DEPARTAMENTO DE GENÉTICA

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Departamento de Genética
DEPARTAMENTO DE GENÉTICA:
perspectivas
Departamento de Genética
DEPARTAMENTO DE GENÉTICA
Núcleo de
Apoio
Unidade de
Genética Médica
Unidade de
Citogenética
Unidade de
Genética
Molecular
Unidade de
Bioquímica
Genética
Unidade de
Investigação e
Desenvolvimento
Departamento de Genética
Núcleo de Apoio
Funções:
• Articulação com as assessorias de apoio técnico especializado
• Gestão de recursos humanos do Departamento
• Gestão do plafond financeiro atribuído ao departamento
• Melhoria contínua da qualidade
• Registo de bases de dados
• Colaboração com o site do INSA, coordenação da formação (…)
• Apoio administrativo e laboratorial (…)
Departamento de Genética
Recursos Humanos
Recursos humanos por carreira
Bolseiros, estagiários
e voluntários
30%
Investigação
Cientifica
6%
Médica Hospitalar
4%
Técnica Superior de
Saúde+Técnica
superior
25%
Auxiliar
7%
Técnico de
diagnóstico e
terapêutica
20%
Adm inistrativa
6%
Enferm agem
2%
Distribuição por carreira e área geográfica
Lisboa
35
30
25
20
15
10
5
0
Invest igação
Cient if ica
M édica
Hospit alar
Técnica
Superior de
Saúde+Técnica
superior
Enf ermagem
Porto
Técnico de
Administ rat iva
diagnóst ico e
t erapêut ica
Auxiliar
Bolseiros,
est agiários e
volunt ários
Unidade de Genética Médica
Função para cumprimento da missão: Prestação de Serviços
Unidade de Genética Médica
Genética Médica
-Patologia genética
-Diagnóstico pré-natal,…
Enfermagem
Nutrição
Psicologia
Assistente Social
Unidade de Citogenética
Função para cumprimento da missão: Prestação de Serviços
Departamento de Genética
Unidade de Citogenética
Alterações cromossómicas: da convencional à molecular
Citogenética clássica:
cariotipos
Hibridação in situ
(FISH)
MLPA
21
1813
21
21
13
21
1813
X
Y
21
18
18
13
X Y
XY
21
21
18 13
X Y
X
18 13X
21
18
13
X
21 18
13
X
Ex.: Trissomia 21
Hibridação Genómica Comparativa
(CGH)
Unidade de Citogenética
Função para cumprimento da missão: Prestação de Serviços
Departamento de Genética
Unidade de Citogenética
Oferta de serviços
• Estudo cromossómico na população e no feto (DPN cromossómico);
• Estudo cromossómico de neoplasias (tumores sólidos e doenças hematológicas malignas);
• Análise molecular rápida de aneuploidias  permite uma tomada de decisão terapêutica
mais precoce;
• Estudos por hibridação in situ (FISH) contribuem para uma caracterização mais precisa em
muitos casos de anomalia citogenética constitucional e oncológica.
Unidade de Genética Molecular
Função para cumprimento da missão: Prestação de Serviços
Departamento de Genética
Unidade de Genética Molecular
Objectivos / Missão
1 - Realizar testes genéticos de base molecular em diferentes doenças genéticas,
no período pré-natal e pós-natal;
Testes de diagnóstico, preditivos e de rastreio populacional
2 – Participação em programas de avaliação externa da qualidade laboratorial,
prestação de assessoria científica e técnica
3 – Participação em actividade de formação e disseminação da cultura científica
4 – Implementação/manutenção da certificação de qualidade e acreditação dos
ensaios laboratoriais
5 - Valorização científica dos resultados dos testes genéticos em conjugação com
outras Unidades do DG, predominantemente com a I&D
Unidade de Genética Molecular
Função para cumprimento da missão: Prestação de Serviços
Departamento de Genética
Unidade de Genética Molecular
Lisboa
Cancro da mama
Cancro do cólon
Diferenciação sexual e Inf. masculina
Doenças hemorrágicas hereditárias
Doenças priónicas
Factores genéticos de risco trombótico
Fibrose quística
Hemocromatose
Hemoglobinopatias
Malignidade hematológica
Neuroblastoma
Síndrome de Lowe e doença de Norrie
Síndrome de imunodef. por hiper IgM
Trombofilias hereditárias,…
Porto
Atrofia muscular espinhal
Cardiomiopatias
Distrofias musculares
Determinação de zigotia
Hipertermia maligna
Hipotiroidismo congénito
Miopatias congénitas
Neuropatias
Atraso mental ligado ao cromossoma X
Rastreio rápido de aneuploidias
Sínd. Schwachman-Bodian-Diamond
Sínd. de Gilbert e de Crigler-Najjar
Sínd.de Cornélia de Lange,…
Unidade de Bioquímica Genética
Função para cumprimento da missão: Prestação de Serviços
Departamento de Genética
