Circuito de comando

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COMANDOS ELÉTRICOS
COMANDOS ELÉTRICOS
MANOBRA DE MOTORES ELÉTRICOS QUE SÃO OS ELEMENTOS
FINAIS EM UM CIRCUITO AUTOMATIZADO
OBJETIVOS DOS ELEMENTOS DE UM PAINEL
ELÉTRICO
A) Proteger o operador
B) Propiciar uma lógica de comando
DISPOSITIVOS DE MANOBRA ELÉTRICA
EQUIPAMENTOS CAPAZES DE EXECUTAR A INTERLIGAÇÃO E
DESLIGAMENTO DE PONTOS ENTRE OS QUAIS CIRCULARÁ
CORRENTE QUANDO INTERLIGADOS.
TEMBÉM CHAMADOS DE CHAVES OU BOTOEIRAS.
ESTRUTURA BÁSICA DAS CHAVES
Botão (material isolante)
Parte metálica
fixa
Contato
Parte metálica
fixa
Parafuso de conexão
Base (material isolante)
CHAVES DE IMPULSO
São chaves de duas posições: uma dessas posições é mantida
pelo acionamento e apenas enquanto durar o acionamento. A outra,
chamada posição de repouso, é mantida por algum método próprio
da chave, como uma mola por exemplo.
Conforme a posição de repouso, a chave recebe uma
denominação específica:
Quando a mola mantém a chave aberta, esta última se
chama normalmente aberta ou NA;
Quando a mola mantém a chave fechada, esta última se
chama normalmente fechada ou NF.
ASSOCIAÇÕES DE CONTATOS
AS ASSOCIAÇÕES SE FAZEM PARA OBTER FORMAS DE
DEPENDÊNCIA MAIS COMPLEXAS ENTRE AS CHAVES E AS
RESPECTIVAS CARGAS.
Quando se associam chaves em série sua carga só será energizada
quando todas as chaves estiverem fechadas.
Chaves NA: a carga só liga se todas as chaves estiverem acionadas.
S=A•B
Carga operada por chave NA
G
CHAVE
CARGA
Quando as chaves se associam em paralelo, sua carga será
energizada desde que pelo menos uma das chaves esteja fechada.
Chaves NA: a carga se liga desde que pelo menos uma chave esteja
acionada.
S=A+B
Carga operada por chave NA
G
CHAVES
CARGA
Chaves NF: a carga só liga se todas as chaves estiverem não
acionadas.
S=A•B
G
CHAVE
CARGA
Chaves NF: a carga se liga desde que pelo menos uma chave esteja
não acionada.
S=A+B
G
CHAVES
CARGA
PRINCIPAIS ELEMENTOS EM ACIONAMENTOS
ELÉTRICOS
Os circuitos de manobra são divididos em “comando” e
“potência”, possibilitando em primeiro lugar a segurança do
operador e em segundo a automação do circuito.
Força ou
potencia
Comando
I - Circuito de comando: neste encontra-se a interface com o
operador da máquina ou dispositivo e portanto trabalha com
baixas correntes (até 10 A) e/ou baixas tensões.
II - Circuito de Potência: é o circuito onde se encontram as
cargas a serem acionadas, tais como motores, resistências de
aquecimento, entre outras. Neste podem circular correntes
elétricas da ordem de 10 A ou mais, e atingir tensões de
até 760 V.
A) Botoeira ou Botão de comando
A diferença principal está no fato de que ao movimentar a “chave
residencial” ela vai para uma posição e permanece nela, mesmo quando
se retira a pressão do dedo. Na “chave industrial” ou botoeira há o retorno
para a posição de repouso através de uma mola. O entendimento deste
conceito é fundamental para compreender o porque da existência de um
selo no circuito de comando.
B) Relés
Permitem a combinação de lógicas no comando, bem
como a separação dos circuitos de potência e comando.
Os mais simples constituem-se de uma carcaça com cinco
terminais.
Terminal de
entrada
Contatos NA e NF
Bobina de excitação
C) Contatores: Pode-se considerar os contatores como
relés espandindos pois o principio de funcionamento é
similar.
O contator é um elemento eletro-mecânico de comando
a distância, com uma única posição de repouso e sem
travamento.
A BOBINA, ENERGIZADA, GERA UM CAMPO MAGNÉTICO
+
PARTES MÓVEIS
PARTES FIXAS
+
D) Fusíveis
São elementos bem conhecidos pois se encontram em
instalações residenciais, nos carros, em equipamentos
eletrônicos, máquinas, entre outros. Destinam-se a proteção
contra correntes de curto-circuito.
Sua atuação deve-se a a fusão de um elemento pelo efeito Joule,
provocado pela súbita elevação de corrente em determinado
circuito..
