracterização dos sinais harmônicos
21
Caracterização dos sinais harmônicos
22
Caracterização dos sinais harmônicos
23
Caracterização dos sinais harmônicos
24
Caracterização dos sinais harmônicos
25
Caracterização dos sinais harmônicos
26
Caracterização dos sinais harmônicos
27
Caracterização dos sinais harmônicos
 Situação ideal: existe somente harmônica de ordem 1 (fundamental)
 Existem dois tipos de harmônicos: pares e ímpares
 As ímpares são encontradas nas instalações elétricas em geral (sinais
simétricos) e as pares existem nos casos de haver assimetrias do
sinal devido à presença de componente contínua
28
Caracterização dos sinais harmônicos
 Tomando como exemplo um motor trifásico, as
harmônicas de sequência positiva tenderiam a fazer o
motor girar no mesmo sentido da componente
fundamental, provocando uma sobrecorrente nos
seus enrolamentos. Essas harmônicas normalmente
provocam aquecimentos indesejados em condutores,
motores, transformadores, etc.
 As harmônicas de sequência negativa fariam o motor
girar em sentido contrário ao giro produzido pela
fundamental, freando assim o motor e causando
aquecimento indesejado.
29
Caracterização dos sinais harmônicos
I1 = corrente fundamental
I3 = corrente de terceira ordem
 As harmônicas de
sequência zero não
provocam efeitos no
sentido de rotação do
motor, porém somam-se
algebricamente no
condutor neutro, com
amplitude de até 3 vezes
maior que a corrente de
terceira ordem de cada
uma das fases, causando
aquecimentos
excessivos do condutor
neutro, destruição de
bancos de capacitores,
etc.
30
Caracterização dos sinais harmônicos
 O chamado “espectro harmônico” permite
decompor um sinal em suas componentes
harmônicas e representá-lo na forma de um
gráfico de barras, onde cada barra representa
uma harmônica com sua frequência, valor eficaz
e defasagem.
 O espectro harmônico é uma representação da
forma de onda no domínio da frequência.
Teoricamente, o espectro harmônico de um sinal
deformado qualquer chegaria ao infinito. Na
prática, geralmente limita-se o número de
harmônicas a serem medidas e analisadas por
volta da ordem número 40.
31
Caracterização dos sinais harmônicos
Forma de onda e espectro
harmônico de um sinal
praticamente senoidal
Forma de onda e espectro
harmônico de um sinal
distorcido, repleto de
harmônicas,
principalmente as de
ordem 3, 5, 7 e 9.
32
Origem das harmônicas
33
Origem das harmônicas
 As correntes harmônicas são geradas pelas cargas não-lineares
conectadas a rede. A circulação das correntes harmônicas
geram tensões harmônicas através das impedâncias da rede, e
então uma deformação da tensão de alimentação.
Cargas lineares
Forma de onda da corrente
Current Waveform
Cargas não-lineares
Forma de onda da corrente
1
Current Waveform
1,1
Current
Corrente
Current
Corrente
Load
LinhaLine
de carga
LinhaLine
de carga
Load
Tensão
Tensão
Voltage
Voltage
0
0,0
-1,2
Angle
Ângulo
0,0
1,2
-1
0
Angle
Ângulo
1
Angle
Ângulo
Angle
Ângulo
Voltage Waveform
-1,1
-1
Forma de onda da tensão
Forma de onda da tensão
Voltage Waveform
34
Origem das harmônicas
35
Origem das harmônicas
36
Origem das harmônicas
37
Origem das harmônicas
38
Origem das harmônicas
39
Origem das harmônicas
40
Origem das harmônicas
41
Origem das harmônicas
 Circulação de
correntes
harmônicas em
uma rede
42
Origem das harmônicas
Fonte de Tensão CC Monofásica
Causa da
Não Linearidade
I
+
V
-
Dispositivo
Não Linear
43
Origem das harmônicas
Queda de tensão
Vh  Vin  I  Z eq
xL1 r1
VCA ~
E1
r2
E2
xL 2
Ih
Fonte de
Tensão CC
CA h
Monofásica
V
VCC
Transformador
Demais
Cargas
44
Origem das harmônicas
 Carga linear (ex: motor 1/6 cv, rendimento 80% e FP = 0,85)
45
Origem das harmônicas
 Carga não-linear
• 50% da energia
elétrica passa por um
dispositivo de
eletrônica de potência
antes que seja
finalmente utilizada
(iluminação variável,
velocidade variável,
etc)
• Diodos, transistores,
tiristores: estados de
condução e bloqueio
46
Origem das harmônicas
 Carga não-linear
47
Exemplos de cargas geradoras de
harmônicos
48
Exemplos de cargas geradoras de harmônicas
49
Exemplos de cargas geradoras de harmônicas
50
Exemplos de cargas geradoras de harmônicas
51
Exemplos de cargas geradoras de harmônicas
52
Por que detectar as harmônicas e
as combater?
53
Por que detectar as harmônicas e as combater?
As perturbações causadas por harmônicas
As harmônicas circulam nas redes deteriorando a qualidade da energia, e são
assim a origem de numerosos prejuízos:
• sobrecarga das redes de distribuição por aumento da corrente eficaz;
• sobrecarga dos condutores de neutro,
• sobrecarga, vibrações e envelhecimento dos alternadores,transformadores,
motores;
• sobrecarga e envelhecimento dos capacitores de correção de Fp;
• deformação da tensão de alimentação;
• Interferências eletromagnéticas;
• Disparos inconvenientes de disjuntores;
• Queima de equipamentos sensíveis à variação de tensão/frequência;
• Sobretensão no sistema.