Unidade de Bioquímica Genética
Caracterização
genotípica,
haplotipica e
fenotípica
Rastreio neonatal
para terapêutica de
restrição dietética
Diagnóstico pós-natal
para terapêutica de
suplementação
enzimática
Estabelecimento de
repositório de linhas
celulares de DHM
Doenças Hereditárias do Metabolismo (DHM)
lisossomal
peroxissomal
energético
intermediário
Mucopolissacaridoses
Biogénese
Défices da cadeia
respiratória mitocondrial
Aminoacidopatias
Oligossacaridoses
Défice enzimático ou
de
proteína
Glicogenoses
Acidúrias orgânicas e défices
da beta-oxidação
Esfingolipidoses
Défices da glicosilação
Lipidoses
Défices da biosíntese do
colesterol
Défices do metabolismo dos
neurotransmissores
Unidade de I&D
Função para cumprimento da Missão: Laboratório de Estado
Departamento de Genética
Laboratório de Proteómica
IP: Deborah Penque
Investigação
•
Doenças Crónicas Pulmonares
(Fibrose quística, Asma, DPOC)
•
•
(Projectos FCT: POCTI/MGI/40878/2001, POCI/ESP/44720/2002, POCTI/SAU-MMO/56163/2004)
Doenças Hepáticas (Projecto APDF, Projecto FCT: POCTI/SAU-IMI/55112/2004 )
Colabora em outros projectos (externos/internos ao INSA)
Unidade de Bioquímica Genética
Função para cumprimento da Missão: Prestação de serviços
(em implementação)
Laboratório de Proteómica
Serviços (em implementação)
•
•
•
Análise de proteínas por gel 2D
Identificação de proteínas por MALDI/TOF/TOF
Diagnóstico/Prognóstico de doenças pela proteómica
(Projecto QCAIII, Saude XXI/2005)
Unidade de Bioquímica Genética
Função para cumprimento da Missão: Prestação de serviços
(em implementação)
Departamento de Genética
Estratégias utilizadas no Estudo de Doenças
Pulmonares Crónicas pela Proteómica
Material biológico
nativo
Modelos biológicos
Sistema
respiratório
Modelos animais
Soro/plasma
Fibrose Quística,
Asma, DPOC
Geís 2D/ MS
Linhas
celulares
Plataforma Tecnológica
SELDI-TOF
LC/MS
Identificar proteínas diferencialmente expressas nestas doenças como potenciais biomarcadores
de diagnóstico/prognóstico ou alvos terapêuticos alternativos
Unidade de Investigação e Desenvolvimento
Função para cumprimento da missão: Laboratório de Estado
Departamento de Genética
Unidade de Investigação e Desenvolvimento (I&D)
• Compreender a acção dos genes, as interacções entre si e com o ambiente,
como se expressam e regulam e como contribuem para a variação fenotípica
normal e patológica.
• Estabelecer correlações genótipo/fenótipo, visando descobrir novos
biomarcadores com potencial valor diagnóstico, prognóstico ou terapêutico e
proceder à respectiva validação analítica e clínica.
• Esclarecer os mecanismos moleculares e celulares do cancro, assim como os
efeitos genotóxicos associados à exposição ambiental, ocupacional ou
acidental a agentes físicos, químicos e biológicos.
• Estudar a genética da susceptibilidade a doenças frequentes.
• Realizar estudos de epidemiologia genética nas populações residentes em
Portugal ou outras populações de interesse.
• Identificar e priorizar necessidades de I&D em genética, de acordo com as
prioridades estratégicas nacionais e internacionais.
Unidade de I&D
Função para cumprimento da missão: Laboratório de Estado
Departamento de Genética
Doenças Hereditárias do Metabolismo
IP: Lucia Lacerda
•
•
•
•
•
•
Estabelecimento de plataformas instrumentais de análise multiplex e
mecanismos analíticos recorrendo a nanotecnologias
Aplicação de inteligência artificial na gestão do processo analítico e no
diagnóstico diferencial
Genotipar SNP para identificação do Varioma humano nas doenças hereditárias
do metabolismo – contribuição para o registo e criação de bases de dados de
nível global e de consulta universal
Metabolómica na identificação de biomarcadores em fluidos fisiológicos
humanos
Proteómica na identificação de proteínas, modificações pós-translacionais,
análise de péptidos e moléculas, no estabelecimento de mecanismos
patofisiológicos em modelos in vitro (culturas celulares)
Estudo da disfunção celular na etiologia das formas variantes ou atípicas versus
formas clássicas das doenças
Unidade de I&D
Função para cumprimento da Missão: Laboratório de Estado
Departamento de Genética
Estudo dos mecanismos fisiopatológicos primários e secundários de doenças
