Slide 1 - Educacional

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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO
DISTRITO FEDERAL
DIRETORIA DE ENSINO E INSTRUÇÃO
CENTRO DE ASSISTÊNCIA AO ENSINO
COLÉGIO MILITAR DOM PEDRO II
Material de Artes Cênicas para 1o Ano Professora
Michelle Paiva
2010
“O ser humano como um ser que interage”
“A arte, vem a ser, de modo geral, imitações”
“[...] Aqueles que imitam, imitam pessoas em ação [...]”
Aristóteles em, A Poética.
Poesia – imitar é natural do homem desde a infância.
Texto – aprender é agradável não só aos filósofos; mas a
todos.
Ações
geram
ATOS
Execução
de uma ideia
Caractéres
geram
CARACTERÍSTICAS
valores morais
formação
Personas
PERSONAGENS
Indivíduos
construídos
Em grego
Dran – Agir
Drama- ação
PAS/UnB
O ato de agir articula fala e ação em uma atividade capaz de
revelar “ Quem age? e Para que age?”
Texto
ação
Através da ação há uma
mensagem que age por meio
do ator para um público, que
recebe tal mensagem e
devolve, (pós-processamento),
para os atores; executando
uma outra ação.
Esse conjunto de ações organizadas em:
Literatura – Dramaturgia
Encenação – através da utilização dos
elementos expressivos torna a literatura,
teatro.
Elementos Expressivos
Cenário
Figurino
Iluminação
Sonoplastia
Maquiagem
Indumentária
Elementos este que existem desde o teatro chamado
primitivo, erroneamente, até as inúmeras sínteses
contemporâneas. Produzindo sentido e significado aos
rituais e aos espetáculos se transformando ao longo do
tempo.
Moral – construção humana, social, construção histórica.
“ O homem é a medida de todas as coisas”
Protágoras
Homem
Moral
valores
Normas que
Características
orientam o
específicas do
comportamento
homem.
Humano.
Ética
Costume,
comportamento.
Tragédia
Comédia
Drama
• Do grego tragoidía
• tragos = bode
• oidé = canto
• Canto ao bode
•Do grego Komoidía
•Komos = procissão
•batendo de porta em
•Do verbo grego drao
= fazer, agir
Temática
•Provocar o terror e a
piedade
•Há sempre o
confronto entre deuses
e heróis
•Confronto moral e
não físico
•Retratação de pessoas
comuns da, pólis
•Temas satíricos
•Paródicos
•Políticos
•A característica é a
ação
•ultrapassa a literatura
•As vivências e
atitudes dos
personagens
conduzem à ação de
um texto narrativo.
Aplicação
•Dramaturgia
mitológica
•Cathárse
•Politização
•Com utilização de
máscaras faziam
críticas
•Colocavam as
pessoas para pensar
•Há uma seqüência de
fatos e acontecimentos
essa seqüência
cronológica de fatos
constitui a história
Origem
porta pedindo prendas.
O teatro na linha do tempo (origem ocidental)
•Culturas primitivas
•Reuniões em volta de fogueiras
•Imitação dos acontecimentos de caçadas
•Imitação de animais e caçadores
•Imitação de inimigos e membros do grupo em guerras
•Imitação das ações do trabalho caça, pesca e rituais
mágicos
(VI a.C)
Grécia
(II a.C)
Roma
(XII – XV)
Medieval
(XV)
Renascimento
(XVI)
Século de ouro espanhol
Classicismo Francês e Alemão
(XVIII)
Melodrama
Teatro Romântico
(XIX)
Teatro Realista
Teatro Naturalista
(XIX-XX)
Expressionismo
(XX)
Teatro Moderno
• Pirandello
• Surrealismo
• Teatro do Absurdo
• Teatro Pobre
• Teatro de Vanguarda
• Teatro de laboratório
• Arte tecnologia
• Happening
Brecht
Teatro Épico
Estranhamento
Distanciamento
Teatro político
"Quero fazer um teatro com funções sociais bem definidas.
