Faculdade de Tecnologia SENAI de Desenvolvimento Gerencial Aula 2 – Interligação em redes e Internet, Endereçamento IP e Roteamento Prof. Vitor Luiz Ramos Barbosa ([email protected]) Dispositivos de conectividade Domínio de colisão • Grupo de dispositivos de rede (usuários) que compartilham o acesso a mesma rede física – um único dispositivo pode comunicar por vez – Hub - um único domínio de colisão – Switch - cada porta/interface consiste em um domínio de colisão independente Domínio de difusão • Conjunto de dispositivos que “e scutam” os mesmos pacotes enviados em difusão no meio físico • Por definição – um switch comuta através de um único domínio de Difusão – um roteador encaminha através de múltiplos domínios de difusão Dispositivos de conectividade • Hub/repetidor – Opera na camada física – Manipula bits individuais – Único domínio de colisões • Switch/ponte – – – – Dispositivo de camada de enlace Manipula quadros Cada porta forma um domínio de colisões independente Capacidade de encaminhar os quadros apenas para a porta à qual está ligada a estação de destino Tipos de switches • Port switches (repetidores ou hubs) – Não são verdadeiros switches – Todas as portas compartilham o mesmo segmento e domínio de colisão – Consistem em múltiplos repetidores com comutação entre eles • LAN switches – Operam na camada 2 do modelo OSI – São pontes multiporta onde todas as portas são segmentos de LANs independentes • Layer-3 switches (ou multilayer switches) – Incluem camadas 2 e um subconjunto da camada 3 Dispositivos de conectividade Switches: VLAN • Rede local virtual que interliga um grupo de equipamentos logicamente, como se estes estivessem em um mesmo segmento de rede – Alternativamente, VLANs diferentes separam equipamentos logicamente, como se estes estivessem em segmentos de rede diferentes • De forma geral, VLANs desvinculam as conexões físicas através de conexões lógicas Exemplo Arquitetura da interligação em redes • Sistema final (host) – executa as aplicações distribuídas • Rede – infraestrutura que conecta os hosts • Roteador – promove a interligação em redes – Participa em pelo menos duas redes – Passa pacotes de uma rede para outra Arquitetura da interligação em redes • Roteadores – Precisam conhecer a topologia da interligação em redes – Tipicamente, usam a rede de destino, não o host de destino, para fazer o roteamento de pacotes, logo: • Equipamentos mais simples • Quantidade de informação aumenta com o número de redes e não hosts Internet: visão dos componentes • Milhões de dispositivos de computação conectados: hospedeiros (hosts) = sistemas finais • Executando aplicações de rede • Enlaces (links) de comunicação • – Fibra, cobre, rádio, satélite • Roteadores (comutadores de pacotes): encaminham pacotes de dados através da rede • Provedores de serviço Internet - ISP (Internet Service Providers) Internet: a borda da rede • Sistemas finais (hosts): – Executam aplicações (web, email, chat, etc.) • Modelo cliente/servidor – O cliente faz os pedidos e são atendidos pelos servidores – Exemplo: cliente web (navegador)/ servidor; Cliente/servidor de e-mail • Modelo peer-to-peer (p2p): – Uso mínimo (ou nenhum) de servidores dedicados • Exemplo: Gnutella, Ares, BitTorrent, eMule, etc. Redes de Acesso • Formas de conectar os sistemas finais aos roteadores de borda: – redes de acesso residencial – redes de acesso corporativo – redes de acesso sem fio • Questões a serem consideradas: – largura de banda (bits por segundo) da rede de acesso – compartilhada ou dedicada Internet: o núcleo da rede • Malha de roteadores interconectados • Cada fluxo de dados fim-a-fim é dividido em pacotes – Cada pacote usa toda a banda do canal – Recursos são usados quando necessário • Pacotes de diferentes host compartilham recursos da rede – Demanda total pelos recursos pode superar a quantidade disponível Parâmetros de desempenho • Atraso – tempo gasto para o pacote percorrer um trecho da rede – Relacionados: atraso em um sentido (one-way delay), atraso de ida-e-volta (RTT), atraso de propagação, atraso de transmissão, atraso de processamento, etc. • Perda – não recebimento de um pacote enviado – Relacionados: perda por degradação do sinal, perda por transbordo de