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Laboratório Nacional de
Astrofísica
Observatório do Pico dos Dias
O Pico dos Dias foi cuidadosamente escolhido para
ser o principal observatório brasileiro, possuindo
as melhores condições para a Astronomia Ótica no
país, dentro das limitações de nebulosidade e
umidade do clima tropical.
Situado na parte interna da
Serra da Mantiqueira, no sul
de Minas, o campus do OPD
ocupa área de 350 ha,
formando um parque em clima
tropical de altitude, com fauna
e flora preservadas.
O primeiro e maior telescópio recebeu a primeira luz no dia 22 de abril
de 1980. Iniciou-se, então, uma nova era para a Astronomia brasileira.
Voltado para a pesquisa científica de alto padrão, recebe todas as noites
do ano astrônomos de diversas partes do país.
Ele tem espelho
principal de vidro
cerâmico, pouco
sensível a variações
térmicas; com
diâmetro de 1,6 m.
Foi automatizado
pela equipe técnica
do LNA e possui
periféricos
modernos que o
tornam,
operacionalmente,
similar aos
melhores de sua
classe no mundo.
Foram instalados também no OPD, dois telescópios com espelhos de 60 cm de
diâmetro, um deles pertence a Universidade de São Paulo.
Telescópio Abraão de Moraes - IAG/USP
Telescópio Zeiss
O LNA também é a secretaria nacional do Telescópio Soar, instalado nos Andes Chilenos
(em fase de construção com espelho principal de 4,2 m de diâmetro) e Observatório
Gemini (gêmeos), que consiste em Gemini Norte, em Mauna Kea - Havaí; e Gemini Sul,
em Cerro Pachón - Chile. (Ambos com espelhos de 8,1 m de diâmetro).
Por-do-sol da cúpula do Gemini Norte
Telescópio Soar que será inaugurado em
2002
Gemini Norte
Imagens obtidas no Observatório
do Pico dos Dias:
Cometas
Cometa visível
em 1998 no
hemisfério norte
e posteriormente
aqui no
hemisfério sul.
Cometa Hale Bopp
Cometa Hyakutake
Próximo ao Sol exibiu duas caudas:
uma de gás (reta) e uma de poeira
(curva).
Ao passar pela órbita de Marte.
Cometa linear
Lua
A Lua é o satélite natural da Terra,
encontra-se a cerca de 385.000 km.
Um dia na Lua dura 24h51min, um mês lunar
dura 27,5 dias. Seu diâmetro é cerca de 3480
km (1/3 do terrestre). Sua massa é 1/81 da
terrestre. A temperatura no lado escuro é cerca
de 170oC negativos!
Crateras da lua
Júpiter
O maior dos planetas do Sistema Solar, conhecido
como “estrela frustrada” por não ter massa
suficiente para desencadear as reações
termonucleares em seu interior. Seu volume é 1320
vezes o da Terra. Sua massa é 320 vezes a da Terra.
É composto basicamente por gás: Hélio e
Hidrogênio principalmente. Possui mais de 12
satélites naturais.
Júpiter
Saturno
Impressionante com seu sistema de anéis e
luas. Planeta gasoso, exibe turbulência
atmosférica. Sua massa é 95 vezes a da Terra.
Seu diâmetro é 9 vezes o da Terra, e seu
volume, 755 vezes maior. Os anéis são
formados por pequenos fragmentos rochosos.
Saturno
Nebulosa de Órion
Próxima às “Três Marias”,
esconde em seu interior estrelas
ainda em formação.
Nebulosa Trífida
Messier 16a
 Carinae - Estrela mais luminosa da Via Láctea
No OPD foi descoberto seu segredo: trata-se, na verdade de uma
estrela dupla com órbita longa e elíptica.
As estrelas também “morrem”...
A vida de uma estrela é pré-determinada por sua
massa inicial. A massa do Sol é da ordem de 2x1027
toneladas. Uma estrela de massa inicial entre 0,8 e 9
massas solares dará origem a uma nebulosa planetária
e será reduzida a uma estrela anã branca. De 10 a 20
massas solares, após violento aumento de brilho
(estrelas novas e supernovas), será uma estrela de
neutrons. Acima de 20 massas solares formará um
“buraco negro”.
A estrela anã branca
está no centro
geométrico da
nebulosa.
A nebulosa absorve
a radiação
ultravioleta estelar e
exibe uma estrutura
complexa
Nebulosa Planetária: A Hélice
Restos de Supernova:
A Nebulosa do Caranguejo
Estrelas em Grupos
As estrelas podem constituir aglomerados
esparsos ou aglomerados esféricos de alta
densidade. Os primeiros são chamados
aglomerados abertos e os segundos,
globulares.
Aglomerado Globular: 47 Tucano
O Sol, as estrelas e as nebulosas formam
um grande complexo chamado galáxia
Nossa Galáxia chama-se Via Láctea e a vemos como uma
faixa clara no céu, principalmente no verão. A Galáxia possui
uma componente nuclear compacta, uma em forma de disco,
formado por braços espirais e outra em forma de halo
esférico.
Nossa galáxia não é única: pertencemos a um grupo “local”
de galáxias. Mas sabemos que existem galáxias-gigantes e
galáxias de outros tipos morfológicos. E toda galáxia
pertence a um grupo, a um aglomerado, a um superaglomerado...
Sombreiro: uma Galáxia Lenticular
Não se consegue distinguir as estrelas devido à distância.
Possui disco de matéria fria e escura, visto aqui lateralmente
A Galáxia Centauro A
Um espesso disco de matéria fria e escura
oculta a região nuclear desta galáxia elíptica
NGC 6300: Uma Galáxia Anelada e Barrada
NGC 7793: uma Espiral
NGC 7794
Galáxia espiral com braços pouco delineados
NGC 264
Galáxia espiral com braços bem definidos.
NGC 6745
Galáxia espiral
Possível anel ao redor da região nuclear,,
está sendo vista quase que “de lado”.
NGC 55
Galáxia irregular com grandes regiões frias, absorvendo a luz do núcleo.
As estrelas “grandes” pertencem à nossa galáxia.
Galáxias em Processo de Fusão
Este par chama-se “O Feto”, por lembrar um feto no ventre da mãe.
Galáxias em Grupos
Espiral
Elíptica
Espiral Anelada
Slides de inteira responsabilidade
do Laboratório Nacional de Astrofísica.
Pico dos Dias, Novembro de 2000.
Fim.
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