O palco deve refletir a vida real. O público deve ser
confrontado com o que se passa lá fora para refletir como
administrar melhor sua vida"
Teatro Dramático
Ativa
Teatro Épico
Narrativa
Público envolvido numa ação cênica
Público observador
Ilusão/identificação
Estranhamento/atitude
Sentimentos
Decisões
Proporciona emoções
Proporciona noções
Admitido na ação
Colocado frente a ação
Sugestões
Argumentos
Sensações respeitadas
Sensações impedidas
O homem desvendado
O homem a ser conhecido
Homem imutável
Homem modifica-se sempre
Uma cena serve à outra
Uma cena se explica tendo início, meio
e fim
Linearidade de enredo
Enredo cíclico
O pensamento determina a existência
A existência social determina o
pensamento
Sentimento
Razão
A Ópera dos três Vinténs
Inspirado nos gêneros opereta e comédia musical, Brecht e
o até então desconhecido Weil contaram a história de Mac
Navalha e de seu amor por Polly, a filha de J. J. Peachum,
seu inimigo. Este, mais conhecido por Rei dos Mendigos,
vestia sua gangue como deficientes ou mendigos e os
mandava pedir esmolas. Mac, por seu lado, defendia uma
linha mais dura, explorando assaltos e prostituição.
No final do segundo ato, por exemplo, o elenco discute a
condição humana ("num mundo como este, o homem, para
sobreviver, tem de suprimir a sua humanidade e explorar o
seu semelhante").
Teatro Fábrica de São Paulo
A Exceção e a Regra
“Estranhem o que não for estranho.
Tomem por inexplicável o habitual.
Sintam-se perplexos ante o cotidiano.
Tratem de achar um remédio para o abuso
Mas não se esqueçam de que o abuso é sempre a
Os artistas trabalham com a concepção
regra.”
brechtiana de “peça didática”,
convidando o espectador a participar
ativamente do processo de construção
de conhecimento em torno dos temas
apresentados. Ao final do espetáculo a
dinâmica de Teatro Fórum permite aos
espectadores refazerem as ações e até
mesmo proporem novos desfechos
para a peça.
Algumas correntes teatrais pelo século
XX
É importante lembrar que estes
movimentos surgiram no contexto do
pós-guerra e que neles os pintores,
filósofos e artistas em geral buscavam
retratar o mundo de uma forma
absolutamente niilista, em seu momento
desiludido, destruído e dilacerado por
conflitos e ideologias.
•Absurdo neste caso pode ser entendido como, despropositado
ou como algo totalmente sem sentido ou ligação lógica com o
resto do texto ou da cena.
•Para a filosofia existencialista o absurdo é algo que não pode
ser explicado pela razão e recusa ao homem qualquer
justificação filosófica ou política de sua ação.
•Quando falamos em elementos absurdos no teatro, estamos
falando de elementos que não são encaixados em nenhum
contexto dramatúrgico, cênico e ideológico, ou seja, que não
possuem relação com o texto da peça, com a montagem da cena
ou com o sentido do que é passado. interior.
Brasil - Contexto Histórico
Reforma
•1530 – Exposição do fundamentos luteranos
•1534 – Assimilação das ideias de Lutero por Calvino
Ato de Supremacia, Henrique VIII Cria uma
igreja nacional (Reforma Anglicana)
Contra – Reforma
•1534 –Formação Companhia de Jesus
•1563 – Concílio de Trento (Uma igreja reformada)
1534 – D.João faz a divisão da capitanias hereditárias
•Donatários
•Carta de Doação e Foral
•Martim Afonso de Sousa
•Duarte Coelho
1548- Governo Geral
1549 – Tomé de Sousa, fundação de Salvador
•
Padres da Companhia de Jesus
•
Manoel da Nóbrega
•
Mem de Sá
Jesuítas
Sardinha
Missionário
Missões
Catequese
Cristianização em
primeiro plano
Tolerância a
costumes
indígenas
Educacional
Criação de
colégios
Catequese como
meio de atrair o
indígena para
cultura européia
Politização em
primeiro plano
Imposição do
padrão europeu
Político
Batismo indígena
só após
comportamento
europeu
Século XIX – Romantismo
•Martins Pena
•Comédia de Costumes
•Relações urbano-rurais
•Fonte: Molière
Século XX
Teatro de Revista
Criação da companhias francesas
Ditadura Vargas
•
Militarismo
•
Censura
Grupos brasileiros de teatro
•
Arena
•
TBC
•
Oficina
Influências vanguardistas no teatro brasileiro
TBC
•Surge após o fim da ditadura de Vargas
•Produzido pela burguesia para a burguesia
•Importação de técnica e repertório
Flávio Rangel e Antunes Filho
•Proposta revolucionaria
•Inserção do povo
•Criação de debates políticos
Teatro de Arena
•Guarnieri
•Augusto Boal
•Arena Conta Zumbi
Implantaram o que se denominou teatro político e com a
finalidade de discutir e fazer reflexões da história da
escravidão no Brasil
•Arena Conta Tiradentes
•Sistema Coringa
•Voltado para dramaturgia
Eles não usam black-tie
Contexto
•1958
•Social-política
•Escrita por Gianfrancesco Guarnieri
•Encenada pelo Teatro de Arena
Um operário engravida a namorada e resolve se casar.
