ATUAÇÃO DE MULHERES NO MOVIMENTO DA REFORMA DA IGREJA E HOJE REFORMA DA IGREJA séc 16 – Idade Média • Quem se manifestava a favor das ideias da Reforma corria o risco de ser punido por autoridades eclesiásticas e civis, visto que Estado e Igreja formavam uma unidade. • Era até proibido ler escritos dos reformadores. Se isso já valia para os homens, muito mais para as mulheres. REFORMA E AS MULHERES • A teologia da Reforma protestante deu às mulheres a possibilidade de se sentir livres para manifestar-se em público. • Lutero acentuava o “sacerdócio geral de todos os crentes” e recomendava a leitura da Bíblia para todas as pessoas. QUE MULHERES ATUARAM NO MOVIMENTO DA REFORMA? KATHARINA VON BORA • Nasceu no dia 29 de janeiro de 1499, como filha de um nobre empobrecido, na pequena aldeia de Lippendorf, na região da Saxônia. • A mãe de Katharina faleceu quando ela era pequena. O seu pai a levou com apenas seis anos para o convento • No convento, Katharina aprendeu um pouco de Latim, a recitar salmos decorados, ler, escrever, a fazer trabalhos manuais e conhecimentos do uso de ervas medicinais. • Inspiradas pelos escritos dos reformadores, doze freiras fugiram do convento numa sexta-feira santa, em 1523, pois descobriram que a salvação podia ser obtida fora do convento. • Um comerciante de Torgau, Leonard Koppe, escondeu as doze freiras entre os barris de peixes e assim as levou para fora do mosteiro. • As mulheres viajaram de Torgau para Wittenberg, onde foram acolhidas pelos reformadores, entre eles Martim Lutero e Filipe Melanchthon. • Katarina von Bora viveu e trabalhou, na época, na casa do pintor Lucas Cranach e esposa Barbara Cranach Casamento com Lutero • O reformador Martim Lutero procurou para Katharina um esposo, o pastor e professor Kaspar Glatz. • Katharina não aceitou. • Lutero e Catarina casaram no dia 13 de junho de 1525. • Martim tinha 42 anos e Katharina 26. • Após o casamento, o casal mudou-se para o antigo convento dos monges agostinianos em Wittenberg. • O casal viveu ali com filhos, filhas, familiares, estudantes, convidados, visitas, pessoas foragidas e também pessoas que trabalhavam com a família. O casal viveu junto durante 20 anos. • Katarina von Bora deu à luz seis crianças: João, Elizabeth, Magdalena, Martin, Paul e Margaret. • Elizabeth faleceu ainda bebê e Magdalena aos 12 anos de idade. A morte das filhas causou um grande sofrimento aos pais. • • • • • • Katharina foi uma mulher empreendedora, considerada hoje a primeira empreendedora rural: Pensionato – acolhia estudantes Plantio de alimentos, horta, pomar Açude de peixes Fábrica de cerveja Família - educação Participou de muitas discussões e conversas teológicas que aconteceram ao redor da mesa em sua casa com estudantes e reformadores. • Katharina teve uma boa formação acadêmica enquanto esteve no mosteiro. • Ela participou ativamente das traduções da Bíblia, liderada por Lutero. • Como Lutero queria uma tradução que fosse acessível a todos e todas, ela era a chave porque circulava pelos mercados e ouvia a língua do povo. • • • • • Lutero a chamava de: “Minha querida” “Minha estrela da manhã de Wittenberg” “Meu Senhor Käthe” Katharina “a Lutera”. Lutero disse: “(...) Ela me foi dada por Deus, assim como eu fui dado a ela”. • Katharina Von Bora, sem dúvida ajudou a traçar os caminhos da Reforma da Igreja. Tornou-se conhecida como a Käthe de Lutero. Final da vida • Lutero a tinha colocado como sua única herdeira e responsável pelas crianças em seu testamento. • No entanto, este desejo de Lutero não condizia com as leis da época, pois uma viúva necessitava de um tutor. • O testamento de Lutero foi contestado e assim Katarina perdeu o direito sobre muitos dos bens da família. • Uma grande peste se abateu sobre a cidade de Wittenberg e, em 1552 Katharina von Bora retirou-se com sua filha Margaret de Wittenberg por causa da doença. • No caminho para Torgau, Katharina sofreu um acidente, em consequência do qual ela faleceu em 20 de dezembro