buffer, perda por descarte em fila, perda por colisão, etc. • Vazão – quantidade de bits por unidade de tempo – Relacionados: vazão útil, vazão agregada, vazão por fluxo, etc. • Outros: variação de atraso (jitter), pacotes fora de ordem, taxa de erro de bit, etc. Perdas e atrasos na Internet Pacotes enfileiram nos buffers do roteador • Taxa de chegada de pacotes ao enlace excede a capacidade do enlace de saída Atrasos Perda de pacotes • Fila (buffer) anterior a um canal possui capacidade finita • Quando um pacote chega numa fila cheia, o pacote é descartado (perdido) • O pacote perdido pode ser retransmitido pelo nó anterior, pelosistema origem, ou não ser retransmitido Definição Internet • Uma inter-rede (internet) é privada para um grupo se seus recursos (sobretudo, roteadores e enlaces) e tráfego não é acessível a outros grupos – Implementação típica envolve enlaces próprios (ou arrendados) para interligar os roteadores – É também conhecida como Intranet, embora esse termo também seja usado para redes menores • A Internet global é pública porque seus recursos são compartilhados entre todos Arquitetura Internet • Parte do tráfego está restrito à infraestrutura privada • Parte do tráfego flui através da Internet global Redes privada e pública • Internet privada é cara • Internet pública é barata • Objetivo: combinar a segurança de uma rede privada com o baixo custo da Internet global – Pergunta: como uma organização que usa a Internet global para conectar seus sites mantém seus dados privados? – Resposta: Virtual Private Network (VPN) Virtual Private Network (VPN) • Conecta todos os domínios (de uma organização) através da Internet global • Protege os dados enquanto eles passam de um domínio para outro, usando – Criptografia – Encapsulamento IP-em-IP Exemplo VPN • VPN com endereços IP privados Endereços privados na Internet pública • Problema: vários equipamentos com endereços IP privados, porém o site tem apenas um (ou poucos) endereços IP públicos (ex.: pequeno ISP) • Duas abordagens: – Gateway de aplicação (em geral, um para cada serviço) • Exemplo: proxy web – Network Address Translation (NAT) Network Address Translation (NAT) • • • • Economia de endereços IP públicos Solução no nível IP Transparente para ambas extremidades Implementação – Geralmente em software – Normalmente instalado em um roteador Operação • Substitui o endereço IP de origem no pacote que sai (do site) • Substitui o endereço IP de destino no pacote que entra (no site) • Também manipula protocolos de camadas superiores, por exemplo – Transporte: pseudo cabeçalho para TCP e UDP – Aplicação: conexão de dados do FTP Tabela de tradução • Cada entrada na tabela específica uma extremidade local (privada) e outra global • Modelo típico – Cada entrada é criada dinamicamente por um pacote ao sair do site – Cada entrada serve para fazer o mapeamento reverso de endereço para pacotes entrando no site • Variante mais comum de NAT usa portas de protocolo (de transporte) na composição do índice da tabela – NAPT (Network Address Port Translation) Exemplo Endereço IP • Função semelhante ao endereço de hardware, ou seja, identificar uma interface de comunicação • Cada interface de comunicação ligada a Internet (pública) contém um endereço IP unicast (de um destino) único • É usado pelas aplicações distribuídas • É um valor binário de 32 bits (versão 4) – Valores foram agrupados para tornar o roteamento eficiente Formato do endereço IP • Dividido em duas partes: – Prefixo de rede (network ID) – identifica a rede a qual o host se conecta • Um prefixo de rede atende uma rede física (proposta original do endereçamento IP) – Sufixo de host (host ID) – identifica o host naquela rede Prefixo de Rede Sufixo de Host Endereço IP com classe • Esquema original de endereçamento IP • Explica muitas decisões de projeto • Novos esquemas mantém compatibilidade retroativa Prefixo e Sufixo • Prefixo grande: muitas redes, porém pequenas • Prefixo pequeno: poucas redes, porém grandes • Solução: acomodar (ou pelo menos tentar) ambas as possibilidades, criando classes de endereços Classes de endereços IP Classes de endereços IP • Uma classe (tamanho de prefixo e sufixo) pode ser encontrada de forma eficiente Propriedades