EVOLUÇÃO ESTELAR ENTRAR Quando olhamos para ao céu, conseguimos ver um conjunto de pontos brilhantes. Nem todos são estrelas pois também existem planetas e galáxias. Os povos antigos dedicaram-se à observação das estrelas, imaginando linhas imaginárias a uni-las de modo a formar determinadas configurações – Constelações. Estrela - enorme nuvem de gás a altíssimas temperaturas (milhões de graus) que cria a sua própria energia através de reacções nucleares. Como nasce uma estrela Nebulosa: gigantesca nuvem de gás (hidrogénio) e poeiras estelares em turbilhão. Por vezes muito brilhantes, são autênticas maternidades de Estrelas. A força da gravidade, atraindo nova matéria, origina esferas de gás cada vez maiores, no centro das quais a temperatura, a pressão e a densidade vão aumentando. É na fase de Proto-Estrela, quando são atingidos 10 milhões de graus Celsius, que se iniciam as primeiras reacções nucleares: núcleos de hidrogénio fundem entre si, libertando enormes quantidades de energia, e ...a Estrela nasce….. “acende” 3.1 Produção de Energia nas Estrelas A energia nas estrelas é produzida por fusão nuclear. Quando a temperatura no núcleo da estrela atingir os 2 000 K inicia-se a dissociação da molécula de hidrogénio em dois átomos de hidrogénio. Quando é alcançada a temperatura de 107 K a fusão nuclear torna-se possível e os dois protões fundem-se num deuterão. Legenda Protão Neutrão positrão (e+) Neutrino () - gama 1H + 1H 2H + + e+ Legenda Protão Neutrão positrão (e+) O processo mais importante no início da vida das estrelas é a fusão nuclear do hidrogénio para formar hélio. Neutrino () - gama 1H + 2H 3He + Se a massa for suficiente, a pressão gravitacional exercida no núcleo da estrela e o aumento da temperatura criam condições para que ocorra a fusão de núcleos mais pesados. Ao atingir os 108 K inicia-se a combustão de três núcleos de hélio para formar carbono e posteriormente a sucessiva combustão dos núcleos mais pesados, oxigénio, néon, magnésio e silício. 4 4 He 2 2 He 12 6 42 He 126 C C He O 4 2 16 8 16 4 O 8 2 He 20 4 Ne 10 2 Ne 20 10 Ne 24 12 Mg 3.2 Propriedades das Estrelas Algumas características das estrelas, como por exemplo, a temperatura, brilho, luminosidade, raio, massa e taxa de rotação, podem ser medidas através da informação que se obtém da radiação electromagnética que elas emitem – Espectro. Cada estrela possui um espectro característico, como se fosse uma impressão digital, e assim torna-se possível catalogá-las. A cor de uma estrela corresponde à temperatura da sua superfície. As estrelas mais frias são vermelhas, enquanto as estrelas azuis são as mais quentes. A luminosidade de uma estrela está relacionada com o seu tamanho. Isto é quanto maior for o tamanho de uma estrela, dentro de uma gama de cor, maior será a sua luminosidade. Classificação espectral das estrelas >45.000 K 25.000 K 10.000 K 8.000 K 6.000 K 4.000 K 3.000 K O B A F G K M Oh! Be A Fine Girl, Kiss Me As classes de luminosidade estão relacionadas com a intensidade luminosa intrínseca das estrelas. Duas estrelas com uma temperatura idêntica emitem a mesma energia por unidade de superfície mas, se uma delas for muito maior, a energia total emitida será também muito maior. Classe Nome I supergigantes II gigantes luminosas III gigante IV subgiantes V anãs da sequencia principal VI subanãs VII anãs brancas 3.3 O diagrama H-R e a evolução estelar 3.4 Ciclo de Vida das Estrelas Nuvem de gás Proto-estrela Sequência Principal Estrela estável (Sol,por exemplo) Gigante Vermelha Massa entre 0,8 e 10 vezes a do Sol Supergigante vermelha Gigantes Nebulosa Planetária Anã Branca Massa entre 10 a 25 vezes a massa do Sol Estrela de Neutrões Supernova Buraco Negro 3.5 Buracos Negros Estelares Buraco negro – núcleos estelares extremamente densos que atraem tudo, inclusive a própria luz. Encontram-se no centro das galáxias e são formados por imensas nuvens de gás ou por aglomerados de milhões de estrelas que colapsaram sobre a sua própria gravidade no início do Universo Filme: A Via-Láctea, Nascimento e morte das estrelas Menu principal