de 1552. “Memórias de Katharina” • Lembro que nem sempre pude assistir aos cultos do meu querido Lutero, pois muitas vezes estava ocupada fazendo visitas a pessoas idosas, doentes, enlutadas, onde também usava meus conhecimentos com ervas medicinais, chás, pomadas para feridas e dores reumáticas e técnicas de massagens. Natal na família Luther Katharina von Bora - uma Biografia Autora: Heloisa Gralow Dalferth - pastora Editora Otto Kuhr - Blumenau-SC Resgata a história e o papel da esposa do Reformador Martim Lutero. Katharina Schütz Zell • Casada com Matheus Zell, o primeiro pastor protestante da Catedral de Münster. • Uma passagem bíblica que lhe dava força era Joel 2.28, citado no livro de Atos 2.17, onde o profeta diz que chegará o dia em que também as filhas receberão o Espírito de Deus e profetizarão. • Katharina Zell viveu concretamente a sua fé. • Pregou no sepultamento de seu marido. • Vendo que isso gerou polêmica, justificouse escrevendo que não pretendia o ministério do pregador ou do apóstolo. • Disse: “Assim como a querida Maria Madalena, sem intenção premeditada, tornou-se uma apóstola, por ter sido impelida pelo próprio Senhor a comunicar aos discípulos que Cristo ressuscitou, assim eu fiz”. • Fazia o que conhecemos hoje como trabalho diaconal: prestou serviços de acolhida a flagelados, exercendo o ministério da visitação, intercedeu por melhorias hospitalares e em 1525. • Chegou a acolher em sua casa pessoas refugiadas da Guerra dos Camponeses e envolveu a comunidade através de coletas de mantimentos. • Sempre posicionou-se frente às controvérsias da Reforma. Escreveu a “Meditação sobre o Pai Nosso” “Nosso Pai, que habita no céu.” • Ele não é chamado de Senhor ou Juiz, mas Pai. E desde que Ele nos enviou seu filho e nós nascemos de novo, nós devemos chamá-lo de avô também. Ele deve ser admirado também como uma mãe que soube das aflições do nascimento e o prazer de amamentar. “Santificado seja o teu nome.” • Devemos abraçar isso com respeito, não só pelo nosso comportamento, os outros abraçaram isso com reverência. “Venha teu reino.” • Que reines em nossos corações, alma, corpo e consciência. “Seja feita a tua vontade.” • Salve-nos de murmurar contra qualquer cruz que jaz sobre nós “O pão nosso de cada dia, nos dá hoje.” • Abençoe o labor de nossas mãos para que possamos fazer nossa própria comida e também para os outros. Dê-nos do pão e da água de cada dia, do qual se alguém comer ou beber nunca mais terá fome ou sede. Como os grãos de trigo se tornam um pão, que assim nós possamos nos unir em Cristo, prontos para com Ele enfrentar pobreza, dor e vergonha. “Perdoe as nossas dívidas.” • Salve-nos dos ressentimentos quando somos caluniados e desprezados, como Cristo, que como uma ovelha que antes de ser tosquiada permanece muda e não abre sua boca. “Livra-nos da tentação” • de acreditar que nós fomos verdadeiramente perdoados, enquanto o rancor permanece e perante a tentação desesperadora da tua misericórdia, esquecer que Pedro e Maria Madalena foram perdoados. “Liberta-nos dos demônios”, • da fome, da guerra, escassez e aborrecimento, mesmo se esta for a tua “Pois teu é o Reino.” • Cristo deve reinar no céu e na terra. “E o poder.” • Assim mesmo como libertaste Israel, liberta-nos. “E a glória.” • Assim como deste o seu sopro para cada coisa que vive, porque a tua glória não tem fim. Amém! (Texto de 1558) • Quando homens precisavam de asilo, ela os acolhia e escrevia uma carta de conforto e conselho às mulheres e crianças que haviam ficado para trás. • Além da diaconia, Katharina também agiu como conselheira. • Katharina foi mãe de duas crianças, que morreram pequenas. • Ela trocou correspondência com vários reformadores e os recebeu em sua casa. • Visitou Lutero em Wittenberg. • Em 1534 ela editou um hinário, apontando para a importância da música e da oração na vida cotidiana. • Reescreveu o Salmo 51 juntamente com o Pai-Nosso como carta de consolo, numa perspectiva inclusiva no falar sobre