Tumores Intestinais Intestino delgado 3 a 6% dos tumores do TGI Adenomas Leiomiomas,linfomas, neuromas Pólipos não neoplásicos Adenocarcinomas Sarcoma de Kaposi GIST Lipomas Tumor Metastático Clinica: Assintomáticos Obstrução intestinal ou do colédoco (dor, náuseas, vômitos), perda de peso, sangramento, icterícia. Metástases: mesentério, linfonodos regionais e fígado. Tumores Colorretais Pólipos: * hiperplásicos (acima de 60 anos) adenomas denteado (IMS). * juvenis: crianças abaixo de 5 anos afeta preferencialmente o reto * hamartomatosos esporádicos – síndrome de Peutz – Jeghers (manchas “café com leite” da pele e mucosas e maior risco de câncer de pâncreas, mama, pulmão, ovário e útero) * Diversos: hiperplasia linfóide, pólipos de DII, pólipos de retenção. Adenomas - 50% acima dos 60 anos - múltiplos - origem no epitélio displásico. Tipos histológicos: •Adenomas tubulares: 90% - cólon. Iniciam-se como massas sésseis e com o crescimento projetam-se para a luz, com formação de pedículo submucoso. Crescem até 4 cm, com epitélio displásico revestindo a superfície mucosa e glândulas na lâmina própria. •Adenomas vilosos: sésseis, com projeções vilosas revestidas por epitélio displásico, crescem até 10 cm. •Adenomas túbulo – vilosos : Arquitetura mista •Adenomas denteado: combinação de componentes •hiperplásicos e adenomatosos (displásicos). Adenomas em geral apresentem crescimento lento, mantendo-se benignos por longo tempo (cerca de 10 anos) Risco de malignidade: tamanho do pólipo, arquitetura histológica, grau de displasia. Carcinoma “in situ” – carcinoma intra-mucoso – carcinoma invasivo Manifestações clinicas: assintomáticos, sangramento, anemia. Obstrução e intussuscepção (delgado). Tratamento: remoção sempre Qualquer tecido adenomatoso é um adenocarcinoma em potencial. Síndromes familiares - polipose adenomatosa familiar (PAF): •Numerosos pólipos de cólon e outros locais •Mínimo de 100 pólipos (adenomas) para o diagnóstico. •Início aos 20 – 30 anos. •100% dos casos evolui para câncer. •Mutação do gene APC PAF clássica – PAF atenuada Síndrome de Gardner: osteomas, cistos epidérmicos, fibromatose, dentição anormal, polipose e CA maior freqüência de tireóide e duodeno. Síndrome de Turcot: em 2/3 dos casos há mutação do gene APC com adenomas e tumores do SNC (meduloblastomas). Em 1/3 – mutação dos gene do reparo de descombinação do DNA (CCNPH). Tumores do SNC (glioblastomas). Carcinogênese colorretal Papel do pólipo e seqüencia pólipo (adenoma) – câncer: Evidencias indiretas, clinicas e epidemiológicas da associação adenoma – câncer: •A prevalência dos carcinomas do intestino segue a distribuição geográfica dos adenomas •Os cânceres ocorrem em faixa etária superior em aproximadamente cinco anos à da ocorrência dos adenomas •Cerca de 1/3 dos espécimes cirúrgicos de câncer de intestino incluem um ou mais pólipos adenomatosos (cerca de seis vezes superior á observada em grupos – controle sem câncer). •Focos residuais de adenoma são, não raramente encontrados em espécimes de câncer dos intestino. O aumento do grau de displasia nos adenomas é proporcional ao seu crescimento e há coincidência na distribuição topográfica entre adenomas e o câncer de intestino. •Programas de triagem dos adenomas (colonoscopia) reduz o aparecimento do carcinoma colorretal. Mutações de gene de reparação da descombinação do DNA são vista no CCNPH (câncer colorretal e extra-intestinal) e em alguns casos esporádicos. Carcinoma Colorretal - 60 – 79 anos exceto na polipose adenomatosa familiar (PAF) - 98% são adenocarcinomas -homens e mulheres são igualmente afetados, exceto câncer de reto (homens). - mais freqüente em países industrializados Patogenia do CA colorretal: •PAF, CCNPH e DII estão relacionadas com o