do Recurso

Propaganda
As
Catequeses
da Fé
Como a catequese
conduz à conversão
Situar as «Catequeses da Fé»
•
Uma proposta de caminhada para a
profissão de fé
•
•
•
Valorização de uma celebração marcante na
vida dos adolescentes, famílias e
comunidades
Diversidade de tradições e modos de
celebrar
Síntese da fé num momento de transição
Situar as «Catequeses da Fé»
•
Projeto específico, mas integrado no
itinerário catequético
• Uma síntese do caminho já feito e um
abrir de novos horizontes
• Destinatários da proposta pedagógica:
adolescentes
• Não tem um ano específico:
apresenta-se a possibilidade de ser
integrado na caminhada do 6º ou do 7º
ano
Professar a Fé
• «Que é o homem?»
(Sl 8, 5)
• A questão percorre toda a
história da humanidade,
• e a história de cada pessoa
humana: «que é o homem?
quem sou eu?»
Deus dá-se a conhecer
• O contemplar do milagre da vida, a busca
de sentido, o perseguir da verdade da
beleza e da bondade, levaram a
humanidade a levantar os olhos para a
transcendência, a compreender-se numa
ligação…
• O homem deseja Deus: «Ó Deus, Tu és o
meu Deus! Anseio por ti! A minha alma
tem sede de ti» (Sl 62, 2).
Deus dá-se a conhecer
• Mas, nesta história, há uma outra busca:
a de Deus.
• Foi Ele quem se foi dando a conhecer,
tirando o véu, rasgando o céu.
• Até que Ele mesmo se fez um de nós:
Jesus Cristo, verdadeiro Deus, dá-nos a
conhecer o rosto de Deus e, verdadeiro
homem, revela-nos o nosso próprio
mistério.
Deus dá-se a conhecer
• É a história deste Deus
que se dá a conhecer
que percorre os
livros da Bíblia…
O homem responde a Deus
• Abrão, Moisés… As páginas
bíblicas são testemunho deste
Deus que vem visitar a
humanidade.
• E as mesmas páginas enchem-se
também, das histórias destes
homens e mulheres que sabem
perceber a presença de Deus e a
Ele se confiam.
O homem responde a Deus
• Ao Deus, que se revela, o homem
corresponde confiando-se, «adentrandose» na sua presença, acolhendo e
cumprindo a sua palavra: «Faça-se em
mim segundo a tua palavra» (Lc 1, 38),
dirá Maria…
• E os Magos do Oriente, ao seguirem a
estrela da noite, vieram adorar a Luz da
Luz, que é fruto deste sim de Maria.
Assim é a fé
• Nesta relação entre Deus e a
pessoa humana, tudo o que
se passa tem por base, está
alicerçado, no diálogo:
• Deus fala, revela-se, vem
procurar-nos;
• nós respondemos,
acolhemos, confiamos,
adentramo-nos n’Ele…
Assim é a fé
• A fé é, essencialmente, uma
relação de confiança:
mesmo sem nunca
conseguirmos abarcar
totalmente o mistério de Deus,
sabemos que Ele nos abarca a
nós e preenche o mistério da
nossa vida.
Assim é a fé
• Querer conhecê-l’O sempre
mais e confiarmos que a sua
palavra é para nós um
caminho de felicidade, eis o
essencial da fé enquanto
conhecimento e confiança.
dom
salvação
garantia
FÉ
resposta
confiar
relação
céu
Partilhar a fé
• «Vinde e vereis» (Jo 1, 39).
Entrar na “casa” de Jesus,
conhecê-l’O de perto, entrar na sua
intimidade, é o caminho da fé.
• Esta relação com Jesus é pessoal,
mas só é possível numa relação
partilhada com aqueles que vivem
dentro dessa mesma relação.
Partilhar a fé
• «A fé é um acto pessoal, uma resposta livre
do homem à proposta de Deus que Se revela.
Mas não é um acto isolado. Ninguém pode
acreditar sozinho, tal como ninguém pode
viver só. Ninguém se deu a fé a si mesmo,
como ninguém a si mesmo se deu a vida. Foi
de outrem que o crente recebeu a fé; a outrem
a deve transmitir. O nosso amor a Jesus e aos
homens impele-nos a falar aos outros da
nossa fé. Cada crente é, assim, um elo na
grande cadeia dos crentes. Não posso crer
sem ser amparado pela fé dos outros, e pela
minha fé contribuo também para amparar os
outros na fé» (CIC 166).
Partilhar a fé
• «Como hão-de acreditar naquele de quem
não ouviram falar? E como hão-de ouvir
falar, sem alguém que o anuncie?» (Rom
10, 14).
