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MODERNIDADE
RENASCIMENTO
Conceito:
Movimento de renovação
na arte e na cultura
européia. Muitos artistas
passaram a exprimir em
suas obras ideais, valores
e uma visão de mundo
livre dos dogmas da
Igreja. O ser humano
tornou-se o centro das
indagações dos novos
intelectuais.
A Revolução Renascentista
• Antecedentes:
profundas
mudanças
econômicas e sociais por que passou a
Europa no fim da Idade Média
expressaram-se, no plano da cultura, em
uma
verdadeira
revolução:
o
Renascimento. Os artistas, escritores e
pensadores renascentistas exprimiram em
suas obras a visão de mundo da nova
sociedade que emergia da crise do mundo
medieval.
IDADE MÉDIA
• Na Idade Média, grande parte da
produção intelectual e artística estava
ligada à Igreja. Seus temas e valores
expressavam uma dimensão religiosa e as
relações com Deus. A Igreja detinha, pois,
o monopólio do saber.
Idéias Básicas da Idade Média
•
•
•
•
Misticismo
Coletivismo
Geocentrismo
Teocentrismo
IDADE MODERNA
• Na idade Moderna, a arte e o saber
voltaram-se para o mundo concreto, para
a humanidade e sua capacidade de
transformar o mundo. A Igreja perde o
monopólio do saber e a cultura se torna
laica.
Idéias Básicas da Idade Moderna
• Racionalismo: convicção de que tudo poderia
ser explicado pela razão e pela observação
objetiva da natureza.
• Individualismo: valorização das potencialidades
e realizações do indivíduo.
• Heliocentrismo: concepção de que o Sol, e não
a Terra, é o centro do nosso sistema.
• Antropocentrismo: coloca o ser humano –
sujeito de seu destino e a manifestação mais
perfeita da natureza – como centro das
preocupações intelectuais e artísticas.
O HUMANISMO
Centro das preocupações do pensamento
renascentista, o ser humano passou a ser
considerado a obra mais perfeita do
Criador, capaz de compreender, modificar
e até dominar toda a natureza. Gestado
nessa época, o Humanismo se tornará
referência para muito pensadores nos
séculos seguintes, até para os iluministas
do século XVIII.
MODERNIDADE E TRADIÇÃO
Origem: O Renascimento teve início na
península Itálica, centro do ativo comércio
mediterrâneo. Uma economia dinâmica e
rica, geradora de excedentes que
pudessem ser investidos na produção
cultural, era condição essencial para esse
movimento.
O desencadear do Renascimento na
península Itálica foi favorecido ainda
pela presença na região de grande
número de obras da Antiguidade, que
serviram de inspiração para muitos
artistas. A literatura e o pensamento
greco-romano, por exemplo, tornaramse referência para os renascentistas e
contribuíram para a formação de seus
valores e ideais.
BURGUESIA E RENASCENÇA
A burguesia, oriunda das camadas
marginais da sociedade medieval, firmouse como grupo social de prestígio e poder
ao conquistar grande riqueza. Procurando
moldar a imagem da sociedade em que
ocupariam posição central, os burgueses
tornaram-se mecenas, investindo dinheiro
em palácios, catedrais, esculturas, obras
de pinturas. Com isso, buscavam
aproximar seu estilo de vida ao da
nobreza.
REALEZA E RENASCENÇA
A partir do século XIV, ao mesmo tempo que os
renascentistas se dedicavam ao estudo das
línguas clássicas, diferentes dialetos davam
origem às línguas nacionais. Esse fenômeno foi
um passo importante na consolidação das
fronteiras entre os diversos Estados europeus,
que naquele momento se unificavam. Foi
também um fator decisivo para a formação de
uma identidade nacional e cultural entre as
diversas populações reunidas sob o domínio de
reis.
RENASCIMENTO E LITERATURA
O centro do pensamento humanista na
península Itálica – assim como de todo o
movimento renascentista – foi a cidade de
Florença, onde Lourenço de Médicis
fundou a Academia, que reunia estudiosos
ilustres.
ITÁLIA
Um de seus maiores pensadores foi
Nicolau Maquiavel (1469 – 1527), autor de
O Príncipe. Obra precursora da ciência
política, nela Maquiavel dá conselhos aos
governantes da época, ensinando-os a
conquistar e conservar o poder.
PAÍSES BAIXOS
Nos Países Baixos (que, nesse período,
englobavam Holanda e Bélgica), o pensamento
humanista alcançou destaque na obra de
Erasmo de Roterdã (1467 – 1536). Em Elogio
da Loucura, Erasmo criticou a imoralidade do
clero, propondo que a Igreja reorganizasse sua
ação com base nos Evangelhos. Foi o primeiro
intelectual a ter seu pensamento difundido por
meios impressos. Isso se tornou possível
porque, no século XV, Johannes Gutenberg
criou os tipos móveis de impressão, dando
impulso definitivo à publicação em massa de
livros e outros impressos.
INGLATERRA
Outro pensador humanista de importância foi o
inglês Thomas Morus (1478 – 1535), que em
sua obra Utopia construiu a idéia de uma
sociedade em plena harmonia.
