Apresentação do PowerPoint

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A doutrina
bíblica
da oração
Estudo 08
“A súplica de um justo pode
muito em sua atuação”
A oração no Novo Testamento
(Os ensinos dos apóstolos)
Textos bíblicos:
Hb 10 e 12; Tg 5; 1Pe 2;
1Jo 3 e 5; Jd
Texto áureo: Tiago 5.16
”Confessai, portanto, os vossos
pecados uns aos outros, e orai uns
pelos outros, para serdes curados.
A súplica de um justo pode muito
na sua atuação.”
Depois de termos visto nessas
duas últimas semanas como o
ministério da oração foi se
inserindo dentro da prática e
eclesiologia da igreja cristã
nascente e na vida dos seus
integrantes, em conformidade
aos ensinos de Cristo e de
Paulo, vamos ver agora como
os demais apóstolos se
posicionaram em relação a
esta doutrina que se tornaria
na coluna mestra da estrutura
de fé da igreja cristã, a
oração.
A doutrina bíblica
da oração
Introdução I
A doutrina bíblica
da oração
Introdução II
Comecemos por uma carta da qual
não sabemos bem quem teria sido
o seu autor, embora algumas
suposições possam ser feitas.
Também não sabemos quando a
carta aos hebreus foi escrita. Da
mesma forma como procedemos
quanto à sua autoria, só podemos
fazer alguma ilações a respeito da
época de sua escritura. Por
exemplo, em função, de não haver
menção à queda e destruição de
Jerusalém que ocorre nos anos 70,
o que teria que ser citado, sendo
como é, uma carta escrita para os
judeus conversos, indicam os
estudiosos que podemos supor que
foi escrita antes desta época.
A doutrina bíblica
da oração
Introdução III
O fato, é que ela contém um
texto que representa muito
bem, aquilo que o povo judeu,
educado que fora segundo a
mais rigorosa tradição judaica,
deveria pensar a respeito da
oração. Ou seja, isto era algo
destinado para a prática por
alguns privilegiados. Os
sacerdotes, alguns levitas mais
destacados, os homens do
Sinédrio, talvez. O povo, este
nunca teria condição de aspirar
o falar com Deus. Era algo
impossível para o povo judeu
mais simples que teria sempre
que esperar um intermediário
que orasse por ele.
Pois bem, o escritor da carta ao
Hebreus vem ao encontro desta
forma de pensar, quando expõe
claramente que era um ato de
ousadia, o falar com Deus:
A doutrina bíblica
da oração
"Tendo, pois, irmãos, ousadia para
entrar no santíssimo lugar,
pelo sangue de Jesus, pelo
caminho que ele nos inaugurou,
caminho novo e vivo... cheguemonos com verdadeiro coração em
inteira certeza de fé."
Sim, agora o véu não nos separa
mais da presença do Senhor. O
sacerdote não precisa ali entrar
uma vez por ano. Eu posso fazê-lo
sempre que quiser.
Primeiro ensino
1. A ousadia para falar com Deus – Hb 10.19-25
19 Tendo pois, irmãos, ousadia para entrarmos no
santíssimo lugar, pelo sangue de Jesus,
20 pelo caminho que ele nos inaugurou, caminho novo e
vivo, através do véu, isto é, da sua carne,
21 e tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus,
22 cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira
certeza de fé; tendo o coração purificado da má
consciência, e o corpo lavado com água limpa,
23 retenhamos inabalável a confissão da nossa
esperança, porque fiel é aquele que fez a promessa;
24 e consideremo-nos uns aos outros, para nos
estimularmos ao amor e às boas obras,
25 não abandonando a nossa congregação, como é
costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos
outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai
aproximando aquele dia.
Tiago, o apóstolo, irmão carnal de
Jesus, o pastor da primeira igreja que
se constituía em Jerusalém vai nos
trazer em sua carta, um sublime
exemplo sobre o poder da oração feita
com fé, por parte de qualquer crente,
membro de uma igreja de Cristo, uma
comunidade dos salvos, em qualquer
lugar que ela se reúna. Sua escrita é
muito clara sobre o dever da igreja em
orar e sobre o poder desta oração na
vida do crente: - O apóstolo, porém,
vai mais longe ainda em seu ensino
sobre a oração: Ela não deveria ser
usada pela igreja apenas como uma
medida terapêutica para aqueles que
estariam enfermos física ou
adoentados espiritualmente, mas para
serem curados pela fé, do mal físico
ou do vício do pecado.