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Por que detectar as harmônicas e as combater?
O impacto econômico destas perturbações
As harmônicas tem um impacto econômico considerável. Causado por:
• envelhecimento precoce do material,
• sobrecargas da rede obrigam a aumentar a potência necessária,
• as deformações da corrente provocam disparos intempestivos e a
parada das instalações da produção.
Conseqüências cada vez mais consideráveis
O fenômeno das harmônicas era pouco considerado, mais a chegada da
eletrônica de potência tem amplificado fortemente o fenômeno em todos os
setores da atividade.
55
Por que detectar as harmônicas e as combater?
 Na prática, quais harmônicas medir e combater?
- As harmônicas freqüentemente encontradas são as harmônicas de ordens
ímpares.
- Além da ordem 49, as correntes harmônicas são negligenciáveis e sua medição
não é mais significativa.
- Assim, uma boa precisão de medição é obtida considerando as harmônicas até
a ordem 29.
- Os distribuidores de energia fiscalizam as harmônicas de ordem 3, 5, 7, 11 e 13.
- Desta forma, a compensação das harmônicas até a ordem 13 é imperativa, uma
boa compensação leva igualmente em conta as harmônicas até a ordem 25.
56
Os indicadores essenciais da
distorção harmônica e os
princípios de medição
57
Os indicadores essenciais da distorção
harmônica e os princípios de medição
Existem indicadores que permitem quantificar e avaliar a distorção harmônica
das ondas de tensão e de corrente.
Estes são:
 o fator de potência,
 o fator de crista,
 o espectro em freqüência,
 a taxa de distorção harmônica.
Estes indicadores são indispensáveis à determinação das ações corretivas
eventuais.
58
Fator de Potência
 Fator de potência (fp)
Para uma eficiente transmissão de energia da fonte para a carga, é
desejável maximizar a Potência média, com a minimização dos valores
eficazes de tensão e corrente.
O fator de potência é igual a relação entre a potência ativa P e a
potência aparente S definido para um sinal periódico não-senoidal.
fp 
P[W ]
P

S[VA] Vef  Ief
Vef  I1  cosv1  i1  I1
fp 

 cos 1
Vef  Ief
Ief
59
Fator de Potência
 Coseno phi (cosj
O cosj é a relação entre a potência ativa e a potência aparente definido
para cada uma das componentes harmônicas (senoidais)
cos j n 
Phn [W ]
S hn [VA]
V1ef  I1ef  cosv1  i1 
fp1 
 cos 1
V1ef  I1ef
Fator de
deslocamento
60
Fator de Potência
 Geralmente, mede-se o cosj da componente fundamental e o fator
de potência do sinal deformado (total).
 Circuitos que apresentam valores de fp e cosj muito diferentes entre
si possuem forte quantidade de harmônicas tanto de corrente
quanto de tensão.
 Circuitos que apresentam valores de fp e cosj muito próximos entre
si indicam pequena quantidade de harmônicas tanto de corrente
quanto de tensão.
 Fp = cosj >> ondas de tensão ou corrente perfeitamente senoidais !!!
61
Fator de Potência
 A figura abaixo mostra as formas de onda de tensão e corrente para fp=0,70
e cosj  0,87. Observa-se que a forma de onda da corrente é bastante
distorcida (repleta de harmônicas).
Fator de potência
Fator de deslocamento
62
Fator de Crista
 Fator de crista (FC)
• Definição
É a relação entre o valor de pico da corrente ou da tensão (Im ou Um) e
o valor eficaz.
FC 
I pico
I eff
ou
U pico
U eff
Quando um sinal é perfeitamente senoidal, essa relação é igual a:
FC  2  1,414
63
Fator de Crista
Sinal
Ip (A)
Ief (A)
FC
Obs.:
1
310
219,2
1,41
Senóide
5
50
35,4
1,41
Senóide
T
360
222
1,62
distorcida
64
Fator de Crista
Para um mesmo valor eficaz, a corrente
de pico pode ser muito diferente,
dependendo do grau de deformação da
onda. Isso nos ensina que, nos circuitos
onda há harmônicas, o valor eficaz da
tensão ou da corrente por si só é uma
informação pouco significativa.
65
Espectro em frequência
 Espectro em freqüência
Representando a amplitude de cada ordem de harmônica, na presença de
sua freqüência, obtemos uma representação sob forma de histograma,
chamada de análise espectral.
100
33
20
0
1
2
3
4
5
6
Análise espectral de um sinal retangular, para a tensão U(t)
66
Espectro em frequência
Retificador de 6 pulsos
67
Espectro em frequência
Harmônicas produzidas pelo inversor
68
Espectro em frequência
Análise harmônica da corrente
69
Espectro em frequência
Harmônicas de alta frequência
70
Espectro em frequência
Retificador 12 pulsos
71
Espectro em frequência
Retificador 12 pulsos
72
Espectro em frequência
Análise harmônica da corrente
73
Espectro em frequência
Análise de custo
250%
200%
150%
100%
50%
0%
6 Pulos
12 Pulsos
24 Pulsos
IGBT
74
Taxa de distorção harmônica
 Taxa de harmônica
• Princípio
Cada tipo de aparelho poluidor possui sua própria característica de
correntes harmônicas, com amplitudes e defasagem diferentes.
