Iuri Jauris RESUMO: Este artigo começa fazendo um apanhado de

Iuri Jauris
RESUMO:
Este artigo começa fazendo um apanhado de diversas pesquisas e dos principais resultados
encontrados na literatura nos últimos 20 anos sobre nanoestruturas de carbono, variando de C60 ao
grafeno, passando pelos nanotubos de carbono. Todavia o artigo trata essencialmente sobre nanofitas
de grafeno e de grafite, formadas a partir de nanotubos, e relaciona as propriedades físicas e químicas
destes materiais com alterações nas suas superfícies, como por exemplo, efeitos de borda, vacâncias no
material, entre outras características. Em relação às nanofitas de grafeno, ressalta-se a grande
potencialidade deste material de atuar como dispositivos eletrônicos, bem como nanofitas formadas de
materiais híbridos tais como, BN, MoS2, WS2 , ZnO TiO2. O artigo explora o uso controlado de
defeitos na estrutura das nanofitas para se controlar as propriedades físico-químicas das mesmas. Isto
só é possível devido à extrema sensibilidade das nanofitas a pequenas variações, como por exemplo,
efeitos de borda ou empilhamento. Desta forma, estas nanofitas apresentam-se como um promissor
material para algumas aplicações como, por exemplo, dispositivos de detecção, armazenamento de
dados, distribuição de medicamentos, etc. Porém destaca-se que muitos estudos ainda precisam ser
realizados a ponto de se obter contatos elétricos eficientes para que se densenvolvam novos materiais.
O artigo também trata sobre a síntese das nanofitas de grafeno e grafite. Neste sentido destaca-se o
método da deposição química a vapor (CVD), para a síntese de nanofitas de grafite. No que concerne a
qualidade das nanofitas produzidas, estudos demonstraram que tratamentos de alta temperatura nas
nanofitas melhoram o grau de cristalinidade e promovem a formação de um laço nas bordas das
camadas de grafite. Estudos relacionados demonstraram também que as bordas mais estáveis para as
nanofitas seriam tanto armchair como zig-zag. Adicionalmente, o método CVD também foi utilizado
para a síntese de nanofitas de grafeno. Também há estudos relacionados à síntese de nanofitas de
grafite a partir de nanotubos. Neste sentido, é feito o uso de partículas metálicas que atuariam como
nano-tesouras. Outro estudo correlato demonstra que os nanotubos podem ser facilmente
descompactados através de uma alta corrente elétrica.