Evolução dos Seres Vivos Prof. Magrão EVIDÊNCIAS EVOLUTIVAS (Provas de Evolução Biológica) • FÓSSEIS (Evidência Paleontológica) Inseto fóssil da Bacia do Araripe com cerca de 100 milhões de anos O fóssil do Arqueoptérix, ave mais primitiva de que se tem conhecimento . EVIDÊNCIAS EVOLUTIVAS (Provas de Evolução Biológica) •BIOQUÍMICA COMPARADA(Evidência Molecular) -Toda a matéria viva apresenta 97% de átomos de C, N, H e O. - As moléculas presentes em certas espécies pouco ou nada diferem, como o citocromo c. Diferença entre espécies quanto ao número de aminoácidos do citocromo c Árvore Filogenética do citocromo c Evidência Anatômica • ÓRGÃOS HOMÓLOGOS • Ex.Braço Homem, Nadadeira da Baleia, Asa de Morcego e Pata de Cavalo. IRRADIAÇÃO OU DIVERGÊNCIA ADAPTATIVA Evidência Anatômica • ÓRGÃOS ANÁLOGOS • Ex. Nadadeiras de baleia/golfinho, tubarão e ictiossauro(fóssil). CONVERGÊNCIA EVOLUTIVA EMBRIOLOGIA COMPARADA (Evidência Embriológica) • Esse estudo comparado de vertebrados mostra a semelhança de desenvolvimento do embrião, também observado no desenvolvimento embrionário dos metazoários. Quanto mais diferentes são os organismos, menor é o período embrionário comum entre eles. EMBRIOLOGIA COMPARADA (Evidência Embriológica) A Ontogenia Recapitula a Filogenia A ontogênese, ou o desenvolvimento do indivíduo orgânico, a série de mudanças de forma que cada indivíduo passa durante todo o período de sua existência individual, é imediatamente condicionada pela filogênese, ou desenvolvimento da linhagem orgânica (phylon) a qual ele pertence . Ontogenia é a rápida e curta recapitulação da filogenia, causada pela funções fisiológicas de herança (reprodução) e adaptação (nutrição). Ernst Heinrich Haeckel, Morfologia Geral dos Organismos (1866). História da Teoria da Evolução 1809: J. B. Lamarck LAMARCKISMO – Lei do uso e do desuso • Cada qual com suas aptidões, a natureza força os seres a se adaptarem. – Lei dos caracteres adquiridos. • Os serem são capazes de “transmitir” seus caracteres adquiridos ao longo da vida. História da Teoria da Evolução • 1859: Charles Darwin Darwinismo – Variabilidade : seres vivos apresentam caracteres herdados das gerações anteriores, tornando-os diferentes na capacidade adaptativa. – Os seres estão a mercê da natureza (comida, clima, ...) e é pela lei da Seleção Natural que apenas os mais adaptados sobreviverão deixando novos descendentes , impulsionando a evolução. DARWINISMO O papel do ambiente • Segundo Lamarck o ambiente é ativo, atua como um fator de modificação das espécies. • Segundo Darwin o ambiente é passivo, seleciona as variações mais aptas pré-existentes. • Obs. Não há evidências conclusivas de que o ambiente é agente de modificações hereditárias. • Obs. Darwin não conhecia os mecanismos de transmissão hereditária. Isso só foi elucidado com o advento da genética. Neodarwinismo ou Teoria Sintética da Evolução Darwinismo + advento da genética no século XX • • • 1865: Gregor Mendel – Formalizou a “herança de características”, precursora da Genética 1901: Hugo De Vries – Formalizou o processo de geração de diversidade: Teoria da Mutação 1906: W. Bateson –Criou o termo Genética • 1909: W. L. Johannsen -Criou o termo gene e em seguida propõe a denominação genótipo e fenótipo em seu estudo. Neodarwinismo ou Teoria Sintética da Evolução -Mutações e recombinações genéticas causam as variações sobre as quais age a seleção natural. -Fontes de variabilidade: mutações, crossing-over e recombinação cromossômica na meiose. Theodosius Dobzhansky (1900-1975) "Nada em biologia faz sentido exceto à luz da evolução" Mutações Seres Vivos Seleção Natural Variabilidade Adaptação Theodosius Dobzhansky Neodarwinismo ou Teoria Sintética da Evolução • A Teoria Sintética da Evolução apóia-se nos seguintes fatores evolutivos: mutações, recombinação, seleção natural, migração e oscilação genética. Mutação em crisântemo Mutação em Pantera Negra Corais se propagam, migrando constantemente A resultante desses fatores numa população, em linhas gerais, é a Evolução. Teoria Sintética da Evolução •Seleção Natural : Só ocorre se as recombinações genéticas e as mutações (origem de toda a variabilidade genética) promoverem variabilidade, quando há alterações ambientais. •Migração : Imprescindível à especiação, inicia isolamento reprodutivo e geográfico culminando em especiação. Tigre de Bengala albino Phiton resulta de especiação por isolamento Teoria Sintética da Evolução Deriva Genética : Mudanças aleatórias na freqüência de dois ou mais alelos ou genótipos em uma população. Provoca o fluxo gênico (incorporação de genes no conjunto gênico de uma população a partir de uma ou mais populações) o que resulta em Evolução. ESPECIAÇÃO Definição: divisão de uma espécie em duas reprodutivamente isoladas. O evento crucial: isolamento reprodutivo. restrição: não é aplicável a espécies sem reprodução sexuada. SET : TEORIA ENDOSSIMBIÔNTICA SEQUENCIAL (Lynn Margulis) LINKS SUGERIDOS : • http://www.logic.com.br/prof.cynara/evolucao.htm • http://www.aultimaarcadenoe.com/biologia5c.htm • http://sti.br.inter.net/rafaas/biologia-ar/teoria.htm • http://evolution.berkeley.edu/evosite/evohome.html • http://mcb.harvard.edu/BioLinks/Evolution.html