Ikonos de Vitória 1 m de Resolução PROF. ALEXANDRE ROSA DOS SANTOS Engenheiro Agrônomo - UFES Mestrado em Meteorologia Agrícola – UFV Doutorado em Engenharia Agrícola - UFV UNIVERSIDADE FEDERAL DOS ESPÍRITO SANTO – UFES CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E NATURAIS - CCHN DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA - DPGEO LABORATÓRIO DE GEOMÁTICA DA UFES - LGU Capítulo 3 Obs: Todos os Slides apresentados foram adaptados do livro “Fundamentos do Sensoriamento Remoto e Metodologias de Aplicação (2ª Edição). Autor: Maurício Alves Moreira Vitória LANDSAT Andaraí Ikonos 1 m resolução Campos do Jordão Ikonos 1m de Resolução Anatomia da Planta RAIZ Seção transversal de raiz, mostrando as diferentes camadas e os vário tipos de transportes de solução para o xilema CAULE FOLHAS Corte transversal de uma folha, mostrando a distribuição de camadas constituintes VEJA MAIS SOBRE A FOLHA FUNÇÕES DAS FOLHAS RESPIRAÇÃO TRANSPIRAÇÃO Corte transversal de uma folha mostrando o estômato com o ostíolo aberto e fechado FOTOSSÍNTESE Interação da Radiação Solar com a Planta Principais reações fotoquímicas das plantas superiores Interação da energia solar com a folha: radiação incidente (I), energia refletida (R), parte absorvida (A) e parte transmitida (T) UTILIZAÇÃO DA ENERGIA SOLAR NA FOTOSSÍNTESE Luz 6CO2 6H2O C6H12O6 O2 e Reações da luz ou fotoquímicas Pigmentos encontrados nos cloroplastos de plantas superiores e em algumas algas, associados à transferência de energia para o processo fotossíntético Fórmula estrutural da molécula de clorofila “a” e fórmula molecular das clorofilas “a” e “b” Curvas de absorção da energia luminosa (400 a 700 nm) pelos pigmentos do cloroplasto (clorofila “a” e “b” e beta-caroteno ABSORÇÃO DA LUZ PELOS PIGMENTOS Esquema de uma unidade fotossíntética Desenho para mostrar a distribuição das clorofilas e a proporção dos pigmentos em cada unidade fotossíntética Esquema em Z, mostrando a captura da energia luminosa pelos fotossistemas I e II REAÇÕES ESCURAS PORÇÃO REFLETIDA DA RADIAÇÃO SOLAR Espectro de reflectância de uma folha de vegetação verde e sadia REGIÃO DO VISÍVEL Efeito da presença de diferentes pigmentos na reflectância de folha entre 400 a 900 nm REGIÃO DO INFRAVERMELHO Mudança na reflectância de folha de feijão provocada pela mudança no conteúdo de água infiltrada FATORES ENVOLVIDOS NA INTERCEPTAÇÃO, ABSORÇÃO E REFLEXÃO DA LUZ SOLAR PELAS FOLHAS Fatores morfológicos: destacam-se densidade de cobertura vegetal, distribuição horizontal e vertical de folhas e ângulo de inserção foliar. Área Foliar IAF Área do Solo I IoEXP K IAF sendo, I Fluxo de luz a da profundida de. Io Fluxo de luz no topo do dossel. K Coeficiente de extinção da luz no interior do dossel. Fatores Fisiológicos ou Funcionais A) Idade da planta Curvas de reflectância espectral de folhas verdes e senescentes B) Déficit hídrico Curvas de radiação fotossinteticamente ativa interceptada (RFAI) Curva de (RFAI)doe vermelho absorvida(600 (RFAAb) Reflectância deenergia trigocultura nainterceptada região a 700 nm), pelo dossel de uma de espectral trigo irrigado e com déficit de água, pelo dossel uma cultura de trigo com estresse emde função do ângulo zenital (hora do dia)de água, medidas das 7 às 16 horas com medições entre as 7 e 16 horas C) Tipo e espessura das folhas Desenho de corte transversal de folha de Sol folha de Sol e sombras D) Nutrientes Curvas de reflectância do cultivar IAC-287 com dois níveis de adubação nitrtogenada E) Conteúdo de água na folha Curvas de inversa reflectância obtidas em folhas compela diferentes Relação entreespectral, a reflectância de uma folha de e amilho absorção água conteúdos de água INTERAÇÃO DA RADIAÇÃO SOLAR COM O DOSSEL DA VEGETAÇÃO Uma comunidade homogênea (cultura do café) e uma heterogênea (mata natural) Albedo de algumas superfícies Curvas de reflectância de dosséis de trigo obtidas em diferentes estádios de desenvolvimento Reflectância de folhas de algodão superpostas Vale a pena conferir Propriedades Espectrais das Plantas Superiores DO QUE DEPENDEM AS PROPRIEDADES ESPECTRAIS DAS PLANTAS SUPERIORES? Morfologia das folhas; Estrutura interna das folhas; Composição química; Estado fisiológico; Geometria das