Paralelamente, inicia-se um movimento grevista na
empresa onde trabalha, liderado por seu próprio pai. O
personagem resolve furar a greve para garantir o emprego,
mas sua decisão provoca enorme conflito com seu pai.
A Inconfidência é vista pelo ângulo dos
acontecimentos dos anos 60; ou seja, não
há o objetivo de retratar figuras ou
episódios em sua veracidade histórica.
Através de alguns deslizamentos de
sentido ou aproximações um pouco
forçadas, a história é refeita para
enquadrar fatos, tipos e personagens
relativas ao movimento anterior e
posterior a 1964.
Do ponto de vista estilístico, o coringa
alterna um procedimento realista e
stanislavskiano para configurar o
herói, Tiradentes, e um procedimento
distanciado ou brechtiano para as
demais figuras. Pensa-se, desse modo,
equacionar a recepção da montagem
em duas frentes: criando uma empatia
com a personagem que deve despertar
o entusiasmo revolucionário e uma
perspectiva crítica sobre as demais.
Década de 60
Oficina
•Grupo cultural paulista
•José Celso Martinez Corrêa
•Utiliza as teoria de Brecht em obras realistas
•Voltado para encenação
•Resistência ao golpe militar
O Rei da Vela
O rei da vela, direção de José Celso Martinez Corrêa,
1967
Roda viva
•Enfoca a vida, paixão e morte de um ídolo da canção
popular
•A necessidade da indústria fonográfica em substituílo, quando necessário, para não cansar a massa de
consumidores
•A encenação, transformada em grande missa profana,
fez enorme sucesso de público, criando um verdadeiro
escândalo em torno do chamado, teatro agressivo
•Considerada o auge do Tropicalismo no teatro,
aprofunda diversos elementos estéticos já presentes em
O Rei da Vela, obra anterior do mesmo encenador.
Ópera do Malandro
•Ambientada em um bordel
•Conta a história de um malandro carioca, tentando
sobreviver nos anos 40, final da ditadura de Getúlio Vargas –
clima bem parecido com o de 1978.
• A temática, como não poderia deixar de ser, retrata a
malandragem brasileira no submundo da cidade do Rio de
Janeiro, com todos os ingredientes capazes de nos
transportar àquela época, com a chegada das meias de nylon
e dos produtos norte-americanos, que entravam
clandestinamente
•Não muito diferente da cena das falsificações vendidas
pelos camelôs de nossa cidade maravilhosa.
•Corrupção policial
• jogo entre o aparato oficial e a bandidagem
Nelson Rodrigues
"Sou um menino que vê o amor pelo buraco da
fechadura. Nunca fui outra coisa. Nasci menino,
hei de morrer menino. E o buraco da fechadura
é, realmente, a minha ótica de ficcionista. Sou (e
sempre fui) um anjo pornográfico."
Vestido de noiva
•A classe média carioca nas imediações dos anos
quarenta
•Nessa sociedade, predomina a hipocrisia, os
preconceitos e os símbolos eleitos pela cultura
judaico-cristã como eternos em relação à família e ao
casamento
•O cenário é dividido em três planos, que o autor
denomina: alucinação, memória e realidade.
•Revolução no texto
•Revolução no cenário e no modo de fusão de vários tempos num
mesmo espaço
•Valoriza-se a fala despojada das classes médias urbanas
•Nelson não deixava de ser um intelectual, Mas sua sensibilidade não
esquecia o povo (principalmente a espontaneidade das paixões).
•Seus textos eram claros
•Consagrou-se no que poderíamos chamar de estilo aforístico ou
epigramático: frases curtas, carregadas de significação irônica.
•Isso no plano da expressão intelectual e crítica.
•No plano da expressão das personagens, Nelson desenvolve uma
sábia petulância, concisa e imediatista, que põe o leitor ou o
espectador diretamente no coração dos grandes dramas do adultério e
da transgressão do desejo, onde sempre se avoluma uma impressão
do ordinário e do desbocado.
"Minhas peças têm um moralismo agressivo.
