MEDIDAS EMERGENCIAIS PARA INFLUENZA A

MEDIDAS EMERGENCIAIS PARA
PREVENÇÃO E CONTROLE DA
INFLUENZA A (H1N1) NA
COMPANHIA MUNICIPAL DE
ADMINISTRAÇÃO PORTUÁRIA –
COMAP
ARRAIAL DO CABO, 24 DE MARÇO DE 2010
Companhia Municipal de Administração Portuária – Comap
Rua: Santa Cruz, 100 Praia dos Anjos – Arraial do Cabo – RJ.
Telfax: (22) 2622-1185 Cep: 28930-000
ADELINO FERREIRA JUNIOR
Coordenador de Segurança no Trabalho
COMPANHIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO PORTUÁRIA – COMAP
RUA SANTA CRUZ Nº 100, PRAIA DOS ANJOS, ARRAIAL DO CABO-RJ
CEP: 28930-000 TEL: (22) 2622-1185
INFLUENZA A H1N1
DEFINIÇÃO
A influenza A (H1N1) é uma doença respiratória aguda causada pelo vírus A. Devido a
mutações no vírus e transmissão de pessoa a pessoa, principalmente por meio de
tosse, espirro ou de secreções respiratórias de pessoas infectadas.
SINTOMAS
Febre alta repentina (maior que 38ºC) e tosse, acompanhadas ou não de dores de
cabeça, dores musculares, nas articulações e dificuldade respiratória, em um período
de até 10 dias após saírem de área afetada pela Influenza A ou ter tido contato
próximo, nos últimos 10 dias, com uma pessoa classificada como caso suspeito de
infecção humana pelo novo subtipo de Influenza A.
CASOS SUSPEITO
Indivíduo que apresentar febre alta de maneira repentina (>38ºC) e tosse, podendo
estar acompanhadas de um ou mais dos seguintes sintomas:
Dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações ou dificuldade respiratória e
apresentar sintomas até 10 dias após sair de países que reportam casos pela Influenza
A (H1N1), ou ter contato próximo nos últimos 10 dias com uma pessoa classificada
como caso suspeito de infecção humana pelo subtipo de Influenza A (H1N1).
CASO CONFIRMADO
Companhia Municipal de Administração Portuária – Comap
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ADELINO FERREIRA JUNIOR
Coordenador de Segurança no Trabalho
Indivíduo com infecção pelo vírus Influenza A (H1N1), confirmado pelo Laboratório de
Referência por PCR em tempo real.
CASO DESCARTADO
Caso em monitoramento, proveniente de país não afetado e que após o 10º dia do
início dos sintomas, tenha se recuperado ou qualquer caso em monitoramento ou
suspeito em que tenha sido diagnosticado outra doença.
PROCEDIMENTOS PARA CASOS SUSPEITOS EM EMBARCAÇÕES
As embarcações com viajantes com a sintomologia descrita acima, deverão aguardar
em fundeio ou área designada a inspeção da Anvisa para avaliação e adoção de
medidas, somente após cumprimento das mesmas, será concedida a Livre Prática;
Os resíduos sólidos gerados a bordo de todas as embarcações atracadas no porto,
somente são retirados das embarcações após a chegada de veículo de empresa
credenciada na Anvisa e responsável pelo recolhimento dos referidos resíduos;
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO PORTO ANTES DA ATRACAÇÃO DE
EMBARCAÇÕES (FUNDEIO)
É solicitado através do setor operacional do Porto do Forno à embarcação, através de
contato via rádio, telefone e/ou e-mail os seguintes dados:

Se existe algum caso suspeito da Influenza A (H1N1) na embarcação;

Quantidade de casos suspeitos;

Estado geral do caso suspeito;

Número total de pessoas a bordo;

Tipo de embarcação;

Procedência da embarcação;
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ADELINO FERREIRA JUNIOR
Coordenador de Segurança no Trabalho

Hora e data estimada de atracação e saída;

Quais procedimentos operacionais que serão efetuados pela embarcação
atracada. Ex: descarregamento de resíduos, movimentação de carga, etc.
NA CONFIRMAÇÃO DE CASO SUSPEITO NA EMBARCAÇÃO SERÁ EFETUADO
OS SEGUINTES PROCEDIMENTOS:

A embarcação permanecerá de fundeio até que a Autoridade Sanitária – Anvisa
e a Autoridade Sanitária Municipal sejam contactadas para irem a bordo
equipadas com seus respectivos EPIs, para efetuarem suas avaliações;

O médico realizará a avaliação clinica e a Autoridade Sanitária a avaliação dos
critério sanitários e epidemiológicos para enquadramento como caso suspeito,
de acordo com a definição do Ministério da Saúde;