• Taxa individual de harmônica (ou taxa de harmônica da ordem h)
Definimos taxa individual de harmônica como a porcentagem de
harmônica de ordem h dividida pela fundamental:
75
Taxa de distorção harmônica
 Valor eficaz
O valor eficaz da corrente ou da tensão pode ser calculado em função do
valor eficaz das diferentes gamas de harmônicas:
76
Taxa de distorção harmônica
 Taxa de distorção harmônica (THD)
THD corresponde à Total Harmonic Distortion (taxa de distorção harmônica
global).
A THD é uma notação muito utilizada para definir a importância do conteúdo
harmônico de um sinal alternado.
•Definição do THD
Para um sinal “h”, a THD indica a distorção harmônica total em relação à
componente fundamental e é definida pela fórmula:

THD 
 hn
2
h2
h1
77
Taxa de distorção harmônica
 Quantifica o conteúdo TOTAL de harmônicas existente em um dado ponto
da instalação.
THD 
h2 2  h3 2  h4 2  ...  hn 2
h1
x100%
h1, h2,...hn = valor eficaz das harmônicas de ordem 1,,2, n...
 No gráfico (pág. 64):
THD 
35,42
219,2
x100%  16%
Se h2 = h3 = ... = hn = 0  NÃO HÁ HARMÔNICAS  THD = 0
• Se há valores muito altos de “h”  MUITAS HARMÔNICAS  THD
78
Taxa de distorção harmônica
 THD em corrente ou em tensão
Quando se refere harmônicas de corrente, a expressão deve:
Esta fórmula é equivalente a fórmula seguinte, mais direta e mais fácil de
utilizar quando conhecemos o valor eficaz total:
Quando se refere harmônicas em tensão, a expressão deve:
79
Taxa de distorção harmônica
Qual o THD para um sinal de corrente com as características abaixo?
Ieff 

 Ih
2
h 1
80
Importância de cada um dos indicadores
 THD
O indicador essencial é o THD que através de uma só grandeza
fornece a deformação da onda em tensão ou em corrente.
• O THD em tensão caracteriza a deformação da onda de tensão.
• O THD em corrente caracteriza a deformação de onde de corrente.
 Espectro de frequência (decomposição em freqüência do sinal) : dá a
marca do sinal deformado.
 O fator de potência: FP permite avaliar o sobredimensionamento a aplicar
à alimentação de uma instalação.
 O fator de crista: é utilizado para caracterizar a aptidão de um gerador a
fornecer correntes instantâneas de valor elevado.
81
A medição dos indicadores
82
A medição dos indicadores
 Quais aparelhos para medir estes indicadores?
• A escolha de um aparelho
Somente os analisadores numéricos, aparelhos de tecnologia
recente, permitem determinar de maneira suficientemente precisa o
valor do conjunto desses indicadores.
– Observação por meio de um osciloscópio
– Os analisadores de espectro analógicos
83
A medição dos indicadores
84
A medição dos indicadores
 Procedimentos para a análise harmônica da rede
Esta tomada de medição se efetua no setor industrial ou comercial:
– a título preventivo:
– estimativa global do estado da rede.
– a título corretivo:
– Diagnosticar um problema de perturbação.
85
A medição dos indicadores
 Antecipar a luta contra as harmônicas
• Os indicadores do nível de harmônica podem ser medidos:
– por aparelhos instalados permanente sobre a rede,
– por uma medição pontual.
• Privilegiar os aparelhos de medição instalados permanente sobre a
rede
• Tirar proveito de aparelhos de medição ou de detecção integrados
86
A medição dos indicadores
 IMPORTANTE: os instrumentos usuais de medição de tensão e
corrente são projetados e construídos para uma adequada
leitura de sinais perfeitamente senoidais
 No caso da presença de harmônicas, as leituras desses
aparelhos podem apresentar erros grosseiros, que levam o
profissional a tirar conclusões erradas sobre o circuito
analisado.
87
A medição dos indicadores
Porque os instrumentos convencionais
não são adequados ???
88
A medição dos indicadores
 Instrumentos convencionais de valor médio
• Possuem um desenho otimizado em termos de
desempenho/preço, fazendo com que possam medir sinais
senoidais corretamente com os erros típicos associados à
classe de exatidão do equipamento.
 Instrumentos de valor eficaz verdadeiro
• Também chamados de TRUE RMS, surgiram como
consequência da necessidade de se medir o valor eficaz de
sinais que não eram senoidais, ou seja, que continham
harmônicas.
89
A medição dos indicadores
Quanto maior a distorção harmônica,
maior a diferença entre as medições de
instrumentos de valor médio e de valor
eficaz verdadeiro, chegando até à 40%
INFERIOR AO VALOR
VERDADEIRO!
90
Principais efeitos das harmônicas
nas instalações
91
Principais efeitos das harmônicas nas
instalações
 Fenômeno de ressonância
Um capacitor em paralelo com uma indutância forma um circuito
ressonante capaz de amplificar os sinais de uma dada frequência.
Assim, certas harmônicas podem ser amplificadas, provocando danos
principalmente em capacitores, levando-os à queima ou explosões.
Ls: indutância da alimentação
(rede + transfo + linha)
C: capacidade de compensação
R: resistência das cargas lineares
Ir: corrente harmônica.