aumento de carcinoma. •A maioria é esporádica (até 75%) com ação cumulativa de carcinógenos mais ou menos conhecidos sobre a mucosa intestinal. A dieta é o principal fator contributivo como fator de risco: _ dieta hipercalórica _ baixa ingestão de fibras vegetais _ alto teor de carboidratos refinados _ alta ingestão de carne vermelha _ baixo consumo de micronutrientes protetores (Vitamina A,C,E, selênio, cálcio,fenóis e carotenos). Fatores de proteção Fatores de risco •Idade superior a 60 anos •Parentes de 1º grau com câncer de intestino •Síndromes genéticas (PAF e CCNPH) •Doença inflamatória crônica do intestino (colite ulcerativa ou doença de Crohn) •Consumo excessivo de bebidas alcoólicas e gordura animal •Tabagismo •Obesidade X •Legumes frutas e verduras •Carotenóides e fibras •Atividade física Morfologia ± 55% dos casos – retossigmoide ± 25% dos casos – ceco e cólon ± 11% dos casos – ascendente ± 6% dos casos – cólon descendente ± 1% dos casos – multifocais Macroscopia Tu polipóides (ceco e cólon direito) Tu anulares ou em anel de guardanapo (Cólon distal) Microscopia - tipo histológico – grau de diferenciação - extensão da lesão Colite Ulcerativa Tumores Distais Manifestação clínica: Inicialmente assintomáticos Fadiga, fraqueza, anemia ferropriva, dor ou desconforto abdominal, obstrução intestinal alteração de hábitos intestinais e hepatomegalia (metástases hepáticas), ascite, etc. Metástases: linfonodos regoniais, fígado, pulmão e ossos. Prognóstico: estágio da doença (grau de infiltração da parede intestinal, comprometimento linfonodal e metástases à distância) Sobrevida de 5 anos – 100% lesões limitadas à mucosa 25% - tumores invasivos Bases do tratamento: Cirúrgico: retirada do tumor com parte do cólon ou reto e linfonodos adjacentes. Os melhores resultados de cura estão relacionados a remoção radical: extensão da ressecção, com remoção dos linfonodos, ligaduras vasculares e margens cirúrgicas, ressecção completa em monobloco de órgãos ou estruturas vizinhas à lesão aderidas ao tumor. Quimioterapia e radioterapia. Tumores carcinóides 50% dos cânceres do intestino delgado com pico de incidência na 6ª década. •Carcinóides do íleo, do estomago e cólon são mais agressivos •Carcinóides do apêndice e reto causam metástase raras Morfologia: Coloração positiva para marcadores neuroendócrinos (cromogranina A, sinaptofisina, enolase neurônio específica e peptídeos hormonais Manifestações clínicas: Assintomáticos Obstrução, sangramento Síndrome de Zollinger – Ellison – gastrina Síndrome de Cushing – corticotropina Hiperinsulinismo Síndrome carcinoide (serotonina e aminas vasos ativas) excesso de ácido 5 – hidroxiindolacético (5HJAA) urinário - tumores extra – intestinais ou com metástase hepáticas Sintomas: rubor, cianose, diarréia, náuseas vômitos, tosse, broncoconstrição, fibroses sistêmicas (valvas cardíacas endocárdio, retroperitoneo, pleura e intima da aorta) Sobrevida 5 anos – cerca de 90 % e 50% nos casos de metástases hepáticas Linfomas TGI (tumores mais comuns dos 40% dos linfomas extra-nodais). Esporádicos ou relacionados a imunodeficiências ou síndromes de má-absorção. Morfologia: linfomas de células B (95%) de alto ou baixo grau MALT. Podem estar relacionados a infecção por H-pylori. Linfomas de células T (alto grau) – 5% dos casos relacionados à síndrome de má absorção Manifestações clínicas: Prognóstico bom, com exceção dos linfomas T Sobrevida de 10 anos pode estar em torno de 80%. Tamanho e invasividade são importantes Linfomas de baixo grau podem ser tratados pela erradicação do H-pylori Tumores Mesenquimais Lipomas, GIST (C-KIT+), leiomiomas, leiomiossarcomas, sarcoma de Kaposi Sintomas Clínicos: obstrução, ulceração, sangramento, intussuscepção. GIST Sarcoma de Kaposi