lisossomais de sobrecarga (DLS)
IP: Sandra Alves
elo
edoplasm
io
Lisossoma
Complex
o de
Golgi
Substrato
1
2
Produtos
Bases celulares e bioquímicas das doenças
de sobrecarga lisossomais
1. Enzima lisossomal com actividade
catalítica reduzida ou mesmo nula.
2. Falhas no transporte de enzimas
lisossomais do complexo de Golgi para o
lisossoma.
Objectivo: Estudar os factores genéticos que afectam a formação e/ou transporte
de enzimas lisossomais – estudos moleculares, bioquímicos e funcionais
Resultados:
• Caracterização das variações genéticas causais de DLS na população portuguesa: Mucopolissacaridoses tipo II, IIIA,
IIIB e IIIC, Mucolipidoses II e III, Sialidose e Galactosialidose;
• Impacto das mutações encontradas ao nível do RNA mensageiro e na estrutura e função da proteína;
• Correlações genótipo-fenótipo;
• Desenvolvimento de métodos analíticos para detecção de alelos mutantes com vista à implementação de estratégias
de diagnóstico molecular (Ex: diagnóstico pré-natal molecular e rastreio de portadores nas famílias em risco).
Alves S et al. (2006) J Inherit Metab Dis, 29:743-54.
Mangas M et al. (2008) Clin Genet, 73:251-6.
Coutinho MF et al.(2008) Clin Genet, 74:194-5.
Unidade de I&D
Função para cumprimento da Missão: Laboratório de Estado
Departamento de Genética
Investigação em doenças raras: Doenças lisossomais de sobrecarga
IP: Olga Amaral
Objectivo: >compreender mecanismos patogénicos > potencial para novas
abordagens > melhorar a capacidade de prognóstico e de resposta
100%
• Caracterizar as mutações encontradas nos genes dos doentes e a
80%
% activity remaining
mutant alleles
60%
disfunção proteica originada
• Epidemiologia genética
40%
20%
0%
100
80
Investigar as
disfunções a
nível proteico
60
40
20
0
0
200
400
600
Mutações com origens comuns em
doenças raras? Fundadores
portugueses?
Esclarecer mecanismos
patológicos e permitir prever as
consequências fenotípicas
Dvir et al;
Premkumar
et al
Frisch et al, 2004 ; Diaz et al, 2000 e 1999; Colombo,
2000 ; Amaral et al, 1997, 1999 e 2000; Marí et al, 2001
Unidade de I&D
Função para cumprimento da Missão: Laboratório de Estado
Departamento de Genética
Investigação na Lipofuscinose Ceróide Neuronal
IP: Maria Gil Ribeiro
LR
CLN2/ CLN3/ CLN6/ CLN5/ CLN8
EE CLN2/ CLN3/ CLN6/ CLN8
Grupo de doenças genéticas neurodegenerativas progressivas e fatais
que apresentam semelhanças clínicas e patológicas (acumulação de
um lipopigmento no lisossoma)
CLN1/ CLN2/ CLN5/ CLN7/ CLN10
L
LE
CLN2/ CLN3 RE
Estas doenças estão associadas a 8 proteínas (lisossomais e não
lisossomais) com função celular desconhecida
CLN6/CLN8
CLN6/ CLN8
ER
CLN2/ CLN3
N
G
Objectivo:
COPII
Estudo dos mecanismos moleculares
primários e análise funcional:
patogénicos
Caracterização de mutações e estudos de expressão génica ao nível
do RNA e proteína
(processamento, modificações póstraducionais, localização, tráfego intracelular e interacção com
outras proteínas CLN)
Bessa et al. (2008) Mol Genet Metab 93:67-73
Identificação de alterações moleculares secundárias (ao
nível da transdução de sinal mediada por lípidos) com
importância fisiopatológica e/ou terapêutica
Teixeira et al. (2006) Biochim Biophys Acta 1762:637-646
Golgi
C
CLN6
Endosomes
Ferramentas:
- Análise in silico
- PCR, RT-PCR, qRT-PCR, Sequenciação
- Silenciamento de genes (RNAi)
- Análise por Western blot
- Imunocitoquímica
- Análise lípidos (TLC e microscopia de fluorescência)
- Análogos lipídicos fluorescentes
Unidade de I&D
Função para cumprimento da Missão: Laboratório de Estado
Departamento de Genética
Doenças Mitocondriais
IP: Laura Vilarinho
Grupo heterogéneo de doenças clínicas, que têm na sua origem alterações do metabolismo
energético celular
A cadeia respiratória mitocondrial é o resultado da interacção de dois
genomas física e funcionalmente separados, ADN nuclear (nADN) e ADN
mitocondrial (mtADN)
Estas doenças afectam pessoas em qualquer idade, com quaisquer
sintomas e qualquer modo de hereditariedade
autosómica recessiva
autosómica dominante
X-linked
maternal
esporádica
Unidade de I&D
Função para cumprimento da Missão: Laboratório de Estado
Departamento de Genética
Polineuropatia Amiloidótica Familiar
IP: Paulo Pinho e Costa
Foco
Investigadores
 Doutorados

