SISTEMA SENSORIAL

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SISTEMA SENSORIAL
TATO,VISÃO, AUDIÇÃO, PALADAR E
OLFATO
TATO
Pele (ou cútis):
 órgão de revestimento externo do corpo
 o maior órgão do corpo humano e o mais pesado
 responsável pela proteção do organismo
 funções imunitárias (defesa=leucócitos, linfócitos
mastócitos)
 principal órgão da regulação do calor
 protege contra a desidratação
 funções nervosas, constituindo o sentido do tato
 metabólicas, como a produção da vitamina D.
 protege contra a radiação
Histologia
A pele tem três camadas
1-Córnea, 2-Epiderme, 3- Derme, 4- Tecido
adiposo subcutâneo
O ciclo celular da pele
A pele normal produz
cerca de 1 250 células
por dia para cada cm² e
essas células são
provenientes de
27 000 células


A duração normal do
ciclo celular da pele é
de 311 horas
Sensores

Para obter as percepções táteis TEMOS
terminações nervosas e corpúsculos =
receptores táteis.
Nas regiões da pele providas de
pêlo
terminações nervosas (captam as forças
mecânicas aplicadas contra o pêlo)
 receptores de Ruffini (são receptores térmicos de
calor).

 Na
pele desprovida de pêlo e
também na que está coberta por
ele, encontram-se ainda três tipos
de receptores comuns:
Corpúsculos de Paccini:

Captam especialmente estímulos vibráteis e
táteis = pressão.
Corpúsculos de Meissner

Estão nas saliências da pele sem pêlos (como nas
partes mais altas das impressões digitais)percebem o
tato leve.
Discos de Merkel:

De sensibilidade tátil e de pressão. Os
movimentos de pressão e tração sobre
epiderme desencadeiam o estímulo.
Terminações nervosas livres:

Sensíveis aos estímulos mecânicos, térmicos e
especialmente aos dolorosos.
Bulbos terminais de Krause:

Receptores térmicos de frio.Situam-se nas
regiões limítrofes da pele com as membranas
mucosas (por exemplo: ao redor dos lábios e
dos genitais).
RESUMO
RECEPTORES DE SUPERFÍCIE
SENSAÇÃO PERCEBIDA
Receptores de Krause
Frio
Receptores de Ruffini
Calor
Discos de Merkel
Tato e pressão
Receptores de Vater-Pacini
Pressão
Receptores de Meissner
Tato
Terminações nervosas livres
Principalmente dor
Patologia
A pele é um
importante órgão na
clínica de várias
doenças ou
condições benignas
que a afetam
principalmente ou
primariamente
outros órgãos.

* Acantose nigricans - forma de hiperplasia do epitélio da
pele.

* Acne - inflamação dos folículos pilosos devido a infecção
pela bactéria Propionibacterium acnes.

* Carbúnculo - doença infecciosa causada pelo Bacillus
anthracis com manifestações cutâneas importantes.

* Dermatite seborreica - doença inflamatória da pele com
etiologia auto-imune.

* Efélis ou sarda é uma hiperpigmentação fotorreativa em
alguns pontos da pele que até certo ponto pode ser
considerada sem importância (normalmente não necessita de
preocupação).

* Ictiose - doença genética com formação de pseudo-escamas
na pele.

* Impetigo - infecção da pele com formação de pústulas por
Staphylococcus aureus ou Streptococcus.

* Lentigo - pigmentação da pele semelhante à efelis mas que
não aparece e desaparece com as estações do ano.

* Melanoma maligno - tumor dos melanócitos da pele.

* Melasma - escurecimento da pele devido a hormônios
femininos que ocorre sobretudo na gravidez.

* Molusco contagioso - pápula devido a infecção pelo vírus do
molusco contagioso.

* Pelagra - dermatite devido a deficiência vitamínica.

* Psoríase - doença autoimune da pele, aspecto de intensa descamação.

* Pênfigo - doença com formação de bolhas de causa autoimune. Pode
ser fatal.

* Queimadura

* Tinha - infecção cutânea com fungos. A forma mais importante é o pé
de atleta.

