Slides sobre o Amplificador Operacional, Cap.2 Arquivo

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Capítulo-2: AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS
Livro: Microeletrônica, 5ª Edição
Sedra&Smith
PSI-3321
EPUSP
Prof. Wilhelmus Van Noije
2016
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
1
Amplificadores Operacionais
Aula 01
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
2
2
REOF. ELETRÔNICA I (PSI3321) 2o. Semestre de 2016
Livro Texto: Sedra&Smith, K.C. Microeletrônica. Pearson, 2007, (tradução da 5a. Ed. em inglês).
Aula
1ª 02/08
2ª 04/08
3ª 09/08
4ª 11/08
5ª 16/08
6ª 18/08
7ª 23/08
8ª 25/08
9ª 30/08
Matéria da Primeira Prova
Capítulo/página
Introdução, O primeiro Amp Op Comercial.
Cap. 2
Encapsulamento do Amp Op, O Amp Op ideal,
p. 38-46
Análise de circuitos com Amp Ops ideais. Exemplo 2.2
Somador, Configuração não inversora, seguidor, amplificador de
Sedra, Cap. 2
diferenças. Exercício 2.15
p. 46-53
Amplificador de instrumentação, Funcionamento dos Amp Ops
Sedra, Cap. 2
Não-Ideais. Exemplo 2.3 e 2.4
p. 53-59
Operação dos Amp Ops em grande excursão de sinal, imperfeições Sedra, Cap. 2
cc, circuitos integrador e diferenciador. Exemplo 2.6.
p. 59-73
Diodo ideal, características do diodo real, equação de corrente do Sedra, Cap. 3
diodo, exercícios.
p. 89-96
Análise gráfica (reta de carga), modelos simplificados de diodos,
Sedra, Cap. 3
exercícios
p. 96-99
Modelo para pequenos sinais, modelos de circuitos equivalentes
Sedra, Cap. 3
para pequenas variações (próximas do ponto quiescente),
p. 100-103
exercícios (exemplos 3.6 e 3.7)
Operação na região de ruptura reversa, diodo zener, Projeto de um Sedra, Cap. 3
regulador Zener, exercícios (exemplo 3.8)
p. 104-106
Aula de Exercícios
1a. Semana de provas (29/08 a 02/09/2016) Data: 01/09/2016 (quinta feira) – Horário: 7:30h
Semana da Pátria (05/09 a 09/09/2016)
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
1ª Aula: PSI3321
Estudo de Amplificadores Operacionais
Encapsulamento e Amp Ops Ideais
Ao final desta aula você deverá estar apto a:
- Explicar o princípio de funcionamento do Amp
Op do ponto de vista conceitual
- Identificar os terminais do Amp Op em
encapsulamentos
- Explicar os procedimentos para análise de
circuitos empregando Amp Ops ideais e
resistores
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
4
Cap.2 Conteúdo Geral sobre Amp Op – S&S 5ª Ed
•
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Introdução
2.1 O Amp Op Ideal
2.2 A Configuração Inversora
2.3 A Configuração não Inversora
2.4 Amplificadores de Diferenças
2.5 Efeito do Ganho Finito em Malha Aberta e da
Faixa de Passagem no Desempenho do Circuito
2.6 Operação dos Amp Ops para Grandes Sinais
2.7 Imperfeições CC
2.8 Integradores e Diferenciadores
2.9 O Modelo SPICE para o Amp Op e Exemplos
de Simulação
Resumo
Problemas
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
5
Cap 2 Conteúdo desta Aula
• Introdução
• 2.1 O Amp Op Ideal
– 2.1.1 Os terminais do Amp Op
– 2.1.2 Função e Características do Amp Op Ideal
– 2.1.3 Sinais de Modo Comum e Sinais Diferenciais
• 2.2 A Configuração Inversora
–
–
–
–
2.2.1 O Ganho em Malha Fechada
2.2.2 O Efeito de um Ganho Finito em Malha Fechada
2.2.3 Resistência de Entrada e de Saída
2.2.4 Uma Aplicação Importante – o Somador Poderado
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
6
CAPíTULO 2 – AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS - Introdução
• Os amplificadores operacionais (Amp OP) tem sido
utilizados já há muito tempo, sendo que suas
primeiras aplicações eram na área de
instrumentação e computação analógica, e se
usava válvulas termiônicas..
• Por volta da metade dos anos 1960, foi produzido os
primeiros circuitos integrados de amplificador
,
operacional (em 1964 o A702 e em 65 o A709), e
ainda hoje o A741 é muito usado.
• Os engenheiros eletrônicos passaram então a utilizar
o Amp Op integrado em larga escala, o que causou
redução dos custos de produção e também melhora
nas suas características elétricas.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
7
Válvulas: Tubos a vácuo
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
8
2.1 O Amplificador Op Ideal
2.1.1 Os terminais do Amp Op
• O Amp Op basicamente é composto de um amplificador
diferencial em série com um bloco amplificador.
O Amp Op tem três terminais principais:
dois de entrada e um de saída. A figura 2.1
mostra o símbolo do
amplificador operacional.
Os terminais 1 e 2 são de
entrada e o terminal 3 é
de saída.
Figura 2.1 - Símbolo do Amp Op.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
9
2.1.1 Os terminais do Amp Op – cont.
O Amp Op necessita para sua operação normal de uma fonte de
alimentação simétrica conforme mostrado na figura 2.2. Os
terminais 4 e 5 são conectados aos pólos positivo V+ e negativo
V_ respectivamente.
Figura 2.2 - Amp Op conectado à fonte de alimentação cc simétrica.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
10
Exemplos de AmpOp - 1964 - Op-Amp A702, Fairchild
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WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
12
Exemplos de Amplificadores Operacionais
• Circuitos diferenciais foram sempre utilizados, desde as válvulas.
• Por volta de 1965 surgiu o primeiro circuito integrado analógico de imenso
sucesso, o A 709.
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13
Amplificadores Operacionais e Circuitos Diferenciais
(A 709)
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14
(usado até hoje)
Encapsulamento:
TO-5 /
metal
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15
Amplificadores Operacionais
vid
Ad
vo
vid  v   v   v 2  v1
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16
Amplificadores Operacionais
A tensão nas entradas
Tensão diferencial entre v1 e v2 : vid  v 2  v1
Se v1 e v2 tiverem nível médio:
vicm T 