plantas (disposição espacial); Etapa de crescimento ou de desenvolvimento na qual encontra práticas culturais; Condições climáticas antes e durante o ciclo de vida das plantas. As folhas absorvem, refletem e transmitem as radiações incidentes seguindo o padrão das células pigmentadas que contêm soluções aquosas. A refletividade das folhas (plantas superiores) é atribuída à estrutura interna das mesmas. FACE SUPERIOR CÉLULAS GUARDAS CUTÍCULA EPIDERME Difunde bastante as r.e.m e reflete pouco TECIDO PALIÇÁLICO MESÓFILO ESPONJOSO Cotem pigmentos (clorofila) absorvendo radiação visível CAVIDADE SUBESTOMATAL EPIDERME FACE INFERIOR Seção transversal de uma folha mostrando possíveis trajetórias das radiações eletromagnéticas (GATES, 1970) TEORIA DE WILLSTATE & STOLL (1918) BASEADA NA REFLEXÃO CRÍTICA DA R.E.M. NAS PAREDES CELULARES (REFLEXÃO ESPECULAR) Reflexão especular r.e.m Célula Parede celular Esquema da teoria de WILLSTATER & STOLL OBSERVAÇÃO Cutícula: difunde bastante e reflete pouco; Tecido palicádico: contém pigmentos (clorofila) e absorve as radiações visíveis; Mesófilo esponjoso: têm muitos espaços inter-celulares os quais refletem r.e.m. Nele acontecem trocas entre O2 e CO2 (fotossíntese e respiração). TEORIA DE SINCLAIR A refletividade no IV próximo (0,7 – 1,3 mm) está relacionada com o número de espaços de ar existentes entre células. A refletividade é maior quanto maior é o número de espaços de ar porque as r.e.m. passam com maior freqüência das partes da folha que tem alto índice de refração para aquelas partes que têm baixo índice de refração: Célula Parede hidratada (índice 1,4) Célula Célula Ar inter-celular (índice 1,0) A r.e.m. atinge a parede celular e é difundida em todas direções na cavidade intercelular. Célula Célula Esquema da teoria de SINCLAIR Exemplo: As folhas de algodão durante o ciclo vital aumenta o número de espaços de ar, aumenta a refletividade e diminui a transmissão. OBSERVAÇÕES OBS1: No VIS, o comportamento da reflexão é determinado pela clorofila, cuja absorção encontra-se no intervalo da luz azul (0,4 0,5 mm) e da luz vermelha (0,6 - 0,7 mm); enquanto reflete no intervalo da luz verde (0,5 - 0,6 mm). OBS2: A radiação incidente atravessa, quase sem perda, a cutícula e a epiderme, onde as radiações correspondentes ao vermelho e ao azul são absorvidas pelos pigmentos do mesófilo, assim como pelos carotenóides, xantófilas, e antocianidas, que causam uma reflexão característica baixa nos comprimentos de onda supracitados. OBS2: As clorofilas A e B regulam o comportamento espectral da vegetação e o fazem de maneira mais significativa em comparação com outros pigmentos. A clorofila absorve a luz verde só em pequena quantidade, por isso a reflectância é maior no intervalo da luz verde, o que é responsável pela cor verde das folhas para a visão humana. VEJA AS FIGURAS Refletividade espectral de uma folha verde e a capacidade de absorção de água e refletividade, absorvidade e transmissividade numa folha verde para a radiação no VIS e NIR Curva de reflectância de diferentes culturas No NIR (0,7 - 1,3 mm), dependendo do tipo de planta, a radiação é refletida em uma proporção de 30 a 70% dos raios incidentes, ainda que as superfícies das folhas e os pigmentos sejam transparentes para esses comprimentos de onda. Todavia, os sistemas pigmentais das plantas perdem a capacidade de absorver fótons nesse espectro, que é caracterizado por uma subida acentuada da curva de reflexão. O mínimo de reflexão neste comprimento de onda é causado pela mudança do índice de refração nas áreas frontais de ar/célula do mesófilo. Nos comprimentos de ondas acima de 1,3 mm, o conteúdo de água das folhas influencia a interação com a radiação. A água dentro da folha absorve especialmente nas bandas em torno de 1,45 mm e 1,96 mm. Esta influência aumenta com o conteúdo de água. Uma folha verde caracteriza-se, nestas bandas, pela reflexão semelhante a de uma película de água. Por isso, estes comprimentos de onda, prestam-se à determinação do conteúdo hídrico das folhas. Folhas com conteúdo hídrico reduzido são caracterizadas por uma maior reflexão. A curva espectral depende do tipo de planta e, mais ainda, altera-se em função da estrutura e da organização celular.