Gerador de Banco de
Carga
harmônicas capacitores linear
92
Principais efeitos das harmônicas nas
instalações
 Aquecimentos excessivos (aumento das perdas);
 Disparos de dispositivos de proteção;
 Ressonância;
 Vibrações e acoplamentos;
 Aumento da queda de tensão;
 Redução do fator de potência da instalação;
 Tensão elevada entre neutro e terra;
 Etc...
Em consequência, podem haver problemas associados ao
funcionamento e desempenho de motores, fios e cabos, capacitores,
transformadores, computadores etc...
93
Principais efeitos das harmônicas nas
instalações
 Ressonância série (ressonância de baixa impedância)
• As reatâncias se cancelam entre sí e a impedância do circuito se
torna praticamente resistiva, a qual é um valor muito pequeno, o
que conduz praticamente a um curto-circuito na frequência de
ressonância
• Ressonância série é responsável por sobrecorrentes que danificam
os capacitores e os demais componentes do circuito.
• Impedância do circuito é mínima.
• Frequência de ressonância:
1 

Z  R  j  L 


C


1
L 
 0  r 
C
L
1
LC
V
C
R
94
Principais efeitos das harmônicas nas
instalações
 Ressonância paralelo (ressonância de alta impedância)
• Ressonância paralela é responsável por sobretensões que
danificam os capacitores (degradação do isolamento das unidades
capacitivas) e os demais componentes do circuito.
• Consumidores ligados ao mesmo ponto ficam submetidos a
tensões perigosas.
• Impedância do circuito é máxima.
• Frequência de ressonância:
1
1
1
Y 
 jC 
R jL
Z
1
1

 C  0   r 
L
LC
V
R
L
C
95
Principais efeitos das harmônicas nas
instalações
 Quando as harmônicas mas fortes presentes na instalação estão
muito próximas das frequências de ressonância (série ou
paralelo), a distorção harmônica aumenta consideravelmente !!!!
 Exemplo:
96
Principais efeitos das harmônicas nas
instalações
97
Principais efeitos das harmônicas nas
instalações
 Aumento das perdas
• Perdas nos condutores
A potência ativa transmitida a uma carga é função da corrente
fundamental. Quando a corrente absorvida pela carga contém
harmônicas, o valor eficaz dessa corrente, Ief, é superior a fundamental
I1 .
• Da definição do THD:
de onde deduzimos:
I1 (corrente eficaz para a fundamental)
só é igual a Ieff (corrente eficaz real da
instalação) quando THD = 0 (sem
harmônicas!!!)
98
Principais efeitos das harmônicas nas
instalações
 Aquecimento
• O aquecimento é um dos efeitos mais importantes das
correntes harmônicas, podendo estar presente nos
condutores, enrolamento dos transformadores, motores,
geradores etc.
• Defido ao efeito pelicular (“efeito pele”), à medida que a
frequência do sinal de corrente alternada aumenta
(harmônicas), ela tende a circular pela periferia do
condutor, o que significa um aumento da sua resistência
elétrica e, conseqüentemente, das perdas por efeito Joule.
99
Principais efeitos das harmônicas nas
instalações
Baixa Freqüência
Alta Freqüência
100
Principais efeitos das harmônicas nas
instalações
 Perdas nas máquinas assíncronas
As tensões harmônicas aplicadas às máquinas assíncronas
provocam a circulação de correntes de freqüências superiores a 60
Hz, no rotor. Estas correntes são então responsáveis por perdas
suplementares, proporcionais a U2h/h.
 Perdas nos transformadores
As correntes harmônicas circulam nos transformadores provocando
um aumento das perdas nas bobinas pelo efeito Joule e perdas no
ferro pelas correntes de Foucault (f2).
 Perdas nos capacitores
As tensões harmônicas aplicadas aos capacitores provocam a
circulação de correntes proporcionais a freqüência harmônica.
Estas correntes são responsáveis por perdas suplementares.
101
Principais efeitos das harmônicas nas
instalações
 Sobrecargas dos materiais
• Alternadores
Os alternadores alimentam cargas não-lineares devendo ser
desclassificados em razão das perdas suplementares geradas
pelas correntes harmônicas.
• No-break
A corrente absorvida pelo material informático apresenta um fator de
crista elevado. Um no-break dimensionado sobre o único valor de
corrente eficaz corre o risco de não poder fornecer a crista de
corrente necessária e de se encontrar em sobrecarga.
102
Principais efeitos das harmônicas nas
instalações
• Elevação de
temperatura de
máquinas
assíncronas
103
Principais efeitos das harmônicas nas
instalações
 Transformadores
• O Fator de Desclassificação (K) definido para os transformadores indica
o quanto se deve reduzir a potência máxima de saída quando existirem
harmônicas.
I pico
FC
k

I rms  2
2
S máx
S
 N
k
k  1,2
S N  1000kVA
S máx
1000

 833kVA
1,2
No caso de instalações existentes, determina-se o fator k
por medição e, no caso de projetos, determina-se por
cálculo.
104
Principais efeitos das harmônicas nas
instalações
 Transformadores
A curva seguinte mostra o desclassificamento típico à aplicar a um
transformador alimentando cargas eletrônicas.
105
Principais efeitos das harmônicas nas
instalações
• Capacitores
A corrente eficaz circulando nos capacitores não deve exceder segundo a
norma, 1,3 vezes sua corrente nominal.
