Aula_3a-A_agua_na_atmosfera

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A “água” na Atmosfera
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A “ÁGUA” na Atmosfera
–A Importância da água
–Formas de quantificar o vapor
–Saturação
–Orvalho, Geada e Nevoeiro
–Nuvens e Precipitação
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INTRODUÇÃO
– Importância da Água
– Fases da água e mudanças de fase
– O Ciclo Hidrológico
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O átomo de hidrogênio parcialmente exposto de uma molécula
é atraído pelo átomo de oxigênio negativo de outra molécula.
Como os átomos de cada molécula de água são separados por um
ângulo de 105°, a união de vários bilhões de moléculas produzem um
cristal de gelo de forma hexagonal. Na atmosfera, muitos cristais de
gelo podem se juntar para formar um floco de neve.
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O CICLO HIDROLÓGICO
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FORMAS DE QUANTIFICAR O
VAPOR D’ÁGUA NA ATMOSFERA
– Umidade Absoluta
– Umidade Específica
– Razão de Mistura
– Saturação
– Pressão de Vapor
– Pressão de Saturação
– Umidade Relativa
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O conteúdo de vapor d’água, ou umidade, dentro de uma
parcela de ar pode ser expresso de diversas maneiras.
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UMIDADE ABSOLUTA ( = mv / V )
Com a mesma quantidade de vapor d’água em uma parcela,
um aumento no volume diminui a umidade absoluta,
enquanto que um decréscimo no volume aumenta a
umidade absoluta
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UMIDADE ESPECÍFICA ( = mv / m )
A umidade específica não se altera para
uma parcela de ar que sobe ou desce sem
se misturar com seu “ambiente”
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RAZÃO DE MISTURA DE VAPOR
( = mv / md )
Razão entre a massa de vapor em uma
parcela de ar, (dividida) e a massa de ar
“seco” (todos os outros gases, menos o
vapor)
Na atmosfera a razão de mistura de
vapor e a umidade específica são
aproximadamente iguais
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“SATURAÇÃO”
Em ambos recipientes a água está evaporando e condensando
constantemente. No caso do recipiente “A” mais moléculas de água
estão evaporando do que condensando. Quando a evaporação e a
condensação estão em balanço (recipiente “B”), o ar acima do
liquido está “saturado”. O grau de saturação (representado, por
exemplo, pela massa de vapor ou pela pressão parcial de vapor)
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só depende da temperatura do ar.
PRESSÃO DE VAPOR DE SATURAÇÃO PARA VÁRIAS
TEMPERATURAS
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RAZÃO DE MISTURA DE SATURAÇÃO
PARA VÁRIAS TEMPERATURAS
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UMIDADE RELATIVA
Razão (em porcentagem) entre a “massa de vapor
d’ água existente no ar, dividida pela massa de
vapor de saturação aquela temperatura”
ou
Razão (em porcentagem) entre a “pressão parcial
de vapor d’ água existente no ar, dividida pela
pressão parcial de saturação aquela temperatura”
mv
e
UR 
100% ou UR  100%
ms
es
COMO PODE VARIAR A UMIDADE
RELATIVA?
A umidade relativa do ar muda se:
a) A quantidade de vapor mudar
b) A temperatura do ar mudar
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VARIAÇÃO DIURNA DA TEMPERATURA E
DA UMIDADE RELATIVA (quando não há
mudança na quantidade de vapor na atmosfera)
Quando o ar é frio (pela manhã), a umidade relativa é alta.
Quando o ar está quente (à tarde) a umidade relativa é
baixa. Essas condições acontecem quando o tempo está
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bom e o ar está com ventos bem fracos ou constantes.
UMIDADE ESPECÍFICA PRÓXIMA À
SUPERFÍCIE (media anual)
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UMIDADE ESPECÍFICA
MÉDIA ANUAL PARA CADA LATITUDE
Os maiores valores médios são observados na região
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tropical e os mais baixos valores nas regiões polares
UMIDADE RELATIVA
MÉDIA ANUAL PARA CADA LATITUDE
Nas regiões tropicais e polares a umidade relativa é alta.
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Nas regiões sub-tropicais é baixa.
INSTRUMENTOS PARA “MEDIR” A
UMIDADE RELATIVA
PSICRÔMETRO
(TERMOMETRO DE BULBO SECO E
TERMOMETRO DE BULBO UMIDO)
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HIGRÓGRAFO de cabelo
.
.
.
.
.
.
.
.
.
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Orvalho, Geada e
Nevoeiros
TEMPERATURA DO PONTO DE
ORVALHO:
“temperatura que uma parcela de ar
deve ser resfriada até se tornar
saturada”
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FORMAÇÃO DO ORVALHO
O orvalho se forma em noites sem claras (sem nuvens) e calmas
(sem ventos) quando os objetos na superfície (e o ar em contato
com eles) se esfria até uma temperatura abaixo da temperatura do
ponto de orvalho. Se a temperatura do ponto de orvalho for menor
que 0°C, ou se o ar continua esfriando abaixo dessa temperatura,
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se forma a geada.
Em alguns lugares da Terra o orvalho é
primordial para a sobrevivência
(animal e vegetal)
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NUCLEOS DE CONDENSAÇÃO
A atmosfera contém partículas sólidas (“aerossóis”) e
boa parte deles se comportam como “ núcleos de
condensação”, onde o vapor d’ água tem maior
facilidade de se condensar.
