Slide 1 - Universidade Federal do Piauí

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3.2. PAISAGEM
OBJETIVOS DAS ATIVIDADES:
• Desenvolver a observação e identificação
dos elementos da paisagem;
• Estabelecer correlações com os elementos
identificados;
• Reconhecer os processos de produção da
paisagem.
DESENVOLVIMENTO
•
Sugere-se a utilização de HQS ligados à
ficção científica ou de super-heróis como
ponto de partida para a leitura da paisagem;
ETAPA I
TEMPESTADE CEREBRAL E DESCRIÇÃO
• Escolher uma página com o maior número de
situações possíveis;
• Projetar a página para a classe sem as falas;
• Numa folha em branco, os alunos anotam todas as
idéias, imagens, sons, palavras, sensações
suscitadas pela observação;
• Em grupo de quatro componentes, solicita-se aos
alunos que produzam frases, observando e
descrevendo a paisagem da figura.
EXEMPLO DE
MATERIAL
QUE PODE
SER
UTILIZADO
PELO
PROFESSOR
Para que a descrição seja maximizada propõese o seguinte roteiro de questões:
• Como são as construções?
• Que objetos aparecem (conhecidos e desconhecidos)?
• Como são as pessoas, seus aspectos físicos, suas roupas, o
que estão fazendo, etc.?
• Que situações e atividades estão ocorrendo?
• O que mais lhe chamou atenção?
• O que lhe causou estranhamento?
ETAPA II
LEVANTAMENTO DE QUESTÕES
•
Os alunos devem ser orientados a levantar
questões sobre aspectos que os intrigam;
•
O professor anota todos os questionamentos
feitos podendo acrescentar alguns, em
consenso com a sala;
OBS:
Os alunos darão início a uma reflexão sobre o que
pode estar por trás do que é visível, perceptível num
primeiro momento;
Possibilitando exemplos para a construção dos
conceitos de paisagem .
ETAPA III
ELABORAÇÃO DE HIPÓTESES E PREENCHIMENTO
DOS BALÕES
•
O professor distribui as perguntas levantadas
anteriormente para que, em duplas, os alunos tentem
responde-las, elaborando hipóteses;
OBS: Nessa atividade os alunos desenvolverão
habilidades de correlação e dedução sobre os
elementos da paisagem.
•
Posteriormente, distribui para cada dupla uma cópia
da página, para preencherem os balões com diálogos
levando em conta as hipóteses já levantadas.
OBS: Essa atividade possibilita ao aluno perceber que as
relações sociais têm estreita ligação com os
processos materializados naquela paisagem.
ETAPA IV
CONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE PAISAGEM
• Os alunos devem expressar oralmente o que perceberam
na ilustração e, devem dar a resposta para a descrição
feita;
• O professor deverá anotá-las, abrindo um leque para
cada aspecto descrito;
• Os alunos perceberão que determinados aspectos são
aparentes (número de pessoas, suas roupas, o aspecto
dos prédios, etc.). Além disso, cada aluno descreveu de
uma forma e notou elementos diferentes;
• Enfim, o professor possibilitará a compreensão de
que houve um trabalho com a paisagem geográfica.
ETAPA V
CORRELAÇÃO ENTRE AS HIPÓTESES LEVANTADAS E
O ROTEIRO
•
Nesse momento propõe-se ler a revista como um
todo. Dessa forma, os alunos poderão comparar o
roteiro original com as hipóteses levantadas por eles;
•
A atividade proposta pretende ser um “exercício” das
habilidades de observação, descrição e levantamento
de hipóteses sobre as paisagens;
•
Dando prosseguimento, pode se partir para bairro ou a
cidade que o aluno vive.
3.3 O BRASIL NOS
QUADRINHOS ESTRANGEIROS
OBJETIVOS:
• Analisar a representação do(s) espaço(s)
geográfico(s) brasileiro(s);
• Identificar
possíveis
estereótipos
ou
informações equivocadas sobre o espaço
geográfico brasileiro;
• Verificar e discutir a regionalização do
espaço geográfico brasileiro.
DESENVOLVIMENTO
a) CONTATO COM O MATERIAL: as revistas devem ser
sugeridas pelos alunos de acordo com o interesse.
Deve ser feita uma primeira leitura para que os alunos
entrem em contato com a história.
b) RESENHA DA HISTÓRIA: Ao fazer a resenha da
história, o aluno revê algumas passagens que não
foram compreendidas.
c) ANÁLISE DA PAISAGEM/ESPAÇO GEOGRÁFICO:
Descrição dos elementos físicos (vegetação, clima,
relevo, etc.) e humanos (construções, objetos,
caracterização dos personagens, etc.).
d) CORRESPONDÊNCIA DOS ELEMENTOS DA
PAISAGEM REPRESENTADA COM A
PAISAGEM REAL (VERIFICAÇÕES DE
INFORMAÇÕES
EQUIVOCADAS
OU
CLICHÊS).
e)
CONTEXTUALIZAÇÃO
DISCUSSÃO:
DA
HISTÓRIA/
A visão do Brasil correspondente à visão da
sociedade em que a HQ foi produzida?
http://www.osarmenios.com.br/2009/10/encontro-dos-mundos/
5. REFERÊNCIAS
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ARAÚJO, G. C. de C.et al. As histórias em Quadrinhos na educação: possibilidades de um
recurso didático-pedagógico. A MARgem - Estudos, Uberlândia - MG, ano 1, n. 2, p. 26-36,
jul./dez. 2008. Disponível em:
http://www.mel.ileel.ufu.br/pet/amargem/amargem2/estudos/MARGEM1-E31.pdf. Acesso em:
Dezembro de 2010.
BARBOSA, A. et al (Org.). Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula. 3. ed., 2ª
reimpressão - São Paulo: Contexto, 2008-(Coleção como usar na sala de aula).
BARBOSA, A. V. A. Histórias em quadrinhos sobre a História do Brasil em 1950: A narrativa
dos artistas da EBAL e outras editoras. Universidade de São Paulo. Programa de Pósgraduação em Ciências da Comunicação. Tese. 2006. Disponível em:
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COSTA, R. M. da.; TONINI, I. M. As histórias em quadrinhos como construção da leitura
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DEFFUNE, G. Relato de uma experiência de história em quadrinhos no ensino da
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SILVA, E. I. A linguagem dos quadrinhos na mediação do ensino de geografia: charges e
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TUSSI, G. B. MARTINS, R. E. M. W. A história em quadrinho como prática pedagógica no
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Dezembro de 2010.
VACH, V. R. F. O ensino de geografia no Brasil: uma perspectiva histórica. In: VESENTINI, José
William (Org.). O ensino de geografia no século XXI. São Paulo. Papirus.2004. Pág. 187-218.
Muito
Obrigado
pela Atenção!
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE ENSINO
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