Independências no “Novo Mundo” INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA 13 Colônias: Fundada por colonos puritanos britânicos que fugiam de conflitos políticos e religiosos. COLÔNIA DE POVOAMENTO ao NORTE Agricultura essencialmente voltada à subsistência - POLICULTURA Cidade com economia baseada nas indústrias manufatureiras CARACTERÍSTICAS das COLÔNIAS ao SUL Grandes propriedades Agrárias voltadas para a EXPORTAÇÃO MONOCULTURA com mão de obra ESCRAVA Mesmo governada por representantes oriundos da Grã-Bretanha, as Colônias gozavam de ampla autonomia. CAUSAS DA INDEPENDÊNCIA Guerra dos Sete anos (ING x FRA) e o aumento das taxas e impostos nas colônias. Influência das idéias ILUMINISTAS Após 8 anos de guerras entre os insurretos e os “jaquetas vermelhas” a Grã-Bretanha assina, em 1783, a independência das 13 Colônias. EUA - primeiro país soberano do “NOVO MUNDO”. INDEPENDÊNCIAS NA AMÉRICA ESPANHOLA Crise do Sistema Colonial Mudanças políticas, econômicas e ideológicas com o fim do antigo regime geradas pelo Iluminismo, Revolução Industrial, independência dos EUA e Revolução Francesa. Revolução Industrial britânica e a necessidade de abertura de novos mercados na América que chocavam com o Pacto Colonial. A inspiração na revolução nos EUA. Revolução Francesa e a ascensão de Napoleão ao poder francês ECONOMIA COLONIAL ESPANHOLA Mineração de ouro e prata (México e Bolívia) Plantation nas Antilhas Comercio nas grandes cidades portuárias (Buenos Aires, Valparaiso, Cartagena e Vera Cruz) ESTRUTURA SOCIAL – cerca de 20 milhões de habitantes Brancos - CHAPETONE – 300 mil, espanhóis que detinham o poder político e administrativo -- CRIOLLOS – 3 milhões de descendentes de espanhóis, que compunham a elite econômica e intelectual Mestiços – 5 milhões – Pequenos comercios e artesanato Índios – 10 milhões – mão de obra explorada na mineração e agricultura Negros – 800 mil – mão de obra explorada nas plantations A Independência na América Espanhola caracterizou-se na luta entre Criollose Chapetones pelo domínio político administrativo. FASES DO PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA Os movimentos precursores (1780 – 1810) 1804 – Independência no Haiti frente ao domínio Francês – Primeiro país da América a abolir a escravidão. Toussaint Louverture liderou a mais gigantesca revolta de escravos da História das Américas. Rebeliões fracassadas (1810 – 1816) Presença da França na Península Ibérica, pouco auxílio da Inglaterra. Rebeliões Vitoriosas (1817 – 1824) Queda de Napoleão, apoio da Inglaterra e conquista da Independência. SIMÓN BOLIVAR – Figura marcante no processo de Independência das colônias da América Espanhola. Em 1826 convocou os representantes dos países recém independentes para participarem da conferência do Panamá, com o objetivo de criar uma confederação Pan-Americana. O “Sonho Bolivariano” chocou com os interesses das oligarquias locais, além da falta de integração econômica do continente. As Colônias libertam-se do domínio colonial espanhol, para se tornarem dependentes do poder Capitalista da Inglaterra. Revolução Francesa Antecedentes: Estrutura Social Aristocrática: Finanças: Burguesia – Controlava o comercio e as indústrias A estrutura Social, Política e Econômica que ainda prevalecia, dificultava o desenrolar dos interesses da burguesia. ESTRUTURA SOCIAL: Primeiro Estado - Clero Segundo Estado - Nobreza Terceiro Estado – “O Resto” 1º e 2º Estados isentos da maioria dos impostos, e representavam juntos cerda de 0,5 a 1,5% da população francesa, 480 mil pessoas. Já o Terceiro Estado Contava com cerca de 99,5 a 98,5 % da população, com 25 milhões de pessoas. ANTIGO REGIME: Absolutismo – França em pleno século XVII estava sobre a vigência de uma monarquia absolutista. CRISE ECONÔMICA Luís XIV – situação da França: Potência Européia Luiz XVI – situação da França: Declínio, Inglaterra Potência