Sistema Nervoso Central

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Sistema Nervoso Central
SISTEMA NERVOSO
• O sistema nervoso capacita o organismo a
perceber as variações do meio (interno e
externo), a difundir as modificações que essas
variações produzem e a executar as respostas
adequadas para que seja mantido o equilíbrio
interno do corpo (homeostase).
• Junto com o S. endócrino, está envolvido na
coordenação e regulação das funções
corporais.
SISTEMA NERVOSO
• No sistema nervoso diferenciam-se duas
linhagens celulares: os neurônios e as células
da glia.
• Os neurônios são responsáveis pela recepção
e transmissão dos estímulos do meio (interno e
externo), possibilitando ao organismo a
execução de respostas adequadas para a
manutenção da homeostase.
Neurônios
• Para exercerem tais funções, contam com duas
propriedades fundamentais: a irritabilidade
(também denominada excitabilidade) e a
condutibilidade.
• Uma vez excitados pelos estímulos, os neurônios
transmitem essa onda de excitação - chamada de
impulso nervoso - por toda a sua extensão em grande
velocidade e em um curto espaço de tempo. Esse
fenômeno deve-se à propriedade de condutibilidade.
O Potencial de Ação
• Em repouso: canais de sódio fechados.
Membrana é praticamente impermeável ao
sódio, impedindo sua difusão a favor do
gradiente de concentração.
• Sódio é bombeado ativamente para fora
pela bomba de sódio e potássio.
O Potencial de Ação
• A saída de sódio não é acompanhada pela
entrada de potássio na mesma proporção,
estabelece-se uma diferença de cargas
elétricas entre os meios intra e extracelular.
• Há déficit de cargas positivas dentro da
célula e as faces da membrana mantêm-se
eletricamente carregadas.
Bomba de Na e K
O Potencial de Ação
• Ao ser estimulada, uma pequena região da membrana
torna-se permeável ao sódio (abertura dos canais de
sódio).
• Como a concentração desse íon é maior fora do que
dentro da célula, o sódio atravessa a membrana no
sentido do interior da célula.
• A entrada de sódio é acompanhada pela pequena
saída de potássio.
• Esta inversão vai sendo transmitida ao longo do
axônio, e todo esse processo é denominado onda de
despolarização.
Meio interno
Meio externo
O Potencial de Ação
• Os impulsos nervosos ou potenciais de
ação são causados pela despolarização da
membrana além de um limiar (nível crítico
de despolarização que deve ser alcançado
para disparar o potencial de ação).
O Potencial de Ação
• Para transferir informação de um ponto para
outro no sistema nervoso, é necessário que
o potencial de ação, uma vez gerado, seja
conduzido ao longo do axônio. Um
potencial de ação iniciado em uma
extremidade de um axônio apenas se
propaga em uma direção, não retornando
pelo caminho já percorrido.
Receptores
• Definem o tipo e intensidade da resposta aos
neurotransmissores.
• Podem ser ionotrópicos ou metabotrópicos.
• Sofrem mecanismos de regulação constante (up ou
down, sensibilização e dessensibilização).
Neurotransmissores (NT)
Para ser um NT uma substância deve:
• Ser produzida no neurônio que a libera;
• Ser liberada no terminal pré-sináptico diante
de um potencial de ação;
• Possuir receptores específicos na membrana
pós-sináptica;
• Ter um mecanismo de depuração na fenda
sináptica.
Dopamina
• Neurotransmissor derivado da tirosina.
• Estão envolvidos com:
• Regulação de movimentos: sua deficiência provoca a
doença de Parkinson, caracterizada por tremuras,
inflexibilidade.
• Na via mesolímbica funciona na regulação do
comportamento emocional atuando na sensações de
satisfação e prazer.
• Na via mesocortical, projeta-se apenas para o córtex
pré-frontal, estando envolvida em várias funções
cognitivas
Endorfinas e Encefalinas
• Bloqueiam a dor, agindo naturalmente no
corpo como analgésicos.
Serotonina
• Neurotransmissor derivado do triptofano,
regula o humor, o sono, a atividade sexual, o
apetite, o ritmo circadiano, as funções
neuroendócrinas, temperatura corporal,
sensibilidade à dor, atividade motora e funções
cognitivas.
• Atualmente vem sendo intimamente
relacionada aos transtornos do humor, ou
transtornos afetivos.
GABA (ácido gama-aminobutirico)
• Principal neurotransmissor inibitório do SNC.
• Está presente em quase todas as regiões do
cérebro.
• Está envolvido com os processos de ansiedade.
• A inibição da síntese do GABA ou o bloqueio de
seus receptores no SNC, resultam em estimulação
intensa, manifestada através de convulsões
generalizadas.
Ácido glutâmico ou glutamato
• Principal neurotransmissor estimulador do
SNC.
• Possui ampla distribuição.
