Apresentação do PowerPoint

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Universidade Federal do Rio de Janeiro
Centro de Ciências da Saúde
TRABALHO FINAL DO CURSO DE
PLANEJAMENTO CURRICULAR E ENSINO NA ÁREA DE SAÚDE
TEMA: CONSTRUÇÃO DE UM PLANEJAMENTO DE DISCIPLINA/CURSO
DOCENTE: TAÍS RABETTI GIANNELLA
ALUNOS: ISABELA RIDOLFI CASTRO
ALMIR MAURÍCIO
LEONARDO F. DA SILVA
EQUIPE DE DOCENTES DO PERÍODO
COORDENADOR:
TUTORES:
INSTRUTORES DO LABORATÓRIO DE HABILIDADES:
EQUIPE DE CONSTRUÇÃO DE SITUAÇÃO-PROBLEMA:
CONTEÚDOS DE COMPETÊNCIA DO PERÍODO :
PROCESSOSO SAÚDE-DOENÇA
CARGA HORÁRIA: 600 HORAS (4° PERÍODO)
EMENTA:
Estudo da fisiopatologia e propedêutica semiológica das doenças crônicas, infecciosas e doenças relacionadas ao trabalho, de maior prevalência.
Estudo da fisiopatologia do processo saúde-doença em seus diversos fatores determinantes, com ênfase nos processos patológicos gerais.
Estudo e identificação dos aspectos emocionais do ciclo de vida.
OBJETIVOS GERAIS:
COGNITIVOS
Estudo das bases moleculares e celulares dos processos normais e patológicos dos tecidos, órgãos e sistemas.
Sistema Imunológico (imunidades celular e humoral, infecção nos hospedeiros imunossuprimidos)
Patologia Geral (adaptação, morte e dano celular, inflamação aguda e crônica, tecido de renovação e reparações)
Estudo da epidemiologia e mecanismos fisiopatológicos, diagnósticos e terapêuticos das doenças transmissíveis e não transmissíveis.
Doenças crônicas (Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus)
Infecciosas (Virais; Bacterianas: Gram-positivas, Gram-negativas, Micobactérias, Bactérias Anaeróbias, Bactérias obrigatoriamente
intracelulares; Infecções Fúngicas : Leveduras e Mofos, Infecções Parasitárias Protozoários e Metazoários).
Testes auxiliares ao diagnóstico: exame parasitológico de fezes (EPF), hemograma, imunodiagnóstico (ELISA, IHA), biologia
molecular na parasitologia (PCR, PCR em tempo real, Luminex), espectrometria de massas, ultrassonografia.
Doenças Ocupacionais (DORT, intoxicação por inseticidas , organofosforados, silicose e asbestose)
Estudos dos aspectos sociais, culturais e éticos no processo saúde-doença.
Acompanhamento e manejo do paciente portador de doença crônica: compreensão dos fatores culturais e socioeconômicos
que dificultam a adesão ao tratamento.
Confidencialidade, aspectos bioéticos que envolvem o atendimento ao paciente portador de doença infecciosa.
Conhecer a política de gestão em saúde voltada para os pacientes portadores de doenças crônicas e infecciosas.
Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial Sistêmica (HIPERDIA)
DST/AIDS
Tuberculose
Hanseníase
Saúde do Trabalhador Programa de Qualidade de Vida e Promoção à Saúde
Indicadores de Saúde
PSICOMOTOR
Anamnese nos pacientes portadores de doenças crônicas e infecciosas
Exame Físico
Exame Aparelho Respiratório
Exame do Precórdio
Exame Neurológico ( avaliação da sensibilidade, motricidade e pares cranianos)
Exame do pé diabético
Fundoscopia
Administração de medicação subcutânea e intra-dérmica
Método de aferição da Pressão Arterial
Método de coleta, armazenamento e transporte de material biológico (fezes, urina, escarro, raspado de superfície cutânea)
AFETIVOS
Produzir cuidados médicos baseados através de trabalho integrado com equipe de saúde, visando a prevenção, tratamento
e reabilitação.
Criar programas educativos que promovam estilos de vida saudáveis, através de palestras, visitas a comunidades e
domicílios.
Reconhecer a importância do relacionamento profissional de saúde-usuário, valorizando-o como pessoa
Identificar dentro da comunidade os fatores socioculturais que dificultam a adesão individual e coletiva ao tratamento das
doenças
Ter capacidade de trabalhar em equipe e atuar para a melhoria de saúde da população
METODOLOGIA
A semana padrão constará de duas sessões tutorias (uma de abertura e outra de encerramento), disposta no início e no
final da semana padrão. Ao longo da semana os alunos terão aulas práticas nos laboratórios de habilidades e irão dispor de
tempo livre para estudo e visita à comunidade.
RECURSOS DIDÁTICOS:
Serão disponibilizados aos alunos bonecos educativos, vídeos, computadores para busca de
artigos científicos, livros, palestras e seminários com especialistas.