• Vibrações e acoplamentos
As altas frequências das harmônicas podem provocar interferências
eletromagnéticas irradiadas ou conduzidas que, por sua vez, provocam
vibrações em quadros elétricos, em transformadores e/ou acoplamentos
em redes de comunicações, prejudicando a qualidade da conversação
ou da troca de dados e sinais em geral.
106
Principais efeitos das harmônicas nas
instalações
• Redução do fator de potência
FP 
cos j
1  THD 2
Ex.: circuito de Irms = 11,2 A (sem 3ª harmônica):
107
Principais efeitos das harmônicas nas
instalações
• Redução do fator de potência
Ex.: circuito de Irms =
11,2 A (com 3ª
harmônica):
I rms 
Irmsh1 2  Irmsh3 2
I rms  10 2  52  11,2 A
108
Principais efeitos das harmônicas nas
instalações
• Aumento da queda de tensão
Z  12  12  1,4
U1  1,4  10  14V
Z  12  12  1,4
U1  1,4 11,2  16V
Z  12  32  3,2
U 3  3,2  5  16V
U total  14 2  16 2  21V
109
Principais efeitos das harmônicas nas
instalações
 Disparos de dispositivos de proteção
• Os sinais harmônicos podem apresentar correntes com valores
eficazes pequenos, porém com elevados valores de pico (alto fator
de crista - FC), o que pode fazer com que alguns dispositivos de
proteção termomagnétic9os e diferenciais disparem. Isso ocorre
porque as correntes harmônicas provocam aquecimento ou um
campo magnético acima daquele que haveria sem a sua presença.
• Estes disparos são muito comuns em locais de grande
concentração de computadores pessoais, fotocopiadoras,
impressoras, estabilizadores, UPS etc.
• Dica para projeto: circuitos separados para impressoras,
fotocopiadoras, computadores etc. Não instalar também muitos
computadores no mesmo circuito, para evitar a perda de operação
simultânea de várias computadores.
110
Principais efeitos das harmônicas nas
instalações
 Perturbações das cargas sensíveis
• Efeito da deformação da tensão de alimentação
A deformação da tensão de alimentação pode perturbar o
funcionamento de aparelhos sensíveis.
• Degradação dos sinais telefônicos
As harmônicas geram nos circuitos em correntes fracas
perturbações indutivas. O nível dessas perturbações é função da
duração do sentido em paralelo dos cabos de potência e de sinal,
da distância entre os circuitos e da freqüência harmônica.
111
Principais efeitos das harmônicas nas
instalações
 Dimensionamento dos condutores fase/neutro
• É preciso aumentar a seção dos condutores na presença das
harmônicas?
• ERA PRÉ-HARMÔNICA:
– Bastava obter o IB (corrente de projeto, que é a maior corrente
eficaz prevista de circular em um dado circuito), aplicar os
critérios de dimensionamento de condutores da NBR 5410 (6
critérios) e pronto !!!
– Se o circuito fosse trifásico com neutro, quase sempre era
considerado equilibrado (IN = 0), determinava-se a seção dos
condutores fase e escolhíamos a seção do neutro conforme a
tabela 44 da NBR 5410 (fase  25mm2, neutro = fase; fase =
35mm2, neutro = 25mm2; fase  50, neutro = fase/2).
112
Principais efeitos das harmônicas nas
instalações
 Dimensionamento dos condutores fase/neutro
ERA HARMÔNICA:
– As harmônicas devem ser consideradas para o cálculo da
corrente para obter o IB (corrente de projeto).
IB 
I1  I 2  I 3  I 4  ...  I n
2
2
2
2
2
– Dependendo da ordem da harmônica, no caso de circuitos
trifásicos com neutro, ao invés da corrente no neutro ser
próxima de zero (depende do desequilíbrio das cargas), ela
poderá ser até três vezes o valor da fundamental da corrente
de fase !!!
– Nestes casos, a seção do neutro deverá ser maior do que a
dos condutores de fase.
N
F
F
Sem harmônicos
Com harmônicos
N
113
Principais efeitos das harmônicas nas
instalações
 Exemplo de dimensionamento (3F)
Circuito de 2 fases, sozinho
no interior de um eletroduto
aparente, com temperatura
ambiente de 30ºC, constituído
por condutor de cobre com
isolação de PVC.
Intensidades das correntes
harmônicas:
I B  1102  57 2  252  17 2  127 A
I1 = 110A, I3 = 57A, I5 = 25A
e I7 = 17A
114
Principais efeitos das harmônicas nas
instalações
 Exemplo de dimensionamento (3F)
• Aplicando-se diretamente a tabela 31 da NBR 5410/97, método de instalação
B1, coluna de 2 condutores carregados (fatores de correção de temperatura e
agrupamento, nesses caso, iguais a 1), obtemos SF = 50mm2.
• Observe que, se o dimensionamento fosse realizado sem levar em
consideração a presença das harmônicas, mas tão somente o valor da corrente
fundamental (110A), a seção dos condutores resultaria em SF = 35mm2.
• Na prática, significa que os condutores iriam operar em regime de
sobrecarga, com a conseqüente redução de sua vida útil e degradação da
isolação.
115
Principais efeitos das harmônicas nas
instalações
 Exemplo de dimensionamento (3F+N)
Circuito de 3F + N, sozinho
no interior de um eletroduto
aparente, com temperatura
ambiente de 30ºC, constituído
por condutor de cobre com
isolação de PVC.
