a direção de espetáculos no teatro de animação

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ANEXO IV . RELATÓRIOS PARCIAL, FINAL E RESUMO
A DIREÇÃO DE ESPETÁCULOS NO TEATRO DE ANIMAÇÃO
Orientador: Prof° Dr° Valmor Beltrame, professor do Departamento de Artes Cênicas do Centro
de Artes da UDESC . [email protected] , bolsista: Lucrecia Magda da Camara Diniz Gonçalves
Silk, acadêmica do Curso de Licenciatura em Educação Artística . Habilitação: Artes Cênicas .
Centro deArtes . UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC,
[email protected].
Palavras-chave: teatro de animação, direção teatral, Grupo Pia Fraus
A presença do diretor teatral na encenação de espetáculos, uma das principais transformações
efetuadas na prática do teatro de animação é o objeto de análise deste artigo. Tal mudança no modo de
criar espetáculos de teatro de animação se torna mais evidente a partir da década de 1970 quando esta
arte começa a superar a visão predominante de arte feita por diletantes e destinada ao público
infantojuvenil; dentro desta perspectiva realiza-se a análise da montagem do espetáculo Flor de
Obsessão do Grupo Pia Fraus, da cidade de São Paulo, cuja estréia se deu em 1996, e destaca-se o
cruzamento de linguagens como procedimento no processo de criação do espetáculo. A idéia de
hibridização cunhada por Nestro Garcia Canclini, assim como .intertextualidades. apresentada por
Renato Cohen fundamentam o estudo e as contribuições do referido espetáculo para se compreender as
mudanças efetuadas no modo de criar espetáculos no teatro de animação brasileiro nos últimos anos. Do
mesmo modo, este estudo se apóia em reflexões de autores especialistas na arte do teatro de animação.
A PERFORMANCE DO BONEQUEIRO PRINCIPIANTE
Orientador: Prof. Dr. Valmor Beltrame, professor do Departamento de Artes Cênicas do Centro de
Artes da UDESC – [email protected], bolsista: Aline Porto Quites, acadêmica do Curso de
Licenciatura e Bacharelado em Teatro – Centro de Artes-UDESC, bolsista de iniciação científica
PROBIC/UDESC, [email protected].
Palavras-chave: performance, bonequeiro, experimentação.
Para entender como o conhecimento prévio do bonequeiro principiante interfere na linguagem do
teatro de bonecos, observei a turma de graduandos em Teatro, na UDESC, durante o semestre de
2009/1, analisando-a, de acordo com as teorias da performance. Paralelamente às confecções dos
bonecos foram feitas vivências, com o propósito de promover descobertas. Essas práticas
estabelecem um conflito, entre o ser humano e a matéria, o qual aos poucos se transforma em
cooperação, fazendo o bonequeiro principiante se encorajar para novas e inéditas experiências.
A descoberta de que podiam criar sozinhos, com ajuda do professor, trouxe aos alunos uma
satisfação maior. O resultado foi o surgimento de imensa variedade de bonecos. A maioria dos
alunos criou bonecos antropomórficos, de manipulação à vista e direta. Muitos temas relacionavamse a atividades das quais eles já se ocupavam antes; outros foram descobertos aleatoriamente,
através de experimentação; houve quem trabalhasse questões que há tempos já os instigavam.
O fato do professor não ter levado nenhuma receita não significa que a tradição de fazer teatro de
bonecos não fora repassada. Tampouco se fez teatro experimental. Experimentação, neste caso, está
no sentido de que os alunos estão em fase de descoberta da matéria do boneco. Há uma contribuição
mútua entre as práticas vividas nos trabalhos de ator e de manipulador, fazendo com que a distinção
entre estes se torne ainda menor. Diante dessas considerações, concluo que o bonequeiro
principiante pode ser visto e analisado enquanto artista de performance.
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