AVALIAÇÃO:
Avaliações com questões objetivas e subjetivas (60%)
Atividades no laboratório de habilidades (35%)
Iniciativa e participação em aula (5%)
Será reprovado o aluno que tiver faltas superiores a 25%
Média semestral igual ou superior a 7 o aluno será aprovado
Média semestral igual a 4 ou menor que 7, realizar recuperação. Se média igual ou superior a 5,
o aluno será aprovado.
ROTEIRO PARA O PROFESSOR CONDUZIR O GRUPO
Semana padrão:
Segunda-feira: abertura da sessão tutorial
Apresentação ao grupo do caso problema.
Primeiro passo: esclarecer termos presentes no texto não inteiramente compreendidos.
Segundo passo: o grupo estabelece quais os fenômenos a serem explicados e quais as soluções a serem buscadas.
Passo 3: os participantes debatem livremente, ativando conhecimentos prévios
Passo 4: hipóteses de explicação e solução do problema.
Passo 5: identificação de lacunas nos conhecimentos dos estudantes e aprofundamento de compreensão e elaboração dos
objetivos de aprendizagem.
Passo 6: Identificar recursos de aprendizagem e estudo individual
Terça a Quinta-feira: aulas práticas no laboratório de habilidades, seminários com especialistas na área, visita à
comunidade, postos de saúde , laboratório de Análises Clínicas e Anatomia Patológica.
Sexta-feira: fechamento da sessão tutorial.
Os membros do grupo apresentam, de forma sistematizada, os resultados de seu estudo individual. A “teoria” acerca do
problema é revista e refinada, de modo a firmar uma proposição final do problema.
Nesse segundo encontro o professor pode lançar mão de vários recursos como vídeos, fotos, esquemas, entre outros.
Considerações importantes:
O professor deve fazer uma estimativa de horário para os trabalhos e cobrar do grupo, evitar
discussões paralelas, cobrar participação de todos, cobrar referência às fontes e tempo de
estudo de cada um e também evitar a leitura direta de livros/artigos durante a discussão.
No primeiro encontro nenhuma resposta é dada ao aluno e nenhum conhecimento é passado a
ele. O professor (tutor) deve sim, fazer perguntas para o direcionamento das discussões e desta
forma estimular o aluno na busca dos objetivos de aprendizagem pretendidos.
SEMANA PADRÃO
Problema:
É verme, doutor?
Em consulta com o médico do PSF, em área rural, Sra. Antônia, mãe de Henrique de 6 anos, relata:
-Doutor, o Henrique, meu filho está com dor de barriga. Primeiro ele estava tendo diarreia, mas agora ele está comendo pouco e há três dias não
vai ao banheiro. Algumas vezes tem também crises de tosse.
O médico pergunta se ela notou algo diferente nas fezes da criança.
- Não, trabalho o dia todo fora, pois sou empregada doméstica, depois da escola ele fica com a irmã mais velha que tem 11 anos.
O médico, após anotar os sinais e sintomas da criança provenientes do relato da mãe, faz o exame físico do menino e explica:
-Dona Antônia será necessário à realização de alguns exames para confirmar minha principal hipótese diagnóstica, verminose. Orientarei a
senhora quanto a coleta das fezes e armazenamento.
Na mesma semana a mãe retorna ao médico trazendo os resultados dos exames:
Leucograma
valores encontrados
valores de referência
%
/mm³
Leucócitos...................9.700 /mm³
Neutrófilos.................................................59
5723
Segmentados ......................................... .58
5626
Bastonetes.................................................01
97
Linfócitos .................................................. 27 2619
Linfócitos atípicos..................................... 0
0
Monócitos................................................ 06
582
Basófilos.................................................... 0
0
Eosinófilos................................................. 08
776
Hematoscopia....................................... eosinofilia
IgE Total...................................................1121.0 UI/mL
EPF:
Numerosos ovos de Ascaris lumbricoides.
Método: HPJ
/mm³
4.000 a 11.000
1.800 a 8.000
1.8000 a 7.000
0 a 1.000
1.000 a 5.000
0
80 a 1.200
0 a 200
0 a 600
114.00UI/mL
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
KUMAR,V; ABBAS,A; FAUSTO,N. Robbins & Cotran - Patologia - Bases Patológicas das Doenças 8ed. Elsevier,2005.
JAWETZ, E.; MELNICK, J. L.; ADELBERG, E. A. Microbiologia médica. 24.
ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2009.
GOLDMAN, L; BENNETT ,J. C. Cecil Tratado de Medicina Interna 21ed. Guanabara Koogan, 2001.
VAZ, A.J.; KIOKO, T.; BUENO, E.C. Imunoensaios, fundamentos e aplicações. Guanabara Koogan, 2007.