* Tumores da pele - outras neoplasias comuns da pele, como nevos
(pontos negros - benigno) e carcinomas epidermóides ou basalóides.

* Urticária, Eczema e Eritema multiforme -reacções alérgicas da pele.

* Verruga - lesão neoplásica benigna causada por infecção com
papilomavirus.

* Vitiligo - doença autoimune da pele (um dos fatores é o psicológico) faz
com que determinadas regiões do corpo (começando geralmente nas
extremidades) sofram despigmentação, ficando muito mais clara que a
pele normal, necessita de tratamento médico.
VISÃO
No escuro é muito difícil e, às vezes, até
mesmo impossível ver alguma coisa. É a
luz que estimula o tecido nervoso de
nossos olhos e nos permite distinguir a
forma, o tamanho, a cor, o movimento, à
distância das coisas, etc.


Ao contrário do cérebro humano, nossos olhos não são
particularmente bem desenvolvidos quando comparados com os de
outros animais. Muitos animais podem ver melhor no escuro, como
o gavião,
Elas são capazes de descobrir um mini rato escondido na grama
enquanto estão voando bem alto. Nossa visão é boa, mas não única,
e o ponto mais forte do olho humano é a visão das cores e nossa
habilidade de dizer a que distância está um objeto apenas olhando
para ele.

Nossos olhos são quase esféricos e estão alojados
nas cavidades orbitais da face. As paredes do globo
ocular são constituídas por três membranas:
esclerótica, coróide e retina.
cavidades
orbitais
GLOBO OCULAR
Cada olho é constituído por 3
túnicas (camadas):
 Externa: Protetora. São a
córnea e a esclera.
 Média: Vascular.
Compreende a íris, a coróide
e o corpo ciliar.
 Interna: Nervosa. É a retina.

ESCLERA
É a parte branca e opaca da camada externa do olho.
É conhecida popularmente como "branco do olho".
 A esclera tem função protetora e ajuda a manter a
forma do olho.
 CONJUNTIVA
 É uma camada muito fina, transparente e com muitos
vasos, que recobre a esclera na parte anterior do
olho e a parte interna das pálpebras.

CÓRNEA
É a parte transparente do olho, é como se
fosse um "vidro de relógio".
 A córnea é a superfície de maior poder de
refração do olho, visando formar a imagem
nítida na retina e protege a parte anterior do
globo ocular.

ÍRIS

É a parte colorida do olho, fica atrás da córnea (é
vista porque a córnea é transparente).
A íris possui em seu centro um orifício chamado
pupila.
PUPILA

A pupila também é
chamada popularmente
de "menina do olho".
Ela regula a entrada de
luz no olho;
contraindo-se em
ambientes iluminados e
aumentando (dilatando)
no escuro
CORÓIDE

É formada por vasos sangüíneos e responsável
por parte da nutrição do olho, da retina.
CORPO CILIAR
Forma o "humor aquoso", que preenche a
parte anterior do olho.
 Possui o músculo ciliar, que sustenta o
cristalino no lugar e altera a forma deste
(acomodação).

CRISTALINO

É uma lente transparente situada atrás da íris.
Modifica sua forma para dar maior nitidez à
visão (acomodação visual), - como se faz com
um binóculo- permitindo a visão precisa de
objetos próximos e distantes.
Com o passar dos anos, o cristalino perde sua
elasticidade e a capacidade de mudar sua forma. Por isso,
muitas pessoas a partir dos 40 ou 50 anos necessitam de
óculos para perto, especialmente para leitura, com o
objetivo de compensar esta perda visual chamada,
tecnicamente, de presbiopia.
 A perda da transparência (opacificação) do cristalino,
também freqüente em pessoas idosas, é chamada de
catarata e freqüentemente leva à cegueira

A catarata
atinge
também
animais como
o cão.
VÍTREO

Também chamado
humor vítreo.