• Possui grande importância nos processos de
memória.
Tipos de neurônios
• Neurônios receptores ou sensitivos (aferentes): são
os que recebem estímulos sensoriais e conduzem o
impulso nervoso ao sistema nervoso central.
• 2. Neurônios motores ou efetuadores (eferentes):
transmitem os impulsos motores (respostas ao
estímulo).
• 3. Neurônios associativos ou interneurônios:
estabelecem ligações entre os neurônios receptores e
os neurônios motores.
Sistema Nervoso Central
Estruturalmente o SNC dividi-se em:
1. Medula
2. Tronco Encefálico
3. Cerebelo
4. Diencéfalo
5. Telencéfalo
SNC
Sistema Nervoso Central
O telencéfalo se refere aos hemisférios
cerebrais e dividi-se em:
1.
2.
3.
4.
Lobo Parietal: Sensibilidade
Lobo Temporal: Audição e linguagem
Lobo Frontal: Integração
Lobo Occipital e a visão
A Síndrome
• Condicionamento das respostas reforçadoras de
drogas de abuso parecem ser essenciais para a
dependência.
• Este condicionamento é crítico para a recaída.
• Respostas automáticas desenvolvidas no curso da
dependência podem levar ao uso da droga mesmo
quando não podemos distinguir a compulsão no
indivíduo.
Fisiopatologia da DQ
Prof. Roney Oliveira
Sistema de Metas:
• Reconhecimento de metas e avaliação dos
resultados da ação (Hipocampo e Amigdala).
• Estabelecimento e execução dos programas
motores (GB: Sistema Estriatal Dorsal e Ventral).
Para cumprir a função de direcionamento de metas,
várias funções subsidiárias devem ser executadas e
coordenadas.
Selecionando metas:
• Primeiro as metas devem ser reconhecidas;
• As metas biológicas são inatas (comer, beber...);
• Estabelecimento de um gradiente de metas.
Formação de associações Pavlovianas entre o
estímulo neural inicial (pista) e reforçadores
positivos inatos (as pistas agora se tornam
reforçadores positivos secundários) seguidas por
formação de novas associações entre outras pistas
e os reforçadores secundários já estabelecidos.
Selecionando metas:
• Além de aprender sobre a localização espaçotemporal da meta desejável, o indivíduo também
tem que aprender sobre as conseqüências
indesejáveis (reforçadores negativos / punições)
• Há evidências do envolvimento da Amigdala no
processo de aprendizagem por meio de associação
de pistas com reforços positivos ou negativos.
Alcançando metas:
Estriado Ventral
Amigdala
N. Accumbens
Alcançando metas:
• A mudança de um passo para o próximo se
dá por liberação de Dopamina no N.
Accumbens pelos terminais que se projetam
da área tegmental ventral.
Monitoramento das metas:
• As previsões são responsabilidade do
Circuito de Papez e o processo de
comparação atual é concluído pelos
neurônios subiculares.
• Depois uma descrição do próximo passo é
fornecida por uma projeção do CF para o
cingulado.
• O CF recebe informação sobre a seqüência
de passos do Accumbens via N. Dorso
medial do tálamo.
Circuito de Recompensa Cerebral
•
É considerado de extrema relevância no
desenvolvimento da dependência à
psicofármacos:
1. Área tegmentar Ventral
2. Núcleo Accumbens
3. Córtex Pré-Frontal
Ativação Mesolímbica DA
X
Efeito reforçador por Etanol
Evidências Experimentais Favoráveis
• Microinjeção de etanol na VTA aumenta autoadministração de etanol em ratos.
• Etanol aumenta (dose-dependente) liberação de
DA no Nac.
• Bloqueio DA no Nac e VTA reduz autoadministração de etanol.
• Ratos deficientes em D1 ou D2 receptores
consomem menos etanol.
Função DA
X
Uso crônico e Retirada de Etanol
• Em humanos, menor atividade DA pode ser
encontrada por períodos que se estendem para
além da S. de abstinência.
• A velocidade de recuperação desta atividade é
considerada por alguns como preditor de recaídas
ou insucesso no tratamento.
A Síndrome
• Condicionamento das respostas reforçadoras de
drogas de abuso parecem ser essenciais para a
dependência.
• Este condicionamento é crítico para a recaída.
• Respostas automáticas desenvolvidas no curso da
dependência podem levar ao uso da droga mesmo
quando não podemos distinguir a compulsão no
indivíduo.
Critérios Diagnósticos para dependência ao
consumo de álcool (DSM-IV)
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Tolerância aos seus efeitos
Sintomas de retirada
Aumento da freqüência e quantidade utilizadas
Dispêndio excessivo de tempo em busca da
droga
Interferência nas atividades cotidianas devidas
ao uso
Insucessos em tentativas de reduzir ou controlar
o consumo do álcool
Continuação do uso apesar de conhecer seus
efeitos adversos
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