2º Aula Primeira Guerra Mundial - Professor

Propaganda
Primeira Guerra
Mundial
1914-1918
PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
(1914-1918)
Soldados franceses
Causas–contexto
Imperialismo e
PAZ ARMADA
Neocolonialismo.
ALEMANHA X INGLATERRA
MERCADO CONSUMIDOR
FORMAÇÃO DOS BLOCOS
ALEMANHA-ITÁLIA X
INGLATERRA-FRANÇA
NEOCOLONIALISMO
TRÍPLICE ENTENTE
INGLATERRA. FRANÇA. RÚSSIA.
X
ALEMANHA X FRANÇA
ALSÁCIA-LORENA
ÁUSTRIA-HUNGRIA X
RÚSSIA
REGIAO ESLAVA
TRÍPLICE ALIANÇA
ALEMANHA. ITÁLIA. ÁUSTRIA-HUNGRIA.
ASSASSINATO DE FRANCISCO
FERDINANDO
1914-1915: GUERRA DE
MOVIMENTO
1914-1915: GUERRA DE
MOVIMENTO
 Deslocamento
de tropas em guerra.
 Invasões
e expulsões territoriais.
 Batalhas
isoladas.
GUERRA DE TRINCHEIRAS
1915-1918
GUERRA DE TRINCHEIRAS
1915-1918

Retrato mais bem acabado da Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918), as
linhas de trincheiras surgiram em setembro de 1914, quando os alemães,
que haviam invadido a França, foram barrados perto de Paris. Decididos a
não retroceder nenhum palmo de território conquistado, eles iniciaram a
construção das valas ao longo de toda a frente de combate. Vendo os
alemães fortificarem-se, os aliados também cavaram seus próprios abrigos.
Em poucos meses, as linhas de trincheiras estenderam-se da Suíça até o
litoral norte da França por mais de 600 quilômetros.

Foi então que começou um longo impasse. Os dois lados tentavam quebrar a
guarda do oponente com ataques e contra-ataques em massa. Ficavam
separados por uma faixa de lama de menos de 300 metros, a “terra de
ninguém”. Durante os anos da guerra, viver nas trincheiras tornou-se uma
mistura de miséria, horror e coragem.
http://historia.abril.com.br/guerra/trincheiras-frente-horror-433662.shtml
ARMAS DE GUERRA

De cima para baixo e da esquerda
para a direita:

Trincheiras na Frente Ocidental

Avião bi-planador

Tanque britânico

Metralhadora comandada por um
soldado com máscara de gás.

Afundamento do navio de guerra.
ARMAS DE GUERRA
1915-1918:DESENVOLVIMENTO
 AULA
DADA
1915: Itália deixa a guerra.
1917: Brasil entra na guerra.
1917: Rússia deixa a guerra.
1917: E.U.A. entram na guerra.
Brasil na guerra

Parte da contribuição do Brasil na 1ª Guerra se deu com o envio de tropas navais.
http://www.brasilescola.com/historiab/brasil-primeira-guerra.htm
Brasil na guerra

A participação do Brasil na Primeira Guerra Mundial foi estabelecida em função de uma série de
episódios envolvendo embarcações brasileiras na Europa. No mês de abril de 1917, forças alemãs
abateram o navio Paraná nas proximidades do Canal da Mancha. Seis meses mais tarde, outra
embarcação brasileira, o encouraçado Macau, foi atacado por alemães. Indignados, populares
exigiram uma resposta contundente das autoridades brasileiras.
Na época, o presidente Venceslau Brás firmou aliança com os países da Tríplice Entente (Estados
Unidos, Inglaterra e França), em oposição ao grupo da Tríplice Aliança, formada pelo Império
Austro-húngaro, Alemanha e Império Turco-otomano. Sem contar com uma tecnologia bélica
expressiva, podemos considerar a participação brasileira na Primeira Guerra bastante tímida. Entre
outras ações, o governo do Brasil enviou alguns pilotos da Força Aérea, o oferecimento de navios
militares e apoio médico.

Incumbidos de proteger o Atlântico de possíveis ataques de submarinos alemães, sete embarcações
foram usadas na Primeira Guerra: dois cruzadores, quatro contratorpedeiros e mais um navio
auxiliar. A pequena tripulação destes navios, mesmo tendo um papel breve, foi vítima da epidemia
de gripe espanhola que assolou a Europa nesse período. A experiência de maior sucesso brasileiro
no conflito aconteceu com os grupos enviados para lutarem ao lado de soldados franceses e
britânicos.
http://www.brasilescola.com/historiab/brasil-primeira-guerra.htm
14 Pontos de Wilson ( a paz sem
vencedores)

