Positivismo no Brasil

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CAP 10 – 3a Parte- Idade Contemporânea
1.A filosofia no século XIX
A crítica feita por Kant à metafísica na
Crítica da razão pura provoca o
aparecimento de duas linhas
divergentes entre os filósofos a ele
posteriores: de uma lado os
materialistas (Feuerbach) e os
positivistas (Comte); e de outro os
idealistas (Fichte, Schelling e Hegel).
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2. O cientificismo
Séc XVIII – Revolução Industrial
Nova mentalidade
A ciência é considerada o único conhecimento
possível e o método das ciências naturais o
único válido. A ciência ou a razão técnicocientífica é o novo deus da modernidade.
3. Comte e a lei dos três estados
Augusto Comte ( 1798-1857)
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Segundo ele a humanidade teria passado por
três estados:
a) o teológico: mentalidade mítica- os fenômenos
resultam da ação dos deuses.
b) o metafísico: contexto da razão filosófica em
que se busca explicar a origem e o destino do
universo.
c) o positivo: contexto do aparecimento da
ciência – a maturidade do espírito humano.
Positivo: o real, a certeza, o preciso.
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O positivismo leva às últimas conseqüências o
papel reservado à razão de descobrir o as
relações constantes e necessárias entre os
fenômenos (leis invariáveis- determinismo).
Quanto aos fenômenos humanos, essa visão
expulsa deles a noção de liberdade.
Qual o papel reservado à filosofia?
Sistematizar as ciências.
“O positivismo é o suicídio da filosofia”
García Morente
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• A sociologia, ciência soberana
Comte reconhece que a matemática desde a
Antiguidade teria atingido o estado positivo e a
considera instrumento das outras ciências.
Classificação cronológica das ciências:
astronomia, física, química, fisiologia (biologia) e
“física social” (sociologia). Esta é a mais
complexa e concreta...
Comte se diz o fundador da sociologia, usa os
modelos da biologia para explicar a sociedade
como um organismo coletivo – organicismo.
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Entusiasmado pela teoria frenológica de Gall,
Comte afirma que apenas uma elite teria
capacidade de desenvolver a parte frontal do
cérebro, sede da faculdade superior, e conclui
que a maioria dos seres humanos devem ser
moldados e dirigidos a fim de garantir
“o progresso dentro da ordem”.
A sociologia de Comte gira em torno de núcleos
constantes: a família, o trabalho, a pátria, a
religião.
Apesar da visão conservadora, Comte não
desejava voltar ao passado nem eliminar o
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progresso.
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“Nenhum grande progresso pode
efetivamente se realizar se não tende
finalmente para a evidente consolidação
da ordem”.
O conceito de ciência comteano é a de um
saber acabado.
• A religião da humanidade
A rígida construção teórica comteana
culmina com a concepção da religião
positiva (atribui-se isto à deterioração da
sua saúde mental).
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Prof. Verdenal - ”O exame da religião positiva
põe-nos, mais uma vez, diante das
ambiguidades comteanas: trata-se de uma
racionalização do sagrado ou de uma
sacralização do racional?”.
Segundo Lolita O. Benoit “ a ideologia religiosa
esteve presente desde os escritos na forma
ainda obscura do poder espiritual moderno, e
finalmente no Curso de filosofia positiva, obra
principal de Comte, foi pensada como imanente
à sociologia”.
Comte pretendia refundar o poder espiritual em
princípios não-teológicos – Igreja Positivista.
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• O positivismo no Brasil
O positivismo exerceu grande influência no
pensamento latino-americano.
1876- Sociedade Positivista do Brasil
1881 – Igreja e Apostolado Positivista do Brasil,
no Rio de Janeiro (Miguel Lemos e Teixeira
Mendes)
Luís Pereira Barreto e Benjamim Constant.
Os adeptos do positivismo eram jovens da
pequeno-burguesia comercial pertencentes às
cidades em crescimento X aristocraciaVestibular1
rural. –
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