 PAF
 Outras amiloidoses hereditárias

 Paulo Pinho e Costa, MD, PhD
 Luisa Lobato, MD, PhD
Epidemiologia
 Outros
 Idalida Beirão, MD
 Luciana Moreira, MSc
Fisiopatologia
 Anemia e função renal

Novas abordagens
 Prevenção - DGPI
 Terapêutica – Ensaios Clínicos
 Produção científica 2007-2008
 3 artigos em revistas de circulação internacional
 Numerosas comunicações em congressos
Colaborações Institucionais
Internacionalização
 Universidade do Porto

 UMIB – ICBAS
 F. Medicina
 Centro Hospitalar do Porto
 HGSA
U. Florença, IT
 P. Romagnani – Centro DENOthe

H. Univ. Charité, Berlim, DE
 C. Bachmann - Institut für Vegetative Anatomie
Unidade de I&D
Função para cumprimento da Missão: Laboratório de Estado
Departamento de Genética
Doenças crónicas e degenerativas de genética complexa
IP: Paulo Pinho e Costa
Investigadores
 Doutorados
Foco

Doenças neurológicas, inflamatórias
e auto-imunes seleccionadas






Esclerose Múltipla
Epilepsia
Lúpus Eritematoso Sistémico
Artrite Reumatóide
Dislipidemia e aterosclerose
Imunogenética
 MHC e extra-MHC