Nos meus textos, o desejo é triste, a volúpia é
trágica e o crime é o próprio inferno. O
espectador vai para casa apavorado com todos os
seus pecados passados, presentes e futuros.
Numa época em que a maioria se comporta
sexualmente como vira-latas, eu transformo um
simples beijo numa abjeção eterna.". Nelson
Rodrigues.
Tendências contemporâneas
•Espaços alternativos
•Transformação de espaços convencionais
•Temáticas filosóficas relativas a produção
cultural
•Discussões do homem contemporâneo
•Quebra de padrões estéticos pelo não comum
•Dramaturgias coletivas
BR-3 –resultado uma extensa verificação dos pontos
que marcam a identidade ou a não-identidade nacional
de três lugares distintos, porém unidos por um mesmo
radical – “BR”. Brasilândia, bairro periférico da cidade
de São Paulo; Brasiléia, cidade no interior do estado do
Acre, fronteira com a Bolívia; e Brasília, com destaque
ficou por conta do que Bernardo Carvalho apontou
como “ Disneylândia mística”. Isso porque a cidade é
pontuada pela diversidade religiosa e por abrigar
inúmeras seitas que cultuam desde a deusa grecoromana Diana até a mistura de candomblé com cultos
indígenas
No desfile da Cavalera (à esq.) e na apresentação da peça do Teatro de
Vertigem, o público usava o Almirante do Lago para se abrigar
Tendências Atuais
Em anos recentes alguns dramaturgos ainda se destacam, mas o
eixo criador desloca-se para os grupos teatrais. As experiências
dos grupos fundados nas décadas de 70 a 90 têm em comum a
eliminação da divisão tradicional entre o palco e a platéia; há
neste momento uma unificação do espaço teatral no qual o palco
italiano, muito utilizado no momento realista por separar bem a
platéia da cena, é menos utilizado e entra em ação um espaço no
qual platéia e cena se confundem assim como as proposta de
encenação nas quais a idéia do teatro não mais se vale da
recriação do mundo real, mas de um mundo teatral e fictício que
possa ou não ser tão real quanto, dependendo da proposta do
encenador.
•Outra mudança está relacionada com a questão do texto,
dramaturgia, que com em contraposição ao momento anterior é
mais utilizado como uma construção coletiva, que chamamos de
processo colaborativo muito utilizado inicialmente e continua
com força nos dias atuais.
•Isso não elimina o dramaturgo, apenas descentraliza o texto.
Entre os ideais deste século é importante entender o que sugere
todos os outros, a busca pela teatralidade.
•Teatralidade pode ser entendida como a mágica
do teatro. O algo mais que fará com que a
platéia se deslumbre e viva essa arte, tem
ligação direta com a origem da palavra teatro,
que em grego significa lugar de onde se vê,
explicitando exatamente a relação da existência
da magia teatral como algo que só é possível se
desejado pelo olho espectador. Seria a junção de
todos os elementos constituintes do fazer teatral,
ator, voz, gesto, texto, sensações, cenários,
figurinos, ideologias e tudo isso passado para
alguém por meio da linguagem do teatro de
forma a tocar esse alguém que vê.
•Em relação ao público, que faz tal arte existir, fica
claro então a presença deste de forma opinativa
durante o século XX, no qual este também
colabora com processo. É bom lembrar que a
figura do diretor, encenador surge com força total
e torna-se mais decisiva do que a do autor. O
polonês Jerzy Grotowski é um dos maiores nomes
do teatro experimental.
Destaque para
processo colaborativo
Diretor presente, mas
não totalitário
Utilização de textos
nem sempre
dramáticos
Textos dramáticos
continuam sendo
utilizados, mas surgem
as colagens e
interpretações.
Utilização de espaços
alternativos
Reteatralização dos
espaços
Busca pela relação
palco e platéia
Utilização de palco
arena maior que de
italiano.
ADUBO OU A SUTIL ARTE DE ESCOAR
PELO RALO
Com alma jovial e corpo sepulcral, Adubo ou
a sutil arte de escoar pelo ralo encanta ao falar
sobre a impermanência da vida humana
Um imenso cemitério de tocos de cigarro
espalhados pelo chão do palco relembra aos
espectadores de Adubo ou a sutil arte de
escoar pelo ralo a maior certeza da vida: sua
finitude. Nesse ambiente funesto, no qual se
encontra uma mesa de bar, quatro atores
filosofam sobre a transitoriedade da vida
humana.