A doutrina bíblica
da oração
Segundo ensino
2. Uma oração didática – Tg 5.7-20
7 Portanto, irmãos, sede pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o
precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba as primeiras e
as últimas chuvas. 8 Sede vós também pacientes; fortalecei os vossos corações,
porque a vinda do Senhor está próxima. 9 Não vos queixeis, irmãos, uns dos outros,
para que não sejais julgados. Eis que o juiz está à porta. 10 Irmãos, tomai como
exemplo de sofrimento e paciência os profetas que falaram em nome do Senhor. 11
Eis que chamamos bem-aventurados os que suportaram aflições. Ouvistes da paciência
de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu, porque o Senhor é cheio de misericórdia e
compaixão. 12 Mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis, nem pelo céu, nem pela
terra, nem façais qualquer outro juramento; seja, porém, o vosso sim, sim, e o vosso
não, não, para não cairdes em condenação. 13 Está aflito alguém entre vós? Ore.
Está alguém contente? Cante louvores. 14 Está doente algum de vós? Chame os
anciãos da igreja, e estes orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor; 15
e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido
pecados, ser-lhe-ão perdoados. 16 Confessai, portanto, os vossos pecados uns aos
outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados. A súplica de um justo pode
muito na sua atuação. 17 Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós, e orou
com fervor para que não chovesse, e por três anos e seis meses não choveu sobre a
terra. 18 E orou outra vez e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto. 19
Meus irmãos, se alguém dentre vós se desviar da verdade e alguém o converter, 20
sabei que aquele que fizer converter um pecador do erro do seu caminho salvará da
morte uma alma, e cobrirá uma multidão de pecados.
A doutrina bíblica
da oração
Terceiro ensino
Pedro vivia esta época de Tiago e
também da escritura da carta aos
hebreus que já vimos. Esta era
uma época de afirmação da igreja
cristã nascente em contradição
ainda aos princípios basilares da fé
judaica, que os judeus conversos ao
cristianismo tinham dificuldade em
entender. Eram tempos difíceis que
requeriam dos apóstolos
remanescentes, continuadores da
obra de Cristo, muita persistência
em exortar e ensinar, batendo
sempre em teclas que já haviam
sido repisadas pelo próprio Cristo e
por Paulo, mas que os crentes
judeus, tinham relutância em
aceitar ou entender, marcados que
foram pelo passado da tradição
judaica que haviam herdado.
3. Uma oração de autenticidade – 1Pe 2.1-10
•
8 1 No décimo quinto ano do reinado d
1 Deixando, pois, toda a malícia, todo o engano, e fingimentos, e
invejas, e toda a maledicência, 2 desejai como meninos recémnascidos, o puro leite espiritual, a fim de por ele crescerdes para a
salvação,3 se é que já provastes que o Senhor é bom;4 e,
chegando-vos para ele, pedra viva, rejeitada, na verdade, pelos
homens, mas, para com Deus eleita e preciosa,5 vós também, quais
pedras vivas, sois edificados como casa espiritual para serdes
sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais,
aceitáveis a Deus por Jesus Cristo.6 Por isso, na Escritura se diz:
Eis que ponho em Sião uma principal pedra angular, eleita e
preciosa; e quem nela crer não será confundido. 7 E assim para vós,
os que credes, é a preciosidade; mas para os descrentes, a pedra
que os edificadores rejeitaram, esta foi posta como a principal da
esquina, 8 e: Como uma pedra de tropeço e rocha de escândalo;
porque tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que
também foram destinados. 9 Mas vós sois a geração eleita, o
sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis
as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua
maravilhosa luz;10 vós que outrora nem éreis povo, e agora sois de
Deus; vós que não tínheis alcançado misericórdia, e agora a tendes
alcançado.
A doutrina bíblica
da oração
Quarto ensino
O escritor da carta aos hebreus,
bem como Tiago e Pedro, já nos
trouxeram algum ensinamento
sobre o ministério da oração. Pois
bem, além deles, temos também
do apóstolo João, o apóstolo do
amor, pelo menos dois momentos
em que ele, em sua primeira
carta, nos escreve mui
oportunamente, sobre a vida de
oração que devemos ter como
crentes em Cristo. O primeiro, e
mais ilustrativo, é o que
separamos para a nossa lição de
hoje, quando o apóstolo fala
sobre a eficácia da oração. Ele é
bastante enfático ao declarar
sobre a fé que devemos ter
quando pedimos algo em oração:
4. A oração e a sua resposta – 1Jo 3.21=24
uao Senhor estava para tomar
21 Amados, se o coração não nos condena, temos
confiança para com Deus;
22 e qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a
receberemos, porque guardamos os seus
mandamentos, e fazemos o que é agradável à sua
vista.
23 Ora, o seu mandamento é este, que creiamos no
nome de seu Filho Jesus Cristo, e nos amemos uns
aos outros, como ele nos ordenou.
24 Quem guarda os seus mandamentos, em Deus
permanece e Deus nele. E nisto conhecemos que ele
permanece em nós: pelo Espírito. que nos tem dado.
