EAE-111 - 2016 - Tópico 2 - Agregados(Cont Nacional)

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O material anexo contém
“Anotações”, abaixo de
alguns slides.
EAE-0111- Fundamentos de Macroeconomia
(Curso de Administração de Empresas)
Tópico 2
II – Agregados Macroeconômicos
(Contabilidade Social)
(2ª. parte)
Prof. Marco Antonio S. Vasconcellos
2
PIB Efetivo x PIB Potencial
• PIB EFETIVO: é o PIB efetivamente calculado para um dado
período. É o PIB real ou deflacionado, descontada a inflação
do período.
• PIB POTENCIAL: É o PIB que seria obtido, se todos os
recursos produtivos disponiveis (mão-de-obra,
capital)
estiverem sendo utilizados, sem causar inflação. É o crescimento
potencial
de
um
país,
se
a
capacidade
produtiva e a mão-de-obra estiverem sendo plenamente
utilizadas, e que não esteja pressionando os preços.
Em outras palavras, o PIB potencial é o que equilibra a
Demanda com a Oferta Agregada de bens e serviços
3
Valores a preços correntes (valores nominais) x Valores a preços
constantes (valores reais)
• PIB CORRENTE (OU PIB NOMINAL OU PIB
MONETÀRIO)
PIB a preços correntes do próprio ano. Contém as
variações de preços (inflação) ao longo do tempo.
• PIB REAL (OU PIB DEFLACIONADO)
PIB a preços constantes de determinado ano ou mês.
Como supõe inflação zero, a taxa de crescimento do PIB
real reflete o crescimento real da economia, ou seja, a
variação a quantidade real de bens e serviços colocados
à disposição da coletividade, refletindo a melhoria de
seu padrão de vida.
4
Deflacionamento
• Método prático para transformar séries
monetárias a preços correntes, em valores reais
a preços constantes, obtendo-se assim o
crescimento real da série, livre do efeito da
inflação.
5
Deflacionamento: Exemplos
• PIB:
PIB Real =
PIB Corrente (nominal)
Índice Geral de Preços (IGP-DI)
. 100
• Depósitos de Agências Bancárias:
Depósitos Reais =
Depósitos Correntes (Balancete)
IGP-M
. 100
• Receita de Vendas (por exemplo, do setor têxtil):
Vendas Reais =
Receita Corrente de Vendas
Índice de Preços Setor Têxtil
. 100
6
Deflacionamento: Exercício
DIA\MÊS
RECEITA DE
VENDAS DO
SETOR
(R$ MIL)
JANEIRO
FEVEREIRO
MARÇO
ÍNDICE DE
PREÇOS DO
SETOR
Base:
JANEIRO=100*
15.000
100
18.200
130
22.400
140
FATURAMENTO
REAL
(A PREÇOS DE
JANEIRO)
(R$ MIL)
TAXA DE
CRESCIMENTO
REAL MENSAL
DAS VENDAS
(%)
Pede-se calcular as duas últimas colunas
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Principais Índices de Preços
 IPCA-IBGE - Índice de Preços ao Consumidor Amplo.
Reflete a variação mensal de preços para famílias com renda
até 40 salários mínimos, em 11 regiões metropolitanas e
Distrito Federal. Utilizado para fixar a meta de inflação.
 IPC-FIPE - mede a variação semanal nos últimos 30 dias dos
preços dos bens e serviços consumidos pelas famílias que
ganham até 10 salários mínimos, no Município de São Paulo
 IGP-FGV - Índice Geral de Preços. Compõe-se de 3 índices:
60% Índice de Preços por Atacado (IPA)
30% Índice de Preços ao Consumidor (IPC)
10% Índice Nacional do Custo da Construção (INCC)
Principais Índices de Preços
 Diferença entre IGP-DI (Disponibilidade Interna) e
IGP-M (Mercado):
IGP-DI- preços coletados do 1o. ao último dia do mês
IGP-M - preços coletados de 21 do mês anterior a 20 do
mês atual. Apresenta 3 prévias (decêndios)
 Diferença entre IPCA e IGP : O IGP sofre mais diretamente o
efeito de variações cambiais, por incluir preços de insumos
no atacado (bens tradables (*) no comércio exterior ). O
IPCA, de varejo, tem maior participação de bens notradables(*) (aluguel, domésticas, serviços médicos,etc.),
que não sofrem influência imediata das variações cambiais,
por não serem transacionados no comércio exterior.
(*) Bens comercializáveis e não comercialiazáveis no comércio internacional. Também chamados
de “tradeables” e “no tradeables”, ou ainda “non tradeables”.
