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Fundamentos sociológicos do comportamento


O homem, assim como outros animais, vive
associado a outros indivíduos da sua espécie.
Homem isolado é uma ficção.
Quem pretende estudar e compreender o
comportamento, não pode deixar de
considerar o ambiente social em que ele
ocorre.

Entende-se por interação social o processo
que se dá entre dois ou mais indivíduos, em
que a ação de um deles é, ao mesmo tempo,
resposta a outro indivíduo e estímulo para
ações deste.
ESTÍMULO
RESPOSTA
AÇÃO
AÇÃO
ESTÍMULO
RESPOSTA

Estes comportamentos, chamados de
interpessoais, ou sociais, pode-se dar de
muitas formas diferentes. (movimentos
físicos, um abraço, uma expressão facial, ou
podem ser palavras proferidas oralmente ou
escritas).
Expressões

Socialização
Chama-se de socialização o processo pelo
qual o indivíduo adquire os padrões de
comportamento que são habituais e
aceitáveis nos seus grupos sociais.
Este processo de aprender a ser um membro
de uma família, de uma comunidade, de um
grupo maior, começa na infância e perdura
por toda a vida, fazendo com que as pessoas
atuem, sintam e pensem de forma muito
semelhante aos demais com quem convivem.

A influência da cultura da sociedade em que
vive um indivíduo é enorme na formação da
sua personalidade.

A família se constitui no maior agente
socializante, isto é, as experiências da
criança na família, particularmente com a
mãe, são da maior importância para
determinar seu comportamento em relação
aos outros.


No caso das primeiras interações com a mãe
serem gratificantes, a criança passará a
confiar nela e, por generalização, a confiar
nos outros;
Se ocorrer o contrário, isto é, se a criança
não puder contar com a mãe sempre que
houver uma necessidade a ser satisfeita ou
se a mãe não suprir satisfatoriamente suas
necessidades,
desenvolver-se-á
um
sentimento de desconfiança que será
generalizado aos outros.

De maneira geral, pais tolerantes que
recompensam e encorajam a conduta
independente e a curiosidade, terão filhos
mais ativos, confiantes em si mesmos.

Em contraste, os pais que restringem a
atividade exploratória e liberdade de seus
filhos, ou para superprotegê-los, terão filhos
submissos, retraídos nas situações sociais e
sem confiança em si próprios.
Custos e benefícios da vida em grupo
Quais?
Percepção social
 Processo pelo qual formamos impressões a
respeito de outra pessoa ou grupo de
pessoas.
 Resumidamente,
nós todos temos a
tendência de fazer julgamentos bastante
complexos a respeito dos outros, com base
em bem poucas informações (as primeiras
impressões).
Atitudes
 Entende-se por atitude a maneira, em geral
organizada e coerente de pensar, sentir e reagir a um
determinado objeto que pode ser uma pessoa, um
grupo de pessoas, uma questão social, um
acontecimento, etc.
As atitudes têm três componentes:
 Um
componente
cognitivo:
formado
pelos
pensamentos e crenças a respeito do objeto;
 Um componente afetivo: sentimentos de atração ou
repulsão em relação a ele;
 Um componente comportamental: reação da pessoa
em relação ao objeto da atitude.

Temos atitude a quase tudo, exceto em
relação a dois tipos de objeto: os que não
conhecemos e os que são de pouca ou
nenhuma importância para nós.
O comportamento do grupo
 O que é um grupo?
 Um conjunto de indivíduos que estão em contato
uns com os outros, que se consideram mutuamente
e que estão conscientes de que têm algo
significamente importante em comum.
 Interesses, crenças tarefas, características pessoais
e outras coisas podem ser este “algo em comum”.
 Para que o conjunto de pessoas possa ser chamado
de grupo, é preciso que atenda, ao mesmo tempo,
aos três critérios: estar em contato, consideraremse mutuamente como membros de um grupo e ter
algo importante e comum.
Grupo primário
 É aquele que além de satisfazer os critérios
de grupo, caracteriza-se pela existência de
laços afetivos íntimos e pessoais unindo seus
membros. Em geral é pequeno, com
comportamento interpessoal informal e
espontâneo (a família).
 A importância dos grupos primários reside
principalmente no fato de se constituírem
na fonte básica de aprendizagem de atitudes
e da formação total da personalidade.
Grupo secundário
 As relações são mais formais e impessoais, o
grupo não é um fim em si mesmo, mas um
meio para que seus componentes atinjam
fins externos ao grupo.
 No momento em que o grupo deixar de ser
um instrumento útil para que estes fins
sejam atingidos, ela se dissolverá.
Posição
 Dentro de cada grupo ou instituição, cada
membro possui uma posição, um status e
um papel. De maneira geral, a posição é
definida pelo conjunto de direitos e deveres
do indivíduo no grupo.
 Há no grupo familiar, por exemplo, a
posição de pai, cujos deveres são prover o
sustento da família, dar aos filhos formação
geral, etc.
 E tem direito como o de ser obedecido,
respeitado e outros. Ainda na família, há a
posição de mãe e de filho.
Status
 Pode-se estabelecer que status se refira mais
ao valor diferencial de cada posição dentro
do grupo.
 A importância atribuída a cada posição é
indicada por símbolos de status, tanto nas
sociedades mais desenvolvidas como nas
primitivas e mesmos nas sociedades
animais.
Papel
 Pode ser entendido como o comportamento
esperado da pessoa que ocupa determinada
posição.
 O papel existe independentemente do
indivíduo que o desempenha.
Liderança
 Entende-se por liderança a influencia que certos
membros de um grupo exercem sobre outros.
 Durante muito tempo tratou-se a liderança como
uma característica individual e, por isso, um
debate interessante era a questão da liderança
inata x aprendida.
 Hoje esta questão não tem mais sentido, já que
ninguém é líder, mas apenas atua como líder.
 Em outras palavras, só existe um líder, se existir
um grupo e uma pessoa será líder de u grupo
apenas enquanto o grupo assim o quiser enquanto
ela auxiliar o grupo a atingir os seus objetivos.
Líder autocrático:
 É aquele que determina toda a atividade do
grupo, é o que acredita que, pelo simples
fato de ser investido de autoridade, todos
lhe obedecerão, independente da justiça ou
injustiça, acerto ou desacerto, viabilidade
ou não de suas determinações.
Líder “laissez-faire”:
 É o que faculta ao grupo completa liberdade
de ação e, na verdade, não atua como líder.
Líder democrático:
 É o que dirige um grupo com o apoio e
colaboração espontânea e consciente de seus
membros, interpretando e sintetizando o
pensamento e os anseios do grupo.
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