ABBAS, A.K.; LICHTMAN, A.H., POBER, J.S. Cellular and molecular immunology. 4ªed. W.B. Saunders company, 2000.
PESSÔA, S.B.; MARTINS, V.M. Pessôa parasitologia médica. 11ªed. Guanabara Koogan, 1982.
GLICK, B.R., PASTERNAK, J.J. Molecular biotechnology, principles and applications of recombinant DNA, 2ªed. ASM press, 1998.
OLIVEIRA, R. A. G. Hemograma: como fazer e interpretar. 1ª ed. São Paulo. Livraria Médica Paulista Editora. 2007.
NEVES, Parasitologia Humana, 11a Ed, Ed. Atheneu
JANEWAY; Kenneth M., Travers P., Walport, M. Imunobiologia de Janeway 7. ed. / 2009
BOGLIOLO patologia geral. BOGLIOLO, Luigi; BRASILEIRO FILHO, Geraldo (Ed.). 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
PORTO, Celmo C; PORTO, Arnaldo L. Semiologia médica. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. 1308p
ACTOR, Jeffrey K. Imunologia e microbiologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.184p.
BAYNES, John W.; DOMINICZACK, Marek H.; SABINO, Kátia Costa de Carvalho. Bioquímica médica. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
716pCAMPOS, Gastão Wagner de Souza et al. Tratado de Saúde Coletiva. 2. ed. São Paulo, Rio de Janeiro: Hucitec; Fiocruz, 2009. 871 p. (Saúde
em debate v.170).
GUYTON, Arthur C. Tratado de Fisiologia Médica. 11. ed. Rio de Janeiro:Elsevier, 2006. 1115p.
MORAES, Ruy Gomes de et al. Moraes Parasitologia e Micologia humana.5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 589p.
OBJETIVOS GERAIS:
COGNITIVOS
•Identificar os helmintos que causam infecção no homem;
•Reconhecer a morfologia do helminto em questão e suas diversas formas evolutivas, no hospedeiro e no ambiente;
•Descrever os mecanismos de transmissão da ascaridíase, ciclo de vida do parasita, e patogênese;
•Reconhecer as células do sistema imunológico, seus órgãos de origem e seus produtos, relacionados com a imunidade contra helmintos;
•Identificar o tipo de resposta imune induzida pelos helmintos;
•Descrever os elementos que participam da imunidade Th2 e suas funções
•Descrever as lesões e prejuízos orgânicos ao hospedeiro causadas pelo áscaris;
•Identificar os sinais e sintomas da infecção por áscaris;
•Correlaciona a infecção por helmintos com fatores ambientais, individuais, psíquicos e sociais envolvidos no processo saúde-doença;
•Conceituar anti-helmíntico;
•Descrever o mecanismo de ação dos anti-helmínticos;
•Identificar situações de risco para helmintíases e suas respectivas medidas preventivas;
PSICOMOTOR
•Orientar a coleta de fezes ;
•Explicar a forma correta de armazenamento e transporte do material biológico colhido;
•Realizar métodos de análise laboratoriais para pesquisa de helmintos;
•Registrar informações do paciente e os resultados de forma adequada;
•Interpretar resultados dos exames laboratoriais;
•Informar os procedimentos a serem realizados obtendo consentimento do usuário;
•Orientar a higiene correta dos alimentos a serem preparados para o consumo (frutas, verduras e legumes);
•Orientar os cuidados que devemos ter com a água a ser ingerida (filtragem, tempo de fervura e forma de armazenamento);
•Orientar os cuidados de higiene corporal pessoal;
AFETIVOS
•Reconhecer a importância do relacionamento profissional de saúde-usuário, valorizando-o como pessoa;
•Reconhecer a importância da orientação de higiene básica;
•Identificar dentro da comunidade os fatores socioculturais que dificultam a compreensão e adesão das medidas de higiene
básica;
•Apresentar aos usuários de comunidades carentes medidas profiláticas comportamentais (como lavar as mãos, beber água
filtrada ou fervida, higiene do corpo, higiene dos alimentos) ressaltando seu baixo custo frente a sua grande eficácia no
combate a helmintíase;
•Formular programas educativos sobre medidas de higiene básica que forneça informações de fácil entendimento e
reprodutibilidade dentro da comunidade alvo;
•Valorizar a importância do registro adequado das informações do paciente/usuário;
•Sensibilizar-se com os aspectos éticos envolvidos na emissão de resultados de exames para o usuário;
•Reconhecer a importância da integração com os serviços de Vigilância epidemiológica e sanitária;
•Respeitar o usuário e seus familiares de acordo com o seu nível sociocultural, atendendo às suas solicitações;
•Explicar a importância da cooperação do paciente na coleta adequada de amostras de fezes;
•Adaptar-se a diferentes demandas e deficiências específicas de cada comunidade;
•Cooperar com o trabalho de todos os profissionais envolvidos no atendimento ao usuário;
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