A SOCIAL-DEMOCRACIA Elaboração e revisão : Dr. Dejalma Cremonese – Professor do Mestrado em Desenvolvimento e do Departamento de Ciências Sociais da Unijuí – RS Home page: http://www.capitalsocialsul.com.br E-mail: [email protected] ORIGENS DO SOCIALISMO As origens do socialismo estiveram atadas ao desenvolvimento da sociedade industrial, em algum ponto entre meados e fins do século XVIII. O socialismo começou como um corpo de pensamento que se opunha ao individualismo. . Foi Marx, contudo que forneceu ao socialismo uma teoria econômica elaborada.Foi também ele que situou o socialismo no contexto de uma posição abrangente da história.A posição básica de Marx veio a ser partilhada por todos os socialistas, por intensas que fossem suas outras divergências. . O socialismo procura enfrentar as limitações do capitalismo para humaniza-lo por completo O socialismo no ocidente começou dominado pela social-democracia – socialismo moderado, legislativo – fundamentado na consolidação do WELFARE STATE. SOCIAL DEMOCRACIA CLÁSSICA Envolvimento difuso do estado na vida social e econômica; Domínio da sociedade civil pelo estado coletivista; Administração Keynesiana da demanda, somada ao corporativismo; Papéis restritos para os mercados: a economia mista ou social; . Pleno emprego Forte igualitarismo WELFARE STATE abrangente, protegendo os cidadãos “do berço ao túmulo”; Modernização linear; Baixa consciência ecológica; . Internacionalismo Pertence ao mundo bipolar; WELFARE STATE O estado tem obrigação de fornecer bens públicos que os mercados não podem suprir, ou só o podem fazer de maneira fragmentada.Uma forte presença do governo na economia, e também em outros setores da sociedade, é normal e desejável, uma vez que, numa sociedade democrática o poder público representa a vontade coletiva, envolvendo governo, empresário e sindicalismo, substitui em parte os mecanismos de mercado. Para a social-democracia clássica, o . envolvimento do governo na vida da família é necessário e digno de aplausos.Benefícios estatais são essências para o auxílio a . famílias em necessidade, e o Estado deveria intervir onde quer que indivíduos, por uma razão ou outra, sejam incapazes de se defender por si mesmos. John Maynard Keynes, a inspiração econômica do consenso do WELFARE STATE no pós-guerra, não era um . Socialista; partilhava, contudo, de algumas idéias que Marx e o socialismo enfatizavam.Como Marx, Keynes encarava o capitalismo como dotado de qualidades irracionais, mas acreditava que seria possível controla-las para salvar o capitalismo de si mesmo. . Marx e Keynes tendiam ambos a não ter dúvidas quanto à produtividade do capital.O fato de a teoria Keynesiana prestar relativamente pouca atenção ao aspecto da oferta na economia combinava bem com as preocupações social-democraticas.Keynes mostrou como o capitalismo de mercado poderia ser estabilizado por meio da . administração da demanda e da criação de uma característica da economia mista na Grã-Bretanha foi a estatização. A busca da igualdade foi uma preocupação dominante de todos os social-democratas.A tributação progressiva, por exemplo, através do . WELFARE STATE tem dois objetivos: criar uma sociedade mais igual, mas também proteger os indivíduos ao longo dos ciclos da vida.As primeiras medidas de WELFARE, datadas do século XIX, foram introduzidas por liberais ou conservadores, e muitas vezes foram combatidas pela classe trabalhadora organizada.O WELFARE . do pós-guerra, no entanto, tem em geral uma forte base entre a classe operária, que até vinte anos atrás foi a principal fonte de apoio eleitoral para os partidos social-democratas. WELFARE STATE KEYNESIANO - Um sistema social e especialmente uma forma de família em que o marido provia o sustento e a mulher era a dona de casa e mãe, que permitiam uma definição clara de pleno emprego; - Um mercado de trabalho homogêneo em que os homens ameaçados pelo desemprego eram na maioria de trabalhadores manuais dispostos a fazer qualquer serviço por um salário que assegurasse a sua sobrevivência. . - A dominância da produção de massa em setores básicos da economia, que tendiam a criar condições de trabalho estáveis ainda que não compesadores, para muitos na força de trabalho. - Um estado elitista, com pequenos grupos de especialistas com espírito público na burocracia estatal monitorando as políticas fiscal e monetária a serem seguidas. . - Economias nacionais substancialmente contidas dentro de limites soberanos, uma vez que o Keynesiano presumia a predominância da economia doméstica sobre o comércio internacional de bens e serviços. IDENTIFICAÇÃO - NOME:LUIS F. S. VALENTINI - DIREITO DIURNO - CIÊNCIAS POLÍTICAS E TEORIA DO ESTADO - DEJALMA CREMONESE