PIB em dólares correntes
PIB em dólares correntes: preços em dólares,
à taxa de câmbio corrente
PIBBrasil =  PUS$Brasil qBrasil
PIBChina=  PUS$ChinaqChina
PIBUSA =  PUS$USAqUSA
(P US$ = preços na moeda nacional (reais no Brasil, yuan na China, dólar
nos Estados Unidos, etc. convertidos em dólares pela taxa de
câmbio corrente)
10
PIB em dólares PPP
PIB em dólares PPP (Purchasing Power Parity):
produção do país, medida a preços das
mercadorias nos USA (país base, ou de
referência).
PIBPPP Brasil =  PUS$USA qBrasil
(preços em US$ nos USA)
PIBPPP China =  PUS$USA qChina
PIBPPPUSA =  PUS$USA qUSA
11
PIB vários países – 2014
Total de 188 países
PIB em dólares PPP
PAÍSES
PIB em dólares correntes
PIB per capita
US$ bilhões Classificação US$ bilhõesClassificação US$ PPPClassificação US$ Classificação
USA
17.419
2º
17419
1º
54.597
10º
54.597
10º
China
17.617
1º
10.380
2º
12.880
89º
7.589
79º
Índia
7.376
3º
2.050
9º
5.855
125º
1.627
143º
BRASIL
3.264
7º
2.353
7º
16.096
74º
11.604
60º
Turquia
1.760
17º
806
18º
19.610
61º
10.482
67º
Argentina
948
24º
540
24º
22.582
55º
12.873
58º
Grécia
284
51º
238
44º
25.859
44º
21.653
38º
Portugal
280
53º
230
45º
26.976
43º
22.130
FONTE: Fundo Monetário Internacional: https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_Countries
(ou, mais direto, pelo google, títulos gdp e gdp per capita)
37º
IDH - Índice de Desenvolvimento Humano
O IDH – Índice de Desenvolvimento Humano mede o grau de
desenvolvimento sócio-econômico dos países. Constitui-se de
uma média aritmética de 3 índices, variando de 0 a 1 (quanto mais
próximo de 1, maior o padrão de desenvolvimento humano):
-Índice de Expectativa de Vida
-Índice do RNB per capita (em dólares PPP)
-Índice de Educação (média composta pela média dos anos de
estudo da população adulta (25 anos ou mais) e anos de
escolaridade esperada).
Desenvolvimento Humano Muito Elevado: 25% maiores
Desenvolvimento Humano Elevado
: 25% seguintes
Desenvolvimento Humano Médio
: 25% seguintes
Desenvolvimento Humano Baixo
: 25% menores
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IDH – Brasil 2013
Esperança de vida ao nascer
73,9 anos
Média de anos de escolaridade adulta
Anos de escolaridade esperada
RNB per capita (PPP)
7,2 anos
15,2 anos
US$ 14.275
790. (entre 187 países)
Classificação IDH
(Desenvolvimento Humano Elevado)
Classificação RNB per capita 740. (entre 187 países)
FONTE: PNUD – Relatório de Desenvolvimento Humano 2014
www.undp.org.br
14
IDH Brasil –1980/2013
ANO
IDH Brasil
1980
1990
2000
2005
2008
2010
2011
2012
2013
0,545
0,612
0,682
0,705
0,731
0,739
0,740
0,742
0,744
FONTE: Relatório de Desenvolvimento Humano, PNUD, 2014
www.undp.org.br
15
Déficit e Dívida Pública
• Dívida Pública
Valor acumulado até um dado momento do
tempo. É o estoque, o saldo total da dívida
pública interna e externa.
• Superávit/Déficit Público
(Necessidade de Financiamento do Setor Público-NFSP)
Variação da dívida durante um certo período (no mês,
no trimestre, no ano).
Os dois conceitos incluem as 3 esferas de Governo (União, Estados e
Municípios), Administração Direta, Autarquias, Empresas Estatais e
Previdência Social.
16
Déficit e Dívida Pública
• NFSP-RESULTADO NOMINAL OU TOTAL
Receita do exercício - Gasto público total do exercício
• NFSP-RESULTADO PRIMÁRIO
Resultado nominal ou total - Juros nominais (correntes)
da dívida pública interna e externa
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Déficit e Dívida Pública: Brasil
2002
Déficit Nominal ou Total
Juros da Dívida Pública
Superávit Primário
R$trilhões
% PIB
(64,1)
4,3%
(105,2) 7,1%
(41,0) 2,8%
2010
2011
R$trilhões
%PIB
(93,7) 2,5%
R$trilhões
2014
%PIB
R$trilhões
%PIB
(108,0) 2.6%
(343,9) 6,2%
5,3%
(236,7) 5,7%
(311,4) 5,6%
(101,7) 2,8%
(128,7) 3,1%
(32,5) 0,6%
(195,4)
Relação Dívida Bruta/PIB
(saldo em fim de ano)
59.8%
38,0%
34,5%
34,1%
Relação Dívida Líquida/PIB
76,0%
62,4%
60,7%
64,5%
FONTE: Banco Central do Brasil, www.bcb.gov.