(às vezes até quando a UR um pouco abaixo de 100%)
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TAMANHOS CARACTERÍSTICOS E CONCENTRAÇÕES
DE NUCLEOS DE CONDENSAÇÃO E GOTÍCULAS DE
NUVENS
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EXEMPLOS DE FORMAÇÃO DE NEVOEIROS
A umidade relativa alta do ar frio sobre um lago pode causar a
formação de uma bruma (gotículas de ar em suspensão) em uma
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manhã de primavera calma;
EXEMPLOS DE FORMAÇÃO DE NEVOEIROS
“NEVOEIRO de RADIAÇÃO” no fundo de vales
(em noites sem nuvens e sem ventos)
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EXEMPLOS DE FORMAÇÃO DE NEVOEIROS
“NEVOEIRO de ADVECÇÃO”
Ocorre quando uma massa de ar quente e úmida se mistura com ar
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frio e seco
EXEMPLOS DE MISTURA DE AR COM
DIFERENTES PROPRIEDADES FORMANDO
NEVOEIRO
.
.
.
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NUVENS e PRECIPITAÇÃO
–
–
–
–
–
Processo de Formação de Nuvens
Tipos e Classificação de Nuvens
Tipos de precipitação
Processos de formação da precipitação
Instrumentos de medidas de precipitação
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PRINCIPAL MECANISMO DE FORMAÇÃO DE
NUVENS CONVECTIVAS (CUMULUS)
As nuvens convectivas
(do tipo cumulus) se
forma quando “bolhas”
invisíveis (térmicas) de
ar quente flutuam a
partir da superfície, e
sobem esfriando até
atingir um “nível de
condensação”.
Abaixo e dentro nas
nuvens o ar sobe.
Ao redor, o ar desce.
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TAXA de ESFRIAMENTO (↑) ou AQUECIMENTO (↓)
de UMA PARCELA DE AR EM MOVIMENTO VERTICAL
NA ATMOSFERA
“LAPSE-RATE” adiabático seco:
Quando ar sobe, se expande e esfria a uma taxa de 10°C por Km.
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Quando o ar desce, se comprime e aquece a uma taxa de 10°C por Km.
A altura do “nível de condensação” (NC), que é a altura da base
das nuvens convectivas depende da temperatura e da quantidade
de vapor:
- quanto mais quente o ar, mais alta é o NC;
- quanto mais úmido o ar, mais baixo é NC.
H NC
Longe
 T  Td 

 em Km
 8 
Perto do litoral
Próximo ao litoral, onde o ar é úmido, as bases das nuvens convectivas
são mais baixas que em regiões mais internas ao continente.35
OUTROS FORMAS DE ASCENSÃO DO AR
QUE PODEM PROVOCAR A FORMAÇÃO DE NUVENS
Ascensão forçada sobre barreiras
.
topográficas
.
.
.
Convergência do ar em superfície Ascensão forçada ao longo de
frentes
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ASCENSÃO OROGRÁFICA, DESENVOLVIMENTO DE
NUVENS E “SOMBRA DE CHUVA” (RAIN SHADOW)
barlavento
sotavento
Regiões a sotavento de cadeias montanhosas
são mais áridas que as área a barlavento
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Cadeias de montanhas pode também provocar a formação de
“nuvens lenticulares”
.
.
.
.
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OS QUATRO GRUPOS PRINCIPAIS
DE NUVENS E SEUS TIPOS
Nuvens altas
Nuvens baixas
Nuvens médias
Nuvens com
desenvolvimento vertical
http://www.inmet.gov.br/html/informacoes/sobre_
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meteorologia/atlas_nuvens/atlas_nuvens.html
Ilustração dos tipos básicos de nuvens, baseado na altura acima da
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superfície e no desenvolvimento vertical
ALTURA APROXIMADA DAS BASES DAS NUVENS
ACIMA DA SUPERFÍCIE PARA VÁRIAS REGIÕES
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NUVENS ALTAS
cirrus
cirrostratus
cirrus spissatus cumulogenitus
cirrocumulus
NUVENS MEDIAS
altostratus
altocumulus
NUVENS BAIXAS
cumulus
stratus
stratocumulus
NUVENS COM DESENVOLVIMENTO VERTICAL
cumulonimbus
Cumulus congestus
PRECIPITAÇÃO
–Tipos
–Formação
–Instrumentos de medidas
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O que diferencia uma “gotícula” de nuvem e uma “gota” de chuva?
Velocidade terminal
tamanho relativo
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Processos de transformação (crescimento) de
gotículas de nuvem em gotas de chuva
Uma gotícula de nuvem subindo e descendo em uma nuvem
cumulus pode crescer por colisão e coalescência e acabar caindo
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através da base da nuvem como ma grande gota de chuva
Em nuvens cumulonimbus a chuva se forma pela interação
entre as gotículas de água da nuvem e cristais de gelo
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CRISTAIS DE GELO
FORMAS BÁSICAS
Formas de cristais de gelo
que se formam nas diversas temperaturas
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FORMAS DE PRECIPITAÇÃO QUE CHEGAM NA SUPERFÍCIE,
EM FUNÇÃO DO PERFIL VERTICAL DE TEMPERATURA
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PROCESSO DE FORMAÇÃO DO GRANIZO (hail)
Fortes correntes ascendentes nos cumulunimbus mantém as
partículas de gelo suspensas dentro da nuvem. As partículas de
gelo colidem com gotículas de água super-resfriadas, que se
congelam em contato com o gelo. Subindo e descendo varias
vezes, as partículas de gelo vão crescendo até se tornarem
pesadas e grandes o suficiente para atingir o solo como granizo.
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ESTIMATIVA DE PRECIPITAÇÃO OBSERVADA
Pluviômetros
PLUVIÔMETRO
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PLUVIOGRAFO AUTOMÁTICO
Cada vez que o vaso basculante é enchido com uma certa
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quantidade de chuva, ele manda um sinal elétrico ao registrador.
RADAR METEOROLÓGICO
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ALGUMAS LIMITAÇÕES DO RADAR METEOROLÓGICO
SATELITES
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