INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO
Universidade Técnica de Lisboa
Electrónica Geral
Regime Alternado Sinusoidal
Representação Simbólica
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO
Universidade Técnica de Lisboa
Representação das Grandezas Alternadas Sinusoidais
As grandezas de variação alternada sinusoidal podem representar-se
na forma
u(t)=UM cos(wt+au)
em que
UM
u(t) é o valor instantâneo da grandeza;
é a amplitude ou valor máximo;
(wt+au) é a fase, que se exprime em radianos;
w é a frequência angular
au
é a fase na origem do tempo.
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO
Universidade Técnica de Lisboa
Evolução temporal da fase
fase
w é o declive da recta
au
T
0
t
T
p
T
f
T
w pf
w
2p
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO
Universidade Técnica de Lisboa
Amplitudes Complexas
Im
u (t ) U M cos wt au
U UM e
ja u
UM
au
Re
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO
Universidade Técnica de Lisboa
Amplitudes Complexas
u (t ) U M cos wt au
U U M e ja u
Im
UM
Ue
jwt
Vector girante em velocidade
angular w
au
Re
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO
Universidade Técnica de Lisboa
Amplitudes Complexas
u(t ) Re{U e jwt }
u(t)
Re
w
Im
u(t)=UM cos(wtp/4)
p
U
t
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO
Universidade Técnica de Lisboa
Amplitudes Complexas
Utilidade
i1 (t ) 4cos wt
i1 (t )
i2 (t ) 3cos wt p 2
i (t )
i2 (t )
i (t ) i1 (t ) i2 (t ) ?
Somam-se as amplitudes complexas:
i(t ) Re I1e jwt Re I 2e jwt Re I1 I 2 e jwt Re Ie jwt
I I1 I 2
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO
Universidade Técnica de Lisboa
Amplitudes Complexas
Exemplo:
Im
I1 4 A
I
I 2 j 3 3e j 90º A
I2
36,9º
Re
I I1 I 2 5 e j 36,9º A
I1
i(t ) 5cos wt 36,9º A
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO
Universidade Técnica de Lisboa
Amplitudes Complexas
Derivação:
uC (t ) U M cos wt au
UC U M e jau
duC d
Re U C e jwt Re jwU C e jwt
dt
dt
Conclusão: A derivação de uC(t) em ordem a t corresponde a
multiplicar a amplitude complexa
UC
por jw.
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO
Universidade Técnica de Lisboa
Amplitudes Complexas
Exemplo:
uC (t ) 5cos wt 30º
Fazendo
w 2pf 314 rad/seg
duC
iC (t ) C
?
dt
para
f 50 Hz
C 50 μF
UC 5 e j 30º
IC jwCUC j314 50 106 5e j 30º 78,5 e j120º mA
Logo:
iC (t ) 78,5cos wt 120º mA
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO
Universidade Técnica de Lisboa
Amplitudes Complexas
Primitivação
É a operação inversa de derivação
duC
iC (t ) C
dt
uC (t )
duC 1
iC (t )
dt
C
1
1
Primitiva de iC (t ) iC (t )dt
C
C
A primitivação de iC(t) corresponde a dividir a amplitude
complexa
IC
por jw.
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO
Universidade Técnica de Lisboa
Amplitudes Complexas
Exemplo:
para
w 2pf 314 rad/seg
C 50 μF
iC (t ) ICM cos(wt )
uC (t )
f 50 Hz
Escalas
1 A
,
I CM 1 A
Im
50 V
1
iC (t )dt ?
C
UC
IC
com IC e j A
jwC
j º
UC
,
e
V logo,
j
uC (t ) , cos(wt º ) V
IC
90º
UC
Re
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO
Universidade Técnica de Lisboa
Circuito RC
Equação de valores instantâneos:
i
R
uR
uG
uC
C
uG uR uC Ri i (t )dt
C
Equação vectorial correspondente:
U G U R U C RI
I R j
I
jwC
wC
UG Z I
Z R j
wC
Impedância do circuito RC
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO
Universidade Técnica de Lisboa
Circuito RC – Propriedades
Tensão de entrada ui(t) alternada sinusoidal.
i
R
A amplitude complexa da corrente será:
uR
ui
uC
C
Ui
I
uO
R j
wC
A tensão de saída uO terá a amplitude
complexa:
jwC
UO
I
Ui
jwC
R
jwC
UO
Ui
jwRC
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO
Universidade Técnica de Lisboa
Circuito RC – Propriedades
i
Para frequências suficientemente altas de
modo que wRC>>1 tem-se:
R
uR
ui
uC
C
uO
UO
Ui
Ui
jwRC
jwRC
Passando agora para valores instantâneos:
uo (t )
ui (t ) dt
RC
A tensão na saída é proporcional à primitiva da tensão de entrada.
Diz-se que o circuito funciona como integrador.
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO
Universidade Técnica de Lisboa
Circuito RC – Propriedades
i
Para frequências suficientemente altas de
modo que wRC>>1 tem-se:
R
uR
ui
uC
C
uO
UO
Ui
Ui
jwRC
jwRC
Mas para frequências suficientemente baixas
de modo que wRC<<1 tem-se:
UO
Ui Ui
jwRC
A tensão na saída é igual à tensão de entrada.
Diz-se que o circuito funciona como filtro
passa-baixo.
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO
Universidade Técnica de Lisboa
Circuito CR
Tensão de saída pela resistência
C
i
Trocando a posição da resistência
com a do condensador a corrente i(t)
não se altera.
uC
ui
uR
R
uO
Como consequência, não se altera a
impedância de entrada do circuito em
regima sinusoidal.
O que vai ser diferente será a tensão
de saída uo(t), para a mesma tensão
de entrada ui(t).
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO
Universidade Técnica de Lisboa
Circuito CR – Propriedades
Tensão de entrada ui(t) alternada sinusoidal.
C
i
A amplitude complexa da corrente será:
uC
ui
uR
R
I
uO
Ui
R j
wC
A tensão de saída uO terá agora a amplitude
complexa:
U O RI
R
R
jwC
Ui
jwRC
UO
Ui
jwRC
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO
Universidade Técnica de Lisboa
Circuito CR – Propriedades
Para frequências suficientemente baixas de
modo que wRC<<1 tem-se:
C
i
uC
ui
uR
R
uO
UO
jwRC
Ui jwRCU i
jwRC
Passando agora para valores instantâneos:
dui (t )
uo (t ) RC
dt
A tensão na saída é proporcional à derivada da tensão de entrada.
Diz-se que o circuito funciona como diferenciador.
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO
Universidade Técnica de Lisboa
Circuito CR – Propriedades
Para frequências suficientemente baixas de
modo que wRC<<1 tem-se:
C
i
uC
ui
uR
R
uO
jwRC
UO
Ui jwRCU i
jwRC
Mas para frequências suficientemente altas
de modo que wRC<<1 tem-se:
jwRC
UO
Ui Ui
jwRC
A tensão na saída é igual à tensão de entrada.
Diz-se que o circuito funciona como filtro
passa-alto.