importantes • Endereços com classe são “ auto-identificados”, logo: – É possível determinar a fronteira entre prefixo e sufixo a partir apenas do endereço IP, portanto: • Endereço IP identifica uma conexão à rede (ou seja, uma interface de comunicação) e não um equipamento – Ex.: um roteador participa em pelo menos duas redes, logo tem pelo menos duas interfaces de comunicação e, portanto, tem pelo menos dois endereços IP Notação • Decimal com pontos – O endereço é descrito byte-a-byte em notação decimal, separando com pontos: w.x.y.z • Exemplo: – Notação binária: 10010010 10100100 01000101 00000010 – Notação decimal com pontos: 146.164.69.2 Endereços Especiais • Todos os bits com zero (0.0.0.0): este host nessa rede – Pode aparecer como apenas como endereço fonte – É usado no processo de inicialização (boot), antes do equipamento obter seu endereço • • • • Todos os bits com um (255.255.255.255): difusão (broadcast) local Sufixo de host com todos os bits zero (ex.: 100.0.0.0): endereço da Rede Sufixo de host com todos os bits um (ex.: 200.0.0.255): difusão (broadcast) direcionada • Endereço 127.0.0.1 significa loopback, ou seja, não é enviado pela • Rede – A rede 127.0.0.0 inteira é reservada para loopback Multicasting • Endereços da classe D são reservados para multicast • IP permite multicast (multi-destinatário), porém o suporte não está disponível em toda Internet • Cada endereço corresponde a um grupo de equipamentos Atribuição de Endereços • Todos os hosts na mesma rede possuem o mesmo prefixo (de rede) nos endereços • Prefixos são atribuídos por uma entidade central ou obtidos de um ISP (Internet Service Provider) • Cada host em uma rede tem um único sufixo – Sufixos são atribuídos localmente Exemplos Restrições ao modelo com classe • Apenas três classes para enquadrar as redes – Classe C muito pequena: apenas 254 hosts – Classe B permite muitos hosts, mas o número de prefixos é insuficiente (pouco mais de 16 mil) – Classe A tem número muito pequeno de prefixos: 126 • Problema: como racionalizar a atribuição de prefixos de rede (sobretudo de classe B) sem abandonar o esquema de endereçamento de 32 bits? Endereçamento em sub-redes • Permite que um domínio use um único prefixo de rede para múltiplas redes físicas – Subdivide o sufixo de host em um par de campos: rede física e host Exemplo • As duas redes físicas compartilham o mesmo prefixo de rede: 150.0 • Roteador R1 usa o terceiro byte para escolher a rede física Tamanho da sub-rede • Depende da topologia do site e do número de hosts em cada rede física • Pode ser qualquer subdivisão de uma rede classe A, B ou C, desde que seja uma potência de dois • O tamanho é estabelecido por uma máscara de sub-rede Máscara de sub-rede • A cada rede física é associado uma máscara de endereço de 32 bits, também chamada máscara de sub-rede • Os bits “1 ” na máscara cobrem todo o prefixo de rede • Para identificar o prefixo de rede e a sub-rede é feito um “ E” lógico (bit-a-bit) entre o endereço IP fornecido e a máscara de sub-rede • Dois tipos de máscara: – Máscara de sub-rede de tamanho fixo – Máscara de sub-rede de tamanho variável (Variable Length Subnet Mask – V LSM) Máscara de sub-rede de tamanho fixo • 4 sub-redes de uma classe B (ex.: 150.0.0.0) atendem adequadamente, sendo todas as sub-redes do mesmo tamanho Máscara de sub-rede de tamanho fixo Rede 150.0.0.0 = 10010110 00000000 00000000 00000000 4 sub-redes => 2 bits para a máscara Máscara = 11111111 11111111 11000000 00000000 ou 255.255.192.0 (notação decimal com pontos) 1.a sub-rede = 10010110 00000000 00000000 00000000 ou 150.0.0.0 2.a sub-rede = 10010110 00000000 01000000 00000000 ou 150.0.64.0 3.a sub-rede = 10010110 00000000 10000000 00000000 ou 150.0.128.0 4.a sub-rede = 10010110 00000000 11000000 00000000 ou 150.0.192.0 Máscara de sub-rede de tamanho fixo Máscara de sub-rede de tamanho fixo • Domínio usa a mesma máscara em todas as redes físicas • Vantagens: – Uniformidade – Facilidade de projeto, manutenção e depuração • Desvantagens: – Número fixo de redes para todo o site – Número fixo de hosts por rede Máscara de sub-rede de tamanho variável (VLSM) • 4 sub-redes de uma classe B (ex.: 150.0.0.0) atendem adequadamente, no entanto, cada sub-rede