O presidente Woodrow Wilson – Estados Unidos
14 Pontos de Wilson
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PAZ. SEM VENCEDORES E VENCIDOS.
ASSOCIAÇÃO PARA GARANTIR A SEGURANÇA
INTERNACIONAL.
PROBIÇÃO DE ALINÇAS SECRETAS
14 pontos de Wilson
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1) Inaugurar pactos de paz, depois dos quais não deverá haver acordos diplomáticos secretos, mas sim
diplomacia franca e sob os olhos públicos;
2) Liberdade absoluta de navegação nos mares e águas fora do território nacional, tanto na paz quanto na guerra,
com exceção dos mares fechados completamente ou em parte por ação internacional em cumprimento de pactos
internacionais;
3) Abolição, na medida do possível, de todas as barreiras econômicas entre os países e o estabelecimento de uma
igualdade das condições de comércio entre todas as nações que consentem com a paz e com a associação
multilateral;
4) Garantias adequadas da redução dos armamentos nacionais até o menor nível necessário para garantir a
segurança nacional;
5) Um reajuste livre, aberto e absolutamente imparcial da política colonialista, baseado na observação estrita do
princípio de que a soberania dos interesses das populações colonizadas deve ter o mesmo peso dos pedidos
equiparáveis das nações colonizadoras;
6) Retirada dos Exércitos do território russo e solução de todas as questões envolvendo a Rússia, visando
assegurar melhor cooperação com outras nações do mundo. O tratamento dispensado à Rússia por suas nações
irmãs será o teste de sua boa vontade, da compreensão de suas necessidades como distintas de seus próprios
interesses e de sua simpatia inteligente e altruísta;
7) Bélgica, o mundo inteiro concordará, precisa ser restaurada, sem qualquer tentativa de limitar sua soberania a
qual ela tem direito assim como as outras nações livres;
8) Todo território francês deve ser libertado e as partes invadidas restauradas. O mal feito à França pela Prússia,
em 1871, na questão da Alsácia e Lorena, deve ser desfeito para que a paz possa ser garantida mais uma vez, no
interesse de todos;
9) Reajuste das fronteiras italianas, respeitando linhas reconhecidas de nacionalidade;
10) Reconhecimento do direito ao desenvolvimento autônomo dos povos da Áustria-Hungria, cujo lugar entre as
nações queremos ver assegurado e salvaguardado;
11) Retirada das tropas estrangeiras da Romênia, da Sérvia e de Montenegro, restauração dos territórios
invadidos e o direito de acesso ao mar para a Sérvia;
12) Reconhecimento da autonomia da parte da Turquia dentro do Império Otomano e a abertura permanente do
estreito de Dardanelos como passagem livre aos navios e ao comércio de todas as nações, sob garantias
internacionais;
13) Independência da Polônia, incluindo os territórios habitados por população polonesa, que devem ter acesso
seguro e livre ao mar;
14) Criação de uma associação geral sob pactos específicos para o propósito de fornecer garantias mútuas de
independência política e integridade territorial dos grandes e pequenos Estados.

Enciclopédia Britannica
Tratado de Versalhes
( a paz dos
vencedores)

- Devolução dos territórios da Alsácia-Lorena à França;

- Ceder outras regiões à Bélgica, à Dinamarca e à Polônia.




- Pagar indenização de guerra.
- Não ter exército superior a 100 mil homens.
- Proibição de Marinha de Guerra, artilharia pesada, tanques e
aviões.
- Proibição de indústria bélica.
Tratado de Versalhes
Alguns artigos
•
Art. 45 – Alemanha cede à França a propriedade absoluta (...), com direito total
exploração, das minas e carvão situadas na bacia do rio Sarre.
•
Art. 119 - Alemanha renuncia, em favor das potências aliadas, a todos os direitos sobre
as colônias ultramarina.
•
Art. 160 – O exército alemão não deverá ter mai do que sete divisões (...). Em nenhuma
caso, a totalidade dos efetivos do exército deverá ultrapassar 100 mil homens.
•
Art. 171 - Estão proibidas na Alemanha a fabricação e a importação de carros blindados,
tanques ou qualquer outro instrumento que seiva a objetivos de guerra.
•
Art. 173 – Todo serviço militar universal e obrigatório será abolido na Alemanha. O
exército alemão só poderá ser constituído e recrutado através do alistamento voluntário.
•
Art. 232 - A Alemanha se compromete a reparar todos os danos causados à população
civil das potências aliadas e a seus bens.
Mapa europeu pós-guerra
Dentro da guerra

"O odor fétido nos penetra garganta a dentro ao chegarmos na nossa nova
trincheira, a direita dos Éparges. Chove torrencialmente e nos protegemos com o que
tem de lonas e tendas de campanha afiançadas nos muros da trincheira. Ao
amanhecer do dia seguinte constatamos estarrecidos que nossas trincheiras estavam
feitas sobre um montão de cadáveres e que as lonas que nossos predecessores
haviam colocado estavam para ocultar da vista os corpos e restos humanosque ali
haviam.“
Raymond Naegelen, na região de Champagne
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/primeira_guerra1.htm
Dentro da guerra

“...tento desprender o velho Mazé, que segue gritando: mas quanto mais terra eu
tiro, mais afunda: consigo desenterrá-lo por fim até o peito e pode respirar melhor;
vou então socorrer um homem do 270 que grita também, mas debilmente, e consigo
livrar-lhe a cabaça até o pescoço, enquanto ele chora e suplica que não lhe deixe ali.
Estão faltando outros dois, mas não escuto nada e volto a cavar para desenterrar
suas cabeças. Então me dou conta que estão mortos. Tonteio um pouco porque estou
esgotado; o bombardeio continua."
- Gustavo Hefer, 28º Regimento de Infantaria.
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/primeira_guerra1.htm
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