T
0
v 2  v1
v 2  v1
“ ”
2
2

v1  vicm
v 2  v icm
( )
( )
( )
( )
v id

2
v id

2
vid
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
17
Amplificadores Operacionais
vid  v 2  v1
v id
2 vid
v
v 2  v icm  id
2
v  v1
vicm  2
2
v1  vicm 
v1
Ad
v2
vo
vid  v   v   v 2  v1
vO  Ad vid  Ad (v 2  v1 )
vO  A2v 2  Av
1 1  se A1  A2  Ad
vO  A2v 2  Av
1 1
Se A não for o mesmo para as duas entradas:
vO  A2v 2  Av
1 1
A2  A1
(v 2  v1 )
A2v 2  A1v1 
(v 2  v1 )  (A2  A1 )
2
2
vicm
Acm
vid
Ad
vO  Advid  Acmvicm
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
18
Amplificadores Operacionais
vid
v1
A
v2
vo
vO  Advid  Acmvicm
Se Acm = 0 : vO  Advid  A(v 2  v1 )
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
19
2.1.2 Função e Características do Amp Op Ideal
• O Amp Op amplifica a diferença entre os sinais de tensão aplicados
nos seus terminais de entrada (isto é, o valor de v2 - v1). Chamando
o ganho diferencial de “A” (ou, Ad), resulta numa tensão A(v2 - v1) na
saída 3. O ganho “A” pode ser um número muito elevado.
• v1 significa um sinal de tensão aplicado entre o terminal 1 e o terra,
e v2 é um sinal de tensão entre o terminal 2 e o terra.
• Num Amp Op ideal é suposto que nenhuma corrente de entrada
seja drenada, isto é, as correntes nas entradas 1 e 2 devidas aos
sinais v1 e v2 são iguais a zero. Em outras palavras, a impedância
de entrada do Amp Op ideal é infinita.
• Quanto à saída, a tensão entre o termial 3 e o terra será sempre
igual a A(v2 - v1) e será independente da corrente que possa ser
drenada do terminal 3 para a eventual impedância de carga
conectada no terminal 3. Em outras palavras, a impedância de
saída do Amp Op ideal é igual a zero.
• O Amp Op responde apenas à diferença de sinal v2 - v1 e portanto
ignora qualquer sinal comum em ambas as entradas. Isto é, se v1 =
v2 = 1V, então a saída será - teoricamente - igual a zero.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
20
2.1.2 Função e Características do Amp Op Ideal – cont.
• A figura 2.3 mostra o circuito equivalente do Amp Op ideal.
Figura 2.3 - Circuito equivalente do Amp Op ideal.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
21
2.1.2 Função e Características do Amp Op Ideal – cont.
• Uma característica importante dos Amp Ops é que eles são
dispositivos diretamente acoplados, ou amplificadores cc o
que significa que eles amplificam sinais cujas freqüências
são baixas ou mesmo iguais a zero.
• O Amp Op ideal também tem um ganho diferencial “A” que
permanece constante desde a freqüência zero até
freqüência infinita.
Tabela 2.1 Características do Amp Op ideal .
1.
2.
3.
1.
2.
Impedância de entrada infinita
Impedância de saída nula
Ganho de modo comum (Acm) nulo, ou rejeição de
Ad
modo comum infinita

( CMRR 
)
Acm
Ganho diferencial de malha aberta “Ad” infinito
Largura de faixa de resposta em frequência infinita.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
22
2.1.3 Sinais de Modo Comum e Sinais Diferenciais
• Consideremos, por exemplo, os sinais v1 e v2 aplicados nos
terminais das entradas inversora e não-inversora,
respectivamente. O sinal de entrada diferencial vId é a
diferença entre os dois sinais de entrada v1 e v2, ou seja:
vId  v2  v1
(2.1)
O sinal de entrada modo comum vIcm é a média dos dois sinais
de entrada v1 e v2, ou seja:
vIcm  12 (v2  v1 )
(2.2)
Assim, os dois sinais de entrada podem escritos como:
v1  vIcm  vId / 2
v2  vIcm  vId / 2
(2.3)
Considere Ad o ganho diferencial do amplificador e Acm como
seu ganho de modo comum (idealmente nulo), temos:
v0  Ad vId  AcmvIcm
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
(2.4)
23
2.1.3 Sinais de Modo Comum e Sinais Diferenciais – cont.
• A capacidade de um Amp Op em rejeitar sinais em modo
comum costuma ser especificada como taxa de rejeição de
modo comum (CMRR), definida como:
(2.5)
A
CMRR 
d
Acm
• A CMRR é normalmente expressa em decibéis”:
CMRR  20 log
Ad
Acm
(2.6)
• A CMRR é uma função da freqüência, diminuindo com o
aumento da freqüência. Valores típicos da CMRR vão de 80
a 100 dB em baixas freqüências.
• O valor finito da CMRR do Amp Op não é importante no
caso da configuração inversora, visto que o terminal da
entrada positiva é aterrado, daí o sinal em modo comum ser
aproximadamente zero.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
24
2.1.3 Sinais de Modo Comum e Sinais Diferenciais - cont.
• O circuito
interno do Amp
Op ideal pode
também ser
modelado pelo
circuito
mostrado na
figura E2.3.
• O ganho
pode ser dado
por:
v3
 . Gm . R  A
v 2  v1
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
Figura E2.3 Modelo do Amp OP
25
2.2 A configuração INVERSORA com AmpOps ideais
• O circuito mostrado na figura 2.5 corresponde a configuração
inversora, o qual consiste em um AmpOp e dois resistores R1 e R2.
• O resistor R2 está conectado da saída (terminal 3) a entrada 1.
Neste caso, dizemos que R2 aplica uma realimentação negativa. Se
R2 estivesse conectado entre os terminais 3 e 2 teríamos uma
situação de realimentação positiva.
• No circuito da figura 2.5, apesar da adição dos resistores R1 e R2, a
impedância de saída permanece idealmente igual a zero, isto é, vo
não varia qualquer que seja a resistência de carga.
Figura 2.5 Configuração inversora.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
26
2.2 A configuração inversora
2.2.1 Ganho em malha fechada
A figura 2.6(a) mostra o circuito equivalente. O ganho A é
idealmente infinito.
Se a tensão de
saída for finita no
terminal 3, e A
muito elevado,
então a diferença
das tensões nos
terminais de
entrada do Amp
Op, será próximo
de zero, ou seja:
vO
v2  v1 
0
A
Figura 2.6(a) - Configuração inversora onde
substitui-se o modelo do AmpOp ideal.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
27
2.2 A configuração inversora
2.2.1 Ganho em malha fechada
•
Segue que a tensão no terminal da entrada
inversora (v1) é dada por v1  v2. Isto é, pelo fato
do ganho A aproximar-se de infinito, a tensão v1
aproxima-se de v2.
• Podemos então dizer que existe um “curto-circuito
virtual” entre os dois terminais de entrada. Por outro
lado, apesar de v1  v2, os terminais 1 e 2 não estão
fisicamente curto-circuitados.
• Um curto-circuito virtual significa que qualquer
tensão presente em 2 irá automaticamente aparecer
em 1 pelo fato do ganho “A” ser infinito.
• Pode acontecer que o terminal 2 esteja aterrado,
logo v2 = 0 e v1  0. Neste caso, teremos um terra
virtual nos terminais 1 e 2 (v1  v2 = 0).
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
28
2.2.1 Ganho em malha fechada – cont.
• Podemos agora calcular o ganho de malha fechada G,
definido como:
vO
G
vI
• Para chegar neste ganho, vamos inicialmente determinar
a corrente i1 através de R1, ou seja:
v I  v1
i1 

R1
vI
R1
• Por outro lado, a equação no nó de saída é dada por:
vI
vO  v1  i1.R2  0  .R2
R1
• Portanto, o ganho de malha fechada é dado por:
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
vO
R2
G

vI
R1
29
2.2.1 Ganho em malha fechada – cont.
Inverter os dois
sinais! Corrigir
livro 5ª Ed.pág.43
+
Figura 2.6(b) - Representação dos passos para chegar na
equação de ganho de malha fechada.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
30
2.2.2 Efeito de um ganho finito em malha fechada
• Se considerarmos que o ganho em malha aberta do Amp Op é
finito (A), conforme mostrado na figura 2.7, temos então que:
vI  v1 vI   vO A vI  vO A
i1 


R1
R1
R1
Figura 2.7 - Análise considerando o ganho de malha aberta do AmpOp finito.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
31
2.2.2 Efeito de um ganho finito em malha fechada – cont.
• A alta impedância de entrada do Amp Op força a corrente i1
a circular através de R2. Como resultado, a tensão de saída
vO pode ser determinada como segue:
vO
vO  vI  vO A 
.R2
vO    i1.R2    
A
A 
R1

• Agrupando os termos, o ganho em malha fechada G é dado
por:
vO
 R2 R1
G

vI 1  1  R2 / R1  A
• Observa-se na expressão acima que quando A>>(1+ R2/R1),
o valor de G tende a - R2 / R1. Esta expressão, por sua vez,
coincide com a expressão já deduzida anteriormente
considerando o conceito de terra virtual.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
32
Exemplo 2.1: A Configuração Inversora
vO
R 2 / R1
G

vi
1  (1  R 2 / R1 )/ A
 
G  ( R 2 / R1 )
( R 2 / R1 )
0
 100
uA709  A = 50.000
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
33
2.2.3 Resistências de entrada e de saída
• Supondo um Amp Op com ganho de malha aberta infinito, a resistência
de entrada do amplificador na configuração inversora é igual a R1, ou
seja:
v
v
Rin 
I
i1