O apóstolo João em outro trecho de
sua carta primeira, já havia abordado
o assunto sobre a certeza da resposta
do Senhor ao ato de orar como vimos
no capítulo 3. Todo crente deve ter
esta convicção em seu coração quando
ora ao Senhor: - Ele está sempre nos
ouvindo. Se cremos nele, ele tem a
sua "escuta" ligada aos nossos
corações de forma que sabe, antes
que peçamos, aquilo, de que estamos
precisando ou requerendo. Como
crentes da nova dispensação, devemos
saber, como Daniel, em pleno AT
aprendeu, isto é, que o Senhor se
antecipa aos nossos desejos, na
medida em que eles sejam, realmente,
resultantes da vontade do Senhor
sendo feita em nossos corações.
A doutrina bíblica
da oração
Quinto ensino
5. A oração e o seu poder – 1Jo 5.14-21
uando o Senhor estava para tomar
14 E esta é a confiança que temos nele, que se pedirmos alguma
coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve.
15 e, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos
que já alcançamos as coisas que lhe temos pedido.
16 Se alguém vir seu irmão cometer um pecado que não é para
morte, pedirá, e Deus lhe dará a vida para aqueles que não pecam
para a morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que
ore. 17 Toda injustiça é pecado; e há pecado que não é para a
morte.18 Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive
pecando; antes o guarda aquele que nasceu de Deus, e o Maligno
não lhe toca. 19 Sabemos que somos de Deus, e que o mundo
inteiro jaz no Maligno. 20 Sabemos também que já veio o Filho de
Deus, e nos deu entendimento para conhecermos aquele que é
verdadeiro; e nós estamos naquele que é verdadeiro, isto é, em
seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
21 Filhinhos, guardai-vos dos ídolos.
.
Estamos chegando ao final do
estudo e fica-nos faltando apenas
um apóstolo para verificar se
dentre os que deixaram seus
escritos para a revelação do plano
de Deus, todos, mencionaram algo
sobre a oração.
Já vimos os ensinos de Paulo,
durante uma semana, e depois diaa-dia, o autor de Hebreus, Pedro,
João, Tiago e agora Judas, o outro
irmão de Jesus Cristo que, depois
de sua morte, tornou-se seguidor,
discípulo, e, finalmente, apóstolo.
Pelo que podemos verificar no texto
acima indicado, ele também ensinou
sobre a oração:
A doutrina bíblica
da oração
Sexto ensino
6. A oração voltada para o amanhã - Jd 20-25
uaenho estava para tomar
20 Mas vós, amados, edificando-vos sobre a vossa
santíssima fé, orando no Espírito Santo,
21 conservai-vos no amor de Deus, esperando a
misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida
eterna.
22 E apiedai-vos de alguns que estão na dúvida,
23 e salvai-os, arrebatando-os do fogo; e de outros
tende misericórdia com temor, abominando até a túnica
manchada pela carne.
24 Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de
tropeçar, e apresentar-vos ante a sua glória imaculados e
jubilosos,
25 ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso
Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de
todos os séculos, e agora, e para todo o sempre. Amém.
A doutrina bíblica
da oração
Para encerrar esta semana de
meditações nos ensinos apostólicos
sobre a oração, voltamos à carta aos
hebreus que foi onde começamos
nosso estudo.
Ali vimos o sublime capítulo em que o
escritor da carta nos conclama, a
todos nós, a termos a necessária
ousadia para entrarmos no santíssimo
lugar, o nosso lugar de oração.
Sétimo ensino
Conforme lemos ali, agora todo o
crente tem livre acesso para orar,
falar com o Pai, confessar os seus
pecados, pedir o perdão para eles e,
a seguir, dispor-se a uma nova vida
diante do Senhor.
7. A atitude de oração - Hb 12.12-14
uaenhestava para tomar
12 Portanto levantai as mãos
cansadas, e os joelhos vacilantes,
13 e fazei veredas direitas para os
vossos pés, para que o que é manco
não se desvie, antes seja curado.
14 Segui a paz com todos, e a
santificação, sem a qual ninguém verá
o Senhor,
Como estamos cultivando o
ato de orar em nossas vidas? A doutrina bíblica
da oração
Orando com ousadia?
(Hb 10.19-25)
Orando em todo o tempo?
(Tg 5.7-20)
Orando com autenticidade?
(1Pe 2.1-10)
Orando com fé?
(1Jo 3.21-24)
Orando com humildade?
(1Jo 5.14-21)
Orando com olhos no amanhã?
(Jd 20-25)
Conclusão
Convite à
oração
Vamos lembrarnos sempre
daqueles motivos
de oração que
devem estar
presentes em
nosso dia nesta
semana que
começa
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