Intensidades das correntes
harmônicas:
I B ( fase)  110 2  57 2  252  17 2  127 A
I1 = 110A, I3 = 57A, I5 = 25A
e I7 = 17A
I B ( neutro)  57  57  57  171A
IN = harmônicas de ordem 3 e suas múltiplas se somam algebricamente +
correntes de desequilíbrio de cargas monofásicas
116
Principais efeitos das harmônicas nas
instalações
 Exemplo de dimensionamento (3F+N)
• Note que esse valor é de 35% (171/127) maior do que a corrente de fase e
55% (171/110) maior do que a corrente fundamental
•Aplicando-se diretamente a tabela 31 da NBR 5410/97, método de instalação
B1, coluna de 2 condutores carregados – FF/FN (fatores de correção de
temperatura = 1 e agrupamento igual a 0,8 – tab. 35/NBR 5410), obtemos I´B
= 127/0,8 = 153A; logo SF = 70mm2.
• No caso do condutor neutro, a corrente de projeto a considerar será IN =
171A, o que resulta em I´B = 171/0,8 = 214A; logo SF = 95mm2.
117
Principais efeitos das harmônicas nas
instalações
 Exemplo de dimensionamento (3F+N)
• Observe que, se o dimensionamento fosse realizado sem levar em
consideração a presença das harmônicas, mas tão somente o valor da corrente
fundamental (110A), a seção dos condutores resultaria em SF = 35mm2.
• Neste caso, se realizarmos o dimensionamento como “antigamente”, a
tendência seria reduzir o neutro para 25mm2, conforme a tabela 44 da NBR
5410/97.
118
Principais efeitos das harmônicas nas
instalações
 Impacto econômico
• Perdas energéticas
As perdas por efeito Joule induzidas pelas correntes harmônicas nos
condutores e equipamentos tem origem de perdas energéticas
suplementares.
• Custo adicional da contratação de serviço
A presença de corrente harmônica necessita aumento do nível de
potência necessária, e o custo adicional da contratação de serviço.
• Sobredimensionamento dos materiais
– O desclassificamento das fontes de energia (geradores,
transformadores e no-break) necessita de seu
sobredimensionamento.
– Os condutores devem ser dimensionados de maneira a
permitir a circulação das correntes harmônicas.
119
Principais efeitos das harmônicas nas
instalações
 Redução da vida dos materiais
Quando a tensão da alimentação apresenta uma taxa de distorção
próximo de 10%, a duração da vida dos aparelhos é reduzido de maneira
sensível.
 Disparos intempestivos e parada da instalação
Os disjuntores de uma instalação são submissos a pontos de correntes
causadas por harmônicas.
120
Aspectos normativos
121
Os dispositivos normativos/meio ambiente
normativo e regulamentar
As emissões harmônicas são submissas a diferentes dispositivos normativos
e regulamentares:
 normas de compatibilidade adaptadas as redes,
 normas de emissão aplicáveis aos produtos geradores de harmônicas,
 recomendações dos distribuidores de energia aplicáveis as instalações.
122
Os dispositivos normativos/meio ambiente
normativo e regulamentar
 Normas de compatibilidade entre redes elétricas e produtos
Estas normas dão diretrizes, para a compatibilidade entre as redes elétricas
e os produtos:
– IEC 1000-2-2 para as redes públicas em baixa tensão,
– IEC 1000-2-4 para as instalações industriais baixa tensão e média
tensão.
 Valores máximos de harmônicas aceitáveis
Harmônicas ímpares não múltiplas de 3
Gama h
BT
MT
AT
5
6
6
2
7
5
5
2
11
3.5
3.5
1.5
13
3
3
1.5
17
2
2
1
19
1.5
1.5
1
23
1.5
1
0.7
25
1.5
1
0.7
>25
0,2+25h 0,2+25h 0,1+25h
Harmônicas ímpares múltiplas de 3
Gama h
BT
MT
AT
3
5
2.5
1.5
9
1.5
1.5
1
15
0.3
0.3
0.3
21
0.2
0.2
0.2
>21
0.2
0.2
0.2
Harmônicas pares
Gama h BT
MT
2
2
1.5
4
1
1
6
0.5 0.5
8
0.5 0.2
10
0.5 0.2
12
0.2 0.2
>12
0.2 0.2
AT
1.5
1
0.5
0.2
0.2
0.2
0.2
123
Os dispositivos normativos/meio ambiente
normativo e regulamentar
 Normas de qualidade da rede
• A norma EN 50160 precisa as características da tensão fornecida para as
redes públicas baixa tensão,
• IEEE 519 (Recommended practices for harmonics control in electrical
power systems), é uma aproximação conjunta entre o distribuidor de
energia e o cliente para limitar o impacto das cargas não-lineares.
 Normas de produtos
• IEC 61000-3-2 ou EN 61000-3-2 para os aparelhos baixa tensão
absorvendo uma corrente inferior a 16A,
• IEC 61000-3-4 ou EN 61000-3-4 para os aparelhos baixa tensão
absorvendo uma corrente superior a 16A.
124
As soluções para atenuar as
harmônicas
125
As soluções para atenuar as harmônicas
 Soluções de base
• Posicionar as cargas poluentes a montante da rede
• Reagrupar as cargas poluentes
126
As soluções para atenuar as harmônicas
 Separar as cargas
127
As soluções para atenuar as harmônicas
 Transformador de separação para 3ª harmônica e suas múltiplas
128
As soluções para atenuar as harmônicas
 Inserir indutâncias na instalação
LS
Podemos suavizar a corrente colocando
indutâncias de linha. Trata-se de uma solução
paliativa. Aumentando a impedância do circuito
de alimentação, atenuamos todas as correntes
harmônicas presentes. É uma solução simples e
de baixo custo, porém, de limitada eficiência,
grandes dimensões físicas e introduz uma queda
de tensão na linha.