Deus. • Pregou em público três vezes, a primeira em janeiro de 1548, quando morreu o marido. As outras duas ela pregou na hora do sepultamento de duas mulheres. • Katharina defendeu a diversidade do movimento da Reforma, opondo-se a radicalismos e exclusivismos. • Foi uma mulher avançada em seu tempo, lutadora pela igualdade de homens e mulheres no serviço da igreja e pela divulgação pública do evangelho em Palavra e Ação. Katharina Schütz Zell Argula de Stauff Grumbach • Quando menina foi enviada à casa do Regente da Baviera Alberto IV para receber formação nobre com as três filhas do regente. • Aos dez anos, recebeu do pai um presente raro e caro para a época: uma Bíblia. • Seu pais faleceram em 1509 vítimas da peste. • Em 1515 ela se casou com Friedrich von Grumbach, de família nobre da região da Francônia. • Em 7 de setembro de 1523 ela escreve uma carta à direção e aos professores da Universidade de Ingolsadt e outra ao Regente Guillherme da Baviera. • Na carta desafiou os professores da Universidade para argumentar teologicamente com ela – na presença das autoridades políticas. • Ela não recebeu nenhuma resposta por parte dos professores, mas seu marido, governador de Dietfurt perdeu o emprego. • Um dos argumentos que sustentava Argula foi At 5.29, onde o apóstolo Pedro diz que importa obedecer mais a Deus do que aos homens. • Os argumentos para que o marido de Argula perdesse o trabalho foram: “Ele não foi capaz de impedir que a sua esposa escrevesse, enviasse e publicasse cartas defendendo ideias reformatórias”. • Argula von Grumbach é reconhecida, a partir de pesquisas históricas, como a primeira escritora protestante. • Ela escreveu cartas que foram publicadas, tipo panfletos, defendendo o ideal da Reforma Protestante com conhecimento teológico e citações bíblicas. • Ela também manteve correspondência e conversas pessoais com os reformadores. Martim Lutero a reconheceu como “um instrumento especial de Cristo”. Argula de Stauff Grumbach (1492-1554) Elisabeth Cruciger • Primeira poetisa e compositora do protestantismo. • Muito cedo, ela foi para o Convento Irmãs de Maria em Treptow. • O convento era um dos únicos lugares que oferecia educação para as mulheres. Lá elas aprendiam a ler, escrever, matemática, música e tinham também a oportunidade de aprender a língua cúltica da época, o latim. • Em 1522 ela deixa o Convento e foi recebida na casa de João Bugenhagen, em Wittenberg. • Lá ela conheceu o aluno e colaborador de Lutero, Gaspar Cruciger, com quem se casou em 1524. • Ela deu a luz a um filho e a uma filha. • As famílias Cruciger e Lutero mantiveram uma forte amizade. Ela também esteve envolvida nas discussões teológicas nas “conversas à mesa”. Elisabeth faleceu em 1535. • No ano do seu casamento, em 1524, Elisabeth escreveu o primeiro hino protestante que se encontra no hinário oficial da Igreja Evangélica da Alemanha n. 67, sendo cantado no último domingo de Epifania. Elisabeth von Meseritz Cruciger Elisabeth von Brandenburg • Elisabeth von Brandenburg nasceu em 1510 em Cölln (hoje Berlim). • Ela era de família nobre. Como era costume da época, os casamentos entre as pessoas nobres e ricas eram arranjados. Com apenas 15 anos, ela casou-se com o viúvo, 40 anos mais velho do que ela, duque Erich I, regente de Calenberg-Göttingen .O casal teve três filhas e um filho. • A mãe de Elisabeth era filha de um rei da Dinamarca. Através da sua mãe, Elisabeth também teve contato, já aos 17 anos, com as ideias da Reforma. • No ano de 1534 ela também conheceu pessoalmente Martim Lutero. Ela mantinha correspondência com o reformador e, além disso, também enviava presentes a Lutero, como vinho e queijo. • Ela também recebeu uma Bíblia traduzida para a língua alemã com dedicatória pessoal de Lutero. • No ano de 1538, Elisabeth converteu-se ao luteranismo, mas seu marido permaneceu católico. O seu marido faleceu em 1540 e, durante os dois últimos anos, o casal conviveu com as duas confissões, ela protestante e ele