• A Igreja é a comunidade de crentes,
unidos pela mesma fé em Jesus Cristo,
que procura possibilitar o encontro com
Jesus Cristo, que insere cada crente na
aventura de conhecer e aderir a Jesus tal
como Ele se deu a conhecer.
Partilhar a fé
• De facto, se «a fé é aquilo que uma pessoa tem de
mais pessoal» ela «não é um assunto privado.
Quem deseja crer tem de poder dizer tanto “eu”
como “nós”, pois uma fé que não possa ser
partilhada e comunicada seria irracional. Cada
crente dá o seu consentimento ao credo da Igreja.
Dela recebeu a fé. Foi ela que, ao longo dos
séculos, lhe transmitiu a fé, a guardou de
adulterações e a clarificou constantemente. Crer é,
portanto, tomar parte de uma convicção comum. A
fé dos outros transporta-me, como também o fogo
da minha fé incendeia os outros e os fortalece. O
“eu” e o “nós” da fé remetem-nos para os dois
símbolos da fé da Igreja, pronunciados na Liturgia:
o Símbolo dos Apóstolos (…) e o grande Símbolo
Niceno-Constantinopolitano» (Youcat 24).
O expressar da fé
• Quando se ama de verdade, não se pode
esconder o amor; o amor arranja sempre
formas de se dar a conhecer, de se
revelar e exprimir…
• Escreve São Paulo: «Lembro-vos, irmãos,
o evangelho que vos anunciei, que vós
recebestes, no qual permaneceis firmes e
pelo qual sereis salvos, se o guardardes
tal como eu vo-lo anunciei; de outro modo,
teríeis acreditado em vão. Transmiti-vos,
em primeiro lugar…» (1Cor 15, 1-3).
O expressar da fé
• Este texto fala-nos desta necessidade
que, desde o início, a Igreja sentiu:
procurar exprimir e transmitir a fé em
fórmulas breves, que condensassem o
essencial do mistério revelado em Jesus
Cristo.
• Não foi a Igreja a “definir” os
“conteúdos da fé”: acolheu-os e deve
manter este tesouro que lhe foi
confiado.
O expressar da fé
• A estas “sínteses da fé” chamamos:
• Profissões de fé: porque resumem a
fé professada pelos cristãos;
• Credos: porque começam com a
afirmação «Creio»;
• Símbolos da fé: porque são um sinal
de identificação e de comunhão entre
os crentes, e um sumário das principais
verdades da fé.
O expressar da fé
• Acolhendo a missão, dada por Jesus, de
fazer discípulos de todos os povos
«baptizando-os em nome do Pai, do Filho
e do Espírito Santo» (Mt 28, 19), a Igreja,
àqueles que pediam o baptismo, começou
a “mostrar” o rosto trinitário de Deus
com estas breves formulações. Com o
tempo, foram evoluindo, e hoje
conservamos dois textos fundamentais:
O expressar da fé
• Símbolo dos Apóstolos
Assim chamado porque se considera o
resumo fiel da fé dos Apóstolos. A sua grande
autoridade vem-lhe do facto de ser o símbolo
batismal adotado pela Igreja de Roma.
• Símbolo de Niceia-Constantinopla
Assim designado porque o texto resulta
destes dois primeiros concílios ecuménicos, o
de Niceia, em 325, e de Constantinopla, em
381. Desde então que é uma referência para
as Igrejas do Oriente e Ocidente.
Algumas
opções
de base
Algumas opções de base
• A fé como a
construção de uma
relação pessoal, uma
amizade que é um
tesouro
Algumas opções de base
• As catequeses como
espaço e tempo de
vivência do encontro
Algumas opções de base
• Integrar a fé pessoal
na história da
salvação e na
comunidade
Algumas opções de base
• Fontes:
1. Bíblia,
2. Catecismo da Igreja
Católica,
3. Youcat
Algumas opções de base
• Dimensão simbólica
transversal: Tesouro
O percurso
das
«Catequeses
da Fé»
Catequese 1:
«Eu creio, Senhor» (Jo 9, 38)
Objectivos:
1. Reconhecer a fé como um dom de Deus
acolhido, vivido, celebrado e aprofundado
em Igreja;
2. Partilhar a resposta de fé a Deus,
no grupo;
3. Conhecer o percurso que leva à
formulação dos símbolos da fé;
4. Receber o texto do Credo (celebração).
Celebração da entrega do Credo
Catequese 2
«Abbá Pai, tudo te é possível…» (Mc 14, 36)
Um só Deus
Pai todo-poderoso
O que nos diz Jesus do Pai?
O poder do todo-poderoso
Criador do céu e da terra
A fé e a ciência
Senhor do céu e da terra
Catequese 2
«Abbá Pai, tudo te é possível…» (Mc 14, 36)
Objectivos:
1. Aprofundar os conteúdos do primeiro
artigo da fé;
2. Abordar o Mistério da Santíssima
Trindade, e da Paternidade e
Omnipotência de Deus Pai.