129
As soluções para atenuar as harmônicas
 Ações no caso de ultrapassagem dos valores limites
• Filtro passivo LC
Por exemplo, se é necessário eliminar a
5ª harmônica, temos:
L e C são escolhidas de modo que a
impedância do filtro seja zero para a
frequência que se deseja eliminar e seja
muito pequena para outras frequências
próximas dessa.
130
As soluções para atenuar as harmônicas
Principais desvantagens dos filtros passivos LC:
• limite de espectro de atenuação, ou seja, o filtro elimina apenas o sinal
harmônico sintonizado e atenua outras harmônicas próximas, mas não é
eficaz para uma banda mais larga de sinais;
• Funciona adequadamente apenas se não houver alteração nas cargas
durante a vida da instalação, uma vez que, a mudança das cargas pode
provocar alteração no espectro harmônico da instalação, fazendo com que a
frequência de sintonia previamente estabelecida para o filtro seja diferente do
novo valor existente.
131
As soluções para atenuar as harmônicas
• Filtro ativo
ICH
IFA
O filtro ativo obtém o
espectro harmônico
gerado pela carga
poluidora e gera uma
corrente IFA que é igual
à diferença entre a
corrente total da carga
ICH e a fundamental.
Essa corrente é injetada
na carga de forma que a
resultante no ponto de
ligação do filtro será
uma corrente senoidal
semelhante à
fundamental da fonte.
132
As soluções para atenuar as harmônicas
• Filtro ativo
133
As soluções para atenuar as harmônicas
• Filtro híbrido
134
As soluções para atenuar as harmônicas
 Critérios de escolha
• O filtro passivo permite (ao mesmo tempo):
– o a compensação de energia reativa,
– o uma grande capacidade de filtragem em corrente.
• O filtro ativo permite a filtragem das harmônicas sobre uma larga faixa
de freqüência. Ele se adapta não importa qual a carga. Entretanto, sua
potência harmônica é limitada.
• O filtro híbrido reune o conjunto das performances dos filtros passivos e
ativos.
135
As soluções para atenuar as harmônicas
 Detecção
• As centrais de medição
 PM500
• Medições para tabela elétrica
• alocação dos custos
• monitoramento à distância da
instalação
• monitoramento das harmônicas (THD)
136
As soluções para atenuar as harmônicas
Os CM’s são centrais de medição com performances que ofertam numerosas
possibilidades de medições e uma integração assegurada nos sistemas graças
a sua conectividade Ethernet e seu servidor Web incluso.
CM3000
CM4000
137
As soluções para atenuar as harmônicas
 Micrologic: centro de medição integrada ao disjuntor
Para as novas instalações, a unidade de controle
micrologic H, integrada ao disjuntor de potência
Masterpact, é particularmente interessante no caso de
uma medição no início da instalação ou sobre a saída.
138
As soluções para atenuar as harmônicas
 A exploração das centrais de medição
Exploração e análise a distância: Programa de exploração e de análise
Na grade mais global de uma rede em supervisão, o mercado oferece a
possibilidade de ligar estes diferentes materiais por uma rede de
comunicação, autorizando assim centralizar as informações, e de ter uma
visão global das perturbações sobre o conjunto de uma rede.
• SMS
SMS é um programa muito completo de análise de rede associado aos
produtos PowerLogic System. Instalado sobre PC standard.
139
As soluções para atenuar as harmônicas
O mercado propõe uma oferta de serviço completa para o tratamento das
harmônicas:
 uma experiência em análise,
 dispositivos de medição e supervisão,
 dispositivos de filtragem.
140
As soluções para atenuar as harmônicas
 Produtos específicos
Filtros passivos
Filtros ativos
Filtros híbridos
141
Produtos VERT Engenharia
 Título: CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA
 Formato: 247 páginas formato A4 - 210 x 297mm
 e-Book (em CD-Rom), totalmente ilustrado, mais de 30 exercícios práticos,
conforme resolução 456 da ANEEL DE 29/11/00!
Este material técnico tem como objetivo dar orientação para
uma correta instalação de capacitores, corrigindo
efetivamente o fator de potência, proporcionando às
empresas um aumento da produtividade do sistema elétrico,
através da redução das perdas de energia em cabos e
transformadores, redução dos custos de energia elétrica
(redução de multas e de perdas elétricas), liberação da
capacidade do sistema, elevação dos níveis de tensão entre
outras vantagens. Especial atenção é dada às harmônicas na
instalação.
Outro assunto bastante importante abordado é o de
gerenciamento de energia e tarifação energética. Em face do
crescente uso de automação nas indústrias e do aumento
das multas e ajustes cobrados pelas concessionárias, o
gerenciamento da energia elétrica vem se tornando uma
necessidade para as empresas interessadas em reduzir
custos.
142
Produtos VERT Engenharia
 Título: PASSO A PASSO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS
 Formato: aproximadamente 400 páginas formato A4 - 210 x 297mm
 e-Book (em CD-Rom), totalmente ilustrado, com mais de 60 plantas do projeto detalhadas
em AutoCAD, mostrando a aplicação passo-a-passo da NBR 5410 nas instalações elétricas
A idéia principal deste livro é mostrar de forma clara, simples e objetiva,
residenciais.
todas as etapas para a elaboração de um projeto de instalações elétricas
residenciais de baixa tensão, conforme prescrições da NBR 5410.