católico. • Após a morte do marido, Elisabeth se tornou a regente do reino até o filho Erich II alcançar a maioridade. Ela governou durante cinco anos e, nesse período, introduziu a Reforma Protestante em seu território. • Teve a forte colaboração do pastor Antonius Corvinus, o qual coordenou visitas e mudanças na organização das igrejas e também no culto. • Muito importante nisso foi a mudança na celebração da Santa Ceia com os dois elementos, o pão e o vinho. • Este período de cinco anos sob a regência de Elisabeth von Calenberg-Göttingen foi muito importante para o movimento da Reforma. • Não houve somente príncipes regentes que apoiaram o movimento da reforma protestante, mas também uma mulher regente. • Foi uma mulher notável da Idade Média, e não somente como duquesa regente e apoiadora do movimento da reforma, mas também como escritora e estudiosa leiga de teologia. • Martim Lutero e Felipe Melanchthon falavam com muita estima dela. Melanchthon sublimou em um escrito: “Elisabeth governou esta igreja com um coração materno, suave e doce, alimentada e nutrida pelo evangelho”. Uma mulher regente apoiadora o Protestantismo • Anna Rhegius nasceu em Augsburgo em 1505. Tinha uma boa educação, incluindo estudo de hebraico o que lhe permitiu discutir os escritos bíblicos com grande profundidade. • Elisabeth von Braunschweig casou-se aos 15 anos. Depois de dez anos casada, sua mãe a visitou e convidou um pastor luterano para pregar. Depois disso, Elisabeth se converteu e decidiu criar seu filho como um luterano. Depois da morte de seu marido, escreveu um livro com a finalidade de consolar as viúvas, acompanhado-as através do processo da dor. FRANÇA E OS PAÍSES BAIXOS • Jeanne d'Albret era a rainha de Navarra e líder influente do movimento dos hugonotes na Francia. Promoveu a paz entre protestantes e católicos e permitiu que missas católicas fossem celebradas em seu território. Em 1560 publicou sua adesão ao calvinismo, desde que se mantivessem fiéis às Escrituras. • Ursula Jost era viúva com três filhos quando casou-se com João Calvino. Escreveu um livro sobre visões proféticas. Marie Dentière (1495-1561) • Dentière escreveu vários livros e cartas, entre ela a “Defesa das Mulheres” fazendo um apelo à rainha para que interceda junto ao irmão, o rei da França, prara que se elimine a divisão entre homens e mulheres, pois as mulheres também receberam revelações que não podem ficar escondidas. Sobre as mulheres testemunhas da ressurreição de Jesus, Marie Dentière, escreve: “Se Deus deu então a graça a algumas boas mulheres, revelando-lhes, pelas Santas Escrituras, algo santo e bom, não ousariam elas escrever, falar e declará-lo uma à outra? Ah! seria uma audácia pretender impedi-las de fazê-lo. Quanto a nós, seria muita tolice esconder o talento que Deus nos deu”. Mulheres na Inglaterra • Rachel Specht, calvinista, usou, em 1621, a parábola dos talentos para defender o direito das mulheres. Ela argumentava que as mulheres receberam corpo, alma e espírito de Deus. A alma, segundo ela, era o lugar onde habita a mente, a vontade e o poder. Para que Deus daria todos estes talentos a elas se não para serem usados? Não usá-los seria uma irresponsabilidade. • As mulheres precisavam assumir o compromisso com o Evangelho, ou teriam que responder diante do Senhor pelo mau uso dos seus talentos. Rachel escrevia em forma de poesia e usava o próprio nome, em uma época em que as mulheres faziam uso de pseudônimos masculinos para permanecer no anonimato. • As suas anotações eram abonadas por passagens bíblicas, o que revela seu conhecimento e capacidade de argumentação teológica. • Jane Grey escreveu cartas ao reformador Heinrich Bullinger aos 14 anos. • Como rainha, Jane lutou contra os intensos esforços para converte-la a Roma quando tinha 16 anos. • Ela resistiu com a argumentação teológica e com o ensinamento bíblico. • Catalina Willoughby tornou-se a duquesa de Suffolk en 1533 e se relacionou com Jane Grey. • Ela protegeu o predicador Hugh