 Berta Martins da Silva, PhD
 Paulo Pinho e Costa, MD, PhD
 Outros
 Pedro Lacerda
 Cláudia Carvalho, MSc
 Produção científica 2007-2008
 3 artigos em revistas de circulação internacional
 1 capítulo de livro
 Numerosas comunicações em congressos
Biologia dos sistemas
 Análise de redes de interacção genética
Internacionalização



Colaborações Institucionais
 Universidade do Porto
 UMIB - ICBAS
 F. Farmácia
 Centro Hospitalar do Porto


U. Cambridge, UK – Alastair Compston
U. Navarra, ES – Pablo Villoslada
Epilepsia


Karolinska Institute, SE – Marta Alárcon
U. Tel-Aviv, IL – Y. Schoenfeld
EM


 HGSA
 IGC
SLE
U. Utrecht, NL – Dick Lindhout
Bioinformática – Biologia dos sistemas


U. Geneve, CH – José M Nunes, Alicia Mawas
U. Navarra, ES – Pablo Villoslada
Unidade de I&D
Função para cumprimento da Missão: Laboratório de Estado
Departamento de Genética
Investigação em Atraso Mental ligado ao cromossoma X
IP: Paula Jorge
O atraso mental (AM) afecta ~2% da população mundial. Foram já identificados mais de 25 genes associados
a formas de atraso mental ligado ao cromossoma X sindrómico (MRX) e não sindrómico (XLMR). Deste
grupo salienta-se o gene FMR1 responsável pela Síndrome de X-Frágil e a Síndrome de ataxia e tremor
(FXTAS). A maioria das formas de AM continua ainda por caracterizar molecularmente.
OBJECTIVOS
Criação/implementação de base de dados de
doentes com atraso mental
Gene FMR1:
• Análise do tripleto repetitivo [CGG];
• Pesquisa de outras mutações;
Gene FMR2:
• Caracterização dos alelos intermédios e pré-mutados
na população Portuguesa;
In: Hagerman PJ and Hagerman RJ (2007) Fragile X-associated tremor/ataxia syndrome—an
older face of the fragile X gene, Nat Clin Pract Neurol 3: 107–112
Identificação de outros genes
Unidade de I&D
Função para cumprimento da Missão: Laboratório de Estado
Departamento de Genética
Estudo do mecanismo de nonsense-mediated decay (NMD) do mRNA da
a-globina humana
IP: Luísa Romão
Objectivo:
Em células eucarióticas, o processo de expressão génica envolve múltiplos passos, desde a
transcrição até às modificações pós-traducionais da proteína nascente, em que os RNA
mensageiros (mRNAs) são o intermediário fulcral. O pré-mRNA é transcrito a partir do
DNA e processado, com excisão dos intrões e adição da estrutura cap e cauda poli(A). O
mRNA maduro é então transportado para o citoplasma, onde é traduzido para proteína e
finalmente degradado. Sabe-se hoje que a maioria dos passos do processo de expressão
génica, se não todos, podem ser regulados, o que permite o controlo espácio-temporal da
expressão génica.
A grande complexidade da expressão génica torna o processo vulnerável a erros. No
entanto, existem mecanismos celulares de controlo de qualidade que asseguram a fidelidade
da expressão génica.
No âmbito das nossas actividades de I&D, estamos interessados em estudar um destes
mecanismos - o mecanismo de nonsense-mediated mRNA decay, e de que modo este
mecanismo reflecte a complexidade da maquinaria traducional.
Unidade de I&D
Função para cumprimento da Missão: Laboratório de Estado
Departamento de Genética
Estudo do mecanismo de nonsense-mediated decay (NMD) do mRNA da
a-globina humana
IP: Luísa Romão
aWT27b
a27b
a27/b
5'UTR a/b 39
5’UTR a/b39
aWT27/b
5'UTR a/b 26
5’UTR a/b26
5'UTR a/b
WT
5’UTR a/bWT
bWT26a
bWT26/a
2x bWT
5' UTR b/a
40
5’UTR b/a 40
0%
b26a
5' UTR b/a
27
5’UTR b/a 27
b26/a
5' UTR b/a
WT
5’UTR b/a WT
a40
40
a27
aWT
2x aWT
a27
0%
20%
b39
20%
40%
b39
40%
60%
b26
60%
80%
b26
80%
100%
bN
100%
120%
bWT
Níveis relativos de mRNA
120%