possui um tamanho diferente Máscara de sub-rede de tamanho variável (VLSM) • Rede 150.0.0.0 = 10010110 00000000 00000000 00000000 • 4 redes físicas, sendo que a maior necessita de ½ dos endereços IP => 1 bit (resta ½ dos endereços) • A segunda maior rede física necessita de ¼ dos endereços => 2 bits (resta ¼ dos endereços) • As duas redes físicas menores são atendidas com 1/8 dos endereços (cada uma) => 3 bits • Ou seja, as respectivas máscaras atendem: Máscara = 11111111 11111111 10000000 0000000 (255.255.128.0) Máscara = 11111111 11111111 11000000 0000000 (255.255.192.0) Máscara = 11111111 11111111 11100000 0000000 (255.255.224.0) Máscara de sub-rede de tamanho variável (VLSM) Máscara de sub-rede de tamanho variável (VLSM) • Administrador pode escolher tamanhos diferentes para cada rede física • Máscara é associada com base na rede física, ou seja, cada rede pode ter a sua máscara • Vantagens: – Flexibilidade para misturar redes físicas de diferentes tamanhos – Uso mais racional do espaço de endereçamento • Desvantagens: – Maior complexidade para atribuir e administrar endereços – Potenciais ambiguidades e inconsistências no endereçamento Classless Inter-Domain Routing (CIDR • Porque? – Crescimento exponencial da Internet – O uso de sub-redes não é suficiente – Endereços IP limitados (sobretudo classe B) • Previsão feita em 1993: – “ Endereços IP (versão 4) esgotados em poucos anos” • Devido a várias medidas até hoje endereços não se esgotaram – Novas previsões: 2010, 2011, 2016, 2023, etc. Motivação para CIDR: classe C • Contexto: – Pouco mais de 16 mil prefixos de classe B – Mais de 2 milhões de prefixos de classe C – Classe C é muito pequena para um grande número de redes • Com CIDR tornou-se possível, por exemplo: – Agrupar 256 prefixos de classe C em um único prefixo equivalente a uma classe B – Dividir uma classe B em prefixos menores, desde que potências de 2 Notação CIDR • Endereços são escritos no formato: número/M – Número: prefixo de rede – M: quantidade de bits “1 ” na máscara, ou seja, seu tamanho • Exemplo: 214.5.48.0/20 – Prefixo ocupa 20 bits – Sufixo ocupa 12 bits – Essa faixa equivale a 16 prefixos de classe C ou 1/16 de classe B Exemplo 214.5.48.0 20 bits = = 11010110 00000101 00110000 00000000 11111111 11111111 11110000 00000000 prefixo da rede = 11010110 00000101 00110000 00000000 ou 214.5.48.0 end. de difusão = 11010110 00000101 00111111 11111111 ou 214.5.63.255 É equivalente, por exemplo, às seguintes redes classe C agrupadas: 214.5.48.0 214.5.49.0 214.5.50.0 214.5.51.0 214.5.52.0 214.5.53.0 214.5.54.0 214.5.55.0 214.5.56.0 214.5.57.0 214.5.58.0 214.5.59.0 214.5.60.0 214.5.61.0 214.5.62.0 214.5.63.0 Usando o CIDR • O site pode ser atendido (como exemplo) pela seguinte rede 200.150.64.0/18, evitando: – O desperdício de uma rede classe B – A manipulação de 64 entradas de redes classe C apenas para o site Usando CIDR • Uso da rede 200.150.64.0/18, com VLSM para atender as redes físicas de diferentes tamanhos e CIDR para descrever agregações (e portanto, rotas) sem classe Exemplo 2 • Alguns ISPs tem clientes com demanda por pequeno número de endereços IP, a qual pode ser atendida por uma fração de classe C. Por exemplo, a rede 200.100.50.128/26, atende o site acima Exemplo 2 • Uso da rede 200.100.50.128/26, com VLSM para atender as redes físicas de diferentes tamanhos e CIDR para economizar endereços Resumo CIDR • Atende temporariamente, espera-se que até a versão 6 do IP se estabelecer – Foi previsto para ter sucesso durante alguns anos, mas superou muito as expectativas • Mantém compatibilidade retroativa com endereços com classe – Basicamente, estende o conceito de máscara de subrede de tamanho variável (VLSM) para o prefixo Endereços especiais • Endereços IP privados – Alguns blocos CIDR reservados para uso dentro de um site – Não devem aparecer na Internet pública • Podem se repetir em diferentes sites – São também chamados “não roteáveis”, pois alguns roteadores (na Internet) os descartam – São eles: Roteamento • Regras para o encaminhamento de pacotes – Hosts entregam pacotes para destinos conectados “ diretamente” • Destino está conectado “diretamente” quando tem o mesmo prefixo de rede da origem, ou seja, exige um teste