Latimer da perseguição e, para salvar sua vida, fugiu aos Países Baixos com seu bebê. • Foi obrigada a exilar-se por ser partidária da Reforma. ITÁLIA • Olimpia Fulvia Morata • Foi uma mulher erudita nascida em Ferrera. • Olimpia estudou latim e grego. • Escreveu diálogos latinos, poemas gregos e diversas cartas em latim e italiano. • Animou os que tinham graves pecados e estavam afastados de Deus: "Não tenham medo ... Nenhum cheiro de pecadores pode ser tão asqueroso que sua força não possa ser quebrada e debilitada pelo doce cheiro que flui da morte de Cristo, que somente Deus pode perfumar. Portanto busquem a Cristo". Olimpia Fulvia Morata Mulheres fizeram uma longa caminhada que continua com sonhos e desafios.... • Foram necessários 300 anos para criar um diaconato feminino... • 400 anos para um pastorado feminino em Igrejas Luteranas... • A primeira mulher ordenada numa igreja luterana, hoje ligada à FLM, foi na Igreja da Holanda e em 1929. • No Brasil celebramos 30 anos de ordenação de mulheres no ano de 2012. MULHERES no MINISTÉRIO na IECLB PASTORAS DIÁCONAS CATEQUISTAS MISSIONÁRIAS VOCÊ, MULHER FAZ PARTE DESTA HISTÓRIA! CONTE A SUA! Dentre tantas atuações mulheres, uma se destaca na IECLB! MULHERES DA OASE ORDEM AUXILIADORA DE SENHORAS EVANGÉLICAS MULHERES NA OASE - IECLB QUANTA HISTÓRIA TEMOS? QUANTAS MULHERES AQUI PASSARAM? QUANTAS NOS MARCARAM? QUE HISTÓRIAS QUEREMOS DEIXAR? HISTÓRIA DA OASE • Maior organização de mulheres da América Latina. • O início da história da OASE no Brasil está ligado à sua história na Alemanha. Em 1888 por iniciativa da Imperatriz Augusta Victoria, foi fundada, na Alemanha, a Sociedade Auxiliadora de Igreja Evangélica, com a finalidade de prestar auxílio financeiro à Igreja. • Desde o principio, mulheres estiveram engajadas neste auxílio, providenciando a instalação de diaconisas nas comunidades. • Em 1899 formaram-se oficialmente as primeiras sociedades chamadas “Evangelische Frauenhilfe” – Auxílio de Mulheres Evangélicas. • No mesmo ano 1899 em Rio Claro, agora no Sínodo Sudeste, foi fundado o “Frauenverein” – Sociedade de Senhoras. Seu objetivo principal foi ajudar na criação de um fundo para a construção de uma torre para a igreja e na aquisição de sinos. • A união e o companheirismo das mulheres provoca ânimo, força e disposição para trabalhar em beneficio da qualidade de vida delas e de outras pessoas que as cercam e recebem ajuda. • O tripé – Comunhão, Testemunho e Serviço - é a base do trabalho realizado pelas mulheres dessa organização. • Esses três objetivos gerais manifestam ação. Uma ação voltada para a construção da Igreja e para com o cuidado pessoal. • As mulheres da OASE que participam de um grupo tão bonito, podem ter muito orgulho do trabalho já realizado por aquelas que as antecederam. • Somos frutos de um trabalho voluntário e por muitas vezes anônimo em torno da causa maior que é Jesus Cristo. • A melhor forma de sermos gratas para com aquelas que nos antecederam é prosseguirmos cuidando do legado que elas nos deixaram. 115 anos de OASE no Brasil • Que essa história motive as mulheres para a continuação dos trabalhos da OASE nas comunidades da IECLB e fora delas. • Louvamos a Deus por todas as mulheres que serviram e servem a Deus com amor, testemunho e serviço, fortalecendo as vidas em comunhão. OASE 115 anos de História HISTÓRIAS DE VIDA DAS MULHERES • Que outras histórias da atuação de mulheres na Igreja podemos contar? • Na sua comunidade de fé que mulheres lutaram para um mundo de igualdade, respeito e justiça? • Valorize e conte a sua história e a de tantas mulheres que fizeram e fazem parte da Igreja com suas palavras e ações! Em comunhão com as Vidas das mulheres! Pesquisa realizada pela Pastora Cristina Scherer Ordenada pela IECLB desde 2002. Textos sobre a atuação de mulheres na Reforma disponíveis no Blog da REDE DE MULHERES E JUSTIÇA DE GÊNERO DE IGREJAS DA AMÉRICA LATINA E CARIBE LIGADAS A FLM http://www.redemulheresluteranas.blogspot.com.br/