I
vI R1
 R1
• Por outro lado, é fácil de verificar na figura 2.6(b) que a tensão vO
permanece constante independentemente da carga colocada na saída.
Desta forma podemos concluir que a resistência de saída é nula (Ro = 0).
• Do que foi visto até agora, podemos então propor um modelo para o Amp
Op na configuração inversora conforme mostrado na figura abaixo:
Modelo equivalente do Amplificador na configuração inversora.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
34
2.2.3 Configuração Inversora – Exemplo 2.2
Supondo um Amp Op ideal, derive uma expressão para o ganho em
malha fechada vO / vI do circuito mostrado na figura 2.8. Utilize este
circuito para projetar um amplificador inversor com um ganho de 100
e impedância de entrada de 1M. Suponha que por alguma razão
prática seja exigido usar resistores que não sejam maiores do que
1M. Compare seu projeto com a configuração inversora mostrada
na figura 2.5.
• Solução: A análise começa no terminal de entrada inversora, ou seja:
x
 vO  vO
v1 

0
A

Figura 2.8 - Circuito
para o exemplo 2.2.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
35
2.2.3 Configuração Inversora – Exemplo 2.2 – cont.
• Podemos determinar a corrente i1 como segue:
v I  v1 v I
i1 

R1
R1
• Uma vez que a corrente que circula pelo terminal de
entrada inversora é zero, a corrente i1 circula totalmente
por R2 e, portanto,
vI
i1  i2 
R1
• Agora podemos determinar a tensão no nó X:
vI
R2
v X  v1  i2 R2  0 
R2  
vI
R1
R1
• A partir da tensão vX podemos determinar i3 como
segue:
0 vX
R2
i3 

.vI
R3
R1. R3
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
36
2.2.3 Configuração Inversora – Exemplo 2.2 – cont.
• A seguir, uma equação nodal em X fornece o valor de i4,
vI
R2
i4  i2  i3 

.vI
R1 R1. R3
• Finalmente, podemos determinar vO a partir de:
 vI

R2
R2
vO  v X  i4 R4   vI   
.vI .R4
R1
 R1 R1.R3 
• Portanto, o ganho de tensão é dado por:
vO
R2  R4 R4 

 
1 
vI
R1  R2 R3 
• Visto que a resistência de entrada é igual a 1 M, escolhemos
R1 = 1M.
• Fixando R2 = R4 = 1M, para um ganho de -100 resulta
R3 = 10,2K.
• Para efeito de comparação, se fosse utilizada a configuração
inversora, tomando R1 = 1M, seria necessário R2 = 100 M, isto é,
um valor bem maior do que o valor máximo especificado no
enunciado de 1 M.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
37
PSI 3321 –Eletrônica I
Programação para a Primeira Prova
1ª
02/08
Encapsulamento do Amp Op, O Amp Op ideal,
Análise de circuitos com Amp Ops ideais.
Exemplo 2.2. Configuração não inversora
Cap. 2
p. 38-46
2ª
04/08
Somador, circuitos integrador e diferenciador;
Configuração não inversora, seguidor,
amplificador de diferenças. Exercício 2.15
Sedra,
Cap.2
p. 46-53
3ª
09/08
Amplificador de instrumentação,
Funcionamento dos Amp Ops Não-Ideais.
Exemplo 2.3 e 2.4
Sedra,
Cap.2
p. 53-59
4ª
Operação dos Amp Ops em grande excursão de
11/08
sinal, imperfeições cc, Exemplo 2.6.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
Sedra,
Cap.2
p. 59-73
38
Recapitulando: Amp Op Ideal e configuração Inversora
Tabela 2.1 Características do Amp Op ideal .
1.
2.
3.
4.
5.
Impedância de entrada infinita
Impedância de saída nula
Ganho de modo comum (Acm) nulo, ou rejeição de modo comum
Ad )
infinita
.
(
CMRR 
Ganho diferencial de malha aberta “Ad” infinito
Acm
Largura de faixa de resposta em frequência infinita.
vid
v1
v2
A
vo
Configuração
inversora
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
vO  Advid  Acmvicm
vO
R2
G

vI
R1
39
2.2.4 Uma aplicação importante – o somador ponderado
usando um Amp Op ideal
Circuito somador:
Como uma aplicação importante
da configuração
inversora, consideremos o circuito
mostrado na figura
2.10.
Figura 2.10 - Circuito somador.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
40
2.2.4 O somador ponderado – cont.
• Pelas nossas discussões anteriores, o Amp Op ideal terá
um terra virtual que se apresenta em seu terminal de
entrada.
• Portanto, as correntes i1, i2, ..., in , considerando
sobreposição de efeitos de cada fonte vi, temos:
vi
vn
v1
v2
i1  , i2  , ..., ii  , ..., in 
R1
R2
Ri
Rn
• A corrente “i” no resistor Rf será dada por:
i  i1  i2 ... in
• Portanto, a tensão de saída resulta:
Rf
Rf
 Rf

v O  
v1 
v 2 ...
vn 
R2
Rn
 R1

WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
41
2.2.4 Aplicação com circuito amplif. Inversora: Problema P2.8
P2.8 Utilize a idéia apresentada na figura 2.11 para projetar um circuito
somador-ponderado que forneça vO = 2v1 + v2  4v3, com Amplif. Inversoras.
Solução:
O circuito da Fig.2.11 pode fornecer sinais positivos (sem inversão)
combinadas com sinais invertidos. Assim, a expressão da tensão de saida
Depois é só adequar os coeficientes de v1, v2 e v3 da expressão (com v4=0).
Resp. Uma escolha possível: R1 = 5 kΩ, R2 = 10 kΩ, Ra = 10 kΩ, Rb = 10 kΩ, R3 = 2,5 kΩ,
Rc = 10 kΩ.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
42
2.8 Outras aplicações da configuração inversora:
Integradores e Diferenciadores
Figura 2.37 - Configuração inversora com impedâncias generalizadas
tanto para o resistor de realimentação como para o resistor de
entrada.
Ao invés de utilizar dois resistores R1 e R2, podemos também utilizar
duas impedâncias generalizadas Z1 e Z2 (no domínio da frequência, s),
conforme mostrado na figura 2.37.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
43
2.8 Outras aplicações da configuração inversora:
Integradores e Diferenciadores - cont.
• O ganho em malha fechada, ou mais precisamente a
função de transferência em malha fechada é dada por:
Vo ( s)
Z
 2
Vi ( s)
Z1
2.8.1) Circuito integrador
• Como um primeiro caso, consideremos:
Z1  R
e
1
Z2 
sC
• Como resultado temos:
Vo
1

Vi
sRC
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
44
2.8 Outras aplicações da configuração inversora:
Integradores - cont.
• A função acima, convertida para o domínio do tempo,
resulta:
t
1
v O ( t )  VC 
v I ( t )dt

RC
0
onde VC é a tensão inicial no capacitor C, no instante t=0.
Figura 2.39(a) - Circuito integrador inversor ou integrador de Miller.
Aplicação em TV analógica (varedura H e V).
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
45
2.8 Outras aplicações da configuração inversora:
Integradores - cont.
• Por outro lado, em regime permanente senoidal temos (s = j):
Vo
1

