File - Flávio Santos

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INFORMÁTICA PARA CONCURSOS
LINUX
Profº Flávio Santos
Conhecimentos básicos em informática
O que é Linux?

Sistema operacional: é o componente de software que faz a interface básica entre os
programas do usuário e o computador, gerenciando itens como os recursos e periféricos (
memória, discos, arquivos, usuários, impressoras), segurança, privilégios, comunicação e
outros. Linux é um sistema operacional como o Windows, MacOS, OS/2 etc.
O Linux possui as seguintes características

É Software Livre (Open Source);

Multitarefa;

Multiusuário;

Multiprocessado;

É somente o Kernel;

O Conjunto Operacional se chama Distribuição.
Flávio Santos - Informática para Concursos
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Principais Características entre os Programas:
Sistemas Proprietários - Aqueles que são pagos e cujo código fonte não é livremente
disponibilizado. (Windows, Mac).
Sistemas Gratuitos - Aqueles que não são pagos, mas cujo código fonte também não é
de livre acesso (BeOS).
Sistemas Open Source (Código Aberto) - Aqueles cujo código fonte é aberto (BSD).
Sistemas Livres - Aqueles que são Open Source, e cujo código fonte ao ser alterado, se
distribui sobre a mesma licença (Linux).
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Questões a Considerar Quanto ao Linux
Depois de tudo o que foi apresentado, aparentemente estaremos vivenciando um processo de transição
que não tem precedentes no mundo da informática e que não mostra sintomas de que será acalmado
ou, muito menos, impedido! Mas mesmo sendo essa transição tão “inevitável”, há certos aspectos a
serem analisados de forma mais crítica.
Vamos dar uma olhada em certas questões relevantes ao movimento de mudança Windows/Linux:
• O custo da implantação e da manutenção do Linux é muito baixo: essa, não por acaso, é a mais
gritante das características favoráveis ao novato. Por tudo o que vem sendo discutido aqui, é bastante
compreensível o porquê do uso do Linux ser tão barato e ainda o porquê do Windows não conseguir,
nem de longe, oferecer qualquer resistência a ele nesse aspecto.
Essa questão é muito importante porque permite a empresas (e até mesmo países) em desenvolvimento
ou recuperação conseguirem atingir estabilidade e auto-suficiência sem estar sob o jugo da Microsoft e
de outras detentoras de copyright de softwares! Ou seja, o Linux permitirá uma verdadeira revolução
tecnológica e mesmo econômica para diversas instituições e até nações.
• O Windows é mais conhecido e mais usado: Nesse ponto, o fato de a maioria utilizar o Windows em
suas casas e nas empresas dá um ponto ao veterano sistema, pois, a esse fato aparentemente banal,
está atrelado algo que deve ser pensado pelas empresas: os custos com treinamento de pessoal. Sim, o
Linux pode ser mais caro durante o início das atividades dele na organização, sendo pública ou privada,
porque denotará a necessidade de treinamento dos funcionários! Ainda tem mais: é sabido que, se os
funcionários não conseguem utilizar uma determinada tecnologia devidamente, a produtividade vai cair
consideravelmente e só será retomada quando a novidade se tornar habitual (ou seja, quando se
acostumarem com o Linux).
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O Plug and “Pray” do Linux: pois é, para alguns fabricantes de hardware, como impressoras, scanners, web cams
e afins, parece que o Linux não existe! Ao comprar um equipamento novo, é muito raro (eu ainda não encontrei
um) se deparar com um que traga, no seu CD de drivers, a versão para o sistema do pingüin. Em outras palavras,
a maioria dos fabricantes só desenvolve drivers para o Windows, permitindo que seus dispositivos possam ser
instalados apenas nesse sistema. O Linux ainda é posto em segundo plano, porque, apenas em alguns poucos
casos, o fabricante coloca, no máximo, o driver para Linux em seu site.
• O Windows é mais “amigável”: outra coisa que parece incontestável, mas vai de ponto de vista! Como estamos
acostumados a lidar com o sistema da Microsoft, então claro que ele nos parecerá mais fácil e intuitivo. O Linux
ainda nos apresentará alguns segredos que, quando perfeitamente descobertos, o tornarão tão fácil de usar
quanto o Windows.
• O Linux é mais complicado: Bom, o outro lado da questão citada acima é esse! O Linux não é complicado, é
complexo (e completo). Quero dizer, no Linux, podemos fazer uma operação de várias maneiras, algumas mais
fáceis (com mouse e ícones), algumas mais difíceis, através de comandos estranhos e arquivos de configuração
assombrados. Isso só dependerá do seu nível de conhecimento e intimidade com o sistema (os experts preferem
os arquivos de configuração e os comandos, porque talvez isso os faça parecer mais experts!).
• Sistema 100% estável: o Linux não trava! Pelo menos é isso que se ouve por parte dos entusiastas exacerbados!
“O Linux não pega vírus” – dirão eles também!
Em ambos os casos, está errado! O Linux trava sim, mas não com a freqüência com que o Windows o faz. O Linux
também está sujeito às intempéries causadas por vírus de computador, mas numa escala muito inferior à do
concorrente! O importante é que o Linux foi feito para não travar, portanto a comunidade Linux vai criar
correções para todos os problemas que o sistema apresentar, deixando-o mais seguro e menos propenso a erros,
visando manter a integridade do sistema e a confiança que todos depositam nele.
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Surgimento do Linux
O Linux é um sistema operacional multitarefa e multiusuário,baseado nas características do UNIX
Arquiteturas dos Sistemas:
Sistemas mono tarefa (ex: DOS);
Sistemas multitarefa (ex: Windows, Linux, Unix);
Sistemas multi-processado (Windows, Linux);
Os sistemas multitarefa podem ainda ser mono-usuário (BeOS) ou multiusuários (Unix, Linux).
O que é o UNIX?
É um sistema operacional utilizado em computadores de grande porte nas empresas dos
mais variados segmentos. É um sistema robusto que é encontrado em vários tipos de UNIX, que tem
seu código-fonte fechado.
Ambiente do UNIX:
Distribuições
É composta por uma empresa, pessoa ou grupo que organizam o Kernel + Aplicativos o resultado
dessa junção denomina-se distribuição.
Em resumo o papel da distribuição é empacotar o Linux, reunindo neste pacote kernel e programas
disponíveis deixando assim o sistema pronto para uso.
Kernel: é o componente central de qualquer sistema operacional, contendo as principais tarefas de
gerenciamento.
Existem inúmeras distribuições entre elas podemos citar:
Kurumin, RedHat, Ubuntu, SuSE, Debian, Slackware, Mandrake + Conectiva = Mandriva.
O que é GPL
A sigla GPL(General Public License - Licença Pública Geral), da FSF(Free Software Foundation –
Fundação do Software Livre) é a licença na qual o Kernel do Linux é liberado.
Com uso da licença GPL alguns direitos são atribuídos aos usuários dos programas regidos por ela
que citaremos abaixo:
•
•
•
•
O software pode ser usado para qualquer finalidade;
O software poderá ser estudado;
O software poderá ser alterado;
O software poderá ser distribuído.
Conectiva Linux: é a distribuição da empresa brasileira Conectiva. Um dos mais amigáveis Linux para o
Brasil, apresenta uma interface de instalação muito boa (ou seja, ele é fácil de instalar!). Atualmente
(Maio de 2005), está na versão 10, usando o Kernel 2.6. Lembre-se de que versões anteriores do
Conectiva usavam versões anteriores do Kernel, claro! o Conectiva pode ser usado tanto em casa como
em servidores.
• Red Hat: Distribuição americana que recentemente deixou de ser distribuída gratuitamente. A empresa
Red Hat simplesmente fornece seu Linux para servidores de rede, não mais para usuários de
computadores. A última versão gratuita foi a 9, usando o Kernel 2.4.
• Slackware: considerada por muitos (os especialistas, normalmente) como a melhor distro de todas, por
ser a mais estável (a última versão do “Slack”, a 10.1, por exemplo, utiliza o Kernel 2.4, ainda, que,
segundo eles, é mais confiável que o 2.6). O pessoal que mantém o Slack é muito tradicionalista e
sempre pregou a criação de uma distro muito enxuta, sem firulas. O Slack é um dos mais difíceis de
instalar e de configurar, além disso, traz poucos programas consigo, portanto, é mais recomendado para
servidores. Essa é para experts!
• Suse Linux: uma distro alemã, também muito famosa e gostosa de usar. Traz diversos programas para
usuários finais (como programas de escritório, por exemplo).
• Mandrake Linux: também muito fácil de usar, dando preferência aos usuários finais, o pessoal da
Mandrake coloca sempre muitos recursos bons para que o Mandrake Linux possa ser usado em casa
por qualquer usuário.
• Fedora Core: é o projeto de distro gratuita da empresa Red Hat (para não saírem mal na foto com a
comunidade Linux, eles – da Red Hat – mantiveram um projeto com ela – a comunidade – de
atualização desta distro). É muito completa, cheia de recursos para servidores e usuários finais.
• Debian: uma distribuição muito boa de usar (para experts também). O pessoal que usa e mantém o
Debian é “o outro extremo da linha” do pessoal do Slack, há uma certa “rivalidade” entre eles.
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Conhecendo o Ambiente Linux
Além do Kernel o Linux possui um ambiente que se comunica com o usuário, recebendo seus comandos e
enviando-os para o seu núcleo(kernel). Esse ambiente é denominado de Shell que é o interpretador de
comandos, ou seja, é ele que traduz uma ordem dada pelo usuário e a repassa ao núcleo do sistema
operacional Linux.
Características do Sistema Linux:
•
•
•
Multitarefa: permite a execução de vários programas ao mesmo tempo;
Multiusuário: permite a utilização do sistema por vários usuários simultaneamente;
Case Sensitive: diferencia letras maiúsculas e minúsculas nos nomes de arquivos e comandos.
Estrutura de Diretórios
O Linux possui uma estrutura de diretórios peculiar,
objeto de uma série de padronizações e similar à
que pode ser encontrada em versões comerciais do
UNIX. No Linux não existem referências às
unidades como no Windows, tudo começa na raiz
(/) e as demais pastas (diretórios) estão abaixo
dele.
[/] – É o diretório principal, que contém todos os arquivos e diretórios do sistema.
[/bin] – A maioria dos programas possui o seu arquivo executável neste diretório.
[/dev] – Local onde ficam armazenadas as referências aos dispositivos presentes no computador, para o
controle destes dispositivos. Esse diretório contém apontadores para, por exemplo, disquetes, os discos
rígidos, portas de acesso seriais e paralelas, etc.
[/home] – Contém os diretórios pessoais dos usuários e suas configurações.
[/proc] – Fornece informações sobre o Kernel e sobre os processos que estão rodando no momento,
além de informações sobre a utilização de alguns dispositivos.
[/usr] – Contém comandos, bibliotecas, programas, páginas de manual e outros arquivos que que se
fazem necessários para a operação normal do sistema.
[/boot] – Contém os arquivos de inicialização do sistema. É aqui que fica o arquivo contendo o Kernel e o
gerenciador de boot (lilo ou grub) para o carregamento do sistema operacional.
[/etc] – É um dos mais importantes diretórios do sistema. Nele ficam a maioria dos arquivos de
configuração e manipulação dos serviços essenciais ao sistema.
[/var] – Contém arquivos que possuem dados variáveis de programas em execução para armazenar
informações úteis aos seus funcionamentos
[/sbin] – Contém ferramentas de interesse do root e que geralmente são usadas por serviços básicos do
computador.
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Login / Logout
Login é a processo de identificação na inicialização
do sistema Linux, onde é solicitado o nome do
usuário e a sua senha de acesso, e o Logout é a
saída do sistema que poderá ser executada com
logout, exit e CTRL + D.
Logon é tão-somente o nome dado ao processo de
apresentação do Login e da senha, ou seja, logon é
“entrar no sistema”, “identificar-se”. Não confunda,
porém, com Login, que é o nome do usuário que está
se logando!
Depois de efetuado o logon no sistema, alguns
processos são realizados para que Linux apresente sua
área de trabalho comum aos usuários (é uma tela muito
semelhante à área de trabalho do Windows) e os
permita comandar o sistema.
Essa área de trabalho também pode se apresentar de
formas diferentes, dependendo da distribuição, mas,
mais precisamente, dependendo do ambiente gráfico
utilizado pelo usuário (veremos o conceito disso nos
próximos tópicos).
Veja, abaixo, um exemplo da área de trabalho do Linux
(ambiente GNOME) usado no Conectiva Linux 10
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Usuários do Linux
Usuários Comuns: são contas criadas com acesso limitado aos recursos do sistema.
$ -> este símbolo representa o modo usuário sem direitos administrativos.
Superusuário(o Administrador): o usuário root conhecido como o superusuário ou administrador de
sistema Linux.
# -> este símbolo representa o modo superusuário todos os direitos administrativos.
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Identificação de Dispositivos
O diretório /dev possui os arquivos que representam os
dispositivos (hardware) do computador, esses arquivos
são acessados através do uso do comando (mount) que
criará a pasta para acesso ao determinado dispositivo.
Discos de padrão IDE são representados da seguinte
forma:
hda – disco mestre da IDE primária;
hdb – disco escravo da IDE primária;
hdc – disco mestre da IDE secundária;
hdd – disco escravo da IDE secundária.
EXEMPLOS:
/dev/hdx  HD IDE
Discos não IDE são representados da seguinte forma:
sda – primeiro disco não IDE;
sdb – segundo disco não IDE.
EXEMPLOS:
/dev/sdx  HD SCSI OU SATA.
Discos flexíveis são representados da seguinte forma:
fd0 – primeiro disco não IDE;
EXEMPLOS :
/dev/fd0
Interfaces seriais:
/dev/ttyS0  COM1
/dev/ttyS1  COM2
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rm – remover arquivos e diretórios;
Ex: rm /tmp/curso
Principais Comandos
su – Alterar o modo de usuário;
Ex: su – usuário
ln – cria link simbólico;
Ex: ln –s /curso cursolinux
shutdown – Desligar o sistema;
Ex: shutdown –r +10
cat – exibe o conteúdo de um arquivo;
Ex: cat /tmp/cursolinux
cd – navegando entre diretórios;
Ex: cd /diretório
mount – montagem de dispositivos;
ls – listar arquivos;
Ex: ls -l bin
Ex: mount /dev/hda2 /diretório
startx– inicia a interface gráfica do Linux;
Ex: startx
mkdir – criar diretórios;
Ex: mkdir /curso
df – exibe espaço em disco;
Ex: df [opções]
clear – limpa a tela;
Ex: clear
du – mostra o espaço que um diretório e os
arquivos internos ocupam;
Ex: du [opções]
rmdir – remover diretórios vazios;
Ex: rmdir /curso
touch – cria arquivos;
Ex: touch /tmp/cursolinux
mv – mover arquivos e diretórios;
Ex: mv curso.txt /tmp
cp – copiar arquivos de um diretório/pasta para outro.
Ex: cp /etc/passwd /curso/
reboot – Reinicia o computador;
Ex: reboot
halt: Desliga o computador;
Ex: halt
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Kill: Termina um processo pelo número;
Ex: kill 1201
adduser: Criar usuário;
Ex: adduser user1
ps: Exibe os processos em execução;
Ex: ps aux
userdel: Remove usuário;
Ex: userdel user1
passwd: Criar senha;
Ex: passwd user1
Formatando Unidades de memória como
Pen Drive, Cartão de Memória, etc.
mount: Montagem de dispositivos;
Ex: mount /dev/hda2 /diretório
Verifique em qual dispositivo o pendrive foi
montado;
umount: Desmontagem de dispositivos;
Ex: umount /dev/cdrom
# mount
Depois
logout: Faz o logout do usuário;
Ex: logout
# mformat /dev/dispositivo
man: busca ajuda referente a determinado comando;
Ex: man touch
free: mostra a utilização de memória do sistema;
Ex: free
Ex: /dev/sda, /dev/sdb, /dev/sdc
Ou então:
# mkfs.vfat /dev/dispositivo
info: mostra informações sobre comandos;
Ex: info ping
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A interface Gráfica
Os gerenciadores de janelas(Ambiente Gráfico do Linux) permite que o sistema seja acessado de uma
maneira mais amigável para o usuário, tornando a manipulação do sistema mais interativa através de
janelas, ícones, menus e botões.
O Linux pode apresentar
destaques:
inúmeros gerenciadores de janela, mas vamos apresentar os de maiores
KDE (K Desktop Environment);
Gnome;
Window Maker
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Centro de Controle
É o programa responsável pelos ajustes e configurações do sistema como o painel de controle do
Windows podemos executar várias configurações no centro de controle como verificamos na figura
abaixo, entre elas estão: Administração do Sistema, Ambiente de Trabalho, Aparência e Temas, Controle
de Energia, Internet e Rede, etc.
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Konqueror
É o gerenciador de arquivos do gerenciador de janelas KDE, através dele podemos ter acesso
aos diretórios (pastas) do Linux e podemos realizar infinitas operações como por exemplo: exclusão,
criação de pastas e arquivos como executamos no gerenciador de arquivos do sistema operacional
Windows.
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Download