aN
Níveis relativos de mRNA
Qual o efeito da sequência e comprimento da grelha de leitura do mRNA da a-globina
humana no mecanismo de NMD?
puroRmRNA
globina mRNA
Resultados:
• Mutações nonsense perto do codão de iniciação da tradução inibem o NMD do mRNA da a-globin humana.
• A inibição da re-iniciação da tradução inibe parcialmente o NMD da a-globin humana, contrariamente ao que acontece com a b-globina.
• Os transcritos da a-globina humana portadores de uma mutação nonsense na região 3’ do exão 1, escapam parcialmente ao NMD,
supostamente devido a um efeito combinado da re-iniciação da tradução e do tamanho e sequência da grelha de leitura do transcrito.
Pereira FJC, et al. (2006). Brit J Haematol, 133: 98-102.
Silva AL, et al. (2006), RNA, 12: 2160-2170.
Unidade de I&D
Função para cumprimento da Missão: Laboratório de Estado
Departamento de Genética
Estudo de factores genéticos modificadores dos fenótipos das hemoglobinopatias
(talassémias e drepanocitose)
IP: Paula Faustino
Objectivos: Aprofundar o conhecimento sobre a fisiopatologia das hemoglobinopatias e
sobre os factores genéticos moduladores dos fenótipos hematológico e clínico.
A compreensão das relações genótipo / fenótipo pode contribuir para a tomada de decisão clínica,
orientação de tratamento e adopção de medidas preventivas de algumas manifestações clínicas.
Exemplo de resultados:
-
-
Os doentes drepanocíticos que co-herdem um número elevado de
repetições TA no promotor do gene
UGT-1A1 têm elevada
probabilidade de desenvolverem hiperbilirrubinémia e colelitíase,
mesmo em idade jovem.
Concluímos que o polimorfismo de repetição TA no promotor UGT-1A1
representa um modificar importante das manifestações clínicas desta
patologia.
Referências :
Martins R et al . Early modification of sickle cell disease clinical course by UDP-glucurosyltransferase 1A1 gene promoter polymorphism.
Journal of Human Genetics 2008, 53:524-8.
Unidade de I&D
Função para cumprimento da Missão: Laboratório de Estado
Departamento de Genética
Estudo de epidemiologia molecular, de caracterização de novas mutações e de
regulação da expressão de genes associados a Hemocromatose Hereditária
IP: Paula Faustino
Objectivos: Aprofundar o conhecimento sobre a base molecular da Hemocromatose Hereditária em
Portugal, efectuar estudos funcionais de novas mutações e contribuir para o conhecimento do
envolvimento da HFE no metabolismo do ferro e, quando mutada, no desenvolvimento da patologia.
Pretende-se, ainda, contribuir para o conhecimento dos mecanismos envolvidos na regulação génica
pós-transcricional.
H63D
Exemplo de resultados:
- A análise mutacional efectuada nos genes HFE, TFR2, HJV e
HAMP, num grupo de 215 indivíduos portugueses com
hemocromatose hereditária não-clássica revelou algumas
mutações novas nestes genes. Apesar disso, dada a sua baixa
frequência, concluiu-se que a pesquisa dessas mutações na
corrente prestação de serviços laboratoriais de apoio à clínica
apresenta um baixo nível custo-benefício.
Y230F
C282Y
(adaptado de Fleming & Sly, 2002)
Representação esquemática da proteína HFE e localização
de uma das mutações novas encontradas (Y230F)
Referências :
Mendes A. I. et al . Non-classical hereditary hemochromatosis in Portugal: novel mutations identified in iron metabolism-related genes.
Ann Hematol 2008, in press (DOI 10.1007/s00277-008-0572-y)
Unidade de I&D
Função para cumprimento da Missão: Laboratório de Estado
Departamento de Genética
Sinalização em células tumorais
IP: Peter Jordan
EGF