Conceitos de Desemprego
• DESEMPREGO CONJUNTURAL
Situação onde a economia não está operando
com pleno-emprego dos seus recursos, gerando
capacidade ociosa e desemprego da mão-de-obra.
Por exemplo, o desemprego causado por políticas
anti-inflacionárias,
de
controle
da
demanda
agregada( o chamado “trade off”).
19
Conceitos de Desemprego
• DESEMPREGO ESTRUTURAL OU TECNOLÓGICO
A evolução tecnológica
a levar ao desemprego
capital-intensiva tende
de
mão-de-obra.
exemplo, o desemprego gerado pelo
Por
processo de
globalização.
Antigamente,
era
chamado
de
desemprego
marxista
20
Conceitos de Desemprego
•TAXA NATURAL DE DESEMPREGO (ou
DESEMPREGO FRICCIONAL)
• É o desemprego provocado pela mobilidade
temporária da mão-de-obra, ao mudar de emprego,
de região.
• Também chamada de Taxa de desemprego de
Pleno-Emprego.
21
Conceitos de Desemprego
• DESEMPREGO DISFARÇADO OU OCULTO
Ocorre quando a produtividade marginal da
mão-de-obra é zero. Por exemplo, numa agricultura
de subsistência, a transferência de trabalhadores da
do campo para as cidades não diminui o produto
agrícola, e contribui para ocupar os trabalhadores
nas cidades, mesmo que em funções de pouca
especialização (limpeza, obras,etc.).
Os trabalhadores não registrados (economia
informal) encaixam-se nessa situação.
22
Componentes da Taxa de Desemprego IBGE
A taxa de desemprego do IBGE, também chamada taxa de
desocupação, constitui-se dos seguintes componentes:
-População economicamente ativa (PEA): maiores de 10
anos, desde que procuraram emprego
-Trabalho precário (economia informal): autônomos sem
registro formal, mas que auferem renda
-Desalentados: não procuraram emprego nos últimos 30
dias. São excluídos da PEA, e portanto do cálculo da taxa
de desemprego
23
Taxa de Desemprego x Nível de Emprego
• Taxa
de Desemprego ou de Desocupação:
Dados coletados junto às famílias, em suas residências. Inclui
emprego informal. Duas estatísticas, sendo a fonte o IBGE:
-PME-Pesquisa Mensal de Emprego: Abrange as 6 principais
Regiões Metropolitanas
-PNAD contínua: Trimestral. Abrange todo o país (3.500 municípios)
Nível de emprego:
Dados coletados junto às empresas.
Corresponde à Oferta de
Emprego, ou Oferta de Postos de Trabalho pelas empresas, com
carteira assinada (emprego formal). A fonte é o Ministério do Trabalho
(CAGED:Cadastro Geral de Empregados e Desempregados)
24
0.52
0.51
0.5
Fonte: PNAD –Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
0.527
0.530
0.53
0,531
0.54
0.543
0.55
0.546
0.56
0.556
0.563
0.596
0.602
0.602
0.594
0.583
0.570
0.57
0.572
0.58
Índice (Coeficiente) de Gini
0.589
0.59
0.600
0.6
0.601
0.61
0.604
Distribuição de Renda no Brasil
PIB – Taxas de Crescimento 1950/2016
Brasil
Mundo
Emergentes
10,0
8,6
%
4,7
3,3
3,8
4,2
4,3
3,1
2,8
2,9
3,4
3,4
4,1
3,9
3,5
3,4
3,4
2,5
1,8
2,5
1,9
2,0
5,0
5,1
5,4
5,0
5,4
4,7
4,9
4,4
4,2
4,4
4,0
6,3
6,2
6,0
6,0
7,4
7,6
7,3
7,4
8,0
0,7
0,1
0,0
-2,0
LULA
1º
MANDATO
2008
2009
2010
2011
LULA
2º MANDATO
(*) Estimativa FMI
Fontes: BRASIL ATÉ 2014: IBGE
MUNDOS E EMERGENTES ATÉ 2014: FMI
2012
2013
DILMA
1º mandato
2014
2015 (*)
2016 (*)
-1,5
FHC
2007
-0,6
-0,2
1950/1980 1981/1994 1995/2002 2003/2006
DILMA
2º mandato
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