Vi
jRC
Figura 2.39(b)
Resposta em
freqüência do
circuito integrador ideal com
constante de
tempo RC.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
ou, - 20 dB/dec
46
2.8 Outras aplicações da configuração inversora:
Integradores e Diferenciadores - cont.
2.8.2) Circuito diferenciador
• Como um segundo caso, consideremos:
1
Z1 
sC
e
Z2  R
• Como resultado temos:
Vo
  sRC
Vi
• Por outro lado, em regime permanente senoidal temos
(s = j):
Vo
  jRC
Vi
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
47
2.8 Outras aplicações da configuração inversora:
Diferenciadores - cont.
A função acima, convertida para o domínio do tempo, resulta:
dv I ( t )
v O ( t )   RC
dt
Figura 2.44(a) - Circuito diferenciador.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
48
2.8 Outras aplicações da configuração inversora:
Diferenciadores - cont.
A resposta em
freqüência do
circuito integrador está
mostrado na
figura 2.44(b)
onde se
observa um
zero em 0.
Figura 2.44(b) Resposta em
freqüência de
um circuito
diferenciador
com constante
de tempo RC.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
49
2.4 Outras aplicações da configuração inversora – cont.
Exercício 2.6 (recomenda-se que façam este exercício)
• Mostre que o circuito da figura E2.6 tem uma função de
transferência do tipo passa-baixas. Determine a função de
transferência em s. Para o caso R1 = 1k, R2 = 100 k e
C2 = 1 nF, determine o ganho cc e a freqüência a 3 dB.
Figura 2.38 Circuito
para o exemplo E2.6
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
50
2.4 Outras aplicações da configuração inversora – cont.
Solução do Exercício 2.6.
• Inicialmente devemos considerar que:
Z1  R1
R2
1
Z2 

sC  1 R2 1  sCR2
e
• Como resultado temos:
Vo
Z2

Vi
Z1
R2
1  sCR2
R2


R1
R1  sCR1 R2
• A função acima pode ser escrita no formato já visto para
circuito passa-baixas, ou seja:
 R2 
Vo
R2
1

  
Vi
R1  sCR1R2
 R1  1  sCR2
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
51
2.4 Outras aplicações da configuração inversora – cont.
Portanto,
R
1

K  ,  
e f 
R
CR
2
2
o
o
• Substituindo os
valores numéricos
temos:
K = -100 e
1
o
2
| R2 / R1 |dB
CR2 = 100K.1n=
=100.103.1x10-9 = 10-4 s
 = 1/ CR2 = 10000 rad/s
logo, fo = 1592 Hz.
A resposta em frequência do circuito acima
está mostrada na figura
a lado.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
1 / CR2
1 / CR1
52
2.4 Outras aplicações da configuração inversora – cont.
• Resposta em frequência do circuito do exercício 2.6.
• O circuito do exercício 2.6 funciona como se fosse um
circuito integrador para freqüências acima de fo.
• Na prática, quando levamos em consideração as
imperfeições do Amp Op, percebemos que é
necessário fazer o ganho de malha fechada finito no
circuito integrador para que o mesmo funcione
adequadamente. Para tanto, coloca-se um resistor de
alto valor em paralelo assim como foi feito no caso do
exercício 2.6.
• Mas isto resulta num circuito que funciona como
integrador apenas quando a freqüência for maior do que
fo.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
53
PSI 3321 –Eletrônica I
Programação para a Primeira Prova
1ª
02/08
Encapsulamento do Amp Op, O Amp Op ideal,
Análise de circuitos com Amp Ops ideais.
Exemplo 2.2. Configuração não inversora
Cap. 2
p. 38-46
2ª
04/08
Somador, circuitos integrador e diferenciador;
Configuração não inversora, seguidor,
amplificador de diferenças. Exercício 2.15
Sedra,
Cap.2
p. 46-53
3ª
09/08
Amplificador de instrumentação,
Funcionamento dos Amp Ops Não-Ideais.
Exemplo 2.3 e 2.4
Sedra,
Cap.2
p. 53-59
4ª
Operação dos Amp Ops em grande excursão de
11/08
sinal, imperfeições cc, Exemplo 2.6.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
Sedra,
Cap.2
p. 59-73
54
2.3 Configuração NÃO-Inversora com Amp Op Ideal
• A configuração não inversora está apresentada na figura
2.12. Nesta configuração, o sinal de entrada vI é aplicado
diretamente ao terminal de entrada positivo do Amp Op.
Figura 2.12 Configuração
não
inversora.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
55
2.3.1 Amp Op – NÃO Inversora - cont.
• Supondo que o Amp Op seja ideal com ganho infinito, e
vo for finito, daí existirá um curto virtual entre os seus
dois terminais de entrada, ou seja:
vO
v 2  v1 
0
A
• Logo, a tensão no terminal da entrada inversora do Amp
Op será igual à vI. A corrente através de R1 pode ser
determinada como vI/R1. Pelo fato de a impedância de
entrada do Amp Op ser infinita, essa corrente irá circular
por R2.
• Como resultado, a tensão de saída pode ser
determinada por:
v 
v  v  i R  v   R
R 
vO
R2
a qual, por sua vez, resulta:
 1
vI
R1
I
O
I
2
2
I
2
1
•
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
56
2.3.1 O ganho em malha fechada - NÃO Inversora
• A análise do circuito não-inversor para determinar seu ganho
de malha fechada vO/vi está ilustrada na figura 2.13.
vO
 1
vI
R2
R1
Figura 2.13 - Análise da configuração não inversora.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
57
2.3.1 Amp Op – NÃO Inversora - cont.
• Como podemos observar, o ganho na configuração nãoinversora é positivo – daí, o nome de não-inversora.
• A impedância de entrada desse amplificador em malha
fechada é idealmente infinita, visto que não circula
corrente pelo terminal de entrada positivo do Amp Op.
• A impedância de saída, por sua vez, é igual a zero
[vO = A(v2 - v1) = constante].
• Agrupando todas estas propriedades chegamos no
modelo equivalente da configuração não inversora
conforme mostrado abaixo.
Figura - Modelo equivalente da configuração
não inversora supondo
Amp Op ideal.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
58
Recapitulando: Amp Op Ideal e configuração Inversora
Tabela 2.1 Características do Amp Op ideal .
1.
2.
3.
4.
5.
Impedância de entrada infinita
Impedância de saída nula
Ganho de modo comum (Acm) nulo, ou rejeição de modo infinita:
Ganho diferencial de malha aberta “Ad” infinito
Largura de faixa de resposta em frequência infinita.
vid
v1
v2
A
vo
Configuração
inversora
Configuração
não-inversora
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
CMRR 
Ad
Acm
vO  Advid  Acmvicm
vO
R2
G

vI
R1
v
R
G   1
v
R
O
2
I
1
59
A Configuração Não-inversora
A.O. Ideal:
• Impedância de entrada infinita
• Impedância de saída zero
• A = ∞ (c.c. virtual)
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
60
A Configuração Não-inversora
v2  v1  vid 
vO
0
A
para
A
v 
vO  vI   I  R2
 R1 
vO
R
1 2
vI
R1
Alternativamente, por divisor de tensão:
 R1 
vI = vO 

R

R
 1
2 
vO  R1  R2 
R2
=

1


v I  R1 
R1
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
61
O efeito do ganho do AO ser FINITO em malha aberta
10 minutos para provar!
A
vO
v 2  v1 
0
A
vO
G 

vI
para A  
1  ( R 2 / R1 )
1 + ( R 2 / R1 )
1
A
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
62
Efeito de um ganho finito em malha fechada
• Se considerarmos que o ganho em malha aberta do Amp Op é finito
(A), temos então que:
v v 
2
1
v
O
v v 
1
I
A
v
O
A
vI  v vI  v A vI  v A
i 