É uma substância
gelatinosa que
preenche toda a
cavidade posterior do
olho, atrás do
cristalino. O vítreo
mantém a forma do
olho.
RETINA

É a camada mais interna do olho. Formada por
receptores especiais sensíveis a luz. Estes
transformam os estímulos luminosos em
estímulos nervosos. Os estímulos são levados
até o cérebro.
PONTO CEGO

O ser humano tem um
pequeno ponto cego no
olho. Fica localizado no
fundo da retina. Está
situado ao lado da fóvea e
é o ponto que liga a retina
ao nervo óptico.
Estranhamente é
desprovido de visão.

Na figura ao lado é
representado pelo ponto
amarelo
MÁCULA
É
a região central da retina,
responsável por visão de detalhes,
como a leitura.
NERVO ÓPTICO

É formado a partir da retina e conduz o
estímulo visual ao cérebro.
PARTE EXTERNA DO OLHO
MÚSCULOS EXTRÍNSECOS

Prendem-se na esclera e fazem os
movimentos dos olhos. São seis músculos em
cada olho e trabalham em conjunto entre si.
PÁLPEBRAS: Servem para proteger os olhos, distribuir a lágrima
e remover corpos estranhos nos olhos.
CÍLIOS
Protegem o olho de poeiras
suspensas no ar.
SOBRANCELHAS:
impedem que o suor da testa
entre nos olhos.
Glândulas lacrimais:
Produzem lágrimas
continuamente;
 esse líquido, que é
espalhado pelos
movimentos das
pálpebras, lava e lubrifica
o olho;
 quando choramos, o
excesso de líquido desce
pelo canal lacrimal e é
despejado nas fossas
nasais, em direção ao
exterior do nariz.


Nossos olhos são instrumentos
maravilhosos mas, de vez em quando, se
juntam ao nosso cérebro para nos
enganar. Sabendo disso, não acredite
piamente quando alguém lhe jurar que
viu discos voadores, almas do outro
mundo ou lobisomens. Mesmo se a
pessoa for sincera e honesta é quase
certo que tenha sido enganada por uma
ilusão de ótica.
Ilusão de óptica
Quantas faces
você vê?
Onde está o final da coluna do meio?
Ou será que ela não existe?
De onde surge a barra do meio?
É difícil de acreditar, mas os dois círculos
vermelhos são do mesmo tamanho.
Não parece, mas o círculo desenhado no
meio é um círculo perfeito.
É um túnel em espiral?
Não, são círculos independentes.
Repare que a escada sempre desce e
nunca sobe e vice-versa.
Olhe no ponto existente no centro do desenho. Mova a
cabeça para a frente e para trás.Veja o que acontece.
Se você observar atentamente na junção dos quadrados pretos
com as retas brancas, irá ver manchas pretas que não existem
Se você acha que estas não são as cores da bandeira do Brasil, Então fixe o olho no "e" entre
Ordem - Progresso, durante uns 30 segundos.
Consegue ver as cores da bandeira do Brasil agora?
Psicodelia
Quantas faces de pessoas você vê na paisagem?
O que vês, colunas quadradas ou
redondas?
1. Daltonismo
Problemas visuais e
doenças da visão
2. Astigmatismo
3. Miopia
4. Hipermetropia
5. Estrabismo
6. Glaucoma
7. Terçol
8. Catarata
9. Ceratocone
10. Presbiopia
11. Conjuntivite
Problemas visuais e doenças da visão
•Realizar uma pesquisa sobre o assunto (não será entregue);
•Apresentar o conteúdo aos colegas (5 min);
•Fazer cartaz para mostrar as imagens referentes ao assunto.
Apresentação e pesquisa será individual:
-Nome doença
-Parte do olho afetada
-Forma de adquirir
-Sintomas
-Cura
OLFATO E PALADAR

Os sentidos da olfação e da gustação são considerados
químicos, pois dependem do estímulo de substâncias
químicas sobre receptores especiais.
As substâncias têm cheiro
quando desprendem
partículas que, levadas pelo
ar, impressionam as
terminações das células
nervosa olfativa, localizadas
na região superior da
mucosa que reveste as
fossas nasais. Estimuladas,
as células olfativas
transmitem impulsos
nervosos ao nervo olfativo,
que, por sua vez, os
transmite à área cerebral
responsável pela olfação.
Aliás, muito do que
geralmente chamamos
paladar é realmente olfato
O OLFATO
O olfato é o sentido que
nos permite sentir os
odores.
O PALADAR
O paladar é o sentido que nos permite sentir os sabores
.