Receita FRA: 503 millhões de libras ouro Despesas FRA: 629 milhões de libras ouro Gastos do Governo com a Nobreza: 36 milhões Gastos do Governo com a educação do 3º Estado: 12 milhões Convocação dos Estados Gerais – Assembléia da Nação Acentuação das atividades revolucionárias: guarda nacional dos revoltosos – 1ª Jornada Revolucionária Tomada da Bastilha – 14 de julho de 1789 – 2ª Jornada Revolucionária Revolução se estende para o interior, castelos são assaltados e famílias nobres são mortas – 3ª Jornada Revolucionária – “Grande Medo” Declaração dos direitos Universais do Homem e do Cidadão. Temendo uma contra-revolução, os revolucionários levam o rei de Versalhes para Paris. Muitos nobres e membros do clero fogem apavorados para Áustria. – 4ª Jornada Revolucionária Monarquia Constitucional O Rei é preso e presta juramento á Constituição Países absolutistas descontentes e temerosos com a revolução, Papa condena a revolução. 1792 – Prússia e Áustria invadem a França, que resiste através da Comuna Insurrecional de Paris. CONVENÇÃO Destituição e Julgamento do rei. – 21 de Janeiro de 1793, o rei Luiz XVI fora executado na guilhotina – PROCLAMAÇÃO dA REPÚBLICA Primeira Coligação (Áustria Prússia, Holanda, Espanha e Inglaterra) contra a França que resiste ao ataque. Período do TERROR – Execuções dos inimigos da república. Reformas de Robespierre – Abolição da escravidão nas colônias, fim de todos os privilégios, criação do ensino gratuito, estabelecimento do limite de preços e etc. DIRETÓRIO Brigas internas entre os partidos da revlução. 1794 – facção da Alta burguesia financeira, toma o poder através de um golpe prendendo e exterminando uma série de líderes populares (jacobinos) “ A revolução francesa havia devorado os seus filhos” Segunda Coligação (1798) Golpe de 18 Brumário de 1799 – Golpe de Napoleão Bonaparte, com o apoio do exercito e da burguesia. CONSEQUÊNCIAS DA REVOLUÇÃO Destruiu o Antigo Regime Absolutista e monárquico Alçou a burguesia ao poder, com estrutura financeira impulsionadora do Capitalismo Colaborou para a independência nas Américas Espanhola e Portuguesa. Era Napoleônica - Um mês após o golpe, é implementado uma Nova Constituição que dava a Napoleão poderes ditatoriais e o estabelecia como primeiro cônsul por 10 anos. Primeiro Objetivo: eliminar o inimigo externo. França alcança avanços significativos no plano econômico. • Ratificou a reforma agrária realizada na Revolução. Napoleão assegurou o apoio da burguesia, do exercito e dos camponeses. Assegurado o apoio necessário, Napoleão declara-se imperador. • É formada a 3ª Coligação anti-francesa (Grã-bretanha, Rússia, Áustria) Após o fracasso da 3ª, é formada a 4ª coligação (Grã-bretanha, Rússia e Prússia) Expansão do Império – Destruição da velha ordem, a Europa começa a sucumbir frente ao poder francês, menos Inglaterra, que mantinha-se isolada na sua ilha protegida pela seu grande poderio naval. Napoleão impõe o Bloqueio Continental DECLÍNIO DO IMPÉRIO Fatores: • Nacionalismo dos territórios conquistados • Fracasso do Bloqueio Continental – 5ª Coligação (Grã-Bretanha e Áustria) • O fracasso militar na Rússia – invasão com 450 mil soldados, sendo que apenas 30 mil sobreviveram. • 6ª Coligação (Prússia, Áustria, Rússia e Grã-Bretanha) – DERROTA DE NAPOLEÃO, Preso e Ilhado - O poder da França retorna para as mãos da dinastia dos Bourbon, com Luis XVIII. Terror Branco: retorno dos emigrados Explosão de revoltas Retorno de Napoleão – Retoma o poder do exercito e marcha rumo a Paris Manchetes dos jornais franceses: ”O monstro corso desembarcou na baía de São João”, “O canibal marcha sobre Grasse”, “Bonaparte ocupou Lyon”, “Napoleão aproxima-se de Fontainebleu”, “Sua alteza imperial é esperada amanhã em sua fiel Paris”. Luiz XVIII foge para a Bélgica e Napoleão governa por 100 dias Sétima coligação – Batalha de Waterloo, Napoleão é finalmente derrotado.