C.E. Antônio Gonçalves Professor: Jarbas Alunos: Fabiana Rodrigues Flávia Rodrigues Jéssica Curti Jéssica de Jesus Juliana Alves Peterson TURMA:2003 A AIDS é uma doença que se manifesta após a infecção do organismo humano pelo Vírus da Imunodeficiência Humana, mais conhecido como HIV. Síndrome: Grupo de sinais e sintomas que, uma vez considerados em conjunto, caracterizam uma doença Imunodeficiência Inabilidade do sistema de defesa do organismo humano para se proteger contra microorganismos invasores, tais como: vírus, bactérias, protozoários, etc. Adquirida Não é congênita como no caso de outras imunodeficiências. A AIDS não é causada espontaneamente, mas por um fator externo (a infecção pelo HIV) O HIV destrói os linfócitos - células responsáveis pela defesa do nosso organismo -, tornando a pessoa vulnerável a outras infecções e doenças oportunistas, chamadas assim por surgirem nos momentos em que o sistema imunológico do individuo está enfraquecido. Há alguns anos, receber o diagnóstico de AIDS era quase uma sentença de morte Atualmente, porém, a AIDS já pode ser considerada uma doença crônica. Isto significa que uma pessoa infectada pelo HIV pode viver com o vírus, por um longo período, sem apresentar nenhum sintoma ou sinal. Isso tem sido possível graças aos avanços tecnológicos e às pesquisas, que propiciam o desenvolvimento de medicamentos cada vez mais eficazes. Deve-se, também, a experiência obtida ao longo dos anos por profissionais de saúde. Todos estes fatores possibilitam aos portadores do vírus ter uma sobrevida cada vez maior e de melhor qualidade. Dúvidas freqüentes ● Atualmente, ainda há a distinção entre grupo de risco e grupo de não risco? R.: Essa distinção não existe mais. No começo da epidemia, pelo faro da AIDS atingir, principalmente, os homens homossexuais, os usuários de drogas injetáveis e os hemofílicos, eles eram, à época, considerados grupos de risco. Atualmente, fala-se em comportamento de risco e não mais em grupo de risco, pois o vírus passou a se espalhar de forma geral, não mais se concentrando apensar nesses grupos específicos. Por exemplo, o número de heterossexuais infectados por HIV tem aumentado proporcionalmente com a epidemia nos últimos anos, principalmente entre mulheres. ●O que se considera um comportamento de risco, que possa vir a ocasionar uma infecção pelo vírus da AIDS (HIV)? R.: Relação sexual (homo ou heterossexual) com pessoa infectada, sem uso de preservativos; compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente, no uso de drogas injetáveis; transfusão de sangue contaminado pelo HIV; reutilização de objetos perfuro-cortantes com presença de sangue ou fluidos contaminados pelo HIV. ● Qual o tempo de sobrevida de um individuo portador do HIV? R.: Até o começo da década de 90, a AIDS era considerada uma doença que levava à morte em um prazo relativamente curto. Porém, com o surgimento do coquetel (combinação de medicamentos responsáveis pelo atual tratamento de pacientes HIV(positivo)) as pessoas infectadas passaram a viver mais. Esse coquetel é capaz de manter a carga viral do sangue baixa, o que diminui os danos causados pelo HIV no organismo e aumenta o tempo de vida da pessoa infectada. O tempo de sobrevida (ou seja, os anos de vida pós-infecção) é indefinido e varia de indivíduo para indivíduo, Por exemplo, algumas pessoas começaram a usar o coquetel em meados dos anos noventa e ainda hoje gozam de boa saúde. Outras apresentam complicações mais cedo e têm reações adversas aos medicamentos. Há, ainda, casos de pessoas que, mesmo com os remédios, têm infecções oportunistas (infecções que se instalam aproveitando-se de um momento de fragilidade do sistema de defesa do corpo, o sistema imunológico. ● Quanto tempo o HIV sobrevive em ambiente externo? R.: O vírus da AIDS é bastante sensível ao meio externo. Estimase que ele possa viver em torno de uma hora do organismo humano. Graças a uma variedade de agentes físicos (calor, por exemplo) e químicos (água sanitária, glutaraldeído, álcool, água oxigenada) pode tornar-se inativo rapidamente. Prevenção: a estratégia efetiva No caso da infecção por meio de atividade sexual, o único modo realmente de prevenir é o uso de preservativo, evitando a troca de fluidos corporais que podem transmitir a doença. Como usar a camisinha corretamente O uso consistente do preservativo é o meio mais seguro de prevenir-se contra as DST e o vírus da AIDS. Para isso, é preciso saber usar a camisinha de modo correto. Siga as instruções: Como usar a camisinha masculina ; ●Abra a embalagem com cuidado - nunca com os dentes - para não furar a camisinha ●Coloque a camisinha somente quando o pênis estiver ereto Hino Oficial do Flamengo (1).mp3 ●Desenrole a camisinha até a base do pênis, mas antes aperte a ponta para retirar o ar ●Só use lubrificantes à base de água. Evite vaselina e outros lubrificantes à base de óleo Tirando a camisinha ●Após a ejaculação, retire a camisinha com o pênis ainda ereto. Fechando a mão a abertura para evitar que o esperma vaze da camisinha ●Dê um nó no meio da camisinha e jogue-a no lixo. Nunca use a camisinha mais de uma vez. Usar camisinha duas vezes não previne contra doenças e gravidez Ciclo do HIV e AIDS O HIV age no interior das principais células do sistema imunológico, os linfócitos. Ao entrar nessa célula, o HIV se integra ao seu código genético. Entre os linfócitos, o tipo mais atingido pelo vírus é o chamando linfócito TCD4, usado pelo HIV para gerar cópias de si mesmo Infectadas pelo vírus, essas células começam a funcionar com menos eficiência até serem destruídas. Dessa forma, com o passar do tempo, a habilidade do organismo para combater doenças comuns diminui, permitindo, então, o aparecimento de doenças aportunistas. A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – AIDS - ocorre como uma conseqüência da ação do vírus HIV no organismo. A fase final corresponde à redução crítica de células T, tipo CD4, que chegam abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue. Adultos saudáveis possuem de 800 a 1200 unidades. Nessa fase, surgem os sintomas típicos da AIDS, tais como: diarréia persistente, dores de cabeça, contrações abdominais, febre, falta de coordenação, náuseas, vômitos, fadiga extrema, perda de peso, câncer. Bibliografia www.aids.gov.br