Mas foi nos textos de William Shakespeare
(1564 – 1616) que os ideais humanistas se
propagaram entre os ingleses. Shakespeare
discute em sua obra os conflitos humanos nas
suas mais diversas dimensões: pessoais,
políticas, sociais, etc.
PENÍNSULA IBÉRICA
Na Península Ibérica, Miguel de
Cervantes (1547 – 1616) fez, em seu livro,
Dom Quixote, uma crítica contundente à
cavalaria medieval.
Em Portugal, a expressão máxima do
Renascimento foi Luís de Camões (1524 –
1580), autor do poema épico Os Lusíadas.
RENASCIMENTO E ARTES
Na Idade Média, os estilos românico e
gótico e a arte bizantina tinham função
basicamente religiosa. Seu principal
objetivo era despertar nos fiéis o temor a
Deus e levá-los a refletir sobre a vida após
a morte e a salvação da alma.
A arte do Renascimento, ao contrário, expressa
as preocupações surgidas em sua época com o
desenvolvimento comercial e urbano. Durante o
Renascimento surge também o retrato. O rico
burguês contratava pintores para reproduzir a
própria imagem cercado por objetivos pessoais
que serviam para qualificar sua posição de
destaque.
Ressurge também a reprodução do
corpo humano, comum na arte da
Antiguidade, geralmente nu, perfeito e
belo em sua forma física.
Dentre as novas técnicas
de pintura destaca-se a
perspectiva
–
representação do espaço
em
profundidade
-,
técnica
baseada
na
geometria, que consiste
em
representar
os
objetos
em
três
dimensões, de tal modo
que, quanto maior a
distância entre eles e o
observador,
menores
aparecem reproduzidos
na
tela.
O
desenvolvimento
da
perspectiva
expressa
uma nova concepção de
mundo.
MARCOS TEMPORAIS
Os historiadores dividem o Renascimento
na Itália em três períodos: Trecento
(século XIV), Quattrocento (XV) e
Cinquecento (XVI).
O Trecento é a fase inicial do
Renascimento.
Principais
expoentes:
Dante Alighieri, Francesco Petrarca,
Giotto e Boccaccio.
No Quattrocento, sobressai a escola
florentina, impulsionada pelo mecenato dos
Médicis. Dentre os artistas florentinos desse
período destacam-se o arquiteto Filippo
Brunelleschi, Donatello, Fra Angelico e
Sandro Botticelli.
No Cinquecento foi construída a Basílica de
São Pedro, no Vaticano, projeto do arquiteto
Donato Bramante. Na pintura os nomes
mais conhecidos são Leonardo da Vinci,
Rafael Sanzio, Michelangelo, Ticiano, etc.
RENASCIMENTO E CIÊNCIA
Parte considerável dos renascentistas dedicouse ao estudo da natureza. Com base em
experimentos, esses primeiros cientistas
construíram um conhecimento elaborado com a
razão, em detrimento de um pensamento
puramente religioso.
Os estudos dos fenômenos naturais e da
Medicina obtiveram grande desenvolvimento na
Escola de Pádua, na Itália.
Por lá passaram o polonês Nicolau Copérnico
(1473 – 1543) e Galileu Galilei (1564 – 1642).
Copérnico revolucionou o conhecimento de
sua época, que concebia a Terra como centro
do
Universo.
Galileu deu prosseguimento a esses estudos,
comprovando por meio de observações que o
sistema proposto por Copérnico estava
correto.
MEDICINA
Na área de Medicina, obtiveram destaque
os estudiosos de anatomia e os de
circulação sanguínea.
DO RENASCIMENTO À MODERNIDADE
Arte do Renascimento e do Maneirismo: sécs. XV e XVI
Arte barroca: sécs. XVII e XVIII
Arte neoclássica: final séc. XVIII e princípio séc. XIX
Arte romântica: final do séc. XVIII até meados do séc. XIX
Arte realista e naturalista: a partir de meados do séc. XIX
DO RENASCIMENTO À MODERNIDADE
Arte do Renascimento ao Maneirismo
Caracterização geral
•
Humanismo e classicismo
•
Antropocentrismo
•
Interesse pela natureza, pelo quotidiano, pelo realismo
•
Intercâmbios culturais e noção da dimensão e forma do globo
•
“Invenção” da perspectiva
•
Principais obras de arte:
– pintura
– escultura
– arquitectura
Arte do Renascimento ao Maneirismo
pintura: grande pormenor e minúcia
“invenção” da perspectiva
novos suportes e materiais
importância cénica e da natureza
retrato a três quartos
A flagelação, Piero della Francesca, séc. XV
Arte do Renascimento ao Maneirismo
arquitectura: raízes na antiguidade clássica
proporção divina
Igreja do Espírito Santo,
Florença
Brunelleschi
Praça do Capitólio, Roma
Miguel Ângelo
Arte do Renascimento ao Maneirismo
escultura – naturalismo, domínio técnico e temáticas
David, Donatello
Pietá, Miguel Ângelo
Arte do Renascimento ao Maneirismo
Maneirismo (elegância):
• a imitação pode ser melhorada com a imaginação e invenção humanas
• fuga aos cânones e às imposições
• espírito da época e da abertura das mentalidades
El Greco
Miguel Ângelo
Hans Holbein
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