Teatro do absurdo
• Teatro do Absurdo nasceu do Surrealismo, sob forte influência
do drama existencial. O Surrealismo, que explora os sentimentos
humanos, tecendo críticas à sociedade e difundindo uma idéia
subjetiva a respeito do obscuro e daquilo que não se vê e não se
sente, foi fundamental para o nascimento desse gênero que
buscava, na segunda metade do século XX, representar no palco
a crise social que a humanidade vivia, apontando os paradigmas
e os valores morais da sociedade como fatores principais da
crise. A principal fonte de inspiração dos dramas absurdos era a
burguesia ocidental, que, segundo os teóricos do Absurdo, se
distanciava cada vez mais do mundo real, por causa de suas
fantasias e ceticismo em relação às conseqüências desastrosas
que causava ao resto da sociedade.
• Como o próprio nome diz, o Teatro do Absurdo propõe revelar
o inusitado, mostrando as mazelas humanas e tudo que é
considerado normal pela sociedade hipócrita. Essa vertente
desvela o real como se fosse irreal, com forte ironia,
intensificando bem as neuroses e loucuras de personagens que,
genericamente, divulgam o homem como um psicótico, um
sofredor, um ser que chega às últimas conseqüências,
culminando sempre na revolução, no atrito, na crise e na
desgraça total. Extremamente existencialista, o Absurdo critica
a falta de criatividade do homem, que condiciona toda a sua
vida àquilo que julga ser o mais fácil e menos perigoso, se
negando a ousar, utilizando-se de desculpas para justificar uma
vida
medíocre.
Teatro da crueldade
• Artaud era incisivo ao abordar suas concepções teatrais: O
teatro e igual a peste porque, como ela, e a manifestação, a
exteriorização de um fundo de crueldade latente pelo qual se
localizam num individuo ou numa população todas as
maldosas possibilidades da alma. Assim, surgiu o nome de sua
teoria, o Teatro da Crueldade, que sofreu grande influencia do
teatro oriental, principalmente o balinês. Em seu livro O
Teatro e Seu Duplo, o teatrólogo reafirma seu
descontentamento com o teatro europeu, denunciando a perda
do caráter primitivo do teatro como cerimônia, avaliando o
teatro oriental como original, ressaltando que esse manteve seu
aspecto cultural milenar, sem interferência, constituído pelos
temas religiosos e místicos, numa confraria que propõe
principalmente saudar o desconhecido e constituir um universo
ingênuo que não busque a explicação e a psicologia, como no
teatro ocidental, e sim uma perspectiva pessoal a respeito do
mundo.
Teatro pobre
• Grotowski não centrou sua pesquisa na encenação, nem na
cenografia, nem na representação, mas sim no encontro. Sua
pesquisa está focada no encontro do ator consigo mesmo e
com o outro, no aprofundamento de sua relação com seu corpo
e mente.
• Segundo Grotowski: “Podemos então definir o teatro como o
que ocorre entre o espectador e o ator. Todas as outras coisas
são suplementares” (GROTOWSKI, 1971: 18). Ou, dito de
forma mais sintáica: “A essêcia do teatro é um encontro”
(GROTOWSKI, 1971: 41).
• Concentrando-se no trabalho do ator e na relação com o
espectador, delineia o Teatro Pobre optando por uma
encenação de extrema economia de recursos cênicos
(cenográficos, indumentários, etc.), eliminando tudo o que não
seja extremamente essencial à cena.
Cultura de massa x Cultura popular
•Cultura destinada
às massas
•Própria e espontânea
de um povo, etnia.
•Saturação de um
produto
•Valoriza questões
regionais
•Empobrecer o
cenário cultural
•Oferece variações
•Homogeniza
•Enriquecimento
cultural
Cultura de massa
Padronização de produtos culturais visuais, sonoros e
audiovisuais.
Chiclete Com Banana
Jackson do Pandeiro
Composição: Gordurinha
Eu só ponho bip-bop
No meu samba
Quando Tio Sam pegar o
tamborim
Quando ele pegar no pandeiro
E no zabumba
Quando ele aprender
Que o samba não é rumba
Aí eu vou misturar
Miami com Copacabana
Chicletes eu misturo com
banana
E o meu samba vai ficar assim
Boi Bumbá
Norte e Nordeste
Cavalo marinho-PE
Jongo
congada
Mídia – Do latim “Meios”
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•A Revista
•O Rádio
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•A Internet
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