R
R
R1
1
O
O
1
1
1
R2v1
R2
v  v1 
 (vI  v / A)  (vI  v / A)
R1
R1
O
O
O
Reagrupando os termos, temos:
v
1 R R
G 
v 1  1  R / R  A
O
2
I
2
1
1
Observa-se na expressão acima
que quando A>>(1+ R2/R1), o
valor de G tende a 1+ R2 / R1.
Figura - Análise considerando o ganho de malha aberta do AmpOp finito.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
63
O efeito do ganho do AO ser FINITO em malha aberta
vO
G 

vI
A  1 
G
1  ( R 2 / R1 )
1 + ( R 2 / R1 )
1
A
R2
torna  se ideal
R1
vO
 1  (R 2/R1 )
vI
R1   e R2  0 ?
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
64
2.3.1 Amp Op – NÃO Inversora - Aplicações.
A propriedade de alta impedância de entrada da configuração não-inversora
é uma característica muito desejável para determinadas aplicações.
Podemos implementar uma facilmente, um amplificador “buffer” para conectar
uma fonte com uma alta impedância a uma carga de baixa impedância.
Em várias aplicações, o amplificador “buffer” não é exigido para proporcionar
ganho de tensão; em vez disso, é utilizado como transformador de impedâncias, ou como amplificador de potência. Nesses casos podemos fazer R2 = 0
e R1 = infinito para obter ganho unitário.
Neste caso, R1= ∞, e R2=0, daí, vO = vI
(a)
Figura 2.14 (a) Amplificador “buffer” de ganho unitário ou seguidor de tensão;
(b) seu modelo equivalente de circuito.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
65
2.3.1 Amp Op – NÃO Inversora – Aplicações. – cont
Exercício 2.9 Use o princípio da superposição para calcular a tensão de
saída do circuito mostrado na Figura E2.9.
R2 =
Figura E2.9
R1 =
R3 =
R4 =
Resp. vO = 6.v1 + 4.v2
• Exercício 2.10 Se no circuito da Figura E2.9 o resistor de 1 k for
desconectado do terra e conectado a uma terceira fonte de sinal v3, use
o teorema da superposição para determinar vo em termos de v1, v2 e
v3.
•
Resp. vO = 6.v1 + 4.v2 – 9.v3
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
67
2.4.1 Amplificador de diferenças simples com AmpOp
• Dado o circuito mostrado na figura 2.16, determinar uma
relação entre a tensão de saída e as tensões de entrada v1
e v2.
Figura 2.16 - Amplificador de diferenças
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
68
2.4.1 Amplificador de diferenças simples com AmpOp - cont.
Solução:
• A forma mais fácil de
resolver este problema é
empregar o princípio da
superposição.
• Para empregar este
princípio, primeiro, aterramos
o terminal onde está aplicado
v2 e encontramos o valor
correspondente de tensão
vO1 de saída devida a v1
conforme indicado na figura
2.17(a).
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
Figura 2.17(a) Circuito para
cálculo de vO1
devido a v1.
69
2.4.1 Amplificador de diferenças simples com AmpOp - cont.
• A presença de R3 e R4 não afeta a expressão do ganho, pois
nenhuma corrente circula por elas. Portanto,
R2
vO1  
.v1
R1
• Numa fase seguinte,
fazemos v1 igual a zero
e calculamos o correspondente valor da tensão
de saída vO2. O circuito
neste caso toma a forma
Fig.2.17
indicada na figura 2.17(b),
na qual identificamos a configuração não inversora com um
divisor de tensão adicional formado por R3 e R4 conectados
na entrada+. Daí, a tensão será v´2 = v2.[R4/(R3 + R4)]
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
70
2.4.1 Amplificador de diferenças simples com AmpOp - cont.
• A tensão vO2 é, portanto, dada
por:
R  R 
vO 2  v2 .
1  2 
R3  R4  R1 
4
• O teorema da superposição diz
que a tensão de saída vO é igual
à soma de vO1 e vO2. Portanto,
temos:
R2
R4 
vO  
v1 
1 
R1
R3  R4 
R2 
 v2
R1 
Na condição particular em que
R2/R1 = R4/R3 resulta:
R2
vO 
 v2  v1 vem de:
R1
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
Figura 2.17(b) Circuito para cálculo
de vO2 devido a v2.
(R / R )  R 
v v.
1  
(1  R / R )  R 
4
O2
3
2
2
4
3
1
71
2.4.1 Amplificador de diferenças simples com AmpOp –
resistência de entrada
• A expressão acima corresponde a um amplificador da
diferença v2 - v1 com ganho igual a R2/R1.
• Para determinar a resistência de entrada vista entre os dois
terminais de entrada, vamos redesenhar o circuito
amplificador de diferenças conforme indicado abaixo:
Figura 2.19 Circuito para
obtenção da
resistência de
entrada do
amplificador
de diferenças.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
72
2.4.1 Amplificador de diferenças simples com AmpOp –
resistência de entrada – cont.
• No circuito acima, a resistência de entrada será dada por:
v2  v1
Rin 
i
• Visto que os terminais de entrada do Amp Op se
encontram no mesmo potencial, podemos escrever que:
v2  v1  R1.i  0  R1.i
• Portanto,
Rin  2. R1
• Amplificadores de diferenças encontram aplicações em
diversas áreas, sendo a mais comum no projeto de
sistemas de instrumentação.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
73
Um Amplificador de Diferenças Simples
Análise do Ganho de Modo Comum
Um único sinal de modo comum
aplicado à entrada
c.c. virtual!
vO  Advid  Acmvicm

 1
R3
R4
1
i1  vicm 
vicm 
 vicm
R 4  R3
R4  R3 R1

 R1
R4
vo 
v icm  i 2R 2
R 4  R3
como i2 = i1:
R4
R 2 R3
vo 
vicm 
vicm
R 4  R3
R1 R3  R 4
R 4  R 2 R3 
vo 
1 
 vicm
R 4  R3 
R1 R4 
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
74
Um Amplificador de Diferenças Simples
Análise do Ganho de Modo Comum
R 4  R 2 R3 
vo 
1 
 vicm
R 4  R3 
R1 R4 
Acm
vo
R4  R2 R3 


1 

vicm R4  R3 
R1 R4 
R4 R2

se
temos Acm  0
R3 R1
R4 R2

se
temos Acm  0
R3 R1
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
75
Um Amplificador de Diferenças Simples
Análise do Ganho de Modo Comum
Exemplo (sinais CC ): vid  1mV e vicm  5V , ganhod  100
R4 R2

R3 R1
Acm
escolhemos
R 4  R 2  100k  5%
R1  R3  1k  5%
vo
R4  R2 R3 


1 

vicm R4  R3 
R1 R4 
Supondo pior caso:
R4  95k e R 2  105k
R1  950 e R3  1050
Acm
vO  Advid  Acmvicm
vO  100  1mV  0, 22  5V
 100mV  1,1V !!!
vo
R 4  R 2 R3 


1 
  0, 22
vicm R4  R3 
R1 R4 
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
76
Um Amplificador de Diferenças Simples
Características Gerais
• O Amplificador de Diferenças simples possui duas deficiências:
• Baixa impedância de entrada para altos ganhos (Rid = 2R1)
• Não é fácil variar o ganho diferencial, pois precisamos
variar as resistências aos pares (p.ex. R2 e R4)
• Difícil manter Acm baixo ou CMRR alto
• Resolveremos este problema a seguir, através do amplificador
de instrumentação
• Como amplificador de diferenças o AmpOp tem ganho infinito:
Amplificador de diferenças
0V
D
D
vid
Ad
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
+VCC
vo
0V
VCC
77
Um Amplificador de Diferenças Simples
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
78
2.4.2 Amplificador de Instrumentação (5ª edição)
elevada impedância de entrada
amp. não inversor
amplificador de diferenças
amp. não inversor
1º estágio: impedância e ganho!!!
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
79
Um Circuito Melhor: O Amplificador de Instrumentação
vO 
R4
v id
R3
R
vO  4
R3


