“ Expedição ao ribeirão
Tabuão zona urbana”
Problema
Qual a situação do ribeirão Tabuão na
cidade de Lorena?
Objetivos Gerais
a. Promover análise e reflexão sobre assuntos
relacionados a Geografia (homem e o meio),
através da interação dos diversos campos do
conhecimento geográfico.
b. Realizar a verificação de possíveis problemáticas
que possam ser abordadas sob a ótica dos temas
para projetos de pesquisa e futuros TCCs.
c. Integrar teoria e prática, por meio dos estágios,
incentivando a pesquisa e a atuação pedagógica.
d. Dinamizar a formação do educador por meio de
projetos de educação ambiental junto à escolas e
comunidades .
Objetivos Específicos
a. Identificar a situação do ribeirão Tabuão na zona
urbana.
b. Inserir o processo educativo e a participação social
na ação local junto a Bacia Hidrográfica do
ribeirão Tabuão.
Público-alvo
Comunidades do entorno do ribeirão Tabuão, principalmente
moradores , escolas e poder público.
Conteúdos
Realizar expedições junto ao ribeirão Tabuão e envolver estagiários da
Geografia em estudos e levantamento de dados sobre:
1) Reconhecimento de área- Bacia Hidrográfica do ribeirão Tabuão ou
Lorena, por meio de observações , uso da cartografia e instrumentos própriosGPS e bússola.
2) Ação antrópica e o Impacto ambiental .
3) Identificação e análise das Áreas de Preservação Permanente.
4) As possíveis propostas de recomposição , educação e conservação ambiental.
Centro Unisal:
Desenvolvimento e Metodologia
Localização – 1ª ponte - Via Dutra Encontro da Zonas rural e urbana
535 m de altitude.
Centro Unisal:
Desenvolvimento e Metodologia
Verifica-se ação antrópica – presença de
Fábrica de Plásticos, aterramento a
beira do ribeirão, além da presença de
manilhas com lançamento de esgôto e de
efluentes.
Sobre a APP- a legislação determina 30
m de largura de preservação, porém não
é isso que se observa . Além disso não há
mata ciliar, embora tenha havido o
plantio de árvores próximas ao ribeirão
em 15 m, tanto do lado da Fábrica quanto
do lado da fazenda limite.
É necessário estudo da água para
identificar produtos lançados no ribeirão,
bem como projeto de reflorestamento
para a área .
Desenvolvimento e Metodologia
Localização- 2ª ponte- Área Intermediária – Cidade Industrial
Observa-se comunidades ribeirinhas, com construções antigas e novas. As
antigas são semelhantes às casas da zona rural . Verifica-se ainda, lançamento
de esgôto caseiro, fábrica de plástico próxima e a não existência de mata ciliar.
Há loteamento próximo , em distância correta, obedecendo os parâmetros da
legislação.
É necessário porém, trabalho de educação ambiental junto à comunidade,
bem como estudo junto à Prefeitura a respeito de saneamento básico.
Desenvolvimento e Metodologia
Localização-3ª ponte- Área Intermediária – Cidade Industrial
Muito lixo à beira do ribeirão jogado pela própria
comunidade, há inclusive a presença de “ sofá” dentro do rio.
É importantíssima a atuação junto à comunidade ,
principalmente em escolas ,visando a educação ambiental.
Desenvolvimento e Metodologia
Localização - 4ª ponte
Cidade Industrial - bairro paralelo ao
bairro da Olaria
Observa-se casas próximas ao ribeirão.
Área de preservação permanente menor
que a determinada em lei. Presença de
escola de ensino fundamental , de
esgoto e lixo como“ sofá” no ribeirão .
A prefeitura construiu GABIÃO para
contenção da margem direita. Poderia
pois, plantar às margens do ribeirão.
Desenvolvimento e Metodologia
Localização - Cidade Industrial - bairro
novo construído pela Prefeitura
Municipal
Presença de casas próximas ao ribeirão,
e conseqüentemente lixo e esgoto,
havendo um agravante social, já que a
comunidade é formada por catadores de
lixo, que trabalham próximos ao
ribeirão.
Há ainda um boato na comunidade , de
que estariam tirando areia do rio para
venda ilegal.
Faz-se necessário projeto de educação e
desenvolvimento para esta comunidade.
Desenvolvimento e Metodologia
Localização - 6ª ponte -Centro da cidade
Fundos do Oratório São Luiz
A área possui mata ciliar, dentro dos parâmetros
da lei, ou seja não há ação antrópica no espaço
de 30 m de largura do ribeirão. É importante a
conservação deste ambiente.
Ao lado da Escola Técnica da Prefeitura
de Lorena
Deste lado da ponte porém, há construção
próxima ao ribeirão, além de lixo e a
possibilidade de enchente, devido a
impermeabilização do ribeirão. Não existem
calhas apropriadas para conter o ribeirão.
