ARENITOS DE EIROL

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MATERIAL E EQUIPAMENTO
NECESSÁRIO NESTA ESTAÇÃO:
( )- Arenito de Eirol
( )- Máquina fotográfica
( )- Cartas/mapas/ escala do
tempo Geológico
( )- Lupa de mão
(
)- MATERIAL INFORMATIVO
TÓPICOS DE DISCUSSÃO/
investigação
-Tipo(s) de rocha(s)
-Ambiente de formação
-Estruturas paleosedimentares
-Idade aproximada
- Afloramento
-Resistência diferencial à
erosão
-Aplicações
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Líquenes, briófitas e fetos
• Figura X.-Distribuição dos continentes no Triásico superior (228 - 200
milhões de anos). As áreas emersas estão indicadas a verde. As linhas
pretas indicam os contornos dos continentes actuais.
TRIÁSSICO
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Em referência a tri = três, já que na sua localidade-tipo, na Alemanha, esse período
é caracterizado por três tipos de rocha: Buntsandstein (arenito fluvial vermelho),
Muschelkalc (calcário marinho fossilífero) e Keuper (evaporitos e arenitos
continentais). A caracterização do período com base na litologia é apenas local.
Globalmente o Triássico é identificado pela sua fauna típica.
Definido por von Alberti, geólogo alemão, em 1834. Durou de 248.2 to 205.7
milhões de anos. O limite inferior é de difícil caracterização, uma vez que as
condições de sedimentação predominantemente continentais são as mesmas do
período precedente (Permiano). Apesar de controvertido é aceito como limite
inferior o aparecimento do réptil Lystrosaurus. No início do Período Triássico,
praticamente todos os continentes estavam aglomerados em um
supercontinente chamado Pangea (do grego pan = toda + gea = terra). Esse
grande e único continente era circundado por um vasto oceano chamado
Panthalassa (correspondente ao atual Oceano Pacífico), por um pequeno mar à
leste de Pangea, chamado Tethys (correspondente ao atual Mar Mediterrâneo) e
por um proto-Oceano Ártico, à norte.
http://www.fgel.uerj.br/dgrg/webdgrg/Timescale/Triassico.htm
Triássico
Muralha de Aveiro - início da construção
1418
FONTE:
Eunice Figueira, Mestrado em Geologia
Projeto de abertura da barra.
Planta das obras de Aveiro em 1808, de Luiz Gomes de Carvalho
Barra - 1922 - Carneiro da SilvaHidroavião sobrevoando o paredão da Meia Laranja.
Arenitos de Eirol (Grés de Silves)
Triássico Superior (213 M.a. a 219 M.a.)
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Os sedimentos do Triásico habitualmente conhecidos por Grés de Silves (Choffat, 1887; Palain,
1976) destacam-se na paisagem pela tonalidade avermelhada e pela natureza dos sedimentos.
Na sua coloração predominam os tons vinhosos e púrpura, mas algumas camadas
apresentam coloração amarela, esverdeada, acinzentada ou mesmo negra
Na cartografia geológica da região de Aveiro, Teixeira & Zbyszewski (1976) designaram este tipo de
sedimentos por Arenitos de Eirol. A série sedimentar triásica é composta por espessa camada
conglomerática e arcósica de natureza continental ao que lhe sucede para o topo bancadas de
materiais mais finos, areníticos e siltíticos.
O Triássico Superior é formado pelos “Arenitos de Eirol”, que se dispões numa estreita faixa, que
circunda os vales dos rios Vouga e Águeda e encontra-se particularmente desenvolvido na região
de Eirol. Na freguesia de Espinhel constitui os estratos observáveis na estrada de Óis da Ribeira
para Espinhel e na estrada de Travassô para Oronhe, que ladeia a linha do comboio.
As admiráveis formações rochosas de arenito vermelho, do período geológico do Triássico, que
ficaram expostas com a abertura em 1998/1999 da nova estrada variante do Serpel, tem vindo a
merecer grande interesse para o estudo científico, especialmente pela Universidade de Aveiro.
[Grés (português europeu) ou grês (português brasileiro) é um material feito a partir de argila de grão fino,
plástica, sedimentária e refratária - que suporta altas temperaturas, como a cerâmica. Vitrificam
entre 1150 °C - 1300 °C. Nelas ofeldspato atua como material fundente.1
]
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