R2 
R2  
 1 
 vi 2  1 
 vi1 
R1 
R1  


vO 
R4
R3
 R2 
1 
 vid
R1 

Ad
com: vd  vi 2  vi1
Resolvemos alguns problemas, criamos outros...
• vicm é amplificado no 1º estágio
• amplificadores do 1º estágio tem que ser perfeitamente casados
• ganho ainda é difícil de variar
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
80
Um Circuito Melhor: O Amplificador de Instrumentação
Uma mudança sutil e de amplas implicações
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
81
Um Circuito Melhor: O Amplificador de Instrumentação
Uma mudança sutil e de amplas implicações
curto-circuito virtual
curto-circuito virtual
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
82
Um Circuito Melhor: O Amplificador de Instrumentação
Uma mudança sutil e de amplas implicações
Observe que:
com: vd  vi 2  vi1
• Não depende do casamento dos resistores R2
• vicms resultam em corrente nula através de 2R1 :
 vicm passa ao 2º estágio sem amplificar, vid passa amplificando
• Ganho pode ser variado apenas modificando o resistor 2R1
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
83
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
84
2.4.2 AMPLIFICADOR DE INSTRUMENTAÇÃO – Cont.
A partir da expressão do ganho diferencial, podemos
observar que o valor do ganho pode ser variado através
de R1.
Figura 2.20(c) Colocando um
potenciômetro no lugar
de 2.R1.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
2.
85
2.4.2 AMPLIFICADORES DE INSTRUMENTAÇÃO – Cont.
É usualmente preferível obter todos os ganhos
necessários no primeiro estágio, deixando o segundo
estágio para executar a tarefa de perceber a tensão
diferencial entre as saídas do primeiro estágio.
Portanto, temos:
2 R2
1
 2 a 1000
R1 f  R1v
ou,
ou,
2 R2
1
 1000
R1 f
2 R2
1
2
R1 f  100k
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
Estas duas equações
fornecem R1f = 100,2 
e R2 = 50,05 k. Como
valores comerciais mais
próximos temos:
fornecem R1f = 100  e
R2 = 50 k.
86
PSI 3321 –Eletrônica I
Programação para a Primeira Prova
1ª
02/08
Encapsulamento do Amp Op, O Amp Op ideal,
Análise de circuitos com Amp Ops ideais.
Exemplo 2.2. Configuração não inversora
Cap. 2
p. 38-46
2ª
04/08
Somador, circuitos integrador e diferenciador;
Configuração não inversora, seguidor,
amplificador de diferenças. Exercício 2.15
Sedra,
Cap.2
p. 46-53
3ª
09/08
Amplificador de instrumentação,
Funcionamento dos Amp Ops Não-Ideais.
Exemplo 2.3 e 2.4
Sedra,
Cap.2
p. 53-59
4ª
Operação dos Amp Ops em grande excursão de
11/08
sinal, imperfeições cc, Exemplo 2.6.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
Sedra,
Cap.2
p. 59-73
87
Recapitulando: Amp Op Ideal e configuração Inversora
CMRR 
vid
v1
v2
A
vo
Ad
Acm
vO  Advid  Acmvicm
vO
R2
G

vI
R1
v
R
G   1
v
R
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
O
2
I
1
88
2.5 EFEITO DO GANHO FINITO EM MALHA ABERTA,
e da Faixa de passagem no desempenho do circuito
caracteristicas não ideais de AmpOp
• Vamos a partir de agora tratar das propriedades não
ideais do Amp Op. Começaremos por mostrar o seu
ganho finito e a sua faixa de passagem (bandwidth).
2.5.1 Dependência do Ganho de Malha Aberta com a
Freqüência
- Ganho finito em malha aberta e faixa de passagem
• O ganho diferencial em malha aberta de um Amp Op
não é infinito. Ele, na verdade, é finito e diminui com a
freqüência. A figura 2.22 mostra uma curva para A,
com números típicos de vários Amp Ops de aplicações
gerais (por exemplo, o 741).
• O ganho em dB é dada por: 20.log10(|A|)
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
89
2.5.1 Dependência do Ganho de Malha Aberta com a
Freqüência – cont.
Figura 2.22 - Ganho em malha aberta de um Amp Op de
aplicação geral típico com compensação interna
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
90
2.5.1 Dependência do Ganho de Malha Aberta com a
Freqüência – cont.
• Na figura anterior, embora o ganho seja bem alto tanto
em cc como em baixas freqüências, ele começa a cair
numa freqüência ainda baixa (10 Hz, nesse exemplo).
• A queda uniforme de - 20 dB/década no ganho é típica
de Amp Ops internamente compensados. Os Amp
Ops internamente compensados tem em geral um
capacitor simples incluído na mesma pastilha do CI cuja
função é fazer com que o ganho do Amp Op tenha uma
constante de tempo simples com resposta equivalente
ao circuito passa-baixas.
• Este processo de modificação do ganho em malha
aberta é denominado de compensação em
freqüência, e seu objetivo é garantir que os Amp Ops
sejam estáveis sem oscilações.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
91
Ilustra o capacitor de compensação (A.O.usado até hoje)
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
92
2.5.1 Dependência do Ganho de Malha Aberta com a
Freqüência – cont.
• Por analogia com os circuitos passa-baixas, temos que a
função de transferência do Amp Op internamente
compensado é dada por:
Ao
A( s ) 
1  s b 
(2.24)
• Em regime permanente senoidal podemos fazer s = j
resultando:
Ao
(2.25)
A( j ) 
1  j
 b
onde AO indica o ganho cc e b é a freqüência de corte (e no
caso corresponde a faixa de passagem do Amp Op)
• Para o exemplo da figura 2.22 temos Ao=105 V/V e b =
2.10 rad/s.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
93
2.5.1 Dependência do Ganho de Malha Aberta com a
Freqüência – cont.
• Para freqüências  >> b, a equação (2.25) acima
pode ser aproximada por:
Ao . b
(2.26)
A( j ) 
j
da qual pode ser visto que o módulo do ganho A
atinge a unidade (0 dB) na freqüência
representada por t a qual é dada por:
 t  Ao. b
(2.28)
• Substituindo-se a equação 2.28 na equação 2.26
resulta:
t
A( j ) 
(2.29)
j
onde t é chamada de faixa de passagem de ganho unitário
do Amp Op.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
94
2.5.1 Dependência do Ganho de Malha Aberta com a
Freqüência – cont.
• Observe-se também que que  >> b, o ganho em malha
aberta na equação 2.24 resulta:
A( s) 
t
(2.30)
• Portanto, o Amp Op comporta-se como um integrador com
uma constante de tempo  = 1/t.
• O valor do módulo do ganho pode ser facilmente obtido da
expressão 2.29 como: A(j) t/=ft/f
(2.31)
s
• Portanto se ft for conhecida (106 Hz no nosso exemplo), o
valor do ganho do Amp Op pode ser facilmente estimado
para uma dada freqüência f.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
95
2.5.2 Resposta em freqüência dos
amplificadores em malha fechada
• Vamos agora considerar o efeito do ganho e da faixa de
passagem do Amp Op real sobre as funções de transferências
das duas configurações básicas: o circuito inversor e o
circuito não inversor.
a) O ganho em malha fechada do circuito inversor supondo-se
o ganho em malha aberta “A” finito já foi visto anteriormente e
é dado por:
Vo
 R2 R1

Vi 1  1  R2 / R1  A
(2.32)
• Substituindo-se os termos em função de “A” da equação 2.24
na equação 2.32 temos:
Ao
Vo ( s)

Vi ( s)
Eq.2.24 
 R2 R1
1  R2 / R1 

s
1

Ao
 t 1  R2 / R1 
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
A( s ) 
1  s b 
(2.33)
96
2.5.2 Resposta em freqüência dos amplificadores
em malha fechada – circuito inversor
• Para Ao >> 1+R2/R1, que é um caso usual, resulta:
Vo ( s )
 R2 R1

s
Vi ( s ) 1 
t 1  R2 / R1 
(2.33)
• Note-se que a expressão acima é idêntica a expressão do circuito
passa-baixa já vista anteriormente onde o ganho é igual a R2/R1 e a
freqüência de corte é dada por:
3dB 
t
 
b
1  R2 R1
(2.35)
b) Circuito não-inversor: de forma similar ao que foi feito para o
caso do circuito inversor, podemos agora fazer a análise para o
circuito não inversor supondo o ganho em malha aberta finito
com função de transferência dada por:
Ao
Vo
1  R2 R1
e, com A( s ) 
(2.36)