simples – Hosts enviam para um roteador os pacotes que não conseguem entregar “diretamente” • Hosts também precisam encaminhamento tomar decisões de – Roteadores encaminham pacotes para outros roteadores – Roteador mais próximo do destino faz a entrega “ direta” Roteamento • Estratégia de roteamento: – se host destino etá na mesma rede => envia datagrama diretamente – senão => envia a um gateway local • Tabela de roteamento: – Associa rotas para redes diretamente conectadas; – Atualização manual ou através de protocolos de roteamento. • Pesquisa por uma rota: – extrai o endereço da rede respeitando as classes padrões – pesquisa tabela de roteamento pelo endereço da rede • se encontrou rota => envia ao gateway • senão => envia ao gateway defaut Exemplo 1 Roteamento • Como é que o TCP/IP faz para saber se o computador de origem e o computador de destino pertencem à mesma rede? Roteamento • Endereço IP e máscara das duas máquinas são convertidos para binário. – É feita uma operação lógica “E”, bit a bit, entre esse par de informações. – O resultado das duas operações são comparados, se forem iguais, os dois computadores são da mesma rede. – Nesse caso o TCP/IP envia o pacote para a rede local, todos recebem o pacote, mas só a máquina de destino captura o pacote e processa-o. Operação E 192.168.1.2 11000000 10101000 00000001 00000010 255.255.255.0 11111111 11111111 11111111 00000000 192.168.1.0 11000000 10101000 00000001 00000000 E 192.168.1.5 11000000 10101000 00000001 00000101 255.255.255.0 11111111 11111111 11111111 00000000 192.168.1.0 11000000 10101000 00000001 00000000 Percebe-se nesse exemplo que as duas estações pertencem a rede 192.168.1.0 Exemplo2 Operação E 192.168.1.2 11000000 10101000 00000001 00000010 255.255.255.0 11111111 11111111 11111111 00000000 192.168.1.0 11000000 10101000 00000001 00000000 E 172.16.1.3 10101100 00010000 00000001 00000011 255.255.0.0 11111111 11111111 00000000 00000000 172.16.0.0 10101100 00010000 00000000 00000000 Percebe-se nesse exemplo que uma estação pertence a rede 192.168.1.0 e outra a rede 172.16.0.0. Exemplo 3 Operação E 192.168.1.2 11000000 10101000 00000001 00000010 255.255.255.224 11111111 11111111 11111111 11100000 192.168.1.0 11000000 10101000 00000001 00000000 E 192.168.1.37 11000000 10101000 00000001 00100101 255.255.255.224 11111111 11111111 11111111 11100000 192.168.1.32 11000000 10101000 00000001 00100000 Percebe-se nesse exemplo que uma estação pertence a sub-rede 192.168.1.0 e outra a sub-rede 192.168.1.32. Roteamento • Nesta situação o TCP/IP envia o pacote para o Roteador e este se encarrega de fazer o pacote chegar à rede do computador de destino. Roteamento • Decisões são baseadas em consulta à tabela de roteamento ou encaminhamento. • Tabela de roteamento mantém apenas os prefixos de rede – Tabela de rota mantém apenas o endereço para o próximo roteador, ou seja, é um roteamento (ou encaminhamento) de próximo-salto • Operações que exigem extrema eficiência: – Consulta à tabela – Atualização de rota Tabela de Roteamento • Tabela de Roteamento do Roteador utilizado no Exemplo 3 Endereço de Rede Máscara de Rede Gateway Interface Métrica 192.168.1.0 255.255.255.224 - 192.168.1.1 0 192.168.1.32 255.255.255.224 - 192.168.1.33 0 Tabela de Roteamento – Exemplo 2 Tabela de Roteamento – Roteador - GO Endereço de Rede Máscara de Rede Gateway Interface Métrica 10.10.20.0 255.255.255.0 10.10.30.2 10.10.30.1 1 0.0.0.0 0.0.0.0 10.10.30.2 10.10.30.1 1 Tabela de Roteamento – Roteador - DF Endereço de Rede Máscara de Rede Gateway Interface Métrica 10.10.10.0 255.255.255.0 10.10.30.1 10.10.30.2 1 0.0.0.0 0.0.0.0 10.10.30.1 10.10.30.2 1 Roteamento • Roteamento orientado a redes, não a hosts; • Hosts processam pacotes nas quatro camadas da arquitetura, enquanto que os gateways os processam apenas até o nível internet; Host A.1 Aplicação Transporte Internet Rede Gateway G1 Internet Rede Network A Gateway G2 Internet Rede Network B Host C.1 Aplicação Transporte Internet Rede Network C Roteamento • Rota padrão (default route) – Não é obrigatória, mas é útil, sobretudo para hosts – É usada quando o endereço não casa com nenhuma outra entrada da tabela (máscara: 0.0.0.0) – Normalmente, deve haver apenas uma rota padrão