A didática aplicada é de ser realmente passo-a-passo, ensinando os
conceitos e teorias com a aplicação prática, partindo de uma planta de
arquitetura de uma residência de 8 cômodos. Cada simples etapa do
projeto vai sendo desenvolvida e representada pelo acréscimo de uma
nova planta, implantada sobre a da etapa anterior, resultando em uma
visão dinâmica e muito clara do desenvolvimento do projeto.b Enfim, é um
material muito útil aos profissionais eletrotécnicos, sejam eles iniciantes ou
não, pois trata não apenas de conceitos básicos (muitas vezes esquecidos
por profissionais experientes), mas o que deve ser feito e como deve ser
feito, abordando todas as questões de dimensionamento e segurança,
preparando e atualizando o profissional para a elaboração de projetos
elétricos e para o promissor mercado de trabalho de Avaliação da
Conformidade das Instalações Elétricas, onde serão exigidos certificados
de inspeção das instalações elétricas pelas concessionárias.
143
Produtos VERT Engenharia
 Título: UTILITÁRIO PARA CÁLCULOS ELETROTÉCNICOS
 Planilha eletrônica (em CD-Rom), para automatização dos cálculos de projetos
elétricos residenciais.
Extremamente prático e com uma abordagem inédita, este
utilitário (desenvolvido conforme a NBR 5410/97 em planilha
eletrônica MS-Excel 97) permite automatizar os cálculos dos
projetos elétricos residenciais. São 8 módulos (interrelacionados) dedicados a: Previsão de carga; Divisão de
circuitos; Dimensionamento de condutores; Dimensionamento
de eletrodutos; Dimensionamento da proteção; Cálculo de
Curto-circuito; Divisão de cargas; Conversão de unidades.
Esta planilha oferece ao usuário uma rapidez para a
elaboração de uma memória de cálculo referente a todas as
etapas de dimensionamento de uma instalação elétrica
residencial (limitada para 15 cômodos por quadro de
distribuição), permitindo a impressão dos resultados obtidos,
como, por exemplo, o dimensionamento do padrão de
entrada e do quadro de distribuição de cargas, com a
indicação dos circuitos, potência, corrente, condutores fase,
neutro e de proteção, disjuntor, etc para cada circuito
terminal.
144
Produtos VERT Engenharia
 Título: AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS:
verificação, inspeção e ensaios
 Formato: 167 páginas formato A4 - 210 x 297mm
 e-Book (em CD-Rom) sobre o mais recente tema da área de instalações elétricas: a avaliação
da conformidade das instalações elétricas de baixa tensão.
Conforme exigência da NBR 5410, qualquer tipo de edificação residencial,
comercial ou industrial, sejam elas novas ou reformas em instalações
existentes, deve proceder à "verificação final" das instalações antes de
entregues ao uso, através de uma inspeção visual e de diversos ensaios, a fim
de se verificar se a instalação está em conformidade com suas exigências e
prescrições.
Este livro (único do gênero no mercado nacional) aborda, de maneira prática,
todas as necessidades que os projetistas e engenheiros deverão atender para
terem seus projetos elétricos e obras inspecionadas satisfatoriamente
segundo os requisitos das normas técnicas pertinentes. É colocado em foco
também as necessidades e responsabilidades de quem compra projetos, de
quem instala e de quem inspeciona. Resumindo: quem deve fazer o que,
quando e como! Enfim, é um material técnico para ser utilizado por todos os
responsáveis neste processo de elaboração, compra, instalação e inspeção
de projetos elétricos.
145
Produtos VERT Engenharia
 Título: INTERPRETANDO A NBR 5410: INFLUÊNCIAS EXTERNAS E GRAUS DE
PROTEÇÃO
 Formato: 63 páginas formato A4 - 210 x 297mm
 e-book (em CD-Rom) + Software G-pro versão 1.0
Um dos grandes destaques da NBR 5410, e, infelizmente, na maioria das vezes, passado
despercebido por grande parte dos projetistas, é a classificação das chamadas influências
externas, as quais orientam as tarefas de seleção e instalação dos componentes de uma
instalação elétrica. É fundamental o conhecimento da compatibilidade entre as características
construtivas de um determinado componente da instalação e o ambiente onde será instalado. A
seleção correta está intimamente relacionada ao emprego de um componente com o grau
de proteção adequado, sendo esta a informação que os fabricantes de materiais elétricos
costumam fornecer em seus catálogos ou no corpo do próprio componente.
Este produto apresenta as regras sobre a classificação das influências externas e aplicação
dos graus de proteção em projetos de engenharia de uma maneira mais inteligível,
fornecendo orientação sobre a aplicação destas regras e, mais do que isso, as principais razões
das prescrições normativas citadas, utilizando exemplos práticos.
É oportuno salientar que, para agilizar ainda mais o acesso a estas informações, este produto
inclui, além deste "e-book", o software G-PRO, um aplicativo em ambiente windows® para
gerenciamento e consulta a todas as informações normativas referente ao presente tema.
146
VENDAS:
CIAL COMÉRCIO
[email protected]
(11) 3932-3535 / 3932-5818
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Obrigado!
www.procobrebrasil.org
www.schneider-electric.com.br
www.vertengenharia.com.br
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