1  s b 
V 1  1  R / R  A
i
2
1
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
97
2.5.2 Resposta em freqüência dos amplificadores em
malha fechada - circuito não-inversor
• Substituindo-se os termos em função de “A” da equação 2.8
na equação 2.19 acima temos:
Vo ( s)
1  R2 R1

1  R2 / R1 
Vi ( s)

s
(2.37.a)
1

Ao
 t 1  R2 / R1 
• Para A0 >> 1+R2/R1, que é um caso usual, resulta:
Vo ( s )
1  R2 R1

s
Vi ( s ) 1 
t 1  R2 / R1 
(2.37.b)
Note-se que a expressão acima também é idêntica a expressão do circuito
passa-baixa onde a freqüência de corte é dada por:
3dB 
t
1  R2 R1
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
 b
(2.37.c)
98
2.5.2 Resposta em freqüência dos amplificadores
em malha fechada - cont.
EXEMPLO 2.4
Considere um Amp Op com ft = 1 MHz. Calcule a freqüência de 3 dB dos
amplificadores em malha fechada com os ganhos nominais de +1000, +100,
+10, +1, –1, –10, –100 e –1000. Esboce o módulo da resposta em função
da frequência para um ganho em malha fechada de +10 e –10.
Solução:
Usando a Equação (2.35), obtemos os resultados apresentados na tabela a seguir:
A Figura 2.23 mostra o módulo da resposta em freqüência
para um amplificador com ganho cc nominal de +10 (20 dB).
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
99
EXEMPLO 2.4 – cont.
Ganho em Malha
Fechada
R 2/ R 1
f3dB = ft /(1 + R2/R1)
+1000
999
1 kHz
+100
99
10 kHz
+10
9
100 kHz
+1
0
1 MHz
–1
1
0,5 MHz
–10
10
90,9 kHz
–100
100
9,9 kHz
–1000
1000
 1 kHz
Figura 2.23 Resposta
em freqüência de um
amplificador
com
ganho nominal de
+10 V/V (20 dB).
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
100
O Amp Op não ideal
As Configurações Inversora e Não-inversora com Ganho em Malha Aberta (A) Finito
Figura 2.23
Resposta em
freqüência de
um amplificador com ganho
nominal de
+10 V/V
(20dB).
+10V/V
10V/V
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
101
2.6 Operação dos Amp Ops para grandes sinais
2.6.1 SATURAÇÃO DA TENSÃO DE SAÍDA
Do mesmo modo que em todos
os circuitos amplificadores, os
Amp Ops operam sobre uma
faixa limitada da tensão de
saída (entre os limites L+ e L-)
conforme mostrado na figura .
Na prática, para um Amp Op
operando alimentado com uma
fonte simétrica de ± 15V, a
saturação irá ocorrer quando a
saída atingir cerca de +13V da
fonte positiva e -13 V da fonte
negativa.
Vo
L+
Ao
L-
Amp Op saturando entre os limites L+ e LWVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
105
2.6.1 SATURAÇÃO DA TENSÃO DE SAÍDA - EXEMPLO 2.5
Considere o circuito amplificador não inversor mostrado na Figura 2.25. Como indicado, o
circuito foi projetado para um ganho nominal (1 + R2/R1) = 10 V/V. Ele é alimentado
com um sinal senoidal de baixa freqüência com tensão de pico Vp e está conectado a
uma resistência de carga RL. O Amp Op foi especificado para ter tensões de saturação
na saída de ±13 V e limites de corrente de saída de ±20 mA.
a) Para Vp = 1 V e RL = 1kΩ, obtenha o sinal resultante na saída do amplificador.
b) Para Vp = 1,5 V e RL = 1kΩ, obtenha o sinal resultante na saída do amplificador.
c) Para RL = 1kΩ, qual o valor máximo de Vp para que uma saída senoidal não distorcida
seja obtida?
d) Para Vp = 1 V, qual o menor valor de RL para que uma saída senoidal não distorcida
seja obtida?
SOLUÇÃO
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
Figura 2.25 (a) Um
amplificador não inversor
com ganho nominal de
10V/V projetado para um
amp op que satura em
tensões de saída de ±13V
e tem limites de corrente
na saída de ±20mA. (b)
Quando a onda senoidal
de entrada apresenta pico
de 1,5 V, a saída é ceifada
em ±13V.
106
Resolução do EXEMPLO 2.5
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
107
2.6 Operação dos Amp Ops para grandes sinais – cont.
2.6.3 Taxa Máxima de Variação da Tensão de Saída (SlewRate)
• Outro fenômeno que pode causar uma distorção não-linear
quando sinais de grandes amplitudes estão presentes na
saída é a limitação na taxa de variação. Isto ocorre porque
existe uma taxa máxima de variação da tensão de saída em
um Amp Op real, conhecida como slew-rate (SR) do Amp Op
e definida como:
dv
SR 
O
dt
max
sendo usualmente especificada nos catálogos de Amp Ops em V/µs.
• Consideremos, por exemplo, o circuito seguidor com ganho
unitário mostrado na figura 2.26(a). Suponhamos uma tensão de
entrada Vi do tipo degrau de tensão de amplitude V, conforme
mostrado na figura 2.26(b).
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
108
2.6.3 Taxa Máxima de Variação da Tensão de Saída
Figura 2.26 - (a) Circuito
seguidor de ganho
unitário; (b) Degrau de
tensão de amplitude V;
(c) Forma de onda de
saída esperada; (d)
Forma de onda na saída
limitada pelo Slew Rate.
Considere que o AmpOP
tenha o ganho dado por:
Ao
A( s ) 
1  s b 
Daí o ganho de malha
fechada é dada por
Vo ( s )
1  R2 R1

s
Vi ( s ) 1 
t 1  R2 / R1 
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
109
2.6.3 Taxa Máxima de Variação da Tensão de Saída
• O ganho de malha fechada do circuito seguidor é dada pela
expressão 2.39 com R2 = 0 e R1 = infinito; isto é:
Vo ( s )
1

Vi ( s ) 1  s / t

(2.39)

cuja resposta no domínio do tempo é dada por:
v O (t )  V 1  e
 t /
(2.40)
com  = 1/t
• A inclinação inicial dessa função exponencial crescente é (ωtV).
Assim, enquanto V for suficientemente pequena tal que ωtV ≤ SR,
a saída será similar a Figura 2.26(c). Para uma entrada em
degrau com grande amplitude (por exemplo, 5V), a forma de onda
de saída será um sinal linearmente inclinado mostrado na figura
2.26(d). Ou seja, atingiu uma amplitude tal que a saída está
limitada pela máxima inclinação (slew rate).
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
110
2.6 Operação dos Amp Ops para grandes sinais – cont.

vI  Vi sent
dv
 .Vi . cos t
dt

I
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
111
2.6.4 Faixa de Passagem a Plena Potência – cont.
e tem um valor máximo de V. Este máximo ocorre no
cruzamento por zero da tensão de entrada senoidal.
Figura 2.27 Efeito da limitação por slew
rate formas de
onda de saídas
senoidais.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
112
2.6.4 Faixa de Passagem a Plena Potência – cont.
• Os catálogos de Amp Ops normalmente especificam uma
freqüência fM chamada de faixa de passagem a plena
potência. Essa freqüência é a máxima permissível de forma
que o sinal de saída não apresente distorção.
• Se representarmos a tensão de saída máxima nominal por
V0max, então fM pode ser relacionada com SR como:
• Portanto,
 M .Vomax  SR
SR
fM 
2 .Vomax
(2.41)
• Finalmente, numa freqüência  acima de M, a amplitude
máxima sem distorção será dada por:
 M 
Vo  Vomax 