São compostos por: elemento fusível, corpo, terminais
e dispositivo de indicação da atuação do fusível..
terminais.
corpo
elemento fusível.
TIPOS:
NH - Usados em circuito de alta potência e conectados por
encaixe, com ferramenta própria (punho) para proteção do
operador;
DIAZED - Usados em circuitos baixa potência e conectados
através do porta-fusível que se monta por rosca. O próprio
suporte do fusível protege o operador contra choque elétrico.
VELOCIDADE:
· RÁPIDOS: Estes tipos são os que têm atuação mais
rápida..
· RETARDOS: Fusíveis para circuitos de motores elétricos e
de capacitores. não se rompem durante os picos de corrente
de partida.
Se a corrente for muito maior que oito vezes a normal o
fusível passa a agir tão rápido quanto um de ação rápida.
# DIAZED
# SILIZED
(Ultra rápido)
NH
E) Disjuntores
Destinam-se a proteção do circuito contra correntes de curto-circuito.
Quando há o elemento térmico os disjuntores também podem se destinar a
proteção contra correntes de sobrecarga.
A corrente de sobrecarga pode ser causada por uma súbita elevação na carga
mecânica, ou mesmo pela operação do motor em determinados ambientes fabris,
onde a temperatura é elevada.
A vantagem dos disjuntores é que permitem a re-ligação do sistema após a
ocorrência da elevação da corrente, enquanto os fusíveis devem ser
substituídos antes de uma nova operação.
O disjuntor precisa ser caracterizado pelos valores nominais de tensão,
corrente e freqüência, e capacidade de interrupção.
RELÉ TÉRMICO
 DESTINA-SE A PRODUZIR UM SINAL ELÉTRICO
(CHAVEAMENTO PARA O DESLIGAMENTO DE UM MOTOR NA
OCORRÊNCIA DE UMA SOBRECARGA
DISPÕE DE UM ELEMENTO TÉRMICO CUJO MOVIMENTO
PRODUZ O ACIONAMENTO DE UMA CHAVE QUE É
USUALMENTE LIGADA EM SÉIRE COM A CHAVE MAGNÉTICA
QUE ENERGIZA O MOTOR
O MOVIMENTO DO ELEMENTO TÉRMICO , QUE É UM
BIMETÁLICO, OCORRE POR CAUSA DA CORRENTE QUE POR
ELE FLUI, E QUE É A MESMA DO MOTOR
SÍMBOLOS
CIRCUITO DE
POTÊNCIA
CIRCUITO DE
COMANDO
RELÉ DE TEMPO
RETARDO NA ENERGIZAÇÃO
Atua suas chaves um tempo após a ligação, ou
energização do relé e as retorna ao repouso
imediatamente após seu desligamento ou
desenergização.
bobina
Contato NA
Contato NF
RELÉ DE TEMPO
RETARDO NA DESENERGIZAÇÃO
Atua suas chaves imediatamente na ativação,
porém estas chaves só retornam ao repouso um
tempo após a desativação..
bobina
Contato NA
Contato NF
Relé de sobretensão e de subtensão
Caso a tensão que alimenta ou ativa o relé se torne maior ( no caso do relé de
sobretensão) ou menor (relé de subretensão) que o valor selecionado o relé
atua suas chaves. Há um relé que atua tanto no caso de subtensão quanto no
caso de sobretensão. No painel do relé se encontra o botão de ajuste do valor
de tensão.
Relé de falta de fase
Destinado a proteger circuitos trifásicos, principalmente motores, contra
os danos provenientes da permanência da alimentação com falta de fase.
O mais comum é que se utilize uma chave NA desse relé, que é atuada
enquanto há a presença da três fases. Assim se houver falta de alguma
fase tal chave se abre, desligando o motor protegido, em cujo comando
tal chave se conecta em série com a bobina.
Simbologia numérica e literal
Contatos de potencia
Contatos auxiliares
Para ler e compreender a representação gráfica de um
circuito elétrico, é imprescindível conhecer os componentes de
comandos elétricos.
O contato auxiliar de selo
sempre é ligado em paralelo
com o contato de fechamento
da botoeira.
Para elevara segurança, dois contatos de
selo podem ser ligados em paralelo.
K2
Contatos de intertravamento
ficam localizados antes dos
contatores
Dois contatos de
intertravamento
elevam a segurança
Um NA do contator K2 antes do
contator K1 significa que K1
apenas pode ser operado quando
K2 está fechado
Relés de proteção contra sobrecarga e
botoneiras de desligamento sempre
estão em série.
No intertravamento de botoneiras, a
facilidade de representação no esquema
funcional recomenda que uma das duas
botoneiras venha indicada com seus
contatos ao contrário.
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