O início do atendimento médico poderá ser realizado, se necessário, na própria
embarcação, de acordo com as condições clinicas do paciente;

Caso seja constatada a necessidade clinica de remoção do caso suspeito para
unidade de saúde em terra, o desembarque do paciente será feito mediante o
preenchimento do Termo de Controle Sanitário de Viajante – TCSV para cada
um deles;

Será feito o desembarque com menor cruzamento possível com demais
tripulantes e passageiros, etc;

O paciente será encaminhado a uma unidade de saúde.
PROCEDIMENTO PARA CASO SUSPEITO NO SOLO DO PORTO
Será informado a Autoridade Sanitária – Anvisa e a Autoridade Sanitária Municipal;
O paciente será encaminhado a unidade de saúde, através da Autoridade Sanitária
Municipal e Anvisa, que estarão equipados com seus respectivos Equipamentos de
Proteção Individual;
Será efetuado, se necessário, isolamento do setor de trabalho do referido paciente,
para que seja realizada a limpeza e desinfecção desta área;
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Coordenador de Segurança no Trabalho
Será efetuado um monitoramento de pessoas que obtiveram contato com o paciente
nos últimos 10 (dez) dias;
MÉTODO DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO

Utilizar EPIs adequados para limpeza;

Coletar e acondicionar os resíduos;

Friccionar pano ou escova embebida com água e produtos detergentes, sabão
ou limpadores de uso geral nas superfícies, retirando os resíduos deixados após
operação;

Enxaguar com água limpa e ou passar pano úmido até que todos os resíduos
sejam retirados;

Secar com pano limpo;

Descarte dos panos utilizados na operação;

Descarte dos EPIs utilizados na operação;

Descarte dos equipamentos de limpeza (vassoura, escovas, rodos, etc).
MEDIDAS DE MANEJO DE PACIENTES
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
A – Caso em monitoramento ou suspeito será encaminhado imediatamente para uma
unidade de saúde;
B – Utilizar equipamentos de proteção individual (EPI), máscara de proteção
respiratória tipo respirador, luvas de procedimentos não cirúrgicos, óculos de proteção
ou protetor de face, gorro descartável, além de frequentemente fazer a higienização
das mãos, retirando antes os acessórios (anéis, relógio, etc,), uma vez que sob estes
objetos acumulam-se microorganismos não removidos com a lavagem das mãos e
secar as mãos com papel toalha descartável e fechar a torneira utilizando um papel
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toalha descartável para não ter contato manual no fechamento da mesma, após a
lavagem.
C – Utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrindo o nariz e boca quando
espirrar ou tossir;
D – Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
E – Higienizar as mãos após tossir ou espirrar.
TÉCNICA DE FRICÇÃO ANTI-SÉPTICA DAS MÃOS COM PREPARAÇÕES
ALCOÓLICAS
Aplicar na palma da mão quantidade suficiente para cobrir toda extensão das mãos;
Friccionar as palmas das mãos entre si;
Friccionar a palma da mão direita com o dorso da mão esquerda entrelaçando os
dedos e vice-versa;
Friccionar a palma das mãos entre si com os dedos entrelaçados;
Friccionar as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra palma da mão direita
fazendo um movimento circular e vice-versa;
Friccionar até os punhos com movimento circulares;
Não utilizar papel toalha.
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ADELINO FERREIRA JUNIOR
Coordenador de Segurança no Trabalho
PARTICIPANTES
COMAP – COPANHIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO PORTUÁRIA
Representante: Adelino Ferreira Junior
Função: Coordenador de Segurança do Trabalho
Telefone: (22) 99875360 / (22) 26221185 Ramal 123
E-mail: [email protected]
COMAP – COPANHIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO PORTUÁRIA
Representantes: Renato/Dina
Setor: Operacional
Telefone: (22) 78349487 / (22) 26221185 Ramal 121
E-mail: [email protected]
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA
Representante: Afonso Infurna Junior
Função: Subposto Portuário de Arraial do Cabo
Telefone: (22) 26221656
E-mail: [email protected]
DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE MUNICIPAL
Representante: Joel Santiago Agostinho Junior
Telefone: (22) 99070704 / (22) 26221650, ramal 250
E-mail: [email protected]
Endereço: Rua Marechal Theodoro da Fonseca s/nº, Praia Grande, Arraial
do Cabo/RJ.
SITES PARCEIROS
Ministério da Saúde: www.saude.gov.br
Secretaria de Vigilância em Saúde: www.saude.gov.br/svs
Anvisa: www.anvisa.gov.br
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Rua: Santa Cruz, 100 Praia dos Anjos – Arraial do Cabo – RJ.
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