  
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
(para  > M )
(2.42)
113
2.7 IMPERFEIÇÕES CC
2.7.1 Tensão de offset
• Devido ao fato dos Amp Ops serem dispositivos diretamente
acoplados com alto ganho cc, eles estão propícios a influência de
assimetrias envolvendo tensões cc.
• Um problema importante associado a assimetria de tensão cc no par
diferencial de entrada do Amp Op, é a tensão de offset (VOS).
• Se os dois terminais do Amp Op forem ligados juntos e conectados ao
terra, será observado que existe uma tensão cc finita na saída. O Amp
Op pode retornar ao seu valor ideal de 0 V na saída conectando-se
uma fonte cc de polaridade e valor apropriado entre seus dois
terminais de entrada. Esta fonte externa compensa a tensão de
entrada de offset do Amp Op.
• Os Amp Ops de uso geral exibem VOS na faixa de 1 a 5 mV sendo que
este valor também depende da temperatura. Os catálogos dos Amp
Ops normalmente especificam dependências com a temperatura na
faixa de V/⁰C.
• A figura 2.28 mostra um modelo que leva em consideração o efeito da
tensão de offset.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
114
2.7.1 Tensão de offset – cont.
 Figura 2.28 - Modelo
do Amp Op que leva em
consideração a tensão
de offset VOS.
Exercício 2.23 Use o modelo da
Figura 2.28 para esboçar a
característica de transferência vO
versus vId (vO ≡v3 e vId ≡ v2 – v1)
de um Amp Op tendo A0 = 104,
nível de saturação de saída de
± 10 V e VOS de +5 mV.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
Figura E2.23 Característica de transferência de
115
um amp op com VOS = 5 mV
2.7.1 Tensão de offset – cont.
• A análise do efeito de VOS num dado amplificador com Amp Op é
direta: basta curto-circuitar-se o sinal de entrada e determinar a
tensão de saída devida a VOS.
• A figura 2.29 ilustra um circuito de análise resultado de se curtocircuitar o sinal de entrada na configuração inversora ou não
inversora. Note-se então que podemos agora determinar o efeito
de VOS que pode ser dada por:

VO  VOS . 1 

R2 

R1 
Figura 2.29 - Avaliação
da tensão de saída cc
devida à VOS nas
configurações inversora
ou não inversora.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
116
2.7.1 Tensão de offset – cont.
• Esta tensão de saída pode chegar a ser bastante alta. Por outro lado,
alguns Amp Ops são providos de dois terminais adicionais nos quais
podemos conectar de forma adequada uma resistência variável a fim de
compensar o efeito da tensão de offset, mostrada na figura 2.30.
Para o resto
do circuito
Terminais de
anular o Offset
Figura 2.30 A tensão cc de saída de um Amp Op pode ser ajustada em
zero conectando-se um potenciômetro aos dois terminais de zeramento
de offset. O terminal central do potenciômetro é conectado à fonte de
alimentação negativa do amp op.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
117
2.7.1 Tensão de offset – cont.
• Uma forma de se superar o problema de tensão de offset
cc é pelo acoplamento capacitivo do amplificador. Isto,
contudo, será possível apenas nas aplicações que não
exijam amplificação de sinais cc ou de freqüências baixas.
vo
(a)
(b)
Figura 2.31 (a) Um amplificador inversor capacitivamente acoplado, e
(b) o circuito equivalente para se determinar a tensão de offset de saída VO.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
118
2.7.1 Tensão de offset – cont.
Por outro lado,
a tensão de
offset tem um
efeito bastante
danoso no
integrador
Miller conforme
ilustrado na
figura 2.40.
Figura 2.40 - Efeito da tensão de offset de entrada
VOS sobre o circuito integrador Miller.
Supondo que no instante t = 0 a tensão no capacitor seja igual a zero,
a tensão de saída como função do tempo é dada por:
vO  VOS
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
VOS

.t
RC
119
2.7.2 Correntes de offset e de polarização de entrada
Correntes de polarização de
entrada
Um outro problema importante
associado a assimetria cc está
mostrado na figura 2.32. Para
o Amp Op operar, os dois
terminais de entrada devem
estar alimentados com uma
corrente cc denominada de
correntes de polarização de
entrada.
(Que é o caso usando TBJ).
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
Figura 2.32 - Correntes
de polarização de entrada
do Amp Op representada
por duas fontes de
corrente IB1 e IB2.
120
2.7.2 Correntes de offset e de polarização de entrada – cont.
• Na figura 2.32 essas duas correntes estão representadas por IB1
e IB2 conectadas aos dois terminais de entrada. É importante
enfatizar que as correntes de polarização de entrada são
independentes do fato de os Amp Ops terem resistência de
entrada infinita.
• O fabricante de Amp Op especifica normalmente o valor médio de
IB1 e IB2, assim como sua diferença prevista. O valor médio IB é
chamado de corrente de polarização de entrada, dada por:
I B1  I B2
IB 
2
• E, a diferença é chamada de corrente de offset de entrada
sendo dada por:
I OS  I B1  I B 2
• Os valores típicos para Amp Ops de uso geral que utilizam
transistores bipolares são IB = 100 nA e IOS = 10 nA.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
121
2.7.2 Correntes de offset e de polarização de entrada – cont.
Vamos agora analisar o circuito da figura 2.33.
Conforme mostrado na figura
2.33, a tensão cc de saída é
dada por:
VO  I B1.R2  I B .R2
Existe alguma técnica para se
reduzir o valor da tensão cc
de saída devido à corrente de
polarização de entrada?
O método consiste em
introduzir uma resistência R3
em série com o terminal da
entrada inversora, conforme
mostrado na figura 2.34.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
Figura 2.33 - Análise do amplificador
em malha fechada, considerando o
corrente de polarização de entrada.
122
2.7.2 Correntes de offset e de polarização de entrada – cont.
• Como eliminar esta tensão?
Solução usando R3. Do ponto de
vista de sinal, R3 tem um efeito
desprezível. O valor apropriado
para R3 pode ser determinado
pela análise do circuito da figura
2.34, onde podem ser vistos os
detalhes da análise.
• A tensão de saída neste caso é
dada por:
VO   I B 2 .R3  R2 I B1  I B 2 .R3 / R1 
eq. (2.45)
• Considerando IB1 = IB2 = IB temos:


VO  IB. R2  R31  R2 / R1
• Então podemos reduzir VO a zero
escolhendo-se R3 de
modo que:

WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
Figura 2.34 - Redução do efeito
da corrente de polarização de
entrada pela introdução de R3.
R2
R3 
 R1 / / R2
1  R2 R1
123
2.7.2 Correntes de offset e de polarização de entrada – cont.
Uma vez selecionado R3, vamos avaliar o efeito de uma corrente de offset
IOS finita. Sejam IB1 = IB + IOS /2 e IB2 = IB – IOS/2. Substituindo-se na Equação
(2.45), o resultado é que é usualmente uma ordem de magnitude menor que
o valor obtido sem R3.
Se o amplificador tiver acoplamento ca, devemos escolher R3 = R2, conforme
mostrado na Figura 2.35.
V I R
O
OS
2
Figura 2.35 - A resistência cc vista pelo terminal inversor num amplificador
com acoplamento ca é R2; portanto, R3 é escolhida com valor igual a R2.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
124
2.7.2 Correntes de offset e de polarização de entrada – cont.
Quando temos um acoplamento ca, sempre devemos proporcionar um
caminho cc entre cada um dos terminais do Amp Op e o terra. Por essa
razão o amplificador não-inversor com acoplamento ca da Figura 2.36
não funcionará sem a resistência R3 ligada ao terra. A inclusão de R3
diminui consideravelmente a resistência de entrada do amplificador não
inversor em malha fechada.
Figura 2.36 Ilustrando a necessidade de proporcionar um caminho cc
contínuo para cada um dos terminais de entrada do amp op. Especificamente,
note que o amplificador não funcionará sem o resistor R3.
WVN - PSI-EPUSP Cap.2 Livro S&S, 5ª ed
125
O Circuito Integrador
O efeito da tensão ou corrente de offset na entrada
VOS
aumenta linearmente com
o tempo, até saturar!
IOS
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126
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