Os sabores básicos são quatro: doce, salgado, azedo e amargo.
Todos os outros são combinações desses quatro.
As impressões gustativa são percebidas por terminações de
células nervosas presentes nas papilas linguais, também
chamadas papilas gustativas. Essas papilas estão localizadas na
mucosa que recobre a língua. Os diferentes sabores são
percebidos em diferentes regiões da língua.
Para que possamos sentir o sabor de uma substância, é
preciso que ela se dissolva em água ou na saliva. Assim, as
células gustativas são estimuladas, e os impulsos nervosos são
conduzidos pelos nervos gustativos às áreas cerebrais
responsáveis pela gustação. Aí os impulsos são identificados
como sabores.
AUDIÇÃO

A orelha, órgão responsável pela audição, está
dividido em três partes: orelha externa, orelha
média e orelha interna.
PARTES DA ORELHA
A ORELHA EXTERNA

é formado pela orelha
ou pavilhão auditivo
e pelo canal auditivo
externo. Toda a orelha
(exceto o lobo) é
constituída por tecido
cartilaginoso recoberto
por pele.




O canal auditivo externo
tem cerca de três
centímetros de
comprimento e está
escavado em nosso osso
temporal.
É revestido internamente
por pêlos e glândulas, que
fabricam uma substância
gordurosa e amarelada,
denominada cerume.
Tanto os pêlos como o
cerume retêm poeira e
micróbios que normalmente
existem no ar e
eventualmente entram nos
ouvidos.
O canal auditivo externo
termina numa delicada
membrana, o tímpano.
A ORELHA MÉDIA

O orelha média é uma pequena cavidade
situada no osso temporal, atrás do
tímpano. Dentro dela estão três ossículos
articulados entre si, cujos nomes
descrevem sua forma: martelo, bigorna e
estribo.
A
orelha média comunica-se também com
a faringe, através de uma canal
denominado tuba auditiva.
 Esse canal permite que o ar penetre no
ouvido médio. Dessa forma, de um lado e
de outro do tímpano, a pressão do ar
atmosférico é igual
 Quando essas pressões ficam diferentes,
não ouvimos bem, até que o equilíbrio
seja restabelecido.
A ORELHA INTERNA





A orelha interna é formado por escavações no osso
temporal, revestidas por uma membrana e preenchidas
por um líquido.
É constituído pelo vestíbulo, pelos canais semicirculares
e pela cóclea.
No interior do vestíbulo existem células nervosas
relacionadas com o nervo auditivo.
A cóclea é uma estrutura em espiral. Dentro dela estão
as principais terminações nervosas da audição.
Os canais semicirculares, três tubos em forma de
semicírculo, não tem função auditiva, mas são
importantes na manutenção do equilíbrio do corpo.
O MECANISMO DA AUDIÇÃO
As ondas sonoras que se propagam no ar são
recebidas pela orelha. Daí passam para o ar que
preenche o canal auditivo externo, até encontrar o
tímpano, que entra em vibração.
 Essa vibração é transmitida aos ossículos e ao ar que
existe no ouvido médio. Atinge, então, as membranas
da janela oval e da redonda. Dessa forma, o
movimento vibratório propaga-se pelo líquido do
ouvido interno.
 As vibrações, captadas pelas terminações das células
nervosas da cóclea, são transformadas em impulsos
até o cérebro, que os transforma em sensações
sonoras.

Além da audição, a orelha interna também
participa do controle do equilíbrio do corpo.

Os movimentos da cabeça fazem com que o líquido
no interior do ouvido se agite e estimule as células
nervosas dos canais semicirculares. Ao receber esse
impulsos nervosos, o cérebro identifica a posição de
nosso corpo no espaço. Então, envia ordens para que
os músculos ajam, mantendo o corpo em equilíbrio.
O cerebelo, órgão que controla os movimentos
musculares, também participa dessa ação.
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