Foi identificado um novo subgrupo de tumores do cólon ( ~15%) que contem uma mutação oncogénica em
BRAF associada à sobre-expressão da GTPase Rac1b (Matos et al. (2008) Gastroenterology, in press). A combinação
destas alterações constitui uma via de tumorigénese alternativa à via clássica do oncogéne KRAS e representa
um alvo terapêutico específico para este subgrupo de tumores.
Via clássica de progressão tumoral
Receptor
Growth
Factor
Factor
Crescimento
Receptor
Ras
B-Raf
MEK
ERK1/2
Proliferação celular
Rasmut
adenoma
carcinoma
Via alternativa de progressão tumoral
BRafmut
Rac1b
adenoma
serreado
carcinoma
Unidade de I&D
Função para cumprimento da Missão: Laboratório de Estado
Departamento de Genética
Toxicologia Genética
IP: Maria João Silva
Projectos
• Caracterização dos efeitos mutagénicos da
deficiência da poli(ADP-ribose) polimerase em
ratinhos transgénicos
• Minas de urânio e seus resíduos. Efeitos
genotóxicos na população e influência de
polimorfismos genéticos
Metafase
mostrando
uma
translocação
recíproca,
um
cromossoma dicêntrico e um
fragmento acêntrico ()
Micronúcleos em linfócitos com
bloqueio da citocinese ()
• Avaliação dos efeitos na saúde associados à
exposição crónica a contaminantes da água
com potencial genotóxico
• Exposição ambiental ao fumo do tabaco em
estabelecimentos de restauração: efeitos
genotóxicos e mecanismos moleculares
subjacentes a doenças respiratórias
Lesões no DNA evidenciadas
pelo “comet assay”
Equipa
1 investigador, 1 TSS, 2 estudantes
mestrado, 1 estudante doutoramento
Unidade de I&D
Função para cumprimento da Missão: Laboratório de Estado
Departamento de Genética
Investigação em Fibrose Quística
IP: Margarida Amaral
Análise aprofundada de mutações no gene CFTR
• Caracterização das mutações encontradas no gene CFTR
• Estratégias para recuperar a função da CFTR mutada
• Identificação de proteínas com um papel no tráfego e
activação da CFTR
Análise da CFTR ao nível celular e fisiológico
• Caracterização de mutações do gene CFTR
(localização, tráfego e actividade)
Dase de dados para Mutações no CFTR (EuroCareCF)
Controlo de qualidade proteica
• “Folding” e tráfego da proteína CFTR
• Tráfego membranar
• Degradação pelo proteassoma
DNA chips
• Extracção, purificação e amplificação
• Sensor magnético para detecção
por single nucleotide
polymorphism (SNP)
Estudo do “Folding proteico” utilizando C. elegans
• Produção de linhas trangénicas de nematodos
(identificação de factores responsáveis pela degradação/”folding da
CFTR)
• Rastreios por RNAi do genoma completo
• Construção de proteínas humanas quiméricas
(ex. CFTR e proteínas multi-resistentes a drogas )
• Identificação de ortologos humanos
Ferramentas Genéticas e Moleculares
-“Microarray” / análise in silico
-Mutagénese
-Silenciamento de genes (RNAi)
-PCR & RT-PCR
Ferramentas ao nivel celular e fisiológico
-Confocal e Vídeo Fluorescence Mic
-Imunohistoquímica
-Electrofisiologia (patch-clamp e câmaras de
Ussing)
Unidade de I&D
Função para cumprimento da Missão: Laboratório de Estado
Departamento de Genética
Investigação em Patologias do Desenvolvimento Sexual
IP: João Gonçalves
Projectos a decorrer:
Infertilidade masculina: caracterização do padrão de metilação das regiões CpG
dos genes DAZL(3p24) e DAZ(Yq11.23) em espermatozóide provenientes de homens
normozoospérmicos e oligozoospérmicos.
Diferenciação sexual: pesquisa de alterações moleculares no gene CYP11B1
em doentes com hiperplasia supra-renal congénita e com suspeita de deficiência
em 11 beta-hidroxilase.
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