3. Examinar a origem do universo e da vida
à luz da fé;
4. Professar a fé em Deus Pai;
Catequese 3
«Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo» (Mt, 16, 16)
«Vós não o abandonastes
ao poder da morte»
«E o Verbo fez-se homem
e veio habitar connosco»
Filho Unigénito de Deus,
consubstancial ao Pai
Identidade e missão de Jesus Cristo
Encarnou pelo Espírito Santo,
no seio da Virgem Maria
Catequese 3
«Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo» (Mt, 16, 16)
Objectivos:
1. Aprofundar os conteúdos do símbolo da
fé relativos ao Filho Unigénito;
2. Reconhecer em Jesus Cristo o Filho
Unigénito de Deus que desceu dos Céus
para nossa salvação;
3. Professar a fé em Jesus Cristo,
verdadeiro Deus e verdadeiro homem,
nascido da Virgem Maria;
4. Celebrar o perdão de Deus (celebração
penitencial)
Celebração penitencial
Catequese 4
«Homem acreditado por Deus,
Deus o ressuscitou» (At 2, 22-24)
«Jesus de Nazaré andou de lugar em
lugar, fazendo o bem»
«Messias crucificado, escândalo para os
judeus e loucura para os gentios»
Por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos,
padeceu e foi sepultado
«Deus o ressuscitou»
Ressuscitou ao terceiro dia
Subiu aos Céus, onde está sentado à
direita do Pai
De novo há-de vir em sua glória
Catequese 4
«Homem acreditado por Deus,
Deus o ressuscitou» (At 2, 22-24)
Objectivos:
1. Conhecer os conteúdos do símbolo da fé
relativos ao Filho Unigénito;
2. Aprofundar o sentido do Mistério Pascal;
3. Professar a fé em Jesus Cristo morto e
ressuscitado, fonte da esperança.
Catequese 5
«O Paráclito vos ensinará tudo» (Jo 14, 26)
«Recebei o Espírito Santo»
Senhor que dá a vida,
e procede do Pai e do Filho
«Viu o Espírito de Deus
descer como uma pomba»
Ele que falou pelos profetas
Catequese 5
«O Paráclito vos ensinará tudo» (Jo 14, 26)
Objectivos:
1. Aprofundar os conteúdos do símbolo da
fé relativos ao Espírito Santo;
2. Conhecer os símbolos do Espírito Santo;
3. Professar a fé Espírito Santo, Senhor que
dá a vida.
4. Viver este encontro como presença eficaz
do Espírito Santo e descobrir como isso
acontece, neste e nos outros encontros.
Catequese 6
«Sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja» (Mt 16, 18)
«É Ele [Cristo] a cabeça do Corpo,
que é a Igreja»
Una, santa, católica e apostólica
Remissão dos pecados, ressurreição dos
mortos, vida que há-de vir…
Um só Baptismo
para remissão dos pecados
A ressurreição dos mortos,
e a vida do mundo que há-de vir
Catequese 6
«Sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja» (Mt 16, 18)
Objectivos:
1. Aprofundar os conteúdos do símbolo da
fé relativos à Igreja;
2. Conhecer o sentido das notas da Igreja;
3. Tomar consciência de que se é membro
da Igreja;
4. Aprofundar os conteúdos do símbolo da
fé relativos à vida eterna;
5. Professar a fé em Igreja (Celebração da
Fé).
Celebração da fé
A proposta
pedagógica
A proposta pedagógica
• Uma proposta de trabalho é
sempre um ponto de partida,
não um capítulo encerrado…
• Como utilizar o guia e os
materiais disponibilizados?
A proposta pedagógica
• Objectivos
• Conteúdos
• Observações pedagógicas
A proposta pedagógica
• Caixa do tesouro
• Dinâmicas e jogos;
• Envolvência de pais, pessoas
da comunidade, pároco…
• Tempos pessoais de reflexão
e oração;
• Trabalhos de grupo,
• Celebrações…
A proposta pedagógica
• Ficha da
catequese
Conclusão
Como a catequese
conduz à conversão
Conclusão
• A conversão é um dom de Deus, vivido na
liberdade, só possível no encontro de fé
que suscita o desejo do seguimento…
• A fé é um dom de Deus que cresce com o
conhecimento que se torna relação,
amizade partilhada…
• A amizade cresce com o tempo partilhado,
na cumplicidade criada, num
«adentrar-se» e guardar no coração…
«A finalidade definitiva da
catequese é a de fazer que
alguém se ponha, não apenas em
contacto, mas em comunhão, em
intimidade com Jesus Cristo:
somente Ele pode levar ao amor
do Pai no Espírito e fazer-nos
participar na vida da Santíssima
Trindade.»
(CT 5)
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