Desenvolvimento e Metodologia
Localização - 9ª ponte - fundos da escola “Vovó Fiuta”
Observa-se construções às margens do ribeirão, inclusive
escola de ensino infantil. Existência de contenção de encosta
feito pelo próprio proprietário de uma das casas, havendo
corredeira artificial entre as margens, a fim de reduzir o
impacto do ribeirão em épocas de cheia .
Desenvolvimento e Metodologia
Localização - próximo a Foz do ribeirão Tabuão ou Lorena
Ao longo deste percurso próximo à foz , observa-se a presença de mata
ciliar à margem direita do ribeirão. Á margem esquerda - área de várzea de
rio, falta proteção da encosta. Em alguns pontos há declividade de 90º e
sedimentação fluvial ( dique fluvial) . Com a cheia , as margens se elevam
e na falta da mata ciliar ocorre erosão.
Na foz, verifica-se o processo lento e natural de escoamento do ribeirão
Tabuão poluído , junto ao rio Paraíba do Sul também poluído. Cresce
banco de areia e área poluída.
Ainda assim , há pescadores no local.
Levantamento Bibliográfico
Lei 4771/65, de 15 de setembro de 1965. “ Institui o novo Código Florestal”.
Legislação Ambiental . GPRH- Grupo de Pesquisas em Recursos Hídricos –
DEA- UFV e ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica .
Lei 1172/76, de 17 de novembro de 1976. “ Delimita as áreas de proteção
relativas aos mananciais, cursos e reservatórios de água a que se refere o artigo
2º à Lei nº 898 de 18 de dezembro de 1975, que estabelece normas de restrição
do uso do solo e tais áreas e dá providências correlatas.” Legislação Ambiental
. GPRH - Grupo de Pesquisas em Recursos Hídricos – DEA - UFV e ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica .
Lei 6938/81, de 31 de agosto de 1981. “Dispõe sobre a Política Nacional do
Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação , e dá outras
providências.” Legislação Ambiental GPRH- Grupo de Pesquisas em Recursos
Hídricos – DEA- UFV e ANEEL- Agência Nacional de Energia Elétrica.
Levantamento Bibliográfico
Constituição Brasileira de 1988. Art. 225. “ Dispõe sobre o Meio Ambiente”.
Legislação Ambiental. GPRH - Grupo de Pesquisas em Recursos Hídricos – DEA
- UFV e ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica.
Decreto nº. 750/93, de 10 de fevereiro de 1993. “Dispõe sobre o corte, a
exploração e a supressão de vegetação primária ou nos estágios avançados e
médio de regeneração da Mata Atlântica e dá outras providências.” Legislação
Ambiental . GPRH - Grupo de Pesquisas em Recursos Hídricos – DEA- UFV e
ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica .
Lei 9605/98, de fevereiro de 1998. “Dispõe sobre as sanções penais e
administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao Meio Ambiente e
dá outras providências.” Legislação Ambiental . GPRH - Grupo de Pesquisas em
Recursos Hídricos – DEA - UFV e ANEEL - Agência Nacional de Energia
Elétrica.
Considerações Finais
Com a expedição pôde-se constatar que o ribeirão Tabuão, no perímetro
urbano, se encontra em situação de perigo, pois em vários pontos constatouse a presença de lixo e esgoto doméstico. A área de 30 m , exigida por lei,
para a mata ciliar, a ser preservada é observada somente em um ponto
central da cidade - atrás do Oratório São Luiz . Como a Lei não é tão antiga
assim datando ..... é importante que se tome conhecimento da mesma, a fim
de evitar a especulação imobiliária e conservá-la.
Muito importante é que a expedição incentivou os alunos na aprendizagem
da Geografia, por meio da utilização dos mapas, bússola , GPS, pelo
reconhecimento da área - erosão, área de preservação permanente,
assoreamento do ribeirão, a ação antrópica ...
Permitiu ainda o levantamento dos temas a serem encaminhados para o
trabalho de produção de material pedagógico, bem como para o trabalho de
conclusão de curso.
Equipe
– Alunos do Curso de Geografia
Alexandre Mulinari Burgarelli Bomfim
Aline Christiane Veras Mendes Godoy
Antonio Lourenço dos Santos Júnior
Bebiana Benildo Vaz
Ester Ramos da Silva
Glauco Ricardo Henrique de Vasconcellos
Izabel Aparecida Peixoto Costa
Mirian Teixeira de Oliveira
Raquel Freitas Junqueira Perin
Equipe
Professores
Fábio Sanches
Maurício Zacarias Moreira
Coordenadora de Estágios
Euni Vieira e Silva
Coordenadora Geografia
Prof.ª Elisa Regina Torquato
Salles
Diretor Acadêmico
Prof. Fábio José